04 março 2015
Produtividade do trabalhador brasileiro
RIO - Com a economia estagnada em 2014 e previsões de um 2015 recessivo,
a preocupação com a produtividade do trabalho ganha espaço. No quesito,
não temos muito o que comemorar. O Brasil está atrás não apenas dos
países desenvolvidos, como da grande maioria de seus pares na América
Latina. Só está melhor que a Bolívia. Em 2013, a produtividade do
trabalho no Brasil correspondia a 17,2% daquela dos Estados Unidos, país
considerado referência para o indicador. Na comparação com o México, a
relação era de 52,6%, com a Argentina ficava em 58,91% e com a
Venezuela, 68%.
O indicador — da organização americana The Conference Board e reunido pelo professor do Instituto de Economia da UFRJ João Saboia — reparte o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto dos bens e serviços) por pessoa ocupada. Ou seja, o tamanho da economia dividido por seus trabalhadores. Aumenta-se a produtividade quando se produz mais com a mesma quantidade de recursos — seja de máquinas e equipamentos ou pessoas.
Isso é especialmente importante no momento em que a população brasileira está envelhecendo, com menos gente entrando para a força de trabalho nos próximos anos. Assim, é preciso que os trabalhadores se tornem mais produtivos para manter o mesmo nível de produção.
— Vamos muito mal em produtividade. Quando se compara com EUA e outros desenvolvidos, é um choque. O cenário também é muito ruim quando se compara com nossos vizinhos — diz Saboia
[...]
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/trabalhador-brasileiro-produz-menos-que-da-venezuela-15475393#ixzz3THgRwSJv
O indicador — da organização americana The Conference Board e reunido pelo professor do Instituto de Economia da UFRJ João Saboia — reparte o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto dos bens e serviços) por pessoa ocupada. Ou seja, o tamanho da economia dividido por seus trabalhadores. Aumenta-se a produtividade quando se produz mais com a mesma quantidade de recursos — seja de máquinas e equipamentos ou pessoas.
Isso é especialmente importante no momento em que a população brasileira está envelhecendo, com menos gente entrando para a força de trabalho nos próximos anos. Assim, é preciso que os trabalhadores se tornem mais produtivos para manter o mesmo nível de produção.
— Vamos muito mal em produtividade. Quando se compara com EUA e outros desenvolvidos, é um choque. O cenário também é muito ruim quando se compara com nossos vizinhos — diz Saboia
[...]
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/trabalhador-brasileiro-produz-menos-que-da-venezuela-15475393#ixzz3THgRwSJv
Curso de Contabilidade Básica: Concessão
No Brasil uma empresa de energia elétrica geralmente adquire do Estado a possibilidade de explorar o serviço e em troca paga um determinado montante. De um lado, a empresa possui um ativo; de outro, um compromisso de pagamentos futuros, que representa um passivo. Assim, uma empresa deste setor irá apresentar nas demonstrações esta concessão nos dois lados do balanço patrimonial.
Veja o caso da Enerpeixe, uma empresa que explora uma usina hidrelétrica. No lado do ativo, a concessão está no “intangível”, que no final de 2014 representava 110 milhões de reais. No passivo, a obrigação da empresa com o Governo encontra-se na conta “Uso do Bem Público”, com 19 milhões de circulante e 211 milhões de não circulante. Observe o leitor que os valores ao diferentes em razão do contrato: enquanto o ativo é resultado da expectativa que a empresa tinha quando assinou a concessão, amortizado com o passar do tempo, o passivo é corrigido por um índice de inflação.
Veja o caso da Enerpeixe, uma empresa que explora uma usina hidrelétrica. No lado do ativo, a concessão está no “intangível”, que no final de 2014 representava 110 milhões de reais. No passivo, a obrigação da empresa com o Governo encontra-se na conta “Uso do Bem Público”, com 19 milhões de circulante e 211 milhões de não circulante. Observe o leitor que os valores ao diferentes em razão do contrato: enquanto o ativo é resultado da expectativa que a empresa tinha quando assinou a concessão, amortizado com o passar do tempo, o passivo é corrigido por um índice de inflação.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes
Rodrigues (prelo)
KPMG condenada
Segundo notícia do Valor Econômico, a empresa de auditoria KPMG foi condenada a indenizar um investidor que aplicava seus recursos no Banco BVA. Esta é uma decisão inédita na justiça brasileira, contrária a uma empresa de auditoria.
Tradicionalmente as empresas de auditoria afirmam que não é sua função prever problemas financeiros de uma entidade e sim alertar para falta de conformidade com as normas contábeis. Esta tese é bastante discutível, mas tem apresentado um relativo sucesso nos tribunais internacionais.
Além disto, as autoridades procuram não impor uma pena pesada demais num setor oligopolista, onde a saída de uma grande empresa poderia prejudicar ainda mais a competição. A presença de quatro grandes empresas cria situações inusitadas, como da própria KPMG, que auditava duas empresas em litígio.
Tradicionalmente as empresas de auditoria afirmam que não é sua função prever problemas financeiros de uma entidade e sim alertar para falta de conformidade com as normas contábeis. Esta tese é bastante discutível, mas tem apresentado um relativo sucesso nos tribunais internacionais.
Além disto, as autoridades procuram não impor uma pena pesada demais num setor oligopolista, onde a saída de uma grande empresa poderia prejudicar ainda mais a competição. A presença de quatro grandes empresas cria situações inusitadas, como da própria KPMG, que auditava duas empresas em litígio.
03 março 2015
Genética e a taxa de poupança
Economists
have long theorized about why people save. The most-famous theory, the
so-called “life-cycle” theory of savings put forward by Nobel Prize-winning economist Franco Modigliani
in the 1950s, said—to put it crudely—that people save when they’re
young to finance their lives when they’re old. It sounded reasonable.
And it was hugely influential for decades.
[...]
Researchers Henrik Cronqvist and Stephan Siegel constructed
a measure of savings by essentially tracking the changes in the net
worth of the twins between 2003 and the end of 2007. They found that
identical twins—who share the exact same genes—are significantly more
similar in their savings behavior than fraternal twins. In fact, they
conclude that genetic differences explained roughly 33% of the
variations in individual savings rates.”We and many other financial
mainstream economists had just not thought about it,” Siegel says of the
paper’s findings. “Because it’s slightly outside the mainstream way we
think of human behavior in terms of finance and economics.”
Fonte: aqui
Curso de Contabilidade Básica: Empréstimos
Quando uma empresa concede empréstimo para terceiros, temos um ativo; se a empresa obtém um empréstimo, isto é um passivo. No Brasil as operações de empréstimos são classificadas conforme o nível de risco. As operações com menor risco recebem a classificação “A”; as de maior risco são classificadas como “H”. As operações com risco intermediário são classificadas de “B” a “G”, do menor ao maior risco.
Espera-se que a maioria das operações de empréstimo tenha uma boa classificação, do contrário o risco seria muito elevado. Veja a evidenciação dos empréstimos concedidos pela Omni, uma empresa de crédito, financiamento e investimento. Estas informações foram retiradas das notas explicativas da empresa.
Da carteira de R$1,6 bilhão, R$261 milhões são empréstimos de excelente qualidade, ou “nível A”. Neste grupo a empresa está estimando uma provisão de crédito de liquidação duvidosa de 0,5% do valor da carteira ou R$1,3 milhão. Já a carteira de baixa qualidade, no nível “H”, era de R$101 milhões e neste caso a provisão é de 100%; nesta situação, a empresa tem pouquíssima chance de recuperar o dinheiro e por isto a provisão é integral.
É possível observar que a maioria dos valores da carteira está concentrada nos primeiros níveis, um sinal de que a carteira da empresa é de boa qualidade.
Espera-se que a maioria das operações de empréstimo tenha uma boa classificação, do contrário o risco seria muito elevado. Veja a evidenciação dos empréstimos concedidos pela Omni, uma empresa de crédito, financiamento e investimento. Estas informações foram retiradas das notas explicativas da empresa.
Da carteira de R$1,6 bilhão, R$261 milhões são empréstimos de excelente qualidade, ou “nível A”. Neste grupo a empresa está estimando uma provisão de crédito de liquidação duvidosa de 0,5% do valor da carteira ou R$1,3 milhão. Já a carteira de baixa qualidade, no nível “H”, era de R$101 milhões e neste caso a provisão é de 100%; nesta situação, a empresa tem pouquíssima chance de recuperar o dinheiro e por isto a provisão é integral.
É possível observar que a maioria dos valores da carteira está concentrada nos primeiros níveis, um sinal de que a carteira da empresa é de boa qualidade.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes
Rodrigues (prelo)
Assinar:
Postagens (Atom)