1. Estonia
2. Nova Zelândia
3. Suíça
4. Suécia
5. Austrália
6. Luxemburgo
7. Holanda
8. República Eslováquia
9. Turquia
10. Eslovênia
Fonte: Aqui
17 setembro 2014
16 setembro 2014
Curso de Contabilidade Básica: Passivo
O balanço patrimonial apresenta do lado direito as fontes de
financiamento de uma empresa. Entre estas fontes, o item que mais está
associada ao risco é o passivo oneroso, composto dos empréstimos e
financiamentos. Neste sentido, para mostrar a real situação da empresa, a mesma
poderá apresentar uma série de informações para o usuário.
Vamos observar o caso da Minerva SA,
uma empresa na área de processamento de carne. Inicialmente, a informação sobre
a composição do passivo da empresa, obtida no balanço patrimonial:
Do lado direito, 62% são provenientes de empréstimos e
financiamentos (e destacados na figura acima). Como a empresa destacou
informações adicionais na nota explicativa 15, é interessante que o usuário
leia com atenção esta nota em razão da representatividade deste item. Na DFC
podemos encontrar mais informações sobre este assunto:
No segundo trimestre a empresa captou 206 milhões de reais
em empréstimos e financiamentos e liquidou 287 milhões. Já a demonstração do
valor adicionado mostra que a grande parcela da distribuição do valor gerado na
empresa está sendo distribuído para pagamento de juros (243 milhões de 375
milhões).
Na nota explicativa 15 aparecem mais informações sobre cada
um dos empréstimos:
Esta tabela é muito importante. Observe que dos 2,9 bilhões,
1,3 bilhão (ou 42%) refere-se a um empréstimo de longo prazo, sujeito a
variação cambial: o Senior Unsecured Notes – I e II. Se o passivo está sujeito à
variação cambial mais juros, o comportamento do câmbio passa a ser relevante para
o usuário da informação da empresa. Este passivo é importante, mas resta saber
quando ele deverá ser pago. A tabela acima só informa que é um empréstimo de
longo prazo, mas não diz quando será quitado.
Para conhecer isto, a empresa preparou outra tabela
importante: a relação dos desembolsos estimados dos empréstimos. Veja a seguir
esta informação:
Grifamos dois momentos: em 2019 a empresa deverá desembolsar
850 milhões, sendo 824 milhões do empréstimo de longo prazo, e em 2022 serão
quase 800 milhões. À medida que o tempo passa, a empresa deverá juntar recursos
para cobrir estas obrigações.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio
Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
Dia do Professor na China
Na China, 10 de setembro é Dia do Professor. A comemoração anual, criada em 1985, celebra a contribuição dos educadores para a sociedade chinesa, e costumava ser o momento de estudantes expressarem sua gratidão com cartões e flores. Mais recentemente, porém, a data ganhou novos contornos e tornou-se comum os pais comprarem presentes extravagantes para os mestres de seus filhos, como iPads, cosméticos de luxo, bolsas de design e vale-compras opulentos.
Esses itens raramente refletem a gratidão dos alunos. Contrariamente, fazem parte da grande competição que se tornou a educação na China. E ser o preferido do professor é uma das facetas desse jogo.
Alguns pais com carteiras recheadas acreditam que um bom presente pode ajudar os filhoas a terem sucesso escolar – o que pode ser caracterizado como propina. Essas gratificações também perpetuam a desigualdade: nem todos podem dar presentes desse porte, e um sistema que recompensa a riqueza com mais oportunidade é profundamente problemático.
A gratificação escusa de professores, contudo, está com os dias contados. Em 2012, o presidente Xi Jinping condenou essa prática nas esolas durante uma campanha anticorrupção – durante a qual também recriminou outras atitudes como a realização de banquetes, a fabricação de tortas da lua (típico doce chinês) em ouro maciço e o consumo de bebidas alcoolicas caras. No ano passado, o governo fez um projeto de lei que propõe a mudança da comemoração do Dia do Professor para 28 de setembro, considerado o aniversário de Confúcio. (...)The Economist, via aqui
15 setembro 2014
Curso de Contabilidade Básica: Desempenho dos Bancos
Podemos encontrar aplicação dos primeiros conhecimentos de contabilidade em diversas situações da nossa vida. Isto torna mais agradável a aplicação do conteúdo, reforçando a importância destes temas.
Recentemente uma discussão esteve nos noticiários sobre os jornais: os candidatos a presidência da república trocaram acusações sobre o tratamento que os últimos presidentes deram para as instituições bancárias. Mais especificamente, a candidata pelo PSB, Marina Silva, afirmou que “nunca os banqueiros ganharam tanto” no governo do PT.
Mas será isto verdade? Haverá muita controvérsia sobre este assunto por uma série de razões. Em primeiro lugar, a afirmação não é muito precisa em termos técnicos: a candidata está se referindo a fluxo de caixa, ou lucro ou retorno? Assim, não sabemos o significado preciso para verificar se a frase é verdadeira.
Mesmo assim, alguns jornais fizeram o cálculo usando o lucro ou o retorno sobre o capital investido (ou retorno sobre o patrimônio líquido). Mesmo partindo de um destes conceitos, ainda assim existe muita divergência na medida. Veja o caso do lucro, como exemplo. Temos diferentes tipos de lucro (líquido, operacional, abrangente etc) de modo que a escolha poderá influenciar a resposta. Outro aspecto é que o lucro está expresso em termos nominais e uma comparação no tempo deve levar em consideração a inflação do período. E mesmo que isto seja considerado, o levantamento dos lucros deve incluir ou não as instituições públicas? Para cada um dos itens acima teremos um escolha e isto poderá influenciar no resultado final.
O jornal Valor Econômico, por exemplo, fez uma opção por calcular o retorno sobre o patrimônio líquido. Mas não foi precisamente isto que a Marina Silva falou (sua frase não é muito precisa, lembre-se). E mesmo que aceitemos esta escolha, o fato em si deve ser visto com ressalva já que os momentos históricos são distintos: durante o governo Fernando Henrique tivemos diversos problemas econômicos que podem ter influenciado o retorno do patrimônio dos bancos. E o mesmo ocorreu com o governo Lula e da Dilma. Em geral as empresas apresentam um desempenho melhor quando a economia está bem. Assim, a comparação deveria levar isto em consideração.
O estudioso não deve ficar frustrado com a dificuldade de se chegar a um acordo sobre este assunto. (Só para atrapalhar um pouco mais, o Valor concluiu que o retorno melhorou com Lula, em relação a FHC, mas piorou com Dilma; já o Correio Braziliense disse que os lucros melhoraram com Lula e Dilma; ou seja, os jornais chegaram a um consenso) Afinal, os políticos são mestres em fazerem afirmações imprecisas o suficiente para evitar que a afirmação seja refutada ou não; ao mesmo tempo, estas afirmações são mais do que suficiente para atingir o objetivo político.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
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