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30 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Estoques

A conta de Estoques pode ser uma das mais importantes numa empresa. E isto ocorre não somente numa empresa comercial. Uma indústria você também irá encontrar um grande volume de estoques, principalmente naquelas onde o ciclo de produção é longo ou onde o prazo de estocagem dos produtos acabados é grande ou ambos.

Veja o caso da Cia Industrial Cataguazes e o balanço patrimonial de final do primeiro semestre de 2014. Do ativo de 281 milhões, 68 milhões são estoques. Isto corresponde a 24% do ativo. A empresa, que fabrica tecidos de algodão no interior de Minas Gerais, apresenta neste item, no caixa, no contas a receber e no imobilizado a grande concentração da sua riqueza.


A empresa esclarece como está composto os seus estoques, em notas explicativas:

Assim os estoques estão divididos em processamento, acabados e matérias primas. O elevado valor de produtos em processamento sugere um longo ciclo de produção. A empresa não apresenta mais detalhes sobre os critérios de mensuração dos seus estoques.


Caixa, muito caixa

O gráfico mostra que os alemães fazem mais de 80% dos seus pagamentos em dinheiro. Em Why Germans pay cash for almost everything sugere que a preferência pelo dinheiro, em lugar dos pagamentos eletrônicos ou de outro tipo, pode ser decorrente da privacidade ou da necessidade de controle do orçamento doméstico. Mas o Quartz  considera que a história inflacionária da Alemanha ajudaria a explicar este comportamento.

Nos anos vinte a Alemanha viveu uma hiperinflação, que resultou na ascensão de Hitler. Durante a ocupação, após a segunda guerra, os preços também aumentaram, conduzindo a reforma de 1948, que criou o marco, antiga moeda alemã. Outro ponto interessante é o fato dos alemães serem avessos ao endividamento. Tão avessos que o país possui uma das taxas mais baixas de propriedade de casa própria.

Duas outras possíveis explicações não apresentadas pelo Quartz. A primeira, o regime comunista da antiga Alemanha Oriental, onde o valor da moeda não significava poder de compra, já que os artigos eram racionados. A segunda, a língua alemã, que propicia a economia.

Ainda sobre o caixa, a The Economist (via aqui) mostra como as empresas japonesas e coreanas estão retendo uma montanha de dinheiro. As japonesas são donas de 2,1 trilhões de dólares ou 44% da economia do Japão. Já as coreanas guardam $440 bilhões ou 34% do PIB. As empresas alemães também são conservadoras e retém 20% da economia em caixa. Já as empresas dos Estados Unidos, mesmo com o medo da tributação dos lucros obtidos no exterior, possuem um caixa de 10% da economia.

Sem ajuda

Um texto do Valor Econômico, Fusão sem Banco vira Tendência (Talita Moreira, 17 de setembro de 2014) discute sobre a necessidade de se contratar uma empresa para fazer uma operação de fusão e aquisição. Segundo o texto, o número de transações sem auxílio externo cresceu

De acordo com o estudo, 64% das transações de mais de US$ 100 milhões anunciadas neste ano no país foram estruturadas sem auxílio externo. Juntas, essas operações somam US$ 18,8 bilhões. Esse percentual nunca foi tão alto, aponta a série histórica iniciada em 1995.

Parece que as empresas estão criando equipes para fazer o processo de avaliação. A JBS é uma destas empresas. A Tivit é outra.

Algumas razões para este fenômeno: maturidade do mercado, incluindo a profissionalização da gestão financeira; falta de obrigatoriedade; custo elevado (comissão pode ir de 1% do valor até 15%), entre outros. Um aspecto importante, não apresentado explicitamente no texto, é o fato da operação não necessitar da “grife” de um avaliador de renome, geralmente pessoa jurídica.

Hong Kong em três momentos

 Entre 1910 e 1915
 1972
Em 2011

Listas: Capacidade dos estádios de futebol na Inglaterra

Fonte: Aqui