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18 setembro 2014

Listas: As melhores empresas

Para mães trabalharem, segundo a Working Mother:

Abbott
Deloitte
Discovery Communications
Ernst Young LLP
General Mills
IBM
Prudential Financial
PwC
WellStar Health System
Zoetis

(Em destaque, três das quatro maiores empresas de auditoria)

17 setembro 2014

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Inflação

Até 1994 a variação dos preços era muito alta no Brasil. Com a contabilidade presta informação basicamente em moeda, foram criados mecanismos para que as demonstrações pudessem refletir o desempenho de cada empresa. Estes mecanismos faziam com que a contabilidade fosse bastante complexa e trabalhosa.

Após a implantação do Plano Real estes mecanismos perderam parte de sua validade. Nos últimos anos a inflação esteve próxima a 6%, uma variação bem reduzida quando se compara com os índices de vinte anos atrás. Isto não signifique que as empresas não estejam atentas ao problema. A gestão financeira sabe que ainda existem aumentos (e reduções) nos preços e algumas destas variações são relevantes na composição dos resultados. Mas provavelmente pouquíssimas empresas usam mecanismos de tratamento à inflação nas demonstrações contábeis (confesso que não conheço nenhum exemplo).

Da mesma forma, é pouco usual que as demonstrações contábeis das empresas expressem sua preocupação com a variação dos preços. Provavelmente os gestores sabem que os usuários não consideram este aspecto relevante na atual situação. Mas existem exceções, como é o caso da Natura, a conhecida empresa de cosméticos. Esta empresa fez a seguinte observação:


A preocupação da empresa é informar o comportamento de duas variáveis econômicas: o câmbio e a inflação. Mais adiante a empresa tece a seguinte consideração:
Esta é uma observação bastante genérica e que não ajuda o usuário a verificar o efeito da inflação sobre o resultado da empresa.


Quarto curso mais procurado

O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgaram, no dia 9 de setembro de 2014, os dados do Censo da Educação Superior 2013. O curso de Ciências Contábeis está entre os mais procurados pelos estudantes de graduação e ocupa a quarta colocação no ranking, com 328.031 futuros profissionais.

Em 2013, foram realizadas 7.509.694 matrículas em cursos de nível superior, 7.305.977 em cursos de graduação e 203.717 na pós-graduação. Comparando os resultados de 2012 e 2013, o curso de Ciências Contábeis subiu uma posição na lista de cursos mais procurados, passando da quinta para a quarta colocação, ficando atrás apenas de administração, direito e pedagogia.

Foram 328.031 alunos matriculados em 2013, contra 313.174 no ano anterior. A área contábil sozinha representa quase 5% de todos os cursos de graduação no país, o que significa que um em cada 20 estudantes do nível superior pretende se formar Contador.

A alta procura demonstra ainda o crescimento da profissão contábil, que recentemente atingiu a marca de 500 mil profissionais registrados em todo o Brasil. Os profissionais da Contabilidade paulistas representam quase um terço do total, com 146.152 registros no CRCSP.

O Censo da Educação Superior é publicado anualmente e reúne informações sobre os cursos de graduação e pós-graduação, presenciais e a distância, de todo o país. Os dados foram coletados entre os dias 3 de fevereiro e 15 de maio de 2014 por meio de questionários preenchidos pelas Instituições de Ensino Superior (IES).

O levantamento será utilizado no cálculo dos indicadores de qualidade do MEC, como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos (IGC). O relatório final do Censo da Educação Superior 2013 será publicado no site do Inep.


Ciências Contábeis é o quarto curso mais procurado, segundo o MEC

Por Comunicação CRCSP – Thiago Benevides
 - (Dica de Alexandre Alcantara, grato)

Lápis

Arte feita com lápis:








Estudantes criam aplicativos

Com uma ideia na cabeça e um smartphone na mão, os universitários estão preenchendo, por conta própria, as lacunas deixadas por sistemas arcaicos que gerenciam a vida acadêmica.

Foi o caso de Lucas Argate, 24. Ele perdeu as contas das vezes em que presenciou seus colegas perdidos durante a embaralhada troca de salas no curso de sistemas de informação, na PUC de Campinas (a 93 km de São Paulo).

Ele viu que havia uma demanda: era preciso organizar o caos. Assim nasceu o aplicativo gratuito "PUC Grade".

O aluno o acessa com a mesma senha que insere no sistema da universidade. Lá encontra a grade curricular, a localização dos prédios do campus e as atividades desenvolvidas no curso.

O aplicativo atualiza as informações do aluno graças a um servidor alugado pelo estudante nos EUA -Lucas gasta US$ 90 por mês com isso.

Na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), alunos de ciência da computação também trabalham para quebrar um ciclo vicioso: o sistema de matrícula da universidade vez ou outra emperra. A cada novo semestre, muitos universitários ficam perdidos pelos blocos do campus.

No rastro desta demanda, surgiu o "Guia UFSCar". O aplicativo tem 4.000 usuários. "A gente adicionou funções que faziam falta no nosso dia a dia", diz Henrique Galo, 24, um dos inventores.

No "Guia", os alunos têm um mapa com a localização dos blocos, o cardápio do restaurante universitário e um gerenciador de faltas.

As iniciativas de Lucas e Henrique são apenas uma mostra dos primeiros passos na carreira que muitos estudantes da área de tecnologia têm dado Brasil afora.

"É o tipo de aluno que identifica o problema e põe em funcionamento uma solução melhor que a existente. Isso requer uma certa maturidade", reflete Leandro Tessler, especialista em ensino superior da Unicamp.

A própria Unicamp é um exemplo disso. Detentora de uma plataforma para os graduandos (com informações como salas, professores e matriz curricular) que era alvo de reclamações, a universidade absorveu ao seu sistema um software criado pelo estudante Felipe Franco, da engenharia da computação.

"[O software] utiliza a linguagem própria dos alunos e permite o acesso das informações em qualquer ponto com acesso à internet", diz a universidade em comunicado.

O fenômeno é mundial. "Os estudantes são sempre mais inovadores do que os burocratas", diz Harry Lewis, do departamento de ciências da computação de Harvard. "Os alunos fazem sistemas com usabilidade muito melhor do que os oficiais."

Os inventores têm opinião parecida. "A universidade não incentiva e não vê o aplicativo como uma necessidade", diz Eduardo Ferreira, 21, criador do "Partiu Bandeja?", que disponibiliza informações do bandejão da UFRJ.

Henrique Galo diz que a ampliação do "Guia UFSCar" ainda engatinha. "Para o mapa sair, fomos anotando à mão a longitude e a latitude de cada bloco. Queremos trazer a biblioteca e a rádio para o aplicativo, mas os sistemas da UFSCar são tão ruins que é desanimador fazer um contato com a direção", diz.

Leandro Leite, 24, partiu por outra via. Ele e um amigo criaram o grupo de pesquisa Web & Mobile, na UFRJ. O desafio é ousado: formar desenvolvedores de aplicativos. "Quem sabe, poderemos fazer disso um negócio", sonha.

Apesar das dificuldades, especialistas dizem que tais aplicativos são uma bela porta de entrada para o mercado de trabalho. "Quando o estudante traduz uma necessidade, supera dificuldades e cria uma solução, ele está cumprindo um ciclo de entrega, como um profissional", analisa Renato Fonseca, gerente de Inovação do Sebrae-SP.

Para Fernando Pires, 25, sócio da Start Apps, empresa que desenvolve aplicativos para celular, a universidade tem a vantagem de permitir ao desenvolvedor experimentar.

"No ramo de tecnologia, a aposta sempre vale a pena. Não se pode ter medo do erro. Todos ainda estão aprendendo. O importante é perceber que o 'app' precisa ter uma razão para existir, ser funcional, pensar qual público pretende atingir."


Estudantes criam aplicativos para driblar a burocracia das universidades - Folha de S Paulo

Ética e Hábito

Sobre uma pesquisa referente a ética, conforme o Valor Econômico

David Welsh e Lisa Ordóñez descobriram que as pessoas que se deparam com oportunidades crescentes de comportamento antiético estão muito mais propensas a racionalizar essa conduta do que aquelas que se veem às voltas com uma mudança abrupta. E trapaceiam um pouco no primeiro “round”, trapacearão um pouco mais no segundo e muito mais no terceiro.

Isso é precisamente o que encontraram: diante de uma série de problemas a ser solucionados, 50% da amostra trapaceou para ganhar US$ 0,25 por problema no primeiro “round”, e 60% trapacearam para obter US$ 2,50 na rodada final. Contudo, as pessoas que não podiam trapacear nas duas primeiras rodadas foram menos propensas a fazê-lo para ganhar US$ 2,50 no “round” final – apenas 30% o fizeram.

Para piorar a situação, as pessoas tendem a negligenciar o comportamento antiético dos outros quando ele se deteriora gradualmente com o passar do tempo. Francesca Gino e seu colega Max Bazerman descobriram que as pessoas que desempenharam o papel de auditor em uma tarefa de auditoria simulada estavam muito menos propensas a reportar aqueles que gradualmente inflacionavam seus números ao longo do tempo que os que faziam mudanças abruptas de uma só vez, mesmo que o nível de inflação fosse eventualmente o mesmo.


Qualquer pesquisa deve ser considerada com cuidado nas suas conclusões. Mais ainda uma pesquisa sobre hábito. No caso, o hábito somente poderia ser apurado após diversas rodadas, com um intervalo temporal. Assim, o experimento estaria mais próximo da situação real. Finalmente, isto parece contradizer algumas das conclusões existentes no último livro de Dan Ariely, sobre desonestidade.