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23 março 2015

Resultado do Sorteio: Blog e Editora Ferreira

Queridos leitores,

Boa tarde e uma ótima segunda a todos! Peço desculpas por só ter realizado o sorteio hoje. Como vocês sabem, dia 20 de março (o dia em que o resultado deveria ter saído) é dia do blogueiro o que nos trouxe mais demandas do que esperávamos. Ainda é fim do trimestre, então nos chamaram para balançar e resolver por aí. Blog Contabilidade Financeira marcando presença em uma festa aqui, uma soiree ali...   Quem dera né!? ;)

Enfim!

O vencedor do sorteio foi o número 68: Rodrigo Amendola. Parabéns Rodrigo!!! Xará de um grande amigo e também escritor de livros de auditoria para concursos, já citado e resenhado aqui. ;) (o pior é que não ganhamos comissão... O que vale é compartilhar a felicidade e sucesso né!? Se bem que ele já ofereceu livro para sorteio e a estagiária do blog o.O não foi buscar. Tsc tsc.)

Rodrigo Amendola, verifique seu e-mail e nos envie seus dados postais tão logo possível.


Obrigada a todos que participaram e se entusiasmaram coma  gente. Espero que o próximo vencedor seja você! ^.^


Agradecemos novamente ao professor Ricardo e à Natlalia da Editora Ferreira pelo apoio sensacional.

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

O que é preciso para o Brasil crescer?


O que é preciso para crescer?

Fernando Dantas
21 março 2015 | 19:45

Novo centro de pesquisa sobre desenvolvimento da FGV tem como foco educação e eficiência. Políticas industriais serão questionadas.

Num momento de recessão e paralisia econômica, um novo “think tank” sobre crescimento está sendo criado: o Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico, ligado à presidência da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Por enquanto, três pesquisadores estão à frente do projeto: Pedro Cavalcanti Ferreira e João Victor Issler, professores da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE/FGV), e Roberto Castello Branco, ex-diretor e economista-chefe da Vale, hoje na FGV.
No dia 8 de abril, na FGV-Rio, haverá um seminário de inauguração do Centro, que contará com personalidades conhecidas como Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC), e Ricardo Paes de Barros, especialista em temas sociais com carreira no Ipea, mas atualmente no Insper.

O tema principal do centro não são as agruras conjunturais pelas quais o País está passando, mas sim o crescimento no médio e longo prazo. O foco é o Brasil mas o trabalho vai recorrer bastante a comparações internacionais.

Ferreira explica de forma bem clara a abordagem e a linha geral de pensamento que vai guiar a pesquisa. Para ele, o que explica a defasagem de desenvolvimento econômico entre o Brasil e os países mais ricos não é a falta de investimento ou as dificuldades da indústria, mas sim as deficiências da educação e problemas de produtividade, ou eficiência.

“Nossa abordagem é contrária à visão cepalina (de Cepal, Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), heterodoxa, que busca incentivar investimentos em setores chaves”, ele diz. Segundo o economista, mais da metade da diferença de renda entre o Brasil e os países ricos provém da menor produtividade, uma boa parte vem da educação inferior e apenas uma pequena parcela deve-se a investimento em capital fixo.
“Não somos atrasados porque não temos boas estradas ou porque não temos investimento suficiente”, ele diz. É claro que Ferreira não nega a importância de estradas e investimento, mas considera que o aumento da eficiência econômica ampliaria o retorno do capital e faria o investimento aumentar.

Uma questão decisiva, na sua abordagem, é o setor de serviços. Ele nota que as economias avançadas vêm aumentando o setor de serviços, o que também é uma tendência em países emergentes como o Brasil. De maneira simplificada, os países saíram da predominância agrícola para a industrialização, concomitante à expansão dos serviços. Num momento mais recente, a indústria recua e os serviços aumentam ainda mais.
Ferreira já investigou a questão dos serviços, de forma comparativa, no Brasil e na Coreia do Sul. Há 50 anos, ele observa, ambos os países eram 65% agrícolas, mas hoje têm 65% a 70% da sua economia em serviços. “O problema é que os serviços coreanos são de altíssima produtividade e os nossos são muito pouco eficientes”, nota o economista.

A diferença está muito no tipo de serviço que predomina. Ferreira exemplifica com empregadas domésticas e guardadores de carro, tipicamente uma mão de obra pouco educada e de baixa eficiência, em contraste com segmentos como design, software, mercado financeiro, etc.

Segundo o pesquisador, o tipo de política pública que decorre de sua análise – e que é a visão do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico – é a promoção do avanço da educação em quantidade e qualidade e a agenda microeconômica de melhora do ambiente de negócios e de racionalização tributária e burocrática.

A má alocação de capital por políticas intervencionistas, seja de proteção, subsídios ou conteúdo local, é um entrave ao desenvolvimento. Ele cita a Sete Brasil, com o projeto de bilhões de dólares de construir plataformas de petróleo no Brasil que hoje estão custando duas vezes mais do que externamente. “Este capital poderia estar indo para outros setores em que somos mais competitivos”.

Uma das tarefas que o centro estabeleceu para si é medir a produtividade de setores e subsetores da economia. No caso dos serviços, são sete subsetores, e, por razões comparativas, também a produtividade na indústria e na agricultura – para as quais há mais dados – será estudada. Em todos os casos, trata-se da produtividade total dos fatores (PTF), e Issler, especialista em econometria, vem trabalhando em técnicas para vencer o desafio de fazer essas mensurações.

No site do centro, já é possível encontrar alguns estudos como um trabalho sobre os Brics, de Castello Branco, e sobre o desenvolvimento brasileiro no pós-guerra, de Ferreira e do economista Fernando Veloso, da FGV-Rio, entre outros. (fernando.dantas@estadao.com)

Fernando Dantas é jornalista da Broadcast

Finanças Pessoais: Qual o objetivo das finanças pessoais?

Enquanto as empresas são administradas nas suas finanças com um objetivo bem definido – agregar valor, a gestão das finanças pessoais não é tão objetiva. Um executivo financeiro de uma empresa sabe que suas decisões serão confrontadas no futuro com a geração de valor. Mas uma pessoa que gerencia seu dinheiro não tem esta mesma objetividade.

Entretanto muitas obras de finanças pessoais consideram que a finalidade das suas dicas seja o enriquecimento do individuo. Como muitos instrumentos de administração são copiados das finanças corporativas, é fácil fazer a adaptação para a meta do enriquecimento. Mas existem exceções, como algumas obras que estão mais preocupadas com a relação do dinheiro com a felicidade das pessoas. Ou outras que incentivam as pessoas a serem pequenos empresários. Em outras culturas, as finanças pessoais buscam deixar dinheiro para as gerações futuras. Diversas reportagens estão focadas na resolução dos problemas financeiros, em especial as dívidas.

Em suma, não existe uma resposta para a pergunta. Os instrumentos que usamos nas finanças pessoais podem ser facilmente adaptados aos diversos objetivos das pessoas. Isto, por um lado, torna as finanças pessoais flexíveis, mas dificulta algumas conclusões das obras.

22 março 2015

Qual é a melhor forma de aprender matemática?



Professor Jo Boaler
 
Professor Jo Boaler
Professor Jo Boaler says students learn math best when they work on problems they enjoy, rather than exercises and drills they fear.
 
Students learn math best when they approach the subject as something they enjoy. Speed pressure, timed testing and blind memorization pose high hurdles in the pursuit of math, according to Jo Boaler, professor of mathematics education  at Stanford Graduate School of Education and lead author on a new working paper called "Fluency Without Fear." (link is external)

"There is a common and damaging misconception in mathematics – the idea that strong math students are fast math students," said Boaler, also cofounder of YouCubed (link is external) at Stanford, which aims to inspire and empower math educators by making accessible in the most practical way the latest research on math learning.

Fortunately, said Boaler, the new national curriculum standards known as the Common Core Standards for K-12 schools de-emphasize the rote memorization of math facts. Maths facts are fundamental assumptions about math, such as the times tables (2 x 2 = 4), for example. Still, the expectation of rote memorization continues in classrooms and households across the United States.

While research shows that knowledge of math facts is important, Boaler said the best way for students to know math facts is by using them regularly and developing understanding of numerical relations. Memorization, speed and test pressure can be damaging, she added.

Number sense is critical

On the other hand, people with "number sense" are those who can use numbers flexibly, she said. For example, when asked to solve the problem of 7 x 8, someone with number sense may have memorized 56, but they would also be able to use a strategy such as working out 10 x 7 and subtracting two 7s (70-14).
"They would not have to rely on a distant memory," Boaler wrote in the paper.

In fact, in one research project the investigators found that the high-achieving students actually used number sense, rather than rote memory, and the low-achieving students did not.
The conclusion was that the low achievers are often low achievers not because they know less but because they don't use numbers flexibly. "They have been set on the wrong path, often from an early age, of trying to memorize methods instead of interacting with numbers flexibly," she wrote. Number sense is the foundation for all higher-level mathematics, she noted.

Role of the brain

Boaler said that some students will be slower when memorizing, but still possess exceptional mathematics potential. "Math facts are a very small part of mathematics, but unfortunately students who don't memorize math facts well often come to believe that they can never be successful with math and turn away from the subject," she said.

Prior research found that students who memorized more easily were not higher achieving – in fact, they did not have what the researchers described as more "math ability" or higher IQ scores. Using an MRI scanner, the only brain differences the researchers found were in a brain region called the hippocampus, which is the area in the brain responsible for memorizing facts – the working memory section.

But according to Boaler, when students are stressed – such as when they are solving math questions under time pressure – the working memory becomes blocked and the students cannot as easily recall the math facts they had previously studied. This particularly occurs among higher achieving students and female students, she said.

Some estimates suggest that at least a third of students experience extreme stress or "math anxiety" when they take a timed test, no matter their level of achievement. "When we put students through this anxiety-provoking experience, we lose students from mathematics," she said.

Math treated differently

Boaler contrasts the common approach to teaching math with that of teaching English. In English, a student reads and understands novels or poetry, without needing to memorize the meanings of words through testing. They learn words by using them in many different situations – talking, reading and writing.
"No English student would say or think that learning about English is about the fast memorization and fast recall of words," she added.

Strategies, activities

In the paper, coauthored by Cathy Williams, cofounder of YouCubed, and Amanda Confer, a Stanford graduate student in education, the scholars provide activities for teachers and parents that help students learn math facts at the same time as developing number sense. These include number talks, addition and multiplication activities, and math cards.

Importantly, Boaler said, these activities include a focus on the visual representation of number facts. When students connect visual and symbolic representations of numbers, they are using different pathways in the brain, which deepens their learning, as shown by recent brain research.

"Math fluency" is often misinterpreted, with an over-emphasis on speed and memorization, she said. "I work with a lot of mathematicians, and one thing I notice about them is that they are not particularly fast with numbers; in fact some of them are rather slow. This is not a bad thing; they are slow because they think deeply and carefully about mathematics."

She quotes the famous French mathematician, Laurent Schwartz. He wrote in his autobiography that he often felt stupid in school, as he was one of the slowest math thinkers in class.
Math anxiety and fear play a big role in students dropping out of mathematics, said Boaler.

"When we emphasize memorization and testing in the name of fluency we are harming children, we are risking the future of our ever-quantitative society and we are threatening the discipline of mathematics," she said. "We have the research knowledge we need to change this and to enable all children to be powerful mathematics learners. Now is the time to use it."

Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio

Wheeler e a patente do papel higiênico, uma das maiores invenções da história da humanidade. De 1891. O desenho é do registro da patente.

História da Contabilidade Conta de Receita e Despesa


Em termos da nossa história, a demonstração do resultado do exercício é uma informação relativamente nova. Mas anteriormente existia a Conta de Receitas e Despesas, que fazia o papel da DRE (1). E esta conta, como o nome já diz, mostrava os valores destes dois itens do resultado.

O que é interessante e importante notar é que a Conta de Receita e Despesas era muito evidenciada para as entidades os entes públicos e o terceiro setor desde antes da nossa independência. Não sei a razão para que isto tenha ocorrido na história da contabilidade brasileira, mas arriscaria uma explicação: o desenvolvimento dos empreendimentos econômicos era, durante a presença da família real portuguesa e do império, restrito a alguns poucos setores econômicos, em particular a agricultura e extração mineral.

Conforme já mostramos aqui em outras postagens, talvez a primeira evidenciação contábil tenha ocorrido numa entidade do terceiro setor, mais especificamente no Theatro de S João. O que é também importante destacar que a divulgação contábil de outras entidades do terceiro setor logo após a proclamação da independência era muito usual. Mas mais importante ainda é que existia uma pressão para esta divulgação, conforme veremos, em outra postagem, sobre a Santa Casa de Ouro Preto.

Logo após a independência, diversas entidades assistenciais divulgavam a Conta de Receita e Despesa. Qual a razão desta evidenciação? Talvez a resposta tenha sido dada pela administração do Imperial Collegio de S Joaquim, que em 1823 divulga seu resultado com a seguinte informação (2):

Como seja do primeiro dever de qualquer Cidadão, encarregado de administrar Estabelecimentos Públicos, o darem provas de sua conducta, honra, e inteireza no bem servir a essa administração; vamos por isso rogar-lhes queiram VV. M. fazer publico pela sua folha a conta demonstrativa da Receita, e Despeza que temos feito na administração o Imperial Collegio de S Joaquim, a fim de que ella vejam os nossos Concidadãos, o quanto se faz digno do Publico socorro este Estabelecimento, pelo bem que resulta já no presente, como no futuro, o sustentar-se a prosperidade dele, que nada menos he, que a do Imperio Brasilico, educando-se aquelles que um dia ham de pugnar pelos Direitos da nossa prosperidade.

Observe que o texto indica claramente o papel da evidenciação contábil como forma de prestar contas (conhecida nos dias de hoje como accountability). Mas além de “darem provas de sua conducta, honra e inteireza”, a divulgação serve também para que as pessoas possam ver o trabalho desenvolvido pelo Collegio, fazendo-se possível a doação de recursos ou o “Publico socorro”.

A preocupação com a boa evidenciação esta presente num caso interessante, quando o tesoureiro dos Lazaros fez divulgar uma errata da Conta de Receita e Despesa, indicando que anteriormente os erros de impressão impediam que a soma destas duas contas conduzissem ao total indicado (3).

Além de ser usada no terceiro setor, a Conta de Receita e Despesa também estava presente na contabilidade pública. Entretanto, é necessário destacar que não se tratava de “receita”, mas sim recebimento e nem “despesa”, mas saída de dinheiro. Em 1823, portanto logo após a independência, uma discussão no legislativo contemplou a seguinte frase de Ribeiro de Andrade (4):

Diz o Ilustre Preopinante que antigamente se mandavão das Provincias os respectivos balanços ao Erario; eu não me oponho a isso; mas seja-me permitido dizer que balanços não são Relatorios que possão servir para deles se tirarem exactas informações do Estado da Provincia, porque balanço não he outra cousa se não a conta da receita e despeza de uma Provincia.

Observe que Ribeiro de Andrade afirma existir prestação de contas na área pública, mas que não existiam balanços, somente a Conta de Receita e Despesa. Mas o certo é que existiu uma expansão desta Conta por diversas entidades da administração pública. Em 1826 havia uma proposta no Senado, na Comissão de Saúde Pública, solicitando que o Intendente Geral da Polícia preste conta da receita e despesa do Polícia (5). Em 1825 o regulamento do Hospital de S. Pedro de Alcantara da cidade de Goiás (atual Goiás Velho), indicava, no Título III, dos empregados do hospital, que o diretor teria “os livros necessarios para a conta da receita, e despeza” (6). Havia críticas naquela época ao foco nesta Conta. Algumas pessoas sabiam que somente esta conta não seria suficiente para evidenciar a situação das entidades públicas. Eis o disse o Visconde de Caravellas sobre o assunto (7):

Huma simples conta de receita, e despeza não nos pode dar huma idéa exacta da situação da Camara: para isso faz-se necessario que ella dê hum balanço geral, por onde conste o seu rendimento anual, as suas dividas tanto activas, como passivas, quanto esta consignado para a amortisação destas, a quanto montão as despesas ordinarias &c [etc]; de outro modo he impossível fazermos sobre isto huma idéa tão precisa, como desejamos, e he mister.

Mas tudo leva a crer que havia a adoção da Conta era bastante difundida na área pública. Um exemplo é que em 1830 a Província de São Paulo aprova as contas da Camara de Antonina (8). É bem verdade que esta expansão no uso da Conta de Receita e Despesa era decorrente de uma imposição legal. Afinal, em 1826 um decreto legislativo afirmava que na Administração e Economia das Províncias era necessário remeter, anualmente, “a conta da receita, e despeza da PRovincia, depois de fiscalizada” (9)

Finalmente, é interessante notar que não existia uma padronização do exercício contábil. A Conta da Receita e da Despesa da Caixa Pia Ecclesiastica referia-se ao período de fevereiro de 1829 a março de 1829 (10). O Imperial Collegio de S Joaquim divulgou em 1825 a sua Conta do período compreendido entre 1º. De Agosto de 1824 a 31 de julho de 1825 (11). E em alguns casos divulgava-se a informação de períodos menores que um ano, como foi o caso da Santa Casa da Misericordia, que evidenciou sua Conta do último trimestre de 1828 (12).

Notas
(1) Observe o leitor que o nome era “Conta da Receita, e da Despeza” conforme pode ser notado a seguir
(2) Império do Brasil. Diário do Governo, 1823, edição 2, p. 316. Transformou-se mais tarde no Colégio Dom Pedro II.
(3) Império do Brasil. Diário do Governo, 1824, edição 3, p. 76. É interessante notar que Lázaros significava doentes de hanseníase.
(4) Diário da Assemblea Geral Constituinte Legislativa do Imperio do Brasil, 1823, ed. 59, p. 14.
(5) Diário da CAmara dos Senadores do Imperio do Brasil, 1826, ed 32, p. 1. Esta proposta foi posteriormente recusada.
(6) Imperio do Brasil Diario Fluminense, 1825, ed. 5, p. 98.
(7) Diário da Camara dos Senadores do Imperio do Brasil, 1826, ed 18, p. 10.
(8) O Farol Paulistano, 1830, ed. 433, p. 1. Neste caso aprovou-se a conta de receita de 1829, mas a aprovação da despesa ficou pendente. A cidade de Antonina fica perto de Curitiba. Naquela época, o Paraná fazia parte de São Paulo.
(9) Imperio do Brasil, 1826, ed. 49, p. 20. Eis o princípio da anualidade, não do orçamento, mas da execução do dinheiro público.
(10) O Farol Paulistano, 1829, ed. 204, p. 4. Um aspecto curioso é que a Conta foi aprovada em 25 de março de 1829. Isto não era exclusividade do terceiro setor. A Conta da Camara da cidade de São Paulo de 1828 referia-se ao período de 17 de março de 1827 a 9 de fevereiro de 1828. Vide O Farol Paulistano, 1828, ed. 101, p. 1.
(11) Imperio do Brasil Diario Fluminense, 1825, ed. 5, p. 265.
(12) Esta demonstração também apresentava dados não monetários, como o número de enfermos, pobres, falecidos, etc. Imperio do Brasil Diario Fluminense, 1829, ed. 13, p. 66.