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22 setembro 2014

Curso de Contabilidade Básica: Tradução

A internacionalização dos negócios faz com que termos contábeis sejam traduzidos entre as diversas línguas existentes. Com a convergência, a questão da tradução tornou-se um problema real. No Brasil, a “tradução oficial” é realizada pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis). O fato do processo de discussão e aprovação das normas contábeis no Iasb ser realizado na língua inglesa ajuda reduzir um pouco este problema. E a existência de certos termos que já estão consagrados na tradução também ajuda: “balance sheet” corresponde a nosso balanço patrimonial; “cash flow” é fluxo de caixa e assim por diante. Outros termos, novos, ainda carecem de uma tradição; é o caso do “impairment”, vertido como recuperabilidade ou imparidade.

Mas ainda é comum encontrarmos problemas de tradução. Isto naturalmente pode trazer muita dificuldade para que esteja aprendendo contabilidade. A má notícia é que não existe uma regra para resolver os problemas com a tradução. Veja o caso abaixo, que extraímos da página do Yahoo Finanças. Neste endereço, ao digitar uma informação sobre uma empresa, irá aparecer no canto esquerdo, embaixo, a seguinte informação:


O que seria “declaração de rendimentos”, “folha de balanço” e “fluxo de caixa”. O último item parece fácil: deve ser a Demonstração dos Fluxos de Caixa. Mas e os dois primeiros itens? A resposta é a seguinte: uma tradução horrorosa de Demonstração do Resultado e do Balanço Patrimonial. Folha de Balanço como Balanço Patrimonial? É isto mesmo. Uma tradução literal de Balance Sheet e “sheet” tem a tradução de “folha”.

Em alguns casos a leitura do texto completa pode facilitar. Abaixo uma notícia recente sobre o clube de futebol Real Madrid:

O que representa “proventos” líquidos. Bom, neste caso o texto ajuda bastante. Corresponde a lucro líquido. 

Argentina sob regime socialista?


O Congresso argentino aprovou, nesta madrugada, a reforma da Lei de Abastecimento, rejeitada fortemente pela oposição e pelo setor produtivo por considerar que aumenta o controle do Estado sobre a atividade empresarial. O projeto de lei, que já havia passado pelo Senado, foi aprovado pela Câmara dos Deputados, por 130 a favor e 105 contra.

A lei permite a fixação de limites de preços e de lucro de empresas, além do controle de cotas de produção, que ficará a cargo da Secretaria de Comércio do Ministério da Economia. O projeto ainda compreende a aplicação de multas, fechamento de empresas por até 90 dias e suspensão de registro por até cinco anos. A medida, portanto, aumenta ainda mais o poder de intervenção da presidente Cristina Kirchner na frágil economia argentina.

A deputada Diana Conti, da coalizão governista Frente para a Vitória, disse durante a maratona de debates que a nova lei “ajudaria a garantir que o Executivo tenha os instrumentos necessários para proteger consumidores”. Defensores dizem que a medida também buscará conter as demissões em tempos de crise.

Fonte: aqui

Amostra

A agência Estado informa que “metade das empresas brasileiras está com dívidas em atraso”. E afirma

O estudo aponta que 3,57 milhões de empresas têm dívidas em atraso e, por isso, tiveram o nome incluído na lista de inadimplentes.

Como eles chegaram a esta conclusão? Bom, o estudo foi realizado pelo Serasa Experian e isto dá uma dica. Provavelmente o estudo usou o cadastro do Serasa. Aqui temos dois problemas: (1) iguala-se uma empresa de pequeno porte a uma empresa de grande porte; e mais relevante (2) a amostra é enviesada, já que considera somente as empresas que faziam parte do cadastro do Serasa. Empresas sem dívida, que não usam o banco para captar recursos, não participou da amostra. E também empresas que não usam as instituições financeiras para captar recursos de terceiros (trabalham com dinheiro de parentes, agiotas, pessoa física e outros).

21 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Venezuela: a economia mais mal gerenciada

Of oil and coconut water

Probably the world’s worst-managed economy

Sep 20th 2014 | CARACAS | From the print edition /The Economist
A BIG oil producer unable to pay its bills during a protracted oil-price boom is a rare beast. Thanks to colossal economic mismanagement, that is exactly what Venezuela, the world’s tenth-largest oil exporter, has become.
At the end of the second quarter Venezuela’s trade-related bills exceeded the $21 billion it currently holds in foreign assets (see chart), almost all of which is in gold or is hard to turn into cash. Over $7 billion in repayments on its financial debt come due in October. The government insists it has the means and the will to pay foreign bondholders. Few observers expect it to miss the deadline. Even so, the dreaded word “default” is being bandied about.

On September 16th Standard & Poor’s, a ratings agency, downgraded Venezuelan debt, assessing the country as “vulnerable and dependent on favourable business, financial and economic conditions to meet financial commitments”. Reports that the government is seeking to sell Citgo, an American refining subsidiary of Petróleos de Venezuela (PDVSA), the state oil firm, have fuelled talk of cash-flow problems.

Even if it stays current on its financial dues, Venezuela is behind on other bills. Earlier this month two Harvard-based Venezuelan economists, Ricardo Hausmann and Miguel Angel Santos, caused a stir by criticising the government’s decision to keep paying bondholders religiously while running up billions in arrears to suppliers of food, medicine and other vital supplies. “To default on 30m Venezuelans rather than on Wall Street”, they wrote for Project Syndicate, a website, “is a signal of [the government’s] moral bankruptcy.” President Nicolás Maduro branded Mr Hausmann a “financial hitman” and threatened him with prosecution.


Another Venezuelan economist, Francisco Rodríguez of Bank of America Merrill Lynch, thinks that scarcities of basic goods stem from the government’s refusal to adopt sensible exchange-rate policies. On the black market a dollar trades for over 90 bolívares; “official” dollars are worth between 6.3 and 50 bolívares, depending on which of the country’s multiple exchange rates you use. Exports of oil and its derivatives, which are dollar-denominated, account for 97% of Venezuela’s foreign earnings. Using an overvalued official rate means that the country is not making as much money as it could: the fiscal deficit reached 17.2% of GDP last year.


The government has been bridging that gap in part by printing bolívares. That has caused the money supply almost to quadruple in two years and led to the world’s highest inflation rate, of over 60% a year. Food prices, by the government’s reckoning, have nearly doubled in the past year, hitting the poor, its main constituency, hardest of all.


Even worse than inflation is scarcity. The central bank stopped publishing monthly scarcity figures earlier this year, but independent estimates suggest that more than a third of basic goods are missing from the shelves. According to Freddy Ceballos, president of the federation of pharmacies (Fefarven), six out of every ten medicines are unavailable. The list runs from basic painkillers, such as paracetamol, to treatments for cancer and HIV. One unexpected side-effect has been a sharp increase in demand for coconut water, which Venezuelans normally buy to mix with whisky. Nowadays it is sought out more for its supposed anti-viral and anti-bacterial properties.


Unable to obtain what they need through normal channels, people are having to improvise. Social media are packed with requests for urgently required medicines, while some highly sought-after goods—babies’ nappies, say—are offered in exchange for others, like spare parts for cars. Those lucky enough to have friends or relatives abroad arrange for emergency relief. “My cousin in Panama sends my mother’s Parkinson’s treatment,” says one Caracas resident. “It costs $30 a time there, compared with a few bolívares here, but here you can’t get it.” An opposition political party has even asked the Red Cross to help relieve the scarcity of medicines.


The mess is a reflection not just of import-dependence and a shortage of dollars, but also the mismanagement of domestic industry. Some food producers have been nationalised; price controls often leave manufacturers operating at a loss. Some price rises have recently been authorised, but manufacturers say it is impossible to maintain normal output with such stop-go policies. For its part, the government blames what it calls an “economic war” and the contraband trade. It has instituted a nightly closure of the border with Colombia, and plans to fingerprint shoppers to prevent “excessive” purchases.

The prospects for a change of course are gloomy. On September 2nd Mr Maduro replaced the vice-president for economic affairs, Rafael Ramírez, with an army general; Mr Ramírez also lost his job as chairman of PDVSA in the reshuffle, which saw him moved to the foreign ministry. Under Mr Ramírez, PDVSA has not thrived. Oil exports have fallen by over 40% since 1997 because of lack of investment, offsetting the benefit from price gains. Nonetheless, Mr Ramírez was seen as the only man in the cabinet arguing for exchange-rate unification, a cut in fuel subsidies and a curb on the burgeoning money supply.


Venezuela’s streets are calmer now than earlier this year, when clashes between opposition protesters and government forces left more than 40 people dead. The reshuffle appears to have strengthened Mr Maduro’s position. Bondholders may well keep getting paid. But the price of the revolution’s survival seems to be the slow death of Venezuela

Teste de Bechdel

Em 1985 Alison Bechdel criou um teste simples para analisar os filmes que ficou conhecido como Teste de Bechdel. Para passar no teste um filme deveria atender a três critérios: (1) ter pelo menos duas mulheres com nomes; (2) que conversem entre si; e (3) que falem algo mais do que sobre homens. Simples e fácil.

A seguir o resultado em percentual e por gênero de filmes do teste
De cinza, o percentual por gênero dos filmes que falharam no teste. Quase 80% dos Western não passaram no teste; um percentual elevado para o filme noir, de guerra, ação e história. Os melhores desempenhos foram com os filmes sobre música (30%), de terror, romance e musicais. 

Cor e gênero na área financeira

Da força de trabalho nos Estados Unidos, 53% é composta de homens e 66% de profissionais brancos. 
Mas o padrão é muito diferente na área financeira, onde a participação masculina sobe para 84% e os brancos são 88%.
O problema é parecido entre os executivos: 73% são homens e 88% brancos