16 janeiro 2015
Listas: Os piores filmes de 2014
9. "No Good Deed"
Orçamento estimado: US $13.2 milhões
Receita: US $53.8 milhões
9. "The Nut Job" (O que será de Nozes)
Orçamento estimado: US $42 milhões
Receita: US $113.3 milhões
8. "Vampire Academy" (Academia de Vampiros)
Orçamento estimado: Over US $30 milhões
Receita: US $15.4 milhões
7. "The Best of Me" (O Melhor de Mim)
Orçamento estimado: US $26 milhões
Receita: US $35.9 milhões
4. "Are You Here" (Você está aqui)
Orçamento estimado: n/a
Receita: n/a
4. "The Identical" (Idênticos)
Orçamento estimado: n/a
Receita: US $2.8 milhões
4. "Ouija" (Ouija: O Jogo dos Espíritos)
Orçamento estimado: US $5 milhões
Receita: US $76.9 milhões
2. "The Legend of Hercules" (Hércules)
Orçamento estimado: US $80 milhões
Receita: US $61.3 milhões
2. "I, Frankenstein" (Frankenstein: Entre Anjos e Demônios) : 3%
Orçamento estimado: US $90 milhões
Receita: US $71.2 milhões
1. "Left Behind" (O Apocalipse)
Orçamento estimado: US $16 milhões
Receita: US $19.7 milhões
Fonte: Aqui
Orçamento estimado: US $13.2 milhões
Receita: US $53.8 milhões
9. "The Nut Job" (O que será de Nozes)
Orçamento estimado: US $42 milhões
Receita: US $113.3 milhões
8. "Vampire Academy" (Academia de Vampiros)
Orçamento estimado: Over US $30 milhões
Receita: US $15.4 milhões
7. "The Best of Me" (O Melhor de Mim)
Orçamento estimado: US $26 milhões
Receita: US $35.9 milhões
4. "Are You Here" (Você está aqui)
Orçamento estimado: n/a
Receita: n/a
4. "The Identical" (Idênticos)
Orçamento estimado: n/a
Receita: US $2.8 milhões
4. "Ouija" (Ouija: O Jogo dos Espíritos)
Orçamento estimado: US $5 milhões
Receita: US $76.9 milhões
2. "The Legend of Hercules" (Hércules)
Orçamento estimado: US $80 milhões
Receita: US $61.3 milhões
2. "I, Frankenstein" (Frankenstein: Entre Anjos e Demônios) : 3%
Orçamento estimado: US $90 milhões
Receita: US $71.2 milhões
1. "Left Behind" (O Apocalipse)
Orçamento estimado: US $16 milhões
Receita: US $19.7 milhões
Fonte: Aqui
15 janeiro 2015
Rir é o melhor remédio
A fotografia acima foi tirada nas manifestações de apoio a liberdade de imprensa. Um jornal de Israel usou a fotografia, com um "leve" retoque: retirou as mulheres (poucas) da fotografia.
Professores-superestrelas
Para
a América Latina, 2014 não foi um ano tão positivo quanto imaginávamos.
Cultivávamos a expectativa de que um país latino-americano ganhasse a
Copa do Mundo, trazendo novamente o troféu para as Américas. E falando
sobre tema mais sério, também tínhamos a esperança de que o crescimento
econômico da região mantivesse um ritmo constante, embora mais lento. No
entanto, de acordo com os mais recentes prognósticos, a região poderá
crescer apenas 1% este ano. Levando em conta o aumento populacional,
isso significa que a renda média per capita dos latino-americanos não
progrediu nos últimos 12 meses.
O crescimento não chegará com facilidade. Uma expansão promovida por matérias-primas, como a que a América Latina apresentou na última década, dificilmente se repetirá, considerando a menor demanda mundial por seus produtos, em particular da China. E como se isso não bastasse, o custo para financiar o desenvolvimento vai provavelmente aumentar nos próximos anos, à medida que a política monetária dos Estados Unidos muda a sua orientação. As históricas conquistas sociais obtidas pela região nos últimos dez anos correm perigo. A América Latina terá que depender de seus próprios recursos se quiser retornar ao caminho do crescimento com a equidade que possibilitou esses avanços.
Este desafio impõe uma pressão significativa sobre os cofres públicos. Portanto, será atribuída uma grande importância às políticas que tenham condições de impulsionar o crescimento mantendo o foco sobre os pobres. Além disso, quando se trata de investimentos públicos que atendam a ambos os objetivos, muito poucos entre eles têm o alcance da Educação. Por um lado, um país que conta com um melhor capital humano pode se tornar mais produtivo e crescer mais rápido. Por outro, uma população mais qualificada será capaz de encontrar melhores oportunidades de vida e romper com o ciclo da pobreza, que muitas vezes se perpetua ao longo de várias gerações.
Em uma região onde o acesso à Educação até o nível médio é quase universal, o principal desafio reside na qualidade. Para elevá-la, é fundamental o que acontece na sala de aula ou, mais especificamente, as habilidades dos profissionais de Ensino.
Contudo, todas as semanas os Alunos das Escolas públicas da América Latina e do Caribe perdem o equivalente a um dia completo de aula por causa do absenteísmo, da baixa qualificação e do nível salarial dos Docentes, assim como em decorrência da escassa liderança Escolar. Esta é uma das conclusões mais importantes do inovador relatório do Banco Mundial, "Grandes Docentes: como melhorar a aprendizagem dos Alunos na América Latina e no Caribe".
Outra das conclusões desse estudo que chama a atenção é que os indivíduos que ingressam na carreira Docente na América Latina possuem em média um nível acadêmico inferior ao do conjunto de Alunos que cursam o Ensino superior. Em Cingapura e na Finlândia, os Professores são provenientes do terço mais elevado entre os estudantes. E isto me leva aos Professores-superestrelas.
A América Latina é conhecida por suas grandes superestrelas de nível internacional, sejam elas escritores, ídolos do futebol ou artistas. Shakira, por exemplo, é admirada por sua música e talento, e também por seus anos de dedicação a melhorar as vidas das crianças pobres da América Latina. Não há dúvida de que a cantora e compositora colombiana merece toda a atenção e os elogios que recebe, mas a região poderia beneficiar-se de possuir Docentes que contassem com a metade da admiração das estrelas da música.
Isto é mais fácil de dizer do que de fazer, dirão muitos. Porém, não é impossível. Requer, sobretudo, uma enorme dose de vontade política.
Na década de 70, por exemplo, a Finlândia elevou o nível exigido para a contratação de Docentes. Esta foi a pedra fundamental de sua estratégia da reforma educativa. A Finlândia tinha um mercado de trabalho na área da Educação muito semelhante ao da América Latina, com muitas instituições de capacitação de Docentes de qualidade variável, que formavam um contingente excessivo de graduados. Ao longo de várias décadas, o país conseguiu que um número muito menor de instituições de alta qualidade produzissem a quantidade necessária de Professores talentosos que encontram trabalho e desfrutam de um elevado prestígio social, assim como de salários competitivos.
Existe um consenso cada vez maior de que o caminho para o crescimento no longo prazo das economias latino-americanas deve ser forjado com base na produtividade. Isto significa, principalmente, investir nas indústrias mais intensivas em conhecimento, que possam inserir a região de maneira mais competitiva nas cadeias de valor globais para gerar um maior crescimento, apoiando-se nas novas tecnologias e em melhores práticas administrativas.
Esta transformação exigirá uma força de trabalho capacitada e a qualidade da Educação deve melhorar rápido. Para evitar o risco de uma ampliação da disparidade de renda durante o processo em que nos tornamos mais produtivos, a qualidade da Educação não pode se limitar a alguns poucos afortunados.
______________________________________________
*Jorge Familiar Calderón é vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe. - See more at: http://blog.andi.org.br/professores-e-as-superestrelas#sthash.2UsDmKJK.dpuf
O crescimento não chegará com facilidade. Uma expansão promovida por matérias-primas, como a que a América Latina apresentou na última década, dificilmente se repetirá, considerando a menor demanda mundial por seus produtos, em particular da China. E como se isso não bastasse, o custo para financiar o desenvolvimento vai provavelmente aumentar nos próximos anos, à medida que a política monetária dos Estados Unidos muda a sua orientação. As históricas conquistas sociais obtidas pela região nos últimos dez anos correm perigo. A América Latina terá que depender de seus próprios recursos se quiser retornar ao caminho do crescimento com a equidade que possibilitou esses avanços.
Este desafio impõe uma pressão significativa sobre os cofres públicos. Portanto, será atribuída uma grande importância às políticas que tenham condições de impulsionar o crescimento mantendo o foco sobre os pobres. Além disso, quando se trata de investimentos públicos que atendam a ambos os objetivos, muito poucos entre eles têm o alcance da Educação. Por um lado, um país que conta com um melhor capital humano pode se tornar mais produtivo e crescer mais rápido. Por outro, uma população mais qualificada será capaz de encontrar melhores oportunidades de vida e romper com o ciclo da pobreza, que muitas vezes se perpetua ao longo de várias gerações.
Em uma região onde o acesso à Educação até o nível médio é quase universal, o principal desafio reside na qualidade. Para elevá-la, é fundamental o que acontece na sala de aula ou, mais especificamente, as habilidades dos profissionais de Ensino.
Contudo, todas as semanas os Alunos das Escolas públicas da América Latina e do Caribe perdem o equivalente a um dia completo de aula por causa do absenteísmo, da baixa qualificação e do nível salarial dos Docentes, assim como em decorrência da escassa liderança Escolar. Esta é uma das conclusões mais importantes do inovador relatório do Banco Mundial, "Grandes Docentes: como melhorar a aprendizagem dos Alunos na América Latina e no Caribe".
Outra das conclusões desse estudo que chama a atenção é que os indivíduos que ingressam na carreira Docente na América Latina possuem em média um nível acadêmico inferior ao do conjunto de Alunos que cursam o Ensino superior. Em Cingapura e na Finlândia, os Professores são provenientes do terço mais elevado entre os estudantes. E isto me leva aos Professores-superestrelas.
A América Latina é conhecida por suas grandes superestrelas de nível internacional, sejam elas escritores, ídolos do futebol ou artistas. Shakira, por exemplo, é admirada por sua música e talento, e também por seus anos de dedicação a melhorar as vidas das crianças pobres da América Latina. Não há dúvida de que a cantora e compositora colombiana merece toda a atenção e os elogios que recebe, mas a região poderia beneficiar-se de possuir Docentes que contassem com a metade da admiração das estrelas da música.
Isto é mais fácil de dizer do que de fazer, dirão muitos. Porém, não é impossível. Requer, sobretudo, uma enorme dose de vontade política.
Na década de 70, por exemplo, a Finlândia elevou o nível exigido para a contratação de Docentes. Esta foi a pedra fundamental de sua estratégia da reforma educativa. A Finlândia tinha um mercado de trabalho na área da Educação muito semelhante ao da América Latina, com muitas instituições de capacitação de Docentes de qualidade variável, que formavam um contingente excessivo de graduados. Ao longo de várias décadas, o país conseguiu que um número muito menor de instituições de alta qualidade produzissem a quantidade necessária de Professores talentosos que encontram trabalho e desfrutam de um elevado prestígio social, assim como de salários competitivos.
Existe um consenso cada vez maior de que o caminho para o crescimento no longo prazo das economias latino-americanas deve ser forjado com base na produtividade. Isto significa, principalmente, investir nas indústrias mais intensivas em conhecimento, que possam inserir a região de maneira mais competitiva nas cadeias de valor globais para gerar um maior crescimento, apoiando-se nas novas tecnologias e em melhores práticas administrativas.
Esta transformação exigirá uma força de trabalho capacitada e a qualidade da Educação deve melhorar rápido. Para evitar o risco de uma ampliação da disparidade de renda durante o processo em que nos tornamos mais produtivos, a qualidade da Educação não pode se limitar a alguns poucos afortunados.
______________________________________________
*Jorge Familiar Calderón é vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe. - See more at: http://blog.andi.org.br/professores-e-as-superestrelas#sthash.2UsDmKJK.dpuf
Contabilidade bancária
O jornal Valor Econômico discute o fato dos bancos brasileiros ainda não adotarem integralmente as normas internacionais de contabilidade (as IFRS). Apesar de serem, também parcialmente, adotadas por empresas não financeiras, o Banco Central exige que siga as normas do próprio BC. Já comentamos isto várias vezes neste blog. Também comentamos a incoerência do principalmente representante brasileiro no Iasb ser um funcionário da instituição que apresenta maior resistência na adoção.
Desde o ano passado, os bancos passaram a entregar ao BC mais um formato de balanço, o prudencial. Essa contabilidade também é baseada no padrão brasileiro, mas muda a forma de consolidação de subsidiárias. O objetivo é dar à autoridade uma visão mais adequada sobre o capital dos bancos sob as normas de Basileia 3.
Adotar os dois modelos implica custos. Os gastos com divulgação de balanços ficam em R$ 3 milhões por ano, diz um executivo [quem? é uma praxe do Valor não citar explicitamente as fontes. Assim não sabemos se 3 milhões é muito ou não. Se for uma grande instituição, isto é muito pouco] de uma grande instituição. “Temos quase duas equipes para preparar os dados em cada padrão. Quanto mais padrões, mais trabalho e mais confusão”, afirma essa fonte, que pediu para não ser identificada [qual a razão de não ser identificada a fonte?].
A seguir
Mesmo sem abrir mão das regras locais, o BC começou a incorporar às regras bancárias alguns princípios do IFRS. No entanto, mais recentemente os esforços de convergência ficaram aquém do esperado por executivos do setor.
Embora haja a expectativa de convergência dos padrões, não há prazo para que isso aconteça. Um dos entraves, segundo fontes que acompanham a questão, são os custos de sistema e treinamento que a medida imporia ao BC.
Não acho que seja isto. Acredito que exista um medo do Banco Central em adotar as IFRS, que são mais "liberais", principalmente depois das críticas e dos problemas que alguns BCs tiveram com estas normas. Por exemplo, o BC inglês.
O padrão contábil utilizado pelo BC não é visto no mercado como um sistema inferior. Ao contrário, as regras brasileiras são consideradas mais conservadoras que as do IFRS, baseado em princípios mais gerais.
“O BC é um regulador prudencial, com foco na solidez do sistema” afirma Edison Arisa, líder de auditoria da PwC Brasil, para quem a convergência total será um processo lento. O padrão brasileiro é a base da regulação e da supervisão do sistema bancário do país.
Entretanto, o próprio Iasb afirma que as IFRS não tem por objetivo prover a estabilidade da economia.
Uma das diferenças mais significativas se dá na classificação da qualidade do crédito. Sob o padrão brasileiro, as provisões para devedores duvidosos refletem perdas esperadas. Já na largada, os bancos precisam separar no mínimo 0,5% do valor do crédito para um eventual calote. Depois, fazem provisão adicionais conforme os dias de atraso.
No caso do IFRS, são provisionadas apenas as perdas incorridas. Após uma reforma capitaneada pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb), os princípios globais vão aderir ao conceito de perda esperada a partir de 2017 – porém, de forma mais livre que a adotada no país.
Outras divergências importantes estão no reconhecimento de ativos intangíveis e de créditos tributários.
A diferença de conceitos se reflete nos resultados. Pelo IFRS, o Itaú teria lucro líquido de R$ 11,5 bilhões no acumulado de janeiro a setembro. É um valor R$ 466 milhões maior em relação ao balanço que segue o padrão estabelecido pelo BC. A discrepância se dá por conta das provisões para perdas com crédito. Na contabilidade internacional, o Itaú precisaria fazer R$ 295 milhões a menos em provisões.
O saldo no balanço patrimonial de provisões para crédito do Itaú no BR Gaap é de R$ 25,3 bilhões, ou R$ 3,4 bilhões superior ao do IFRS.
No Santander, a reserva para perdas soma R$ 13,7 bilhões em IFRS, o que representa R$ 1 bilhão a menos que pelo BR Gaap. O maior impacto, nesse caso, está na amortização do ágio da compra do banco Real, inexistente no IFRS. Pelo padrão internacional, o Santander teve lucro líquido de R$ 4,3 bilhões de janeiro a setembro do ano passado. Já pelo padrão brasileiro, o resultado foi de R$ 1,6 bilhão.
Para finalizar:
Para Flávio Peppe, sócio de auditoria para o mercado financeiro da Ernst & Young, a prestação de contas em IFRS uma vez ao ano tornou os bancos brasileiros mais comparáveis com pares internacionais. Por outro lado, as exigências do BC ajudaram as instituições do país a atravessar melhor a crise de 2008. “O outro lado da moeda é que, nos dias de bonança, os bancos locais pagam menos dividendos”, afirma.
A razão está no conservadorismo. Será isto ruim?
Desde o ano passado, os bancos passaram a entregar ao BC mais um formato de balanço, o prudencial. Essa contabilidade também é baseada no padrão brasileiro, mas muda a forma de consolidação de subsidiárias. O objetivo é dar à autoridade uma visão mais adequada sobre o capital dos bancos sob as normas de Basileia 3.
Adotar os dois modelos implica custos. Os gastos com divulgação de balanços ficam em R$ 3 milhões por ano, diz um executivo [quem? é uma praxe do Valor não citar explicitamente as fontes. Assim não sabemos se 3 milhões é muito ou não. Se for uma grande instituição, isto é muito pouco] de uma grande instituição. “Temos quase duas equipes para preparar os dados em cada padrão. Quanto mais padrões, mais trabalho e mais confusão”, afirma essa fonte, que pediu para não ser identificada [qual a razão de não ser identificada a fonte?].
A seguir
Mesmo sem abrir mão das regras locais, o BC começou a incorporar às regras bancárias alguns princípios do IFRS. No entanto, mais recentemente os esforços de convergência ficaram aquém do esperado por executivos do setor.
Embora haja a expectativa de convergência dos padrões, não há prazo para que isso aconteça. Um dos entraves, segundo fontes que acompanham a questão, são os custos de sistema e treinamento que a medida imporia ao BC.
Não acho que seja isto. Acredito que exista um medo do Banco Central em adotar as IFRS, que são mais "liberais", principalmente depois das críticas e dos problemas que alguns BCs tiveram com estas normas. Por exemplo, o BC inglês.
O padrão contábil utilizado pelo BC não é visto no mercado como um sistema inferior. Ao contrário, as regras brasileiras são consideradas mais conservadoras que as do IFRS, baseado em princípios mais gerais.
“O BC é um regulador prudencial, com foco na solidez do sistema” afirma Edison Arisa, líder de auditoria da PwC Brasil, para quem a convergência total será um processo lento. O padrão brasileiro é a base da regulação e da supervisão do sistema bancário do país.
Entretanto, o próprio Iasb afirma que as IFRS não tem por objetivo prover a estabilidade da economia.
Uma das diferenças mais significativas se dá na classificação da qualidade do crédito. Sob o padrão brasileiro, as provisões para devedores duvidosos refletem perdas esperadas. Já na largada, os bancos precisam separar no mínimo 0,5% do valor do crédito para um eventual calote. Depois, fazem provisão adicionais conforme os dias de atraso.
No caso do IFRS, são provisionadas apenas as perdas incorridas. Após uma reforma capitaneada pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb), os princípios globais vão aderir ao conceito de perda esperada a partir de 2017 – porém, de forma mais livre que a adotada no país.
Outras divergências importantes estão no reconhecimento de ativos intangíveis e de créditos tributários.
A diferença de conceitos se reflete nos resultados. Pelo IFRS, o Itaú teria lucro líquido de R$ 11,5 bilhões no acumulado de janeiro a setembro. É um valor R$ 466 milhões maior em relação ao balanço que segue o padrão estabelecido pelo BC. A discrepância se dá por conta das provisões para perdas com crédito. Na contabilidade internacional, o Itaú precisaria fazer R$ 295 milhões a menos em provisões.
O saldo no balanço patrimonial de provisões para crédito do Itaú no BR Gaap é de R$ 25,3 bilhões, ou R$ 3,4 bilhões superior ao do IFRS.
No Santander, a reserva para perdas soma R$ 13,7 bilhões em IFRS, o que representa R$ 1 bilhão a menos que pelo BR Gaap. O maior impacto, nesse caso, está na amortização do ágio da compra do banco Real, inexistente no IFRS. Pelo padrão internacional, o Santander teve lucro líquido de R$ 4,3 bilhões de janeiro a setembro do ano passado. Já pelo padrão brasileiro, o resultado foi de R$ 1,6 bilhão.
Para finalizar:
Para Flávio Peppe, sócio de auditoria para o mercado financeiro da Ernst & Young, a prestação de contas em IFRS uma vez ao ano tornou os bancos brasileiros mais comparáveis com pares internacionais. Por outro lado, as exigências do BC ajudaram as instituições do país a atravessar melhor a crise de 2008. “O outro lado da moeda é que, nos dias de bonança, os bancos locais pagam menos dividendos”, afirma.
A razão está no conservadorismo. Será isto ruim?
Listas: Os melhores livros para Nerds em 2014
What If?: Serious Scientific Answers to Absurd Hypothetical Questions - Randall Munroe • Houghton Mifflin Harcourt • $24.00
Wolf in White Van - John Darnielle Farrar, Straus & Giroux $24.00
The Day the Crayons Quit - Drew Daywalt, Illustrated by Oliver Jeffers • Philomel • $17.99
American Cornball: A Laffopedic Guide to the Formerly Funny - Christopher Miller • Harper • $35.00
Only the Longest Threads - Tasneem Zehra Husain • Paul Dry Books • $16.95
Season of the Witch: How the Occult Saved Rock and Roll - Peter Bebergal • Tarcher/Penguin • $27.95
How About Never—Is Never Good for You: My Life in Cartoons - Bob Mankoff • Henry Holt • $32.50
Beowulf: A Translation and Commentary - J.R.R. Tolkien, Edited by Christopher Tolkien • Houghton Mifflin Harcourt • $28.00
Dear Luke, We Need to Talk. Darth and Other Pop Culture Correspondences - John Moe • Three Rivers • $15.00
You Are Not Special: ... And Other Encouragements - David McCullough, Jr. • Ecco • $21.99
Our Mathematical Universe: My Quest for the Ultimate Nature of Reality - Max Tegmark • Knopf • $30.00
Star Wars Storyboards: The Original Trilogy - J.W. Rinzler • Abrams • $40.00
Dungeon Master’s Guide, Monster Manual, Player’s Handbook - Mike Mearls and Jeremy Crawford (D&D lead designers) • Wizards of the Coast • $49.95 (each)
Fonte: Aqui
Wolf in White Van - John Darnielle Farrar, Straus & Giroux $24.00
The Day the Crayons Quit - Drew Daywalt, Illustrated by Oliver Jeffers • Philomel • $17.99
American Cornball: A Laffopedic Guide to the Formerly Funny - Christopher Miller • Harper • $35.00
Only the Longest Threads - Tasneem Zehra Husain • Paul Dry Books • $16.95
Season of the Witch: How the Occult Saved Rock and Roll - Peter Bebergal • Tarcher/Penguin • $27.95
How About Never—Is Never Good for You: My Life in Cartoons - Bob Mankoff • Henry Holt • $32.50
Beowulf: A Translation and Commentary - J.R.R. Tolkien, Edited by Christopher Tolkien • Houghton Mifflin Harcourt • $28.00
Dear Luke, We Need to Talk. Darth and Other Pop Culture Correspondences - John Moe • Three Rivers • $15.00
You Are Not Special: ... And Other Encouragements - David McCullough, Jr. • Ecco • $21.99
Our Mathematical Universe: My Quest for the Ultimate Nature of Reality - Max Tegmark • Knopf • $30.00
Star Wars Storyboards: The Original Trilogy - J.W. Rinzler • Abrams • $40.00
Dungeon Master’s Guide, Monster Manual, Player’s Handbook - Mike Mearls and Jeremy Crawford (D&D lead designers) • Wizards of the Coast • $49.95 (each)
Fonte: Aqui
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