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05 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio

Tente fazer isto com um kindle

Tome notas à mão

Nos dias de hoje, com a expansão dos computadores, é muito comum as aulas estarem lotadas de alunos com computadores. Os professores que reclamam são antiquados. Mas um estudo de duas universidades dos Estados Unidos mostrou que aqueles que fazem anotações à mão apreendem muito mais do que aqueles viciados na era digital. Isto pode parecer estranho, já que a máquina pode oferecer uma série de opções para o estudante, começando com a internet até os aplicativos existentes.

A principal razão para a melhor aprendizagem usando a escrita é que ela leva tempo. Enquanto você consegue escrever rapidamente num computador muitas frases, escrever é um processo relativamente lento. E o processo de aprendizagem assemelha-se com uma refeição: precisamos de tempo para fazer a digestão. Enquanto estamos digitando, fazemos duas coisas ao mesmo tempo: digitar e redigir. Os fanáticos da era moderna usam seu tempo digitando e o fazem sem prestar atenção naquilo que escutam. Na verdade estas pessoas estão “transcrevendo”, o que não exige muito esforço.

Já quando escrevemos à mão precisamos resumir, pois não conseguimos “transcrever”. E ao fazer este resumo, o cérebro está mais envolvido no significado. Esta lógica ajuda a explicar a razão pela qual as notas mais longas não são necessariamente notas melhores. O estudo mostrou que aqueles que anotavam à mão apresentaram melhores resultados.

Fotografias de casamento

Algumas das fotografias premiadas do The International Society of Professional Wedding Photographers Awards:

04 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio



Solteiro (esquerda) e casado: sábado as 16, domingo as 13 e geladeira

Problemas de viciados em livros

Hoje era dia de resenha. Olhei por aqui e ninguém escreveu uma, então vou aproveitar para infiltrar outra postagem que nada tem a ver com contabilidade. Se bem que tem sim! Tudo tem se olharmos direitinho... S2

Mas olha! Eu gastei muito dinheiro comprando livros. Primeiro eu comprei umas pré vendas na Amazon. Capa dura, edição da pré venda, cheiro bom, aquela belezura! ... Só vão chegar em março... (disfarça... disfarça...)... quando eu concluí a compra, pensei: é, eu tenho sérios problemas. Mas antes ser viciada em livros que em outras coisas né? Tipo cocaína. O.o É bem mais caro! Cigarro também! Até bebida! Isso, eu não bebo então o dinheiro que eu gastaria com cerveja e afins é o que invisto em livros. Super compensei aqui e justifiquei. Meus pais deveriam se orgulhar.

Aí hoje eu vi várias séries completas para o kindle por um preço ótimo. Tipo: R$7,00. (Eu odeio as versões que vem 3 títulos em um, mas adotemos o custo x benefício). Sim, eu prefiro ler o livro pesando na minha mão, mas e-book tem várias qualidades como: i) me deixar comprar um livro assim que vem o desejo e, então, eu não passo por períodos de abstinência; ii) não deixar os meus pais verem quantos livros novos eu comprei... como fica na estante virtual (que não é nem um pouco atraente, nem chega aos pés da minha linda biblioteca – detalhe: a decoração básica da minha casa é composta por livros. O que infelizmente traz muitos pedidos de empréstimos. Que são concedidos, após o depósito de um cheque caução, cópia da identidade e comprovante de endereço); iii) eu posso comprar um livro 3h da madrugada e continuar a ler uma série! Sim, eu já falei isso no (i) mas vale a pena falar de novo. Frequentemente eu compro o mesmo livro em audiobook (porque senão eu sou uma chata para dirigir), ebook (e viva a sincronização automática da Amazon!) e o livro em papel. E nem é porque eu tenho dinheiro sobrando, é porque eu sou doente mesmo. E é de família. Vou aproveitar para colocar a culpa de termos o livro tanto em ebook quanto em papel na minha irmã Renata porque a gente divide a conta do kindle (Amazon) e ela insiste em viver na FNAC comprando livros sem antes olhar o que temos na biblio virtual.

Aqui um parêntessis (não literal): os meus avós sempre incentivaram a educação acima de tudo. TUDO. A minha avó nem ler sabe, mas sempre fez questão que o oposto ocorresse com todos da família. Meu avô falava frequentemente, para assustar os meus tios,: "não tem problema! Se não quer estudar, vai trabalhar na chácara". A famosa troca entre enchada e caneta (ou vice-versa). Todos preferiram a caneta. ;) Acho maravilhoso esse "super poder" estar no meu sangue e ser compartilhado entre meus primos e tios. Então, piadas a parte, agradeço aos meus pais por sempre comprarem todos os livros que pedi. Eu não tinha roupa da moda, ou tênis descolado, e várias outras coisas! Mas nunca me faltaram livros. Obrigada.

Nossa, esses dias eu ando tagarela. A intenção era escrever uma breve introdução para um “Rir...” mas acabei vomitando palavras aqui. Provavelmente porque tenho passado muito tempo com a cara nos livros.

Aproveito para reclamar... o nosso estoque de livros em inglês é triste. E o tempo até algo ser traduzido? Impossível! Acho que a única autora que fez questão de lutar pelos leitores e deu um jeito de apressar as traduções foi a J. K. Rolling. A Kiera Cass também... ainda mais depois que ela veio ao Brasil. Uma fofa. Como assim editoras!? Apertem o passo aí meu povo!! Traz livro pra quem quer livro!!!

Aí a gente entra em outro assunto! Ser um nerd de livros não se limita apenas a ler e partir pra outra. Hoje em dia existem fandoms ("reinos de fãs"), comunicação com os autores, diversidade de divulgação dos materiais. Vocês conhecem o pessoal do Cabine Literária? Vale a pena conferir. SUPER amo a Tatiane Leite :) Super quero ser amiga dela!!!!

Mas quem eu amo mesmo são as garotas do Epic Reads. Sou viciada no canal delas no YouTube, e os vídeos que retratam os problemas que têm os viciados em livros são simplesmente hilários!





"Top of the hat" para as indicações de livros, os vídeos com o que está para ser lançado... Como o Epic Reads é da Harper Collins obviamente há viés... mas os livros da editora são ótimos. Eles não tentam te vender o que está preso no estoque... Credibilidade, ahhem! Ao menos até agora isso não ocorreu comigo.

Então, para diminuir a minha culpa, aproveito para tentar aumentar o vício de alguns de vocês com essas dicas. E Camila (e todo mundo a quem eu devo e-mails e satisfações), desculpe pela demora em responder! Pessoal, eu estou ligada em vocês! Mas tenho andado longe da internet e mais perto dos papéis (o kindle nem conta como internet!).

São fases... daqui a pouco volto para vermos mais contabilidade em tudo! :*

Com passivo a descoberto,

Isabel *.*

Harmonização Contábil e Migração Profissional

No século XIX um estrangeiro conhecedor do método das partidas dobradas poderia obter facilmente um emprego em terras brasileiras. Naquela época o conjunto de leis locais era relativamente pequeno, tanto que elas eram numeradas pelo dia da assinatura do imperador. Além disto, não existia um conselho de classe que colocava restrições no acesso ao mercado de trabalho. Em outras palavras, as barreiras de entrada ao mercado de trabalho eram reduzidas.

Em meados do século XX isto se alterou profundamente. O conjunto de regras já era substancial e existia a necessidade do profissional ter um registro. E para obter o número profissional os requisitos eram muito maiores. Isto, naturalmente, era um empecilho para que um imigrante, com formação em contabilidade, pudesse ter acesso ao mercado de trabalho. Além disto, a contabilidade brasileira possuía regras específicas, como a correção monetária, que dificultava ainda mais a absorção deste profissional.

Quando os países decidiram promover a harmonização contábil diversos efeitos foram constatados. Uma das consequências da adoção de um conjunto único de normas internacionais certamente seria a redução da barreira de entrada no mercado de trabalho por parte dos estrangeiros. Até o momento nenhuma pesquisa tinha analisado este efeito. Três pesquisadores da Universidade de Chicago e um da Universidade Humboldt de Berlim estudaram o vínculo entre o mercado de trabalho e o processo de harmonização das normas de contabilidade. Usando uma base de dados de trabalhadores europeus, onde a harmonização ocorreu de forma intensa, os pesquisadores encontraram que houve uma forte mobilidade de trabalhadores. Ao criar um “mercado interno” dentro da Europa, as pessoas começaram a se movimentar mais livremente; a harmonização reduziu ainda mais a “barreira de entrada”. Segundo os autores, a harmonização aumentou em 15% a migração dos profissionais contábeis.

O texto não discute se este efeito foi positivo ou não para a profissão. Mas o artigo já é suficientemente importante para o estudo dos efeitos, diretos ou indiretos, da harmonização contábil.

BLOOMFIELD, Matthew. The Effect of Regulatoy Harmonization on Cross-Border Labor Migration. NBER Working PAper 20888, jan 2015.