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09 junho 2015

Auditoria no Vaticano

O Vaticano nomeou o seu primeiro auditor-geral na sexta-feira na última. A atitude do Papa Francisco visa garantir transparência nas finanças conturbadas por escândalos na sede da Igreja Católica Romana.

O Papa nomeou Libero Milone, italiano de 66 anos de idade, proveniente da Deloitte da Itália.

08 junho 2015

Rir é o melhor remédio



CSC: Fraude Contábil

Saiu na Business Insider

The news from 56-year-old outsourcing IT company Computer Sciences Corp keeps going from bad to worse.

In the last year, it's suffered layoffs, filed a lawsuit against a CEO whose company it bought, and announced plans to split into two companies to combat falling revenues.

On Friday, the SEC alleged that eight former CSC executives engaged in "accounting and disclosure fraud" in multiple ways, including with a contract from the company's largest customer, the UK’s National Health Service (NHS).

The SEC also said that of the eight former executives who were charged with "with manipulating financial results" five agreed to settlements, although these settlements do not mean the executives or the company have denied or admitted culpability. The three others are contesting the charges against them.

Meanwhile, CSC also agreed to pay a $190 million penalty to settle the charges. This is on top of the $97.5 million CSC agreed to pay to settle a class-action lawsuit in 2013 that arose from the accusations.

On Friday, CSC restated its earnings for the years in question and announced it had put new accounting policies in place.

Most significantly, former CEO Michael Laphen agreed to return to CSC more than $3.7 million in his compensation under the clawback provision of the Sarbanes-Oxley Act. He also paid a $750,000 penalty.

While $4 million is nothing to sneeze at, for comparison's sake Laphen was paid $12.5 million in 2011, which included a $1.1 million salary, more than $4.6 million in stock grants, and a $1.3 million cash bonus (plus stock options, contributions to the pension plan, and other benefits). In 2010, he earned more than $15.5 million. Laphen was CEO from 2007 through 2012.

[...]

On top of that, the SEC alleges that CSC was manipulating the books in its Australia, Denmark, and Nordic regions that inappropriately dealt with expenses.

In addition to these charges and settlements, the SEC required CSC to retain an independent consultant to review the company’s ethics and compliance programs, it said.

Finanças Pessoais: Orçamento 3

Qual o objetivo do orçamento familiar? Ao contrário de uma empresa, onde o objetivo geralmente é apresentado sob a forma de “adicionar valor” (ou algo próximo a isto), não está clara para as pessoas a finalidade do orçamento familiar.

Mas esta é a primeira pergunta a ser feita: qual a razão de fazer o orçamento? Possíveis respostas: colocar minhas dívidas em dia, zerar minhas dívidas, economizar para uma viagem, fazer uma poupança para após a aposentadoria, permitir que meus filhos possam cursar a universidade sem necessitar trabalhar, pagar o financiamento do apartamento etc. Não existe uma resposta geral e provavelmente posso fazer o orçamento por mais de um motivo.

Respondida a primeira questão, torna-se necessário determinar algumas metas. Ao mesmo tempo, verificar se as atitudes diárias estão contribuindo para atingir as metas. Se o objetivo é quitar as dívidas, talvez a primeira atitude seja cancelar os cartões de crédito. Caso deseje economizar para uma viagem, preciso estabelecer um nível mensal de poupança que permita realizar o meu desejo.

Retardar o início do orçamento doméstico poderá retardar que meus objetivos sejam obtidos.

Veja mais sobre o assunto aqui e aqui

Fifa e KPMG

O New York Times de sexta traz algumas considerações interessantes sobre o papel da auditoria no escândalo da Fifa. O texto de Lynnley Browning (As Fifa Scandal grows, focus turns to its auditors) começa notando que durante 16 anos as contas da entidade foram aprovadas pela KPMG, através do seu escritório em Zurique. Enquanto somos informados dos escândalos de corrupção da entidade que gerencia o futebol no mundo, surge uma questão legítima do papel do auditor. Obviamente que o porta-voz da Big Four KPMG não faz comentários, alegando confidencialidade.

A KPMG tornou-se auditora da Fifa em 1999, um ano depois que Blatter assumiu o seu cargo. Para Fifa, a assinatura da KPMG representava um atestado de qualidade nas informações prestadas. Para KPMG, assinar o balanço da Fifa abria também o mercado para os membros associados. Obviamente, sendo uma entidade com receita de 5,7 bilhões de dólares, os pagamentos para a KPMG devem ter sido razoáveis no período. E o jornal informa que os auditores eram rotineiramente vistos nos congressos da Fifa, incluindo o do último ano, realizado em São Paulo.

Durante os últimos dezesseis anos, a KPMG teve diversos motivos para desconfiar que algo não estava correndo bem nas contas da entidade. Em 1999 a KPMG notou um pagamento estranho envolvendo um pagamento com a Copa das Confederações. Em 2002 um alto funcionário da Fifa fez um grande relatório acusando a gestão de Blatter de fraude. Seis anos depois um tribunal julgou um antigo parceiro da Fifa, a International Sports and Leisure, que faliu, com acusação de fraude e roubo. E o relatório de Garcia, de 2012, que provocou a investigação do FBI, parece que foi ignorado.

Onde estava a KPMG Suíça? (Fotografia: Roger Neininger, auditor da KPMG responsável pela Fifa)