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13 julho 2015

Rir é o melhor remédio


Finanças Pessoais: Papo para antes do casamento


Casais comprometidos têm tanto o que conversar enquanto planejam o casamento! A festa, a lua de mel, filhos, dinheiro.

Dinheiro pode não ser o assunto mais romântico na agenda, mas é provavelmente o mais importante. De acordo com um estudo realizado em 2012 com mais de 4.500 casais casados, brigas sobre dinheiro são os maiores previsores do divórcio, mais que briga em relação a sogros e cunhados, crianças, tarefas domésticas e sexo.

Claramente casais que estão na mesma vibe financeira antes de se casar estão em uma posição melhor para usufruir anos de benção matrimonial. Se você ainda não teve a seguinte conversa com seu amado, tenha certeza de fazê-lo antes de, lá no altar, aceitarem ficar juntos “na riqueza e na pobreza”. Lendo alguns blogs chegamos a alguns tópicos que merecem atenção.

1 – Suas crenças em relação a dinheiro: Tende-se a pensar que dinheiro é uma simples questão matemática, mas é, na verdade, um assunto muito emocional. As pessoas desenvolvem crenças relacionadas a dinheiro (denominadas “money scripts”) ainda na infância e essas crenças podem ser muito difíceis de serem modificadas. Se você e seu futuro parceiro têm “money scripts” contraditórios, vocês podem se encontrar frequentemente argumentando simplesmente porque vocês não concordam sobre a natureza e o propósito do dinheiro.

2 – Seus ativos e passivos: Ninguém ama conversar sobre planos de aposentaria, dívidas estudantis, extrato de conta bancária, empréstimos, prestações do cartão de crédito. Mas se casar sem compreender aonde cada um se encontra financeiramente pode ser um erro. Os casais precisam ser completamente transparentes um com o outro sobre a situação financeira de cada um. Descobrir de repente que seu novo esposo está soterrado até o teto em dívidas não é uma boa forma de começar uma vida em conjunto.

3 – Como (ou se) vocês irão combinar as finanças: há diversas formas de unir vidas financeiras e é importante discutir um plano antes do casório. Não apenas você e seu amor podem ter noções completamente diferentes  de como finanças matrimoniais devem funcionar, como devem combinar os detalhes que funcionarão para ambos mesmo que de forma geral estejam ambos na mesma página.

4 – Suas principais metas financeiras: apesar de que vocês podem ter uma ideia básica a respeito das metas de cada um (que ele vai ficar em casa para cuidar das crianças, por exemplo, ou que você quer se aposentar e ir morar em uma casa na beira da praia), é importante lembrar que vocês devem regularmente conversar sobre as suas metas e como vocês pretendem alcança-las
Enquanto eu escrevia isso quase sugeri que alguns desses itens entrassem em uma discussão de namoro, mas acho que ficaria um pouco assustador, não?

5 – Quem cuidará da gestão financeira familiar: geralmente uma pessoa emerge como a gestora financeira na maioria dos casais, mas não é sempre o caso. Descobrir de antemão quem irá lidar desde o pagamento das contas até negociações de preços pode ajudar a designar cada tarefa a quem melhor a realizará. Esquematizar quem fará o que na gestão financeira poderá te poupar custosos erros (esquecer-se de pagar contas, por exemplo) e grandes discussões.


Confissões de uma feminista ruim

"Com o passar dos anos, passei a aceitar que eu sou, na verdade, uma feminista, e tenho orgulho disso. Acredito que algumas verdades sejam óbvias: mulheres são iguais aos homens. Merecemos a mesma remuneração para funções semelhantes. Temos o direito de nos mover pelo mundo como escolhermos, livres de assédio ou violência. Temos o direito ao acesso fácil e disponível ao anticoncepcional, e serviços de reprodução. Temos o direito de fazer escolhas sobre nossos corpos, livres da supervisão legislativa ou doutrina religiosa. Temos direito ao respeito."

[...]

Como, por exemplo, Beyoncé, ou como eu a chamo, "A Deusa". (Risos) Ela surgiu, nos últimos anos, como uma feminista manifesta. No MTV Video Music Awards de 2014, ela se apresentou em frente da palavra "feminista" de três metros de altura. Foi um espetáculo glorioso de se ver essa pop star apoiando o feminismo abertamente e mandando o recado aos jovens que ser feminista é algo para ser comemorado. Quando o momento enfraqueceu, críticos culturais iniciaram um debate infindável se Beyoncé era ou não, de fato, feminista. Eles categorizaram o feminismo dela, em vez de simplesmente aceitar a palavra de uma mulher madura e talentosa.

[...]

Houve um incidente. Chamo isso de incidente assim posso carregar o peso do que aconteceu. Alguns rapazes me aniquilaram quando eu era muito jovem, e eu não sabia o que eles podiam fazer com uma garota. Tratavam-me como se eu não tivesse valor. E eu comecei a acreditar nisso. Eles roubaram a minha voz e, depois disso, eu não me atrevia a acreditar que qualquer coisa que eu dissesse teria importância.


Mas, eu podia escrever. E usando a escrita, eu me reencontrei. Escrevi uma versão mais forte de mim mesma. Eu li as palavras de mulheres que poderiam entender uma história como a minha, e mulheres que se pareciam comigo, e entendiam como era se mover no mundo tendo a pele morena. Li as palavras de mulheres que me mostraram que eu tinha valor. Aprendi a escrever como elas, e depois aprendi a escrever como eu mesma. Reencontrei a minha voz, e comecei a acreditar que minha voz é poderosa além dos limites.

[...]

Sou uma feminista ruim, sou uma boa mulher, estou tentando ser melhor na maneira como penso, e no que digo e faço, sem abandonar tudo que faz de mim um ser humano. Espero que possamos todos fazer o mesmo, que possamos todos ser um pouco corajosos, quando mais precisarmos dessa coragem.




Assista também:

Sejamos todas feministas (legendado)

12 julho 2015

Rir é o melhor remédio


História da Contabilidade Burnier 3

Em postagens anteriores sobre a história da contabilidade já comentamos sobre Burnier. Foi um dos primeiros autores, mas seu livro aparentemente não chegou até nós. Em razão disto, estamos publicando a seguir um comentário feito por seu editor sobre a obra. É uma forma de conhecer melhor a obra e o tempo em que foi publicada. Para facilitar a leitura, fiz a conversão para o português atual. O texto foi publicado no O Despertador, em 3 de agosto de 1838, edição 103, p. 4.

Ao Comércio
É a contabilidade comercial uma importantíssima parte da ciência do negociante. Com efeito, depois de introduzidos no comércio os contratos a prazo e as letras de cambio, tornaram-se os negócios tão diversos e complicados que, desde então, para lembrar-se das transações concluídas já não é suficiente a mais prodigiosa memória; de modo que hoje a escrituração nos é indispensável para encaminharmos por via próspera e segura e sairmos com honra do labirinto dos próprios negócios (1). Quem disso quiser uma prova efetiva lance os olhos nas quebras que espantam frequentemente o mundo mercantil e abalam a confiança pública; e refletindo nas causas de todos os infortúnios, achará que poucos xxx de caso fortuito, muitos de má fé, muitos também de ser a escrituração desconhecida ou mal praticada (2).

Julgo por isso digno do público, agradecimento aqueles que se empenham em esclarecer, aperfeiçoar e vulgarizar a arte tão necessária do guarda-livros (3); e não parece sem utilidade dar a luz um tratado manuscrito de contabilidade, que me veio às mãos, e tem de ser muito apreciado pelos negociantes desta corte.

É o manuscrito de M Burnier, advogado e muito versado nas línguas, no direito comercial, na economia política, na escrituração e tudo quanto respeita a educação mercantil, ainda que chegado a poucos meses e muito ocupado, soube, contudo, furtar as suas elucubrações diárias alguns preciosíssimos momentos, para resumir na língua portuguesa as suas ideias a respeito da contabilidade e oferece-las ao comércio fluminense. (4)

Formará a obra do M. Burnier um in-quarto francês e será dividia em duas partes. Na primeira, expendem-se os princípios em que se apoia todo o edifício das partidas dobras, o uso e as formas dos vários registros, os modos de se faz as contas dos juros recíprocos, os erros que nelas se cometem geralmente e o método de se evitarem. Em suma, explica-se como tem de principiar, continuar e acabar-se a escrituração, examinando-se todos os sistemas, singelos e dobrados, antigos e modernos, que tendem com maior ou menor presteza para o mesmo resultado (5). Trata, por fim, do método próprio de M. Burnier, que por ser conjuntamente claro e compendioso, tem vantagens evidentes (6). Na segunda parte, se pratica os princípios estabelecidos na primeira e supondo-se o giro do negócio durante um mês, em que vem reunida quase todas as espécies de transações possíveis, cada qual poderá- com os modelos juntos, aprender como se devem escriturar e fechar os registros principais e auxiliares. Ultimamente a um vocabulário em que se explicam, por ordem alfabética, os termos usados no banco e comércio. Procurando menos, com a impressão daquele manuscrito, fazer obra de especulação que de utilidade geral, não duvido chamara a assistência dos subscritores que me ajudam na minha empresa (7).

Não pagarão os subscritores mais de 2$000 rs e os seus nomes serão publicados no fim do volume. Queiram indicar em seguida o seu nome e a sua morada, afim de que eu possa entregar-lhes o livro, depois de impresso. O preço será de 4,000 rs para os que não tiverem subscrito antes da publicação – O Editor, J. S. Saint-Amant.
(1) Este é um ponto de vista interessante: a escrituração como uma memória das transações. Geralmente falamos em registro, não em memória.
(2) O texto está ilegível e não consegui completar. É bom lembrar que naquela época já existiam falências, como foi o caso da quebra do Banco do Brasil.
(3) o termo vulgarizar, negativo nos dias atuais, é usado como sinônimo de “divulgar”. É também interessante notar que o editor trata da “arte” e não “ciência”, ao contrário do primeiro texto publicado por Burnier no Brasil. Vide aqui
(4) Conforme informamos anteriormente, Burnier era francês que chegou ao Brasil em 1837 e um ano depois já escrevia um manuscrito em língua portuguesa sobre a contabilidade.
(5) Ao final, a obra de Burnier será de partida simples ou singela, o que aos olhos de hoje é uma involução.
(6) Não sabemos o que significa o método Burnier. Provavelmente uma simplificação das partidas dobradas. Não temos conhecimento se é uma adaptação de obras que ele leu na Europa. O fato do livro não ter tido uma segunda edição poderia indicar que não foi bem aceito, seja pela didática ou pela dificuldade prática, no Brasil.
(7) O editor chama os interessados em patrocinar o livro. Eles contribuem com um valor menor que será cobrado quando a obra for vendida, terão seus nomes impressos na própria obra e receberão um exemplar em casa.

11 julho 2015

Fato da Semana: 3 milhões (semana 27 de 2015)

Fato da Semana: Nesta semana o blog Contabilidade Financeira atingiu 3 milhões de acessos. Para um blog de contabilidade, achamos que isto é um marco. Todo dia, Isabel, Pedro e Eu tentamos apresentar postagens interessantes.

Qual a relevância disto? Para nós representa uma motivação para continuar.

Positivo ou Negativo – Positivo

Desdobramentos – 4 milhões em breve.

Rir é o melhor remédio

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