Um novo acusado aceitou o acordo de delação premiada e vai colaborar com Polícia Federal e Ministério Público Federal. Na última sexta-feira (24), em uma entrevista coletiva, o Ministério Publico Federal tinha dito que a Operação Lava-Jato tem no total 22 delatores e que seis nomes eram mantidos em sigilo.
Um desses delatores é Mário Góes, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção. Ele foi preso acusado de ter repassado dinheiro de propina das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez.
[...]
Na 16ª fase da Operação Lava-Jato, dois depoimentos importantes são aguardados. Um será com o presidente licenciado da Eletronuclear, Othon da Silva, e o outro com o executivo da Andrade Gutierrez Flavio Barra. [...] Os dois são acusados de participação também no repasse de propina, envolvendo contratos de obras e serviços na construção da usina de Angra 3.
O Ministério Público Federal informou que ofereceu denúncia a mais cinco nomes envolvidos na 14ª fase da Operação Lava-Jato. O ex-diretor da Petrobras Renato Duque, a advogada Cristina Maria da Silva Jorge e os empresários João Antônio Bernardi Filho, Antônio Carlos Bernardi e Julio Gerin Almeida Camargo foram denunciados pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. O juíz Sérgio Moro vai decidir se aceita essa denúncia.
Fonte: Aqui
Leia mais sobre depoimentos de Mário Góes: Aqui
30 julho 2015
O poder secreto do tempo
The Secret Powers of Time
A palestra apresentada no TED está com legendas melhores:
O psicólogo Philip Zimbardo afirma que a felicidade e o sucesso são originados numa característica que a maioria de nós ignora: o jeito como nos orientamos em relação ao passado, presente e futuro. Ele sugere que a calibração da nossa perspectiva sobre o tempo é o primeiro passo para melhorar nossas vidas.
A palestra apresentada no TED está com legendas melhores:
O psicólogo Philip Zimbardo afirma que a felicidade e o sucesso são originados numa característica que a maioria de nós ignora: o jeito como nos orientamos em relação ao passado, presente e futuro. Ele sugere que a calibração da nossa perspectiva sobre o tempo é o primeiro passo para melhorar nossas vidas.
Dados contábeis, valores do mercado e retorno esperado
Resumo:
Under fairly general assumptions, expected stock returns are a linear combination of two firm fundamentals―book-to-market ratio and return on equity. This parsimonious relation is pervasive, producing expected return proxies (ERP) that predict the cross section of out-of-sample returns in 26 of 29 international equity markets. The average slope coefficient on the ERP is a highly significant 1.05. In contrast, factor-model-based proxies fail to exhibit predictive power worldwide. Integrating the model with a dynamic information structure, we show analytically, and verify empirically, that the importance of return on equity in forecasting future stock returns depends on the quality of the accounting information. This extension also reconciles our model with alternative characteristic-based forecasters. These findings suggest that a tractable accounting-based valuation model provides a unifying framework for obtaining reliable proxies of expected returns worldwide.
Chattopadhyay, Akash, Matthew R. Lyle, and Charles C.Y. Wang. "Accounting Data, Market Values, and the Cross Section of Expected Returns Worldwide." Harvard Business School Working Paper, No. 15-092, June 2015.
Under fairly general assumptions, expected stock returns are a linear combination of two firm fundamentals―book-to-market ratio and return on equity. This parsimonious relation is pervasive, producing expected return proxies (ERP) that predict the cross section of out-of-sample returns in 26 of 29 international equity markets. The average slope coefficient on the ERP is a highly significant 1.05. In contrast, factor-model-based proxies fail to exhibit predictive power worldwide. Integrating the model with a dynamic information structure, we show analytically, and verify empirically, that the importance of return on equity in forecasting future stock returns depends on the quality of the accounting information. This extension also reconciles our model with alternative characteristic-based forecasters. These findings suggest that a tractable accounting-based valuation model provides a unifying framework for obtaining reliable proxies of expected returns worldwide.
Chattopadhyay, Akash, Matthew R. Lyle, and Charles C.Y. Wang. "Accounting Data, Market Values, and the Cross Section of Expected Returns Worldwide." Harvard Business School Working Paper, No. 15-092, June 2015.
29 julho 2015
Denúncia contra executivos ligados à Odebrecht
A Justiça Federal aceitou, nesta terça-feira (28), a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o presidente da Odebrecht S.A., Marcelo Odebrecht, e outras 12 pessoas investigadas na Operação Lava Jato.
O grupo foi denunciado pelo MPF na sexta-feira (24). Com o recebimento da denúncia pela Justiça, a partir de agora eles são réus na ação penal que vai apurar os supostos crimes cometidos por eles, como organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro nacional e internacional.
Segundo a denúncia, os envolvidos participariam de um esquema de corrupção na Petrobras. [...]
No despacho em que aceita a denúncia, o juiz federal Sérgio Moro considerou que as provas apresentadas pelo MPF até o momento justificam a abertura do procedimento contra os acusados.
"Portanto, há, em cognição sumária, provas documentais significativas da materilidade dos crimes, não sendo possível afirmar que a denúncia sustenta-se apenas na declaração de criminosos colaboradores", pontuou o magistrado.
[...]
Lavagem de dinheiro
Para o MPF, a Odebrecht montou uma sofisticada rede de lavagem de dinheiro. Com isso, a companhia pôde pagar propinas a executivos da Petrobras para fechar contratos com a estatal.
As denúncias partiram de depoimentos de ex-funcionários da Petrobras, como o ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, que firmou um acordo de delação premiada com a Justiça e detalhou o funcionamento do esquema.
A Odebrecht é uma entre as várias empresas investigadas no âmbito da Operação Lava Jato, deflagrada em março de 2014 e que tem apurado desvios de dinheiro da Petrobras.
A 14ª fase da operação, deflagrada em junho deste ano, culminou na prisão de Marcelo Odebrecht e de outros executivos ligados à empresa. Atualmente, apenas Marcelo, filho do fundador da companhia, tem vínculo direto com a empreiteira. Os demais réus já foram desligados da empresa.
[...]
Em entrevista coletiva na sexta-feira (24), em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol disse que são 13 denunciados de cada empresa.
Um dos esquemas envolvendo a Odebrecht ocorreu na construção do Centro Administrativo da Petrobras em Vitória, no Espírito Santo.
Outro envolveu a Braskem, empresa do grupo Odebrecht, em um contrato com a Petrobras para compra de nafta, que teria dado um prejuízo de R$ 6 bilhões à estatal petroleira.
Nesta transação, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teria recebido propinas de R$ 5 milhões por ano e passado parte do dinheiro para o ex-deputado José Janene (PP), já falecido, e depois ao próprio Partido Progressista, afirmou o procurador.
De acordo com o MPF e a Polícia Federal, a Odebrecht e a Andrade Gutierrez formavam um cartel para fraudar licitações da Petrobras, obtendo preços favoráveis e, com isso, lucros extraordinários. Parte desse lucro excedente era usada para pagar propina a agentes públicos e partidos políticos, conforme os procuradores.
[...]
Segundo Dallagnol, documentação obtida nas investigações mostra que a Odebrecht e denunciados no esquema tinham contas e valores em empresas offshore, fora do país.
Uma investigação das autoridades suíças apontou que empresas do Grupo Odebrecht utilizaram contas bancárias naquele país para pagar propina a ex-diretores da Petrobras.
Fonte: Aqui
O grupo foi denunciado pelo MPF na sexta-feira (24). Com o recebimento da denúncia pela Justiça, a partir de agora eles são réus na ação penal que vai apurar os supostos crimes cometidos por eles, como organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro nacional e internacional.
Segundo a denúncia, os envolvidos participariam de um esquema de corrupção na Petrobras. [...]
No despacho em que aceita a denúncia, o juiz federal Sérgio Moro considerou que as provas apresentadas pelo MPF até o momento justificam a abertura do procedimento contra os acusados.
"Portanto, há, em cognição sumária, provas documentais significativas da materilidade dos crimes, não sendo possível afirmar que a denúncia sustenta-se apenas na declaração de criminosos colaboradores", pontuou o magistrado.
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Lavagem de dinheiro
Para o MPF, a Odebrecht montou uma sofisticada rede de lavagem de dinheiro. Com isso, a companhia pôde pagar propinas a executivos da Petrobras para fechar contratos com a estatal.
As denúncias partiram de depoimentos de ex-funcionários da Petrobras, como o ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, que firmou um acordo de delação premiada com a Justiça e detalhou o funcionamento do esquema.
A Odebrecht é uma entre as várias empresas investigadas no âmbito da Operação Lava Jato, deflagrada em março de 2014 e que tem apurado desvios de dinheiro da Petrobras.
A 14ª fase da operação, deflagrada em junho deste ano, culminou na prisão de Marcelo Odebrecht e de outros executivos ligados à empresa. Atualmente, apenas Marcelo, filho do fundador da companhia, tem vínculo direto com a empreiteira. Os demais réus já foram desligados da empresa.
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Em entrevista coletiva na sexta-feira (24), em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol disse que são 13 denunciados de cada empresa.
Um dos esquemas envolvendo a Odebrecht ocorreu na construção do Centro Administrativo da Petrobras em Vitória, no Espírito Santo.
Outro envolveu a Braskem, empresa do grupo Odebrecht, em um contrato com a Petrobras para compra de nafta, que teria dado um prejuízo de R$ 6 bilhões à estatal petroleira.
Nesta transação, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teria recebido propinas de R$ 5 milhões por ano e passado parte do dinheiro para o ex-deputado José Janene (PP), já falecido, e depois ao próprio Partido Progressista, afirmou o procurador.
De acordo com o MPF e a Polícia Federal, a Odebrecht e a Andrade Gutierrez formavam um cartel para fraudar licitações da Petrobras, obtendo preços favoráveis e, com isso, lucros extraordinários. Parte desse lucro excedente era usada para pagar propina a agentes públicos e partidos políticos, conforme os procuradores.
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Segundo Dallagnol, documentação obtida nas investigações mostra que a Odebrecht e denunciados no esquema tinham contas e valores em empresas offshore, fora do país.
Uma investigação das autoridades suíças apontou que empresas do Grupo Odebrecht utilizaram contas bancárias naquele país para pagar propina a ex-diretores da Petrobras.
Fonte: Aqui
Resultados do 2o trimestre: Lucro da BP despenca
O lucro da petroleira BP no segundo trimestre caiu quase dois terços em comparação ao ano passado, com preços menores do petróleo, uma baixa contábil na Líbia e um encargo de 10,8 bilhões de dólares pelo vazamento de óleo de 2010 no Golfo do México.
Esperando um período prolongado de preços baixos de petróleo, a companhia britânica de óleo e gás também cortou seus planos de investimento para este ano pela segunda vez, levando o valor para menos de 20 bilhões de dólares, ante 22,9 bilhões anunciados no ano passado. A rival norueguesa Statoil também anunciou mais cortes de gastos.
O vice-presidente financeiro da BP, Brian Gilvary, disse que espera que os preços do petróleo continuem fracos no médio prazo devido ao excesso de oferta no mundo todo.
A BP fechou um acordo de 18,7 bilhões de dólares com o governo federal e cinco Estados norte-americanos no começo deste mês para resolver a maioria das reinvindicações ligadas ao vazamento de petróleo há cinco anos, o maior acordo corporativo na história dos Estados Unidos.
Os lucros também foram atingidos por uma baixa contábil de 600 milhões de dólares em exploração na Líbia devido a questões de segurança.
No geral, o lucro da companhia alcançou 1,3 bilhão de dólares, abaixo da projeção de 1,64 bilhão entre analistas e dos 3,6 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.
Fonte: Aqui
Informações sobre o resultado do segundo trimestre da BP: Aqui e aqui (em inglês).
Esperando um período prolongado de preços baixos de petróleo, a companhia britânica de óleo e gás também cortou seus planos de investimento para este ano pela segunda vez, levando o valor para menos de 20 bilhões de dólares, ante 22,9 bilhões anunciados no ano passado. A rival norueguesa Statoil também anunciou mais cortes de gastos.
O vice-presidente financeiro da BP, Brian Gilvary, disse que espera que os preços do petróleo continuem fracos no médio prazo devido ao excesso de oferta no mundo todo.
A BP fechou um acordo de 18,7 bilhões de dólares com o governo federal e cinco Estados norte-americanos no começo deste mês para resolver a maioria das reinvindicações ligadas ao vazamento de petróleo há cinco anos, o maior acordo corporativo na história dos Estados Unidos.
Os lucros também foram atingidos por uma baixa contábil de 600 milhões de dólares em exploração na Líbia devido a questões de segurança.
No geral, o lucro da companhia alcançou 1,3 bilhão de dólares, abaixo da projeção de 1,64 bilhão entre analistas e dos 3,6 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.
Fonte: Aqui
Informações sobre o resultado do segundo trimestre da BP: Aqui e aqui (em inglês).
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