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11 fevereiro 2015

Avaliação da Petrobras

Damodaran faz uma análise do valor da Petrobras. Inicialmente ele mostra que o aumento de valor da empresa de 2005 em diante deveu-se a três fatores: 1. Descoberta de novas reservas; 2. O aumento no preço do petróleo; 3. A redução do risco Brasil.

Ele também mostra o que levou a destruição do valor da empresa, focando em diversas decisões ruins que aconteceram nos últimos anos.

Se analisarmos os itens que contribuíram com o sucesso da empresa entre 2005 a 2012 é possível perceber que os campos possuem uma viabilidade questionável (item 1) diante da redução do preço do petróleo (item 2). O risco do Brasil, apesar do aumento nos últimos meses não foi um fator importante na análise.

Mas o fator crucial para perda de valor da empresa foi simplesmente a má gestão. Isto inclui vender o produto por um valor reduzido; aceitar projetos financeiramente inviáveis, mas cujo critério de decisão foi a política; não acreditar na importância dos controles internos; aceitar a influencia política, entre outras questões.

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Importância de saber Programação

In the winter of 2011, a handful of software engineers landed in Boston just ahead of a crippling snowstorm. They were there as part of Code for America, a program that places idealistic young coders and designers in city halls across the country for a year. They'd planned to spend it building a new website for Boston's public schools, but within days of their arrival, the city all but shut down and the coders were stuck fielding calls in the city's snow emergency center.

In such snowstorms, firefighters can waste precious minutes finding and digging out hydrants. A city employee told the CFA team that the planning department had a list of street addresses for Boston's 13,000 hydrants. "We figured, 'Surely someone on the block with a shovel would volunteer if they knew where to look,'" says Erik Michaels-Ober, one of the CFA coders. So they got out their laptops.
Screenshot from Adopt-a-Hydrant Code for America
 
Now, Boston has adoptahydrant.org, a simple website that lets residents "adopt" hydrants across the city. The site displays a map of little hydrant icons. Green ones have been claimed by someone willing to dig them out after a storm, red ones are still available—500 hydrants were adopted last winter.

Maybe that doesn't seem like a lot, but consider what the city pays to keep it running: $9 a month in hosting costs. "I figured that even if it only led to a few fire hydrants being shoveled out, that could be the difference between life or death in a fire, so it was worth doing," Michaels-Ober says. And because the CFA team open-sourced the code, meaning they made it freely available for anyone to copy and modify, other cities can adapt it for practically pennies. It has been deployed in Providence, Anchorage, and Chicago. A Honolulu city employee heard about Adopt-a-Hydrant after cutbacks slashed his budget, and now Honolulu has Adopt-a-Siren, where volunteers can sign up to check for dead batteries in tsunami sirens across the city. In Oakland, it's Adopt-a-Drain.

Sounds great, right? These simple software solutions could save lives, and they were cheap and quick to build. Unfortunately, most cities will never get a CFA team, and most can't afford to keep a stable of sophisticated programmers in their employ, either. For that matter, neither can many software companies in Silicon Valley; the talent wars have gotten so bad that even brand-name tech firms have been forced to offer employees a bonus of upwards of $10,000 if they help recruit an engineer.

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Deloitte


O anúncio que Cathy Engelbert está assumindo a direção da Deloitte ainda é notícia. O gráfico acima mostra que as mulheres são representam menos de 5% dos CEOs. É interessante que a notícia não foi destaque no endereço da empresa no Brasil (até o momento).

SwissLeaks

Uma investigação batizada de “SwissLeaks” revelou um gigantesco sistema de evasão de divisas por meio de contas secretas da filial suíça do banco britânico HSBC, o segundo maior do mundo. Somente entre 9 de novembro de 2006 e 31 de março de 2007, cerca de € 180 bilhões teriam circulado por Genebra para fraudar o fisco, lavar dinheiro sujo ou financiar o terrorismo internacional. Embora tenha ocorrido há nove anos, o caso chocou a Europa, por se tratar de uma sonegação sem precedentes pouco tempo antes do mergulho da União Europeia em uma crise financeira que se arrastou por seis anos, contraindo orçamentos públicos e aumentando a pressão fiscal sobre as classes médias.

O Brasil é o nono país da lista, com US$ 7 bilhões de dólares nas contas no período em questão. Segundo os arquivos, 8.667 clientes tinham algum vínculo com o Brasil, sendo 55% com a nacionalidade brasileira.

(...) Mesmo potenciais criminosos investigados internacionalmente receberam consultoria do HSBC para dissimular quantias. Um deles é Aziza Kulsum, comerciante de pedras preciosas acusado pela ONU de financiar a guerra civil no Burundi nos anos 1990. Também estariam envolvidos o político e empresário sul-africano Fana Hlongwane, acusado pelo governo britânico por tráfico de armas, e o suíço Frantz Merceron, ex-ministro do Haiti que teria transferido dinheiro do ex-presidente Jean Claude “Baby Doc” Duvalier, responsável pelo desvio de US$ 900 milhões dos cofres do país.

“O HSBC Private Bank (Suíça) continuou oferecendo serviços a clientes que haviam sido citados desfavoravelmente pela Nações Unidas, em documentos legais e na imprensa por seus vínculos com o tráfico de armas de guerra, diamantes ou corrupção”, denuncia o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ na sigla em inglês), que coordena as investigações de imprensa .

Uma verdadeira viagem ao coração da fraude fiscal, mais do que revelar a identidade de muitos sonegadores, o “SwissLeaks” mostrou alguns dos artifícios utilizados para dissimular dinheiro não declarado: os clientes eram encorajados pelo comitê da filial suíça do HSBC a associarem seu dinheiro a empresas offshore, geralmente com base no Panamá ou nas Ilhas Virgens Britânicas. O objetivo era evitar determinadas taxas da União Europeia, principalmente a Diretiva da Poupança do bloco, imposto retido na fonte, introduzido em 2005.(...)


Fonte: Brasil Econômico

Sempre fica a curiosidade: quem está na lista dos oito mil clientes brasileiros?

Teoria da Contabilidade

Sandro Soares e Ernesto Vicente publicaram um artigo sobre os livros de Teoria:

A disciplina de Teoria da Contabilidade é ministrada em cursos de graduação, mestrado e doutorado no Brasil, e, como disciplina acadêmica, tem ementa e bibliografia próprias. O objetivo desta pesquisa é analisar os conteúdos encontrados nos modernos livros de Teoria da Contabilidade brasileiros utilizados nas salas de aula de todo o país. A pesquisa foi classificada como descritiva, qualitativa e bibliográfica. Os resultados apontam que os sete livros analisados, além de apresentarem alta frequência nas bibliografias das disciplinas, têm uma abrangência de conteúdo que engloba as ementas sugeridas por todas as pesquisas anteriores encontradas. A bibliografia analisada também abrange os tópicos de Teoria da Contabilidade abordados pelo Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade e pelo Exame Nacional de Cursos do Ministério da Educação. Os sete livros analisados também consideram um conjunto de temas que abrange a maior parte dos conteúdos abordados pelos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Este trabalho sugere, por fim, a adoção ou o acréscimo das obras analisadas como bibliografia básica da disciplina de Teoria da Contabilidade em cursos de graduação em Ciências Contábeis.

Tenho algumas restrições, mas como um dos autores citados, achei interessante as escolhas dos assuntos tratados nas obras. Encontro o mesmo problema nas obras estrangeiras. O livro do Hendricksen e Van Breda está muito defasado, mas surpreendentemente ainda é usado no Brasil. A sua estrutura é bem diferente do livro de Belkaoui, por exemplo, ou Evans. A impressão que tenho é que parece existir uma crise de identidade nesta área.

10 fevereiro 2015

Novo Presidente da Petrobras e o Balanço da Empresa 2

A escolha de Bendine para presidir a Petrobras indica, segundo a Reuters:

Dilma Rousseff parece ter reconhecido que a maior prioridade da empresa estatal é limpar seus livros e reconhecer quantos bilhões de dólares que perdeu para um esquema de corrupção nos anos recentes.