É sempre interessante ver empresas que tentam sair da mesmice na divulgação dos seus resultados. Eis um caso interessante, da Alpargatas, que divulgou o seguinte gráfico:
A empresa divulgou, em vermelho, diversos valores do primeiro semestre de 2014. Em azul, os valores para o mesmo período de 2015. Assim, a receita líquida foi de 1.747 milhões no primeiro semestre de 2014 e de 1.946 em 2015. Como este último valor é maior que o primeiro, a distância em relação ao centro do círculo também é maior.
Um senão: o gráfico indica uma unidade de medida, R$ milhões, válida para receita, geração de caixa, lucro, Ebitda, mas não para os outros itens.
27 agosto 2015
Links
O Instagram, que reforçou suas ferramentas para negócios, anunciou que a partir de agora, a equipe do aplicativo poderá vender fotos publicadas no serviço, sem precisar pagar ou notificar o usuário. Depois dessa, quem quiser deixar o Instagram de lado pode fazer o download de suas fotos e usar alternativas: Mais aqui. Também: nova impressora reproduz até os comentários das fotos do Instagram.
Banco de usuários do Instagram e Pinterest dobrou em três anos.
A NASA juntou-se ao Tumblr para trazer uma “dose regular de espaço”. E a Casa Branca também aderiu ao Tumblr. Ainda, veja fotos da Coreia do Norte no Instagram
Museus americanos entram na onda do Snapchat para popularizar obras de arte. Essa startup é uma máquina de perder dinheiro (mas o Facebook queria pagar US$ 3 bi).
CEO do Twitter compra ações e investidores vão à loucura
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Estrelas do YouTube fazem milhões... mas não conseguem guardar o dinheiro
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26 agosto 2015
Música
O vídeo abaixo mostra Hamilton de Hollanda e Fernando César, irmãos que fizeram no passado o "2 de ouro". No meio, Bento, filho de Fernando e Caísa Tibúrcio. Em dois dias quase dois milhões de visualizações no Facebook:
Resenha: Drinkfinity
Em Brasília
está uma seca horrível. Aí você bebe água, mas também complementa com água de
coco, isotônicos.
Eu particularmente adoro água e, por isso, vivo comprando
garrafas diferentes (BPA free). Uma que caiba na bolsa e não derrame, outra que
mantenha a água gelada, aquela por ser bonita, a outra porque eu ganhei, mais uma
por ser diferente... Conheço várias pessoas assim e se você é uma delas vai
adorar o Drinkfinity que nada mais é que uma garrafa estilizada.
Mas estilizada como?
Mas estilizada como?
De várias pequenas formas. Quando você a
abre, a tampa fica conectada a um imã então nem te incomoda, nem corre o perigo
de sumir (minha maior sina). A fita de borracha que conecta a garrafa à tampa também ajuda a segurar o vasilhame (e em breve você poderá comprar com cores distintas). E o mais legal: você pode acrescentar sabores. Não vira um suco, mas
sim uma “água com sabor”.
Se você já tomou o Beauty Drink sabe mais ou menos como o Drinkfinity funciona. A diferença é que o Beauty Drink mistura um pó, o mecanismo não é legal, o gosto não fica homogêneo e a garrafa é descartável.
Mas neste caso funciona
assim: você compra o “Vessel” (garrafinha) e ganha de brinde dois tubos
com “pods” (os potinhos com o sabor). Existem várias linhas, eu escolhi uma
calmante e outra energética. A que tomo a noite tem sabor de pêssego branco,
mas também tem camomila e cidreira
misturadas (tudo muito sutil). Já o pod que tomo pela manhã tem sabor principal de maça,
mas também tem guaraná e vem com eletrólitos.
Acho que
paguei R$ 90 reais pelo Vessel com os dois tubos de pods (cada um com cinco
potinhos) e ainda ganhei uma camiseta de brinde. E não paguei frete.
Acabei de
checar o link e a promoção ainda está valendo! (E não ganhamos nada com a "propaganda", fyi). A camiseta, da camiseteria, vale
uns R$60 (mas vem de brinde), o material é excelente. Fiquei feliz com tudo. Se você utilizar a promoção do tweet abaixo, comprará o seu kit normalmente e uma meia hora depois receberá um e-mail
do site camiseteria com o voucher para a sua free t-shirt. Tem que esperar um
pouquinho, mas dá certo.
No exterior
a gente toma umas garrafas com água vitaminada, com gotinhas de suco, sempre há
um artifício para deixar a hidratação menos monótona. Aqui no Brasil foi o mais
perto que cheguei de algo não “pesado” como suco, não gasoso e sem calorias ou
açucares. Só o sódio assusta: 286 mg por cápsula (55 ml). Como comparação, o
Gatorade, por exemplo, tem 99 mg de sódio a cada 200 ml (e 46 Kcal). Soma-se a isso a preguicinha de ficar adquirindo os pods. Espero que com o tempo melhorem isso, caso contrário não acho que a modinha vai pra frente.
Vale a
pena? Sim. Gostei e recomendo até como presente. O custo-benefício é ótimo (garrafa reutilizável, 10 potes com sabores, camiseta de ótima qualidade, frete grátis = R$90!!!). De certa forma, é a versão simples, saudável e
leve dos cafés em cápsulas. Ah! E eu já deixei a minha cair e ficou tudo bem! ;)
Disclosure: O produto foi adquirido pela autora da resenha.
Carol Dweck: O poder de acreditar que se pode melhorar
Carol Dweck pesquisa "a mentalidade do crescimento", a ideia de que podemos aumentar a capacidade de nossos cérebros para aprender e resolver problemas. Nesta palestra, ela descreve duas maneiras de pensar sobre um problema que é ligeiramente difícil demais para que você resolva. Será que você não é inteligente o suficiente para resolvê-lo ... ou somente não o resolveu ainda? Uma grande introdução neste campo influente.
Empresa como ficção legal
Nas demonstrações contábeis da Mahle Metal Leve, o relatório de revisão das informações, também conhecido como Parecer de Auditoria, foi assinado pela empresa PricewaterhouseCoopers (PwC). Na página 16 do conjunto de informação, juntamente com a assinatura do contador responsável pelo relatório tem a assinatura da empresa de auditoria.
Isto é uma situação no mínimo esdrúxula ou surreal. Afinal, qualquer pessoa sabe que uma empresa pode ter um logo ou uma marca, nunca uma assinatura. Desde que a escrita tornou-se difundida entre os povos civilizados, a assinatura é uma marca de uma pessoa. Há anos os alguns teóricos da organização afirmam que uma empresa é uma “ficção legal”. Assim, não podemos escrever “a empresa disse” ou “a empresa assinou”. Quem diz ou assina são pessoas, parte da empresa, mas "a" empresa.
Esta discussão parece teórica, mas não é. Possui implicações práticas importantes, como no caso dos processos que estão ocorrendo contra a Petrobras. Segundo informou o jornal Estado de São Paulo (Agentes dos EUA recolhem provas da Lava Jato em processo contra Petrobrás, 23 de agosto de 2015, p. A4) a empresa brasileira quer passar a imagem de que foram vítimas de um grupo de empreiteiras e conjunto com alguns funcionários da empresa, que inclui diversos diretores. Aqui se prevalecesse a tese dos teóricos de que a empresa é uma ficção legal, o processo não deveria ser contra a empresa, mas desfavorável aos diretores.
Mas o caso é bem mais complexo. Como lembra o advogado Lieberman, as propinas obtidas pelos ex-diretores beneficiaram mais pessoas (ele não fala exatamente isto), o que não permite acreditar que a empresa foi vítima.
Eles [os diretores acusados] estavam dando subornos ao governo, o governo é o acionista majoritário e, portanto, o que é bom para o governo é bom para a empresa.
Os advogados contratados pela empresa podem indicar que ocorreram mudanças nos últimos meses e que diversas providências foram tomadas para que os problemas sejam superados. Assim, não faria sentido punir a empresa que está agindo para que estes fatos não ocorram mais, como a mudança na direção, renovação do Conselho de Administração, reconhecimento de perdas contábeis nos últimos balanços, entre outras medidas. Mas por mais que os novos gestores atuem para melhorar as condições da empresa, sempre permanecerá a questão sobre qual o tamanho da mudança que efetivamente ocorreu nos controles internos e na sua cultura. Talvez por este motivo seja difícil de acreditar na inocência da empresa. Provavelmente isto deverá ser a posição da justiça.
Isto é uma situação no mínimo esdrúxula ou surreal. Afinal, qualquer pessoa sabe que uma empresa pode ter um logo ou uma marca, nunca uma assinatura. Desde que a escrita tornou-se difundida entre os povos civilizados, a assinatura é uma marca de uma pessoa. Há anos os alguns teóricos da organização afirmam que uma empresa é uma “ficção legal”. Assim, não podemos escrever “a empresa disse” ou “a empresa assinou”. Quem diz ou assina são pessoas, parte da empresa, mas "a" empresa.
Esta discussão parece teórica, mas não é. Possui implicações práticas importantes, como no caso dos processos que estão ocorrendo contra a Petrobras. Segundo informou o jornal Estado de São Paulo (Agentes dos EUA recolhem provas da Lava Jato em processo contra Petrobrás, 23 de agosto de 2015, p. A4) a empresa brasileira quer passar a imagem de que foram vítimas de um grupo de empreiteiras e conjunto com alguns funcionários da empresa, que inclui diversos diretores. Aqui se prevalecesse a tese dos teóricos de que a empresa é uma ficção legal, o processo não deveria ser contra a empresa, mas desfavorável aos diretores.
Mas o caso é bem mais complexo. Como lembra o advogado Lieberman, as propinas obtidas pelos ex-diretores beneficiaram mais pessoas (ele não fala exatamente isto), o que não permite acreditar que a empresa foi vítima.
Eles [os diretores acusados] estavam dando subornos ao governo, o governo é o acionista majoritário e, portanto, o que é bom para o governo é bom para a empresa.
Os advogados contratados pela empresa podem indicar que ocorreram mudanças nos últimos meses e que diversas providências foram tomadas para que os problemas sejam superados. Assim, não faria sentido punir a empresa que está agindo para que estes fatos não ocorram mais, como a mudança na direção, renovação do Conselho de Administração, reconhecimento de perdas contábeis nos últimos balanços, entre outras medidas. Mas por mais que os novos gestores atuem para melhorar as condições da empresa, sempre permanecerá a questão sobre qual o tamanho da mudança que efetivamente ocorreu nos controles internos e na sua cultura. Talvez por este motivo seja difícil de acreditar na inocência da empresa. Provavelmente isto deverá ser a posição da justiça.
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