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15 abril 2015

Rir é o melhor remédio





Fails de construção

Curso de Contabilidade Básica Aplicações Financeiras

Uma empresa irá destinar seus recursos para as atividades fins. Uma indústria deve alocar seus recursos para máquinas e equipamentos; um comércio, nas instalações e lojas; uma empresa de serviço, em computadores. Mas quando uma empresa deixa de investir no seu objetivo isto merece uma investigação.

Veja o caso da Richard Saigh, uma empresa de moagem de trigo e comercialização de seus derivados. O balanço da empresa encontra-se a seguir:

Observe que a empresa tinha 25 milhões de reais no final de 2014 em aplicações financeiras. Isto significava 31% do ativo da empresa, o segundo maior ativo da empresa. Qual a razão disto? A nota quatro diz que as aplicações estão concentradas em fundo de renda fixa de curto prazo. Mas a empresa não é um banco e sim uma indústria. Na nota 17 informa que a empresa obteve um rendimento com aplicação financeira de R$3,093 milhões em 2014.

Usando estas informações, vamos calcular o retorno da aplicação. Para isto é necessário dividir o rendimento da aplicação pelo valor aplicado. Aqui um aspecto importante: o correto é considerar a aplicação financeira realizada no início do período. No caso da empresa:

Retorno da Aplicação = Retorno / Aplicação = 3,093 / 20,709 = 0,1494

Ou 14,94% de retorno. Bom ou ruim? Para responder a isto é necessário comparar com o retorno dado por um fundo de renda fixa. Hoje um fundo como este produz uma rentabilidade em torno de 10%.

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14 abril 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Custo da Corrupção

O Estado de São Paulo informa que a Petrobras deverá isolar o custo da corrupção. Tudo leva a crer que a empresa deverá mensurar o custo da corrupção utilizando o percentual de 3% cobrado nos contratos nas diretorias envolvidas os problemas. Isto tenderá a subestimar o “custo da corrupção” e se realmente acontecer será uma oportunidade que a contabilidade da empresa perdeu em fazer uma mensuração adequada da propina.

Se alguém recebeu R$3 para um contrato de R$100 o custo da corrupção não é o valor recebido indevido pelo corrompido. Seria necessário analisar cada decisão para verificar como a empresa atuaria sem o dinheiro indevido. Imagine que a empresa não assinasse este contrato, pois não tem interesse (a exemplo a refinaria Pasadena). Neste caso, o custo da corrupção não pode ser considerado R$3, mas R$100.

Suponha outro caso: existem dois potenciais fornecedores, um deles oferecendo o produto ou serviço por R$95 e outro por R$100. O segundo fornecedor paga um “por fora” de R$3. Neste caso o custo da corrupção é de R$5 e não somente R$3. Mas se o primeiro fornecedor tiver um preço de R$105, aí o custo seria realmente R$3.

Caso a empresa ainda tenha uma despesa de investigação, constituída de pessoas contratadas para investigar os problemas ocorridos no passado, o valor pago também deverá ser incluído no custo da corrupção, pois a despesa está vinculada a propina.

Em suma, considerar que o custo da corrupção é somente o percentual cobrado pelo funcionário é subestimar, já que não considera a compra desnecessária, o valor pago a maior ou os custos para resolver o problema criado.