Uma piadinha circula há tempos sobre o processo de contratação de um gestor para uma empresa. Um estatístico, um sociólogo, um advogado, um engenheiro e um contador se candidatam ao cargo. O estatístico é o primeiro a ser entrevistado e o dono da empresa pergunta: “quanto é 2 mais 2”. O estatístico responde: “existe 90% de chance de ser 4”. O sociólogo também tem que responder a pergunta e diz: “este é um conceito típico da luta de classes ...” e continua seu discurso. A mesma pergunta é feita para o advogado que responde: “não existe nada sobre o assunto no código comercial e salvo melhor juízo na jurisprudência”. O engenheiro vai direto ao ponto: 4. Na vez do contador, o candidato responde: “quanto você quer que seja”. O contador foi o contratado.
A piadinha mostra a visão típica que o profissional faz aquilo que o dono espera dele. No século XIX Burnier já alertava que o bom profissional deveria ter fidelidade ao amo http://www.contabilidade-financeira.com/2015/07/historia-da-contabilidade-contabilidade.html. Uma pesquisa realizada pela Universidade South Carolina mostra que isto ocorre. Usando 41 recrutadores e 57 executivos, o estudo mostrou que candidatos que era vistos como mais próximos aos “objetivos” da administração, e isto inclui suavizar resultados, são preferidos no processo de contratação. Entre dois candidatos, onde um deles é inferior em todos os aspectos, exceto na habilidade de “remover” obstáculos contábeis, a preferência era o candidato inferior. Isto significa dizer que o processo de suavizar/gerenciar resultados começa no processo seletivo.
A pesquisa causou um grande impacto nesta semana, tendo sido citada por Dena Aubin da Reuters e Michael Coehn da Accounting Today . Uma pesquisa similar já foi realizada no Brasil, por professores da UFRN e UnB e pode ser acessada aqui
14 agosto 2015
Lista: Os aeroportos mais movimentados
Aeroporto de Chicago em Illinois |
Charles de Gaulle
Airport (França)
Número de passageiros: 63,8 milhões
Chicago O'Hare International Airport (Estados Unidos)
Número de passageiros: 69,9 milhões
Dubai International Airport (Emirados Árabes Unidos)
Número de
passageiros: 70,4 milhões
Los Angeles International Airport (Estados Unidos)
Número de passageiros: 70,6 milhões
Haneda International Airport (Japão)
Número de passageiros: 72,8 milhões
*O maior aeroporto do planeta com 550.000 metros quadrados.
London Heathrow Airport (Reino Unido)
London Heathrow Airport (Reino Unido)
Número de passageiros: 73,4 milhões
Beijing Capital International Airport (República Popular da China)
Número de
passageiros: 86,1 milhões
Hartsfield-Jackson Atlanta International Airport (Estados Unidos)
Número de passageiros: 96,1 milhões
Dados atualizados em 2015.
13 agosto 2015
Coca Cola e o financiamento de pesquisas
Saiu no The New York Times (via JB, adaptado): a Coca Cola, maior produtora mundial de refrigerantes, financiou estudos que apresentam uma nova solução para combater a epidemia de obesidade mundial: para manter um peso saudável, as calorias não importam mas sim os exercícios físicos.
A Coca Cola apoia uma organização sem fins lucrativos, denominada Global Energy Balance Network, que tem promovido a ideia de que os americanos preocupados com um estilo de vida saudável estão mais fixados nas quantidades de comida e bebida que ingerem, quando deviam realmente preocupar-se com o exercício físico.
Segundo a reportagem, os demais cientistas garantem que esta mensagem é errada e faz parte da estratégia da Coca Cola para desvalorizar o papel que tem sido atribuído aos refrigerantes no aumento da obesidade e da diabetes tipo 2.
A polémica surge numa altura em que, tanto nos Estados Unidos como noutras regiões do globo, se verifica um esforço da comunidade médica e científica para incentivar a aplicação de taxas sobre os refrigerantes. Em Portugal, o diretor do Programa Nacional para a Diabetes já veio defender que as bebidas com elevado teor de açúcar devem ter uma referência aos malefícios que provocam, "tal como acontece para o tabaco e deveria existir para o sal". A posição de José Manuel Boavida vai no sentido das recomendações que a Assembleia da República aprovou recentemente, no sentido da adoção de medidas de prevenção, controlo e tratamento de diabetes. Estas medidas visam, sobretudo, limitar o consumo de bebidas e outros alimentos açucarados aos menores de idade, impondo limitações também nos anúncios dirigidos às crianças.
Ao New York Times, Michele Simon, uma advogada na área da saúde pública, disse que a estratégia da Coca Cola é uma "resposta direta" às perdas da companhia. A Coca Cola fez, por outro lado, um investimento substancial na nova associação sem fins lucrativos: só no ano passado, para formalizar a Global Energy Balance Network , a empresa deu 1,5 milhões de dólares - cerca de 1,3 milhões de euros.
A Coca Cola apoia uma organização sem fins lucrativos, denominada Global Energy Balance Network, que tem promovido a ideia de que os americanos preocupados com um estilo de vida saudável estão mais fixados nas quantidades de comida e bebida que ingerem, quando deviam realmente preocupar-se com o exercício físico.
Segundo a reportagem, os demais cientistas garantem que esta mensagem é errada e faz parte da estratégia da Coca Cola para desvalorizar o papel que tem sido atribuído aos refrigerantes no aumento da obesidade e da diabetes tipo 2.
A polémica surge numa altura em que, tanto nos Estados Unidos como noutras regiões do globo, se verifica um esforço da comunidade médica e científica para incentivar a aplicação de taxas sobre os refrigerantes. Em Portugal, o diretor do Programa Nacional para a Diabetes já veio defender que as bebidas com elevado teor de açúcar devem ter uma referência aos malefícios que provocam, "tal como acontece para o tabaco e deveria existir para o sal". A posição de José Manuel Boavida vai no sentido das recomendações que a Assembleia da República aprovou recentemente, no sentido da adoção de medidas de prevenção, controlo e tratamento de diabetes. Estas medidas visam, sobretudo, limitar o consumo de bebidas e outros alimentos açucarados aos menores de idade, impondo limitações também nos anúncios dirigidos às crianças.
Ao New York Times, Michele Simon, uma advogada na área da saúde pública, disse que a estratégia da Coca Cola é uma "resposta direta" às perdas da companhia. A Coca Cola fez, por outro lado, um investimento substancial na nova associação sem fins lucrativos: só no ano passado, para formalizar a Global Energy Balance Network , a empresa deu 1,5 milhões de dólares - cerca de 1,3 milhões de euros.
Agências de rating, jornalistas e o mercado
Ontem foi noticiado com grande destaque pelos jornais brasileiros que a Moody's rebaixou a nota de crédito do Brasil de Baa2 para Baa3. E daí? Qual é a importância disso? Nenhuma. É impressionante que até hoje as pessoas não entendem que as agências de rating quase sempre estão atrás do mercado. O Brasil não tem mais grau de investimento para os investidores. O mercado desconta o futuro. Portanto, a perda do grau de investimento já está precificada.
Johann Hari: Tudo que você pensa saber sobre vício está errado
O que realmente causa o vício? À qualquer coisa, desde a cocaína até smartphones? E como podemos superá-lo? Johann Hari tem visto, em primeira mão, os métodos atuais falharem, à medida em que viu pessoas amadas lutarem contra o vício. Ele começou a imaginar porque tratamos os dependentes químicos desta forma, e se poderia haver algo melhor a ser feito. Como ele compartilha nesta palestra profundamente pessoal, seus questionamentos o levaram a uma volta ao mundo, e a descobrir algumas formas surpreendentes e esperançosas de repensar um velho problema.
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