16 abril 2015
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Projeto Cadeira na Rua (Biscoitos Zezé)
Petrobrás quer aprovação unânime do balanço (que ocorrerá no dia 22 de abril)
Biblioteca de Stuttgart (fotografias)
Grande mestre de xadrez da Geórgia usava iPhone escondido no banheiro (foto ao lado)
Sítio sobre tribunal de contas estaduais
Pedalada fiscal é condenada no TCU
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Pedalada fiscal é condenada no TCU
15 abril 2015
Curso de Contabilidade Básica Aplicações Financeiras
Uma empresa irá destinar seus recursos para as atividades fins. Uma indústria deve alocar seus recursos para máquinas e equipamentos; um comércio, nas instalações e lojas; uma empresa de serviço, em computadores. Mas quando uma empresa deixa de investir no seu objetivo isto merece uma investigação.
Veja o caso da Richard Saigh, uma empresa de moagem de trigo e comercialização de seus derivados. O balanço da empresa encontra-se a seguir:
Observe que a empresa tinha 25 milhões de reais no final de 2014 em aplicações financeiras. Isto significava 31% do ativo da empresa, o segundo maior ativo da empresa. Qual a razão disto? A nota quatro diz que as aplicações estão concentradas em fundo de renda fixa de curto prazo. Mas a empresa não é um banco e sim uma indústria. Na nota 17 informa que a empresa obteve um rendimento com aplicação financeira de R$3,093 milhões em 2014.
Usando estas informações, vamos calcular o retorno da aplicação. Para isto é necessário dividir o rendimento da aplicação pelo valor aplicado. Aqui um aspecto importante: o correto é considerar a aplicação financeira realizada no início do período. No caso da empresa:
Retorno da Aplicação = Retorno / Aplicação = 3,093 / 20,709 = 0,1494
Ou 14,94% de retorno. Bom ou ruim? Para responder a isto é necessário comparar com o retorno dado por um fundo de renda fixa. Hoje um fundo como este produz uma rentabilidade em torno de 10%.
Veja o caso da Richard Saigh, uma empresa de moagem de trigo e comercialização de seus derivados. O balanço da empresa encontra-se a seguir:
Observe que a empresa tinha 25 milhões de reais no final de 2014 em aplicações financeiras. Isto significava 31% do ativo da empresa, o segundo maior ativo da empresa. Qual a razão disto? A nota quatro diz que as aplicações estão concentradas em fundo de renda fixa de curto prazo. Mas a empresa não é um banco e sim uma indústria. Na nota 17 informa que a empresa obteve um rendimento com aplicação financeira de R$3,093 milhões em 2014.
Usando estas informações, vamos calcular o retorno da aplicação. Para isto é necessário dividir o rendimento da aplicação pelo valor aplicado. Aqui um aspecto importante: o correto é considerar a aplicação financeira realizada no início do período. No caso da empresa:
Retorno da Aplicação = Retorno / Aplicação = 3,093 / 20,709 = 0,1494
Ou 14,94% de retorno. Bom ou ruim? Para responder a isto é necessário comparar com o retorno dado por um fundo de renda fixa. Hoje um fundo como este produz uma rentabilidade em torno de 10%.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes
Rodrigues (prelo)
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14 abril 2015
Custo da Corrupção
O Estado de São Paulo informa que a Petrobras deverá isolar o custo da corrupção. Tudo leva a crer que a empresa deverá mensurar o custo da corrupção utilizando o percentual de 3% cobrado nos contratos nas diretorias envolvidas os problemas. Isto tenderá a subestimar o “custo da corrupção” e se realmente acontecer será uma oportunidade que a contabilidade da empresa perdeu em fazer uma mensuração adequada da propina.
Se alguém recebeu R$3 para um contrato de R$100 o custo da corrupção não é o valor recebido indevido pelo corrompido. Seria necessário analisar cada decisão para verificar como a empresa atuaria sem o dinheiro indevido. Imagine que a empresa não assinasse este contrato, pois não tem interesse (a exemplo a refinaria Pasadena). Neste caso, o custo da corrupção não pode ser considerado R$3, mas R$100.
Suponha outro caso: existem dois potenciais fornecedores, um deles oferecendo o produto ou serviço por R$95 e outro por R$100. O segundo fornecedor paga um “por fora” de R$3. Neste caso o custo da corrupção é de R$5 e não somente R$3. Mas se o primeiro fornecedor tiver um preço de R$105, aí o custo seria realmente R$3.
Caso a empresa ainda tenha uma despesa de investigação, constituída de pessoas contratadas para investigar os problemas ocorridos no passado, o valor pago também deverá ser incluído no custo da corrupção, pois a despesa está vinculada a propina.
Em suma, considerar que o custo da corrupção é somente o percentual cobrado pelo funcionário é subestimar, já que não considera a compra desnecessária, o valor pago a maior ou os custos para resolver o problema criado.
Se alguém recebeu R$3 para um contrato de R$100 o custo da corrupção não é o valor recebido indevido pelo corrompido. Seria necessário analisar cada decisão para verificar como a empresa atuaria sem o dinheiro indevido. Imagine que a empresa não assinasse este contrato, pois não tem interesse (a exemplo a refinaria Pasadena). Neste caso, o custo da corrupção não pode ser considerado R$3, mas R$100.
Suponha outro caso: existem dois potenciais fornecedores, um deles oferecendo o produto ou serviço por R$95 e outro por R$100. O segundo fornecedor paga um “por fora” de R$3. Neste caso o custo da corrupção é de R$5 e não somente R$3. Mas se o primeiro fornecedor tiver um preço de R$105, aí o custo seria realmente R$3.
Caso a empresa ainda tenha uma despesa de investigação, constituída de pessoas contratadas para investigar os problemas ocorridos no passado, o valor pago também deverá ser incluído no custo da corrupção, pois a despesa está vinculada a propina.
Em suma, considerar que o custo da corrupção é somente o percentual cobrado pelo funcionário é subestimar, já que não considera a compra desnecessária, o valor pago a maior ou os custos para resolver o problema criado.
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