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12 novembro 2014

Curso de Contabilidade Básica: Passivo



Ao estudarmos o passivo de uma empresa – objeto de um dos capítulos do livro que pretendemos lançar no próximo ano – trabalhamos com exemplos simples, mas que apresentam uma visão adequada da contabilidade deste grupo. Fazemos um lançamento aumentando o passivo de uma empresa quando existir um evento que aumenta ou cria uma obrigação. Quando a empresa compra uma mercadoria a prazo isto gera um passivo; se o funcionário cumpre regularmente suas horas de trabalho, também dá ensejo a um passivo.

Existem algumas situações onde a empresa pode hesitar em fazer o lançamento do passivo: quando existir dúvida sobre o montante da obrigação. Um exemplo para esclarecer esta situação: ocorre um desastre ambiental e sabe-se que isto irá gerar uma multa. Como ainda o valor da multa não foi apresentado, pode-se atrasar em alguns dias o lançamento contábil para que o mesmo seja feito com maior precisão.

Mas nossos textos são práticos, com exemplos do mundo real. E vamos discutir um assunto polêmico: a operação lava-jato. Esta operação policial prendeu algumas pessoas e gerou denúncias de corrupção em empresas do governo federal. Os fornecedores pagavam propina para que as compras fossem feitas. O leitor mais atento já deve lembrar que comentamos sobre o assunto empostagem anterior, quando mostramos a diferença entre investimento e despesa na Petrobras. Nosso foco agora é do outro lado: as empresas corruptoras. Estas empresas estão sendo ameaçadas de sofrerem uma multa que pode chegar a 20% do faturamento. Para o grupo Camargo Correa, um dos envolvidos, isto pode representar R$ 5 bilhões, além da prisão de executivos.

O Valor Econômico http://www.valor.com.br/politica/3774246/empreiteiras-deverao-pagar-multas-acima-de-r-1-bilhao informou que alguns executivos estão pensando em assinar acordos, que incluiria as empresas onde trabalham. Estes acordos envolveria o Ministério Público, o Cade e a CGU. A lei estabelece algumas vantagens que podem garantir esta assinatura, mas permanecem algumas punições, como multas.

Vamos supor que se tenha um acordo entre uma empresa e o Ministério Público. Assim o passivo deveria ser registrado na assinatura do acordo, onde se terá o valor do passivo. Nesta data se a empresa for de capital aberto deve divulgar o fato relevante, com o lançamento contábil, debitando resultado e creditando passivo.

Não terminamos. Existe um grande problema neste caso:

Os textos dos acordos serão mantidos sob sigilo enquanto as investigações estiverem em curso. O objetivo é proteger as informações prestadas pelas companhias e, com base nelas, fazer novas diligências. Os textos só serão revelados quando houver a abertura de ação penal contra os suspeitos, o que só deve ocorrer no ano que vem.

Assim, não é possível fazer o lançamento e divulgação na data da assinatura. Este é um caso onde a regra “Essência sob a Forma” não vale. A forma predomina. 



Comerciais








Três comerciais da Filipinas (é isto mesmo) sobre contabilidade, controle de estoque e folha de pagamento. Colocando medo no empresário...

IFRS

Numa palestra Ian Mackintosh, do Iasb, lembrou da maturidade das normas internacionais de contabilidade. Segundo Mackintosh, 52% das empresas Global Fortune 500 adotam as IFRS, enquanto 29% usam o US GAAP. Lembrou que mais de cem países adotam as normas, embora economias como China, Índia, Japão e Estados Unidos ainda não tenham convergido.

Ao final afirmou que

A qualidade da informação financeira produzida pelas IFRS é muito elevada, graças ao trabalho do IASB e também do projeto de convergência com os Estados Unidos.

Efeito beleza

Diversas pesquisas já foram realizadas para verificar a possível relação entre beleza e remuneração. Tomar um aspecto de uma pessoa como uma aproximação do caráter geral do individuo é denominado de efeito halo. Assim, as pessoas bonitas tendem a serem recompensadas por isto, inclusive em termo de salário.

Segundo Markus Mobius existem três possíveis razões para o efeito beleza:

1. As pessoas belas são mais confiança e existe uma relação forte entre a confiança e remuneração;
2. As pessoas belas são consideradas mais capazes pelos empregadores; e
3. As pessoas belas possuem melhores habilidades verbais, que tem reflexo sobre o salário.

Listas: Os Psicológos mais citados

Os mais citados em periódicos

1 Freud, Sigmund 13.890 citações
2 Piaget, Jean = 8.821
3 Eysenck, H. J. = 6.212
4 Winer, B. J. = 6.206
5 Bandura, Albert = 5.831 (fotografia)
6 Siegel, S. = 4.861
7 Cattell, Raymond B. = 4.828
8 Skinner, B. F. = 4.339
9 Osgood, Charles E. = 4.061
10 Guilford, J. P. = 4.006

Os mais citados nos livros

1 Freud, Sigmund
2 Skinner, B. F.
3 Bandura, Albert
4 Piaget, Jean
5 Rogers, Carl
6 Schachter, Stanley
7 Harlow, Harry F.
8 Brown, Roger
9 Miller, Neal E.
10 McClelland, D. C.

Os mais eminentes

1 Skinner, B. F.
2 Piaget, Jean
3 Freud, Sigmund
4 Bandura, Albert
5 Festinger, Leon
6 Rogers, Carl R.
7 Schachter, Stanley
8 Miller, Neal E.
9 Thorndike, Edward
10 Maslow, A. H.

Fonte: aqui

Outra lista aponta os eminentes psicólogos:

1 BANDURA, Albert 218.219 mil citações
2 PIAGET, Jean
3 KAHNEMAN, Daniel 152 mil
4 LAZARUS, Richard
5 SELIGMAN, Martin
6 SKINNER, B. F.
7 CHOMSKY, Noam 2
8 TAYLOR, Shelley
9 TVERSKY, Amos
10 DIENER, Ed
11 SIMON, Herbert
12 ROGERS, Carl
13 SQUIRE, Larry
14 ANDERSON, John
15 EKMAN, Paul
16 TULVING, Endel
17 ALLPORT, Gordon
18 BOWLBY, John
19 NISBETT, Richard
20 CAMPBELL, Donald

11 novembro 2014

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Lucro e Caixa

Talvez a medida de desempenho mais importante da contabilidade seja o lucro, em especial o líquido. Mas como o lucro contábil depende das regras originárias da doutrina e das normas, muitas empresas parecem que ficam descontentes com esta medida. Argumentando que alguns itens não deveriam ser incluídos e que outros deveriam constar do resultado, criam-se medidas de desempenho alternativas. Nas empresas de capital aberto não é surpreendente que estas exclusões e inclusões geralmente levem a um lucro maior. Anteriormente já comentamos sobre este assunto.

A Linx é uma destas empresas que parecem não gostar do lucro líquido. Empresa que vende software para o varejo, a empresa destaca na apresentação dos seus resultados de um conceito realmente intrigante: o “lucro caixa”. Eis o que diz a empresa sobre esta medida de desempenho:

A empresa justifica que usar o lucro caixa apresenta, de forma melhor, o seu desempenho já que desconsidera os itens que passam pela DRE e não afetam o caixa. (Na realidade os itens listados transitam/transitaram pelo caixa; veja o caso da amortização de intangível: o valor decorre de itens pagos e que já afetaram o caixa da empresa). Advinha o resultado do uso do lucro caixa? Maior ou menor que o lucro líquido? Veja a seguir:

Em todas as colunas apresentadas o lucro caixa foi maior que o lucro líquido. Mas faz sentido usar isto? A empresa já não apura o fluxo de caixa das atividades operacionais? Veja um comparativo entre o lucro líquido e o fluxo de caixa: