Adaptado daqui
17 março 2015
Agora vai...
O senhor Bresser-Pereira tem toda razão. Com o dólar a 3,26, a indústria nacional está bombando. Os economistas heterodoxos são realmente jeniais.
Já o novo desenvolvimentismo que defendo é muito diverso tanto do liberalismo econômico quanto do desenvolvimentismo comum. A diferença fundamental está na tese que só uma taxa de câmbio equilibrada, de “equilíbrio industrial”, pode garantir o crescimento acelerado ou o “catching up” – uma taxa que torna competitivas as empresas nacionais de bens comercializáveis (tradables) que usam tecnologia moderna, e não apenas as exportadoras de commodities. Qual é essa taxa? Eu vinha afirmando que, a preço de hoje, estaria em torno de R$ 3,00 por dólar. Entretanto, José Luis Oreiro, Flavio A.C. Basílio e Gustavo J.G. Souza, em trabalho apresentado ao Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas, calcularam
recentemente a taxa de câmbio de “equilíbrio industrial” em R$ 3,26 por dólar.
Fonte: Bresser-Pereira - Valor 01/01/2014
Já o novo desenvolvimentismo que defendo é muito diverso tanto do liberalismo econômico quanto do desenvolvimentismo comum. A diferença fundamental está na tese que só uma taxa de câmbio equilibrada, de “equilíbrio industrial”, pode garantir o crescimento acelerado ou o “catching up” – uma taxa que torna competitivas as empresas nacionais de bens comercializáveis (tradables) que usam tecnologia moderna, e não apenas as exportadoras de commodities. Qual é essa taxa? Eu vinha afirmando que, a preço de hoje, estaria em torno de R$ 3,00 por dólar. Entretanto, José Luis Oreiro, Flavio A.C. Basílio e Gustavo J.G. Souza, em trabalho apresentado ao Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas, calcularam
recentemente a taxa de câmbio de “equilíbrio industrial” em R$ 3,26 por dólar.
Fonte: Bresser-Pereira - Valor 01/01/2014
Petro fora do Índice de Sustentabilidade
A Petrobras informa que foi comunicada pelo Comitê do Índice Dow Jones de Sustentabilidade que a partir de 23 de março de 2015 não será mais integrante do Dow Jones Sustainability Index World (DJSI World), do qual fazia parte desde 2006. A saída do índice não implica, contudo, que a empresa deixará de ter ações negociadas na Bolsa de Nova York.
Fonte; aqui
16 março 2015
Finanças Pessoais: Cartão de Crédito
O cartão de crédito é uma das formas de pagamentos mais utilizadas nos dias de hoje. Geralmente quando se faz uma compra, a utilização do cartão parece ser uma excelente opção, já que só iremos pagar no futuro, muitas vezes sem nenhum acréscimo. Além disto, usar o cartão é prático, pois carregamos uma grande quantidade dinheiro num pedaço de plástico.
Mas o conselho mais adequado é “evite utilizar o cartão de crédito”. Diversas pesquisas já realizadas mostraram que uma pessoa com cartão pagar mais por um produto, sendo irracional no seu gasto. Assim, se você entrar no supermercado com um cartão de crédito, o valor da sua compra será maior do que se você estiver somente com dinheiro vivo. Existem várias explicações para este comportamento, incluindo um “esquecimento seletivo” do total utilizado com o cartão. O consumidor que usa o cartão geralmente esquece que esta conta terá que ser paga no próximo mês, assim como esquece o que já foi gasto até aquele momento.
Uma pesquisa publicada este ano no Journal of Consumer Policy (PODDAR, Amit; ELLIS, Cameron; OZCAN, Timucin. Imperfect Recall: the impact of composite spending information disclosure on credit card spending, volume 38, n. 1, março 2015) apresentou um experimento onde isto foi novamente comprovado. Usando um grupo de consumidores, toda vez que o cartão era utilizado informava-se não somente o valor da conta como o total gasto de forma cumulativa com aquela compra. Isto lembrou a este grupo o valor que foi comprometido no futuro com este meio de pagamento. Ao ser “lembrado” do valor, os consumidores começaram a reduzir o uso do cartão, num valor de quase 10% do valor a menos na conta.
Mas o conselho mais adequado é “evite utilizar o cartão de crédito”. Diversas pesquisas já realizadas mostraram que uma pessoa com cartão pagar mais por um produto, sendo irracional no seu gasto. Assim, se você entrar no supermercado com um cartão de crédito, o valor da sua compra será maior do que se você estiver somente com dinheiro vivo. Existem várias explicações para este comportamento, incluindo um “esquecimento seletivo” do total utilizado com o cartão. O consumidor que usa o cartão geralmente esquece que esta conta terá que ser paga no próximo mês, assim como esquece o que já foi gasto até aquele momento.
Uma pesquisa publicada este ano no Journal of Consumer Policy (PODDAR, Amit; ELLIS, Cameron; OZCAN, Timucin. Imperfect Recall: the impact of composite spending information disclosure on credit card spending, volume 38, n. 1, março 2015) apresentou um experimento onde isto foi novamente comprovado. Usando um grupo de consumidores, toda vez que o cartão era utilizado informava-se não somente o valor da conta como o total gasto de forma cumulativa com aquela compra. Isto lembrou a este grupo o valor que foi comprometido no futuro com este meio de pagamento. Ao ser “lembrado” do valor, os consumidores começaram a reduzir o uso do cartão, num valor de quase 10% do valor a menos na conta.
Propaganda de boneca
O vídeo a seguir mostra uma propaganda de uma boneca, Suzy Cute, de 1964. Com a participação do músico Louis Armstrong.
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