04 abril 2015
Fato da Semana: O Balanço do BNDES (Semana 14 de 2015)
Fato da Semana: Num período em que centenas de empresas fazem sua evidenciação anual, o destaque da semana foi a divulgação do balanço do banco BNDES. A notícia foi o parecer de auditoria com ressalva e a baixa com o investimento da Petrobras. O banco oficial reconhece uma perda de quase 3 bilhões de reais.
O BNDES não é um parâmetro de evidenciação: afinal, está em atrito com o TCU por não divulgar os empréstimos. E existe uma grande suspeita de favorecimento a certos grupos empresariais.
Qual a relevância disto? O balanço do BNDES é um indicativo de que certamente haverá uma grande amortização na Petrobras. Mas uma análise da qualidade da gestão e dos mecanismos de controle, que inclui a auditoria do TCU e a composição do comitê de auditoria, deve ser objeto de preocupação. Quem sabe se isto não possa ser um alarme para o controlador último do BNDES, o contribuinte, protestar contra a nomeação de pessoas com baixa qualificação nestas entidades.
Positivo ou Negativo – Negativo. Para o contribuinte, o balanço mostra como o seu dinheiro tem sido tratado. Existem muitos profissionais de elevada qualidade no BNDES, mas os indícios do balanço ...
Desdobramentos – Tenho dúvidas se o TCU irá conseguir no curto prazo a lista dos empréstimos do BNDES. Talvez no médio prazo os holofotes se voltem para o banco, deixando de lado, um pouco, a Petrobras.
03 abril 2015
02 abril 2015
Ainda a Petrobras
Ao mesmo tempo que anunciava um acordo com um banco chinês, a empresa de petróleo Petrobras está diante de um desconforto com a provável nomeação de Murilo Ferreira para assumir uma vaga no Conselho de Administração e talvez sua presidência. Ferreira é presidente da Vale, mas está sendo questionado se ele terá tempo para se dedicar a tarefa espinhosa na Petrobras. Anteriormente o mercado recebeu com desconfiança a nomeação de Bendine para presidência da empresa.
A imprensa tem noticiado o ambiente das recentes decisões da empresa, onde claramente existem dois grupos: do controlador e os demais, que geralmente discordam das decisões do governo.
Com respeito ao banco chinês é bom lembrar que a China tem "ajudado" alguns países da América Latina em dificuldade, como a Venezuela e Argentina. Esta ajuda geralmente é acompanhada pelo acesso ao mercado de insumos dos países. Talvez não seja o caso da Petrobras, mas a empresa não forneceu detalhes do acordo.
A imprensa tem noticiado o ambiente das recentes decisões da empresa, onde claramente existem dois grupos: do controlador e os demais, que geralmente discordam das decisões do governo.
Com respeito ao banco chinês é bom lembrar que a China tem "ajudado" alguns países da América Latina em dificuldade, como a Venezuela e Argentina. Esta ajuda geralmente é acompanhada pelo acesso ao mercado de insumos dos países. Talvez não seja o caso da Petrobras, mas a empresa não forneceu detalhes do acordo.
Reconhecimento da receita
A notícia já era esperada: o Financial Accounting Standards Board (FASB) postergou o início de vigência da nova norma de reconhecimento da receita. A norma conjunta emitida em maio de 2014 pelo Fasb e o Iasb padroniza este assunto nas demonstrações contábeis.
O início previsto era de 15 de dezembro de 2016 para as empresa com ações dos Estados Unidos negociadas na bolsa. Mas existia uma solicitação para postergação em razão da complexidade dos procedimentos necessários de adaptação para implantação da norma. Em razão da comparabilidade, a nova norma iria exigir que os dados fossem coletados a partir do início de 2015, conforme informou a Accounting Web. Ainda segundo a Accounting Web, a equipe técnica do Fasb tinha recomendado um atraso de dois anos, mas a direção do Fasb optou por um período mais curto.
Além disto, uma pesquisa recente indicou que a grande maioria das empresas não estava preparada para a mudança.
A decisão do Fasb foi tomada ontem, dia primeiro de abril. Nesta data, há 13 anos, foi instituído o Iasb.
O início previsto era de 15 de dezembro de 2016 para as empresa com ações dos Estados Unidos negociadas na bolsa. Mas existia uma solicitação para postergação em razão da complexidade dos procedimentos necessários de adaptação para implantação da norma. Em razão da comparabilidade, a nova norma iria exigir que os dados fossem coletados a partir do início de 2015, conforme informou a Accounting Web. Ainda segundo a Accounting Web, a equipe técnica do Fasb tinha recomendado um atraso de dois anos, mas a direção do Fasb optou por um período mais curto.
Além disto, uma pesquisa recente indicou que a grande maioria das empresas não estava preparada para a mudança.
A decisão do Fasb foi tomada ontem, dia primeiro de abril. Nesta data, há 13 anos, foi instituído o Iasb.
Assinar:
Postagens (Atom)