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14 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Fato da Semana (Semana 7 de 2015)




Fato da Semana: Em geral a substituição de um executivo de uma big four não é objeto de atenção da mídia. Mas o anúncio que esta contadora irá assumir o comando da Deloitte, uma das quatro grandes empresas de auditoria, foi notícia. Pela primeira vez uma mulher assume o comando de uma Big Four. Esta é a notícia. Anteriormente outras mulheres passaram a ter papel de destaque. Mas o cargo de auditor é muito exigente em termos de horário e carga de trabalho, o que afasta as mulheres que também optam pela maternidade, como é o caso da Engelbert.

Qual a relevância disto?  Não deixa de ser um bom exemplo. Mas o fato de somente agora uma mulher também é significativo da discriminação da mulher na auditoria.

Positivo ou Negativo – Positivo. (E as mulheres aparentemente são mais honestas, o que é bom para o setor)

Desdobramentos – A curto e médio prazo nenhum. Mas que tal chamar Engelbert para um encontro das mulheres contabilistas?

13 fevereiro 2015

Som da Sexta - Hermeto Pascoal

Hermeto Pascoal é um dos melhores compositores e instrumentistas do mundo. Ele é famoso por fazer música com qualquer tipo de material e instrumento. Além de fazer composições inusitados, como por exemplo, com a gravação de porcos num estúdio de música. Abaixo uma apresentação no festival de jazz de Motreux de 1979:




No mesmo festival com a Elis Regina:


Rir é o melhor remédio

Efeito Peltzman (mais aqui)

Honestidade: Homem versus Mulher

A discussão sobre a honestidade nos últimos anos tem saído do campo da ética e com a utilização de base de dados com técnicas estatísticas algumas pesquisas criativas estão esclarecendo muito sobre este assunto. Duggan e Levitt em 2002 publicaram um artigo no principal periódico de economia do mundo onde mostraram que mesmo numa cultura considerada moralmente superior existe corrupção. Usando dados da luta de sumô estes pesquisadores mostraram que diversas lutas apresentaram resultados combinados. Este artigo foi extensamente discutido na série Freakonomics. O importante desta pesquisa foi mostrar que o problema com a falta de honestidade ocorre em todo o mundo, não somente nos países pobres. Assim, não acredite quando alguém diz que um comportamento desonesto não ocorre no Japão ou na Suécia.

Mais recentemente o assunto rendeu um tipo diferente de pesquisa, conduzida por Dan Ariely. Ariely mostrou que a honestidade e a sua falta dependem de uma série de circunstâncias, algumas delas que não podem ser explicadas por um modelo econômico de racionalidade. As pessoas são mais desonestas conforme a inexistência de “trancas” nas portas onde o delito ocorre. Numa experiência agora famosa, Ariely aplicou um teste para diversos alunos; para um grupo permitiu que cada individuo corrigisse sua prova, informasse a nota, recebesse um prêmio proporcional a nota, sem nenhum tipo de verificação, já que a prova era picotada antes da entrega da nota. A nota deste grupo era superior aos demais, indicando que existia desonestidade no comportamento. O interessante é que era uma “pequena” desonestidade.

Uma pesquisa recente seguiu a trilha de Duggan e Levitt usando agora dados do tênis. A grande vantagem desta pesquisa é que o tênis é um esporte praticado separadamente por homens e mulheres. Assim, o resultado dos dois grupos pode ser comparado para verificar quem é mais desonesto.

Jetter e Walker analisaram o circuito profissional de tênis em mais de 300 mil partidas. Os jogadores de tênis são classificados conforme o número de pontos conquistados no último ano. Os melhores, como Nadal, Williams ou Federer, conquistam muitos pontos pois participam e possuem bom resultados nos principais torneios. Existem quatro grandes torneios que além de distribuírem uma grande quantidade de pontos para quem participa e tem bom desempenho também remunera muito bem os jogadores. Um jogador de tênis pode ganhar mais de 30% do dinheiro anual num destes quatro torneios, denominados de Grande Slam.

Assim, jogar um Grande Slam é muito importante para um tenista profissional, seja por ganhar pontos e melhorar sua classificação no ranking dos melhores jogadores, seja pela parte financeira, já que ganham muito dinheiro. Em geral para jogar um destes torneios é necessário estar entre os 104 melhores torneios. Assim, antes de começar um Grande Slam os organizadores olham a classificação dos tenistas e chamam estes jogadores. Mas antes de cada um destes torneios ocorre um conjunto de torneios menores. E esta é uma excelente oportunidade para os jogadores que estão próximo da 104ª. posição de ganhar pontos e melhorar seu ranking. Como a distância entre o centésimo colocado e o centésimo vigésimo é pequena, um desempenho razoável nestes torneios pode ser suficiente para colocar o jogador num Grande Slam.

Jetter e Walker olharam o que ocorre nestas partidas antes dos torneios mais relevantes. Quando Belucci joga contra Nadal pelos pontos de cada jogador é possível estimar as chances de cada jogador. Mas a pesquisa mostrou que os torneios anteriores aos Grandes Slams isto não ocorre. Ou seja, existe um comportamento inadequado no tênis profissional. Mas isto só ocorre no tênis masculino. No tênis feminino, por alguma razão, não existe uma combinação para favorecer a jogadora que está buscando obter pontos para participar de um grande torneio.

Os autores também observaram que os sites de aposta, que corresponderia a opinião do mercado, não consegue antecipar a esta situação.

O trabalho faz a constatação que o gênero é uma variável importante na questão da honestidade. Mas não consegue explicar a razão. Afinal, as mulheres são mais honestas que os homens em qualquer situação? Haveriam outras variáveis que influenciam esta questão?

JETTER, Michael; WALKER, Jay. Good Girl, Bad Boy: Corrupt Behavior in Profissional Tennis. IZA DP 8824, jan. 2015.

12 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Brasileira é indicada para ser diretora administrativa do FMI

WASHINGTON  -  (Atualizada às 20h56) Ex-vice-presidente de Recursos Humanos e serviços corporativos da Vale entre 2001 e 2011, Carla Grasso foi indicada para ser vice-diretora-gerente e diretora administrativa (chief administrative officer) do Fundo Monetário Internacional (FMI) pela número 1 da instituição, Christine Lagarde. Carla vai exercer uma nova função no Fundo,” criada para alçar a gestão operacional e administrativa do Fundo ao nível de excelência exigido pelo papel e responsabilidades singulares da instituição em uma economia mundial em rápida transformação”, segundo nota divulgada pela instituição nesta quarta-feira. 

A executiva entrou na Vale em 1997, ano da privatização da companhia. Em 2014, Carla colaborou com a campanha à presidência do senador Aécio Neves (PSDB-MG). 

“Carla traz para sua nova função um legado de liderança extraordinária, raciocínio estratégico e sólida experiência em gestão operacional. Realizamos um extenso processo seletivo de alcance mundial para preencher esta posição nova e crucial para o FMI. Tenho plena confiança de que encontramos uma gestora e líder formidável para integrar nossa equipe”, afirmou Lagarde. 

“Estou feliz por juntar-me ao FMI”, disse Carla, segundo comunicado divulgado pela instituição. “O FMI é uma das organizações internacionais mais respeitadas do mundo e eu estou muito ansiosa em poder trabalhar com meus novos colegas de direção, bem como com o talentoso pessoal do Fundo, para ajudar a fortalecer ainda mais a instituição, em um momento em que a instituição deve responder às necessidades de uma economia mundial em rápida transformação e as de todos os seus países membros.” A executiva afirmou ainda ser “um prazer especial poder voltar a Washington depois de ter trabalhado junto ao FMI e no Banco Mundial no início da minha carreira”.

Carla vai assumir o cargo no FMI em 2 de fevereiro, depois de a indicação ser aprovada pela diretoria-executiva do Fundo. Trata-se de um procedimento normal para todas as nomeações. Ela tem cidadania brasileira e italiana, de acordo com a nota da instituição. A executiva coordenar as áreas de orçamento, recursos humanos, tecnologia, serviços gerais e auditoria interna, além de também supervisionar as atividades do FMI nas áreas de desenvolvimento de capacidades e formação.
Além de trabalhar na Vale, Carla foi secretária de Previdência Complementar entre 1994 e 1997, e também teve  posições de assessoria e coordenação nos ministérios da Previdência, Fazenda e Planejamento, assim como no Gabinete da Presidência da República do Brasil. Ela também foi consultoria do Banco Mundial, quando trabalhou com assuntos ligados a países de baixa renda, tratando da revisão dos gastos públicos. Além disso, Carla foi mulher de Paulo Renato de Souza, ministro da Educação no governo Fernando Henrique Cardoso, morto em 2011.

Carla Grasso tem mestrado em política econômica pela Universidade de Brasília (UnB). Ela deu aulas de Economia Internacional e Economia Monetária da Pontifícia Universidade Católica de Brasília e de Matemática Econômica do Centro Universitário do Distrito Federal. No ano passado, foi professora de educação executiva no Insper, em São Paulo.

Fonte: aqui
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