Translate

09 julho 2015

Doutorado: O Que Fazer e Não Fazer

Fonte da Imagem: Aqui

Saiu na Crimson Interactive e o pessoal do Pos-Graduando traduziu:

O doutorado é uma das etapas máximas de formação do ensino superior, e por isso mesmo conseguir concluí-la é um processo árduo. A seguir, veja 20 coisas que você não deve fazer caso deseje otimizar seu trabalho para obter sucesso no doutorado.

1) Isolar-se – Não é isolando-se do mundo até concluir o doutorado que você fará um bom trabalho. O fazer científico é feito de interlocuções, por isso, procure interagir com outros pesquisadores academicamente e amigavelmente para obter uma melhor vivência do curso.

2) Sobrecarregar-se – O doutorado requer dedicação, mas a sobrecarga de trabalho vai apenas torná-lo improdutivo devido à estafa. Administre seu tempo e priorize tarefas para evitar a sobrecarga.

3) Não inovar – Sem inovação a Ciência não avança em nenhum de seus campos. Um bom pesquisador precisa inovar, e essa é inclusive a premissa de uma boa tese de doutorado.

4) Não aceitar os próprios erros – Aceitar seus erros é o caminho mais fácil para superá-los e para transformá-los em novos pontos de partida em sua pesquisa. Lembre-se que os erros são parte essencial do fazer científico e abrem portas a novas descobertas.

5) Sentir-se fracassado – Você não fracassa quando não consegue encontrar as soluções que busca ou comete equívocos em sua pesquisa. Descobertas científicas relevantes precisam de tempo para serem gestadas e desafios fazem parte da vivência todo pesquisador.

6) Sentir vergonha de dizer “Eu não sei” – Não é porque você está chegando ao topo da hierarquia do ensino superior que deve saber tudo. A ignorância é o primeiro passo para novas descobertas, por isso não tenha medo de assumir que não sabe algo e parta para novos aprendizados.

7) Não estar no controle – Só você pode administrar seu tempo. Estabeleça metas e faça os trabalhos aos poucos para não ficar correndo contra o relógio no prazo de entrega da tese.

8) Não ter tempo livre – E já que cabe a você gerenciar seu tempo, lembre-se que o lazer e o descanso são fundamentais para realizar uma boa pesquisa.

9) Fazer apenas o que determina o orientador – As opiniões de seu orientador precisam ser respeitadas, mas cabe a você ter domínio sobre seu tema de pesquisa e inovar quando achar necessário.

10) Fechar-se no mundo acadêmico – A depender de sua área de pesquisa, o doutorado não impede o diálogo com o campo profissional e pode inclusive enriquecer seu trabalho. Se for este o caso, estar aberto às possibilidades do campo prático pode ser salutar.

11) Cobrar-se demais para publicar – Publicar é preciso, porém, o foco do doutorado deve ser desenvolver sua pesquisa. Procure publicar quando sentir que tem resultados relevantes para apresentar.

12) Deixar-se influenciar demais pelas opiniões de terceiros – As trocas em grupos e congressos são importantes, mas você precisa filtrar o que ouve para não perder o foco de sua pesquisa.

13) Apenas “bater ponto” em suas atividades acadêmicas – Não faça só o que lhe é pedido e sugerido por professores ou seu orientador, procure ir além das fontes indicadas e expanda sua pesquisa. Quanto mais conhecimento acumular, mais consistente será sua tese.

14) Frequentar sempre os mesmo círculos – De tempos em tempos mude de ares e frequente novo congressos e grupos de pesquisas, publique em novos periódicos. Novos interlocutores podem enriquecer seu trabalho.

15) Deixar tudo para o final do processo – O trabalho do pesquisador é processual, deixar para ler textos e produzir conteúdo apenas nos últimos meses do doutorado pode comprometer a qualidade de sua tese.

16) Não sair da “zona de conforto” – Quanto mais você se arriscar ao longo do doutorado no campo da pesquisa, maiores a chance de produzir um trabalho inovador e de qualidade. Lembre-se apenas de não perder o foco e de investir em novas linhas alinhadas ao que você faz.

17) Ser pessimista – O cansaço às vezes pode fazer parecer que está tudo dando errado, mas não é verdade. Quando isso acontecer, procure avaliar o processo globalmente e valorize suas conquistas.

18) Nunca dizer NÃO – Saber dizer não é saber priorizar tanto atividades quanto opiniões. Sem filtrar o que você faz e ouve, você facilmente pode perder o foco de sua pesquisa de doutorado.

19) Não procurar ajuda – Se o cansaço, as dúvidas ou até mesmo o desespero se abaterem sobre você, não se envergonhe em compartilhar seus problemas. Desabafar com colegas e com seu orientador pode ser salutar no processo de encontrar soluções para seus problemas.

20) Esquecer o objetivo principal do doutorado – O doutorado é uma etapa de formação e seu objetivo maior é o aprendizado. Por isso, seus erros e inseguranças são absolutamente normais e fazem parte do processo.

Suplementação de orçamento

Postagem interessante publicada por Claudia Cruz do Ideias Contábeis:

No primeiro dia do mês de julho de 2015, foi aprovada na Câmara Municipal de Feira de Santana – BA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2016.

O texto da LDO 2016 foi aprovado com a possibilidade de o Poder Executivo Municipal poder suplementar o orçamento em até 100%. Isso mesmo, companheiros, 100%!

E o que significa suplementar o orçamento? Em termos práticos, significa que as despesas autorizadas podem ser alteradas, ou seja, que a Lei Orçamentária a ser aprovada pelo mesmo Poder Legislativo municipal, pode ser alterada da forma que convier ao chefe do Poder Executivo. É um atestado prévio que diz: O planejamento não está adequado. Erramos. Temos que mudar tudo.

Para que serve um Poder Legislativo que transfere sua competência de aprovar o orçamento ao Poder Executivo, dando-lhes plenos poderes para alterar praticamente toda a proposta aprovada?

É bem verdade que uma parte considerável das despesas autorizadas no orçamento não são passíveis de alteração, tais como as despesas com pessoal, o pagamento de juros e os montantes aplicados nas áreas de saúde e educação. Mas além dessas, existe um série de despesas que constam no orçamento que só poderiam ser executadas com autorização prévia do Poder Legislativo.

Um dos poucos vereadores de oposição que votou contra este percentual de suplementação, sugeriu o limite máximo de 20%, que é um número encontrado nos orçamentos de muitos municípios, mas foi voto vencido.

O que torna este fato mais espantoso é que o mesmo município de Feira de Santana, há menos de uma semana, foi citado na imprensa como destaque nacional de gestão fiscal responsável no índice Firjan.

Se o planejamento é um dos pilares da gestão fiscal responsável e o Executivo municipal já propõe a suplementação de 100% do orçamento, como pode ser destaque nacional, se nem mesmo um orçamento decente consegue elaborar?

É por isso que desconfio de certos índices e de certas avaliações da gestão fiscal.
É por isso que defendo ainda mais a minha tese: Não há integração entre os pilares da gestão fiscal responsável nos municípios brasileiros. Não há! O que vemos é uma politicagem de quinta categoria, sem compromisso com a boa gestão dos recursos públicos.
Afinal o que interessa para a maior parte dos políticos é como será a próxima eleição.

Links

Keynes foi um péssimo investidor

Selfie sagrada (humor, desenho e religião)

Livros resumidos em uma frase 

E se os Logos tivessem sido desenhados por pintores famosos (imagem)

EY está contratando no exterior

Os grandes fracassos do primeiro semestre do ano: filmes

Risco converge nos mercados emergentes

Pesquisa da Deloitte: no futuro auditores devem fazer mais

08 julho 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Por que escolher uma carreira em contabilidade?

Resenha: Orange Is The New Black

Orange Is The New Black (OITNB) é uma série Americana produzida pelo Netflix (serviço de TV pela internet), baseada no livro publicado por Piper Kerman com base em sua vida e é da mesma criadora da série Weeds, Jenji Kohan.

A personagem Piper é uma nova-iorquina comum, aparentemente sem nada de muito interessante. Ela está noiva, tem amigos e familiares, um blog, um negócio de velas e produtos de banho (ou algo similar), até que um dia há um julgamento relacionado a tráfico de drogas, ela é citada porque  participou de um transporte internacional de entorpecentes e acaba se entregando voluntariamente (até onde isso é possível) em Litchfield, uma prisão de baixa segurança... Vemos como ela está despreparada quando pedem para ela entregar o iPhone para o noivo porque lá não é permitido. A primeira preocupação dela? Como atualizar o blog!? Pois é.

Aí ela entra e logo ficamos com receio de alguns clichês envolvendo a vida na prisão, mas eles até que conseguem consideravelmente contornar isso. Há riqueza de personagens, situações interessantes e bem elaboradas. Eu comecei a assistir por assistir, achei que logo acharia tedioso, mas ainda não foi o caso.

Não há nenhuma contadora encarcerada (!!!), mas há desvio cara de pau de dinheiro por uma das administradoras da penitenciária. Na terceira temporada há também dicas para se montar um negócio... claro que de forma nebulosa e na prisão, mas há alguns ensinamentos valiosos como motivação e valorização de funcionários, aproveitamento eficaz de recursos, importância da criatividade e de se pensar de formas não tradicionais.

Ah! Na terceira temporada tem uma cena bem legal também, em que comentam a parte do livro Freakonomics sobre aborto e violência. Leia mais aqui sobre o que foi escrito no livro. Não vou entrar em detalhes quanto a cena porque a resenha é spoiler free.


Na quarta temporada (ainda não disponível) haverá uma prisioneira que remete um bocado à Martha Stewart (empresária e apresentadora de TV norte-americana que foi condenada a cinco meses de prisão em 2004). Ansiosa por isso!

Vale a pena: Sim. Não é uma série viciante, mas tem seu apelo. Além de o acesso ser fácil já que, por ser produzida pelo Netflix, basta que você seja assinante (o básico é R$19,90 por mês, o premium 29,90 - o primeiro mês é grátis). Ou seja, você pode assistir a qualquer momento e por diversos dispositivos (celular, tablets, smart TV, e outros gadgets que sejam preparados para o acesso à internet).

Formato: Série
Classificação indicativa: 18 anos
Gênero: Comédia dramática, humor negro, crime
Duração: 51 a 92 minutos
País de Origem: Estados Unidos
Distribuido por: Netflix
Empresa de televisão original: Netflix

Temporadas: 3 (39 episódios)



Evidenciação: Programa adquirido com recursos particulares, sem quaisquer ligações con o Netflix ou com a série resenhada.

Precisa de uma revigorada rápida?



Em julho geralmente estamos exaustos. O primeiro semestre terminou e o meio do ano traz cansaço e desânimo especialmente para quem não tem férias. Por isso selecionamos uma lista com algumas atividades que podem ajudar a engatar o terceiro trimestre com mais vigor:

1: Ande um pouco ao ar livre, receba luz natural: Privação de luz solar é uma das coisas que mais nos deixa cansados. Aqui no Brasil é fácil resolver esse problema, mas nem sempre nos esforçamos ou nos lembramos. Pesquisas sugerem que a luz natural estimula o cérebro e melhora o humor. Para um impulso a mais, pegue sol no início da manhã. E já que você está ao ar livre...

2: Faça uma caminhada estimulante. Até mesmo dez minutos de caminhada podem ser fonte de energia e ainda diminui a sua tensão.

3: Aja com vigor: nós achamos que agimos por causa da forma como nos sentimos, mas frequentemente nos sentimos por causa da forma como agimos. Tente buscar mais vigor ao se acostumar a se mexer mais rápido, andar enquanto fala ao celular, colocar mais energia na sua voz.

4: Escute suas músicas alegres favoritas: ouvir música estimulante é uma forma fácil e confiável de ter uma melhora instantânea no seu estado de ânimo.

5: Converse com um amigo vigoroso: não somente ganhamos energia interagindo com outras pessoas, como também – no que é chamado “emocionalmente contagioso” – absorvemos suas emoções. Ao invés de infectar as pessoas com seu humor nebuloso, tente se animar ao canalizar a energia de um amigo tempestuoso.

6: Lide com um item na sua lista de afazeres: Talvez você precise se dirigir a uma loja fora de seu caminho ou adicionar os toques mais difíceis e finais a um presente feito por você ou, ainda, telefonar para um parente trabalhoso. Sempre há uma corrente positiva de energia quando afazeres trabalhosos são completados. Se você está com dificuldades, tente fazer disso sua primeira tarefa matutina. Na noite anterior, decida o que você vai fazer e, no dia seguinte, se levante e faça. Simples assim. Não pense demais. Organização e controle podem inicialmente parecer trabalhosos, mas diminuem a ansiedade do dia e a cada tarefa realizada e marcada como completa, há um senso importante de produtividade.

7: Limpe: Para muitas pessoas, organização exterior atrai calma interior. Se você está se sentindo esmagado e lânguido, tente dar uma limpada e organizada. Nada de expurgação pesada, apenas ajeite as superfícies. Tornar o que te cerca mais agradável te trará energia, além da melhoria visível também ser um incentivador.

8: Pule: Isso, pule! Pule algumas vezes (vale até saltitar). Eu, vez ou outra faço isso e é impressionante o quanto revigora. Se você se sentir muito bobo fazendo isso, corra pelas escadas (com cuidado, por favor, não tropece!).

9: Nota de precaução: as pessoas frequentemente tentam utilizar comida para dar um jeito na falta de energia. Isso realmente ajuda se você estiver faminto ou com alguns nutrientes em falta no organismo (já fez o seu check up anual?) e a alimentação for saudável. Mas se você não estiver com fome, comer sorvete e chocolate realmente não vai ajudar.

“Energia é um prazer eterno”, escreveu William Blake, e é surpreendente como níveis baixos de energias podem afetar a qualidade de alegria e satisfação de um dia.

Esquecemos algo? Você tem alguma estratégia para uma ligeira melhoria de energia? Uma dica rápida para driblar o cansaço?