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11 setembro 2014

Atenção

Uma tecnologia que permite acompanhar o foco do olhar de uma pessoa está mudando a forma como percebemos o mundo. A figura abaixo mostra como a tecnologia funciona. As áreas mais vermelhas são aquelas onde o olhar se concentra mais. A fotografia é de uma prateleira de um supermercado e indica que a pessoa observa bastante o preço do produto.


Este tipo de tecnologia pode ajudar os anunciantes. Veja uma fotografia de uma propaganda da Pepsi. As pessoas que olham esta imagem concentram-se no rosto da mulher e na embalagem somente.

Já nesta fotografia a atenção das pessoas está nos olhos e boca e nas joias da mulher.

Uma pesquisa baseada nesta tecnologia mostrou que a atenção
do olhar pode esconder as intenções das pessoas. Quando as pessoas pensam num
amor romântico, os olhos centram no rosto. Mas quando existe o desejo sexual,
os olhos focam sua atenção mais embaixo. 

Comitê de Auditoria em ação

As 100 maiores empresas da revista Fortune estão se tornando mais transparentes sobre seus comitês de auditoria, indo além dos requisitos mínimos de divulgação para, entre outras coisas, revelar mais em suas demonstrações sobre como eles supervisionam os auditores externos.

Conforme um novo relatório da Ernst & Young, relatada pela primeira vez na Accounting Today, 31% de uma amostra de empresas Fortune 100 explicam a razão para a nomeação seu auditor, incluindo os critérios utilizados na avaliação da qualidade e qualificação do auditor, em comparação com 16% em 2012.


Fonte: Aqui

Eletrônico x papel

Lucy Kellaway (Praticidade digital não substitui a velha agenda de papel, Valor, 8 de setembro de 2014) faz uma defesa interessante das agendas de papel sobre as agendas eletrônicas. É interessante que um dos primeiros aparelhos portáteis da era digital eram as agendas eletrônicas. Entretanto Kellaway apresenta alguns bons motivos para sua preferência pelo papel. Em primeiro sua é a acessibilidade, já que a agenda de papel está sempre ao alcance das mãos. Segundo motivo, as agendas são muito lentas. Kellaway testou dois grupos de pessoas e descobriu que aquelas que usavam agenda de papel gastava em média oito segundos para abrir a agenda, enquanto as que usavam a tecnologia moderna levava entre 17 a 32 segundos. Ou seja, “o papel é mais rápido, não exige senha, não fica com a bateria descarregada e nele as coisas não desaparecem misteriosamente. Melhor ainda é a satisfação proporcionada pelos próprio objeto físico.”

Listas: 10 melhores cursos de pós-graduação em contabilidade dos EUA

1) University of Texas—​Austin (McCombs) - Austin, TX (foto)
2) University of Pennsylvania (Wharton) - Philadelphia, PA
3) University of Illinois—​Urbana-​Champaign - Champaign, IL
4) University of Chicago (Booth) - Chicago, IL
5) University of Michigan—​Ann Arbor (Ross) - Ann Arbor, MI
6) Stanford University - Stanford, CA
7) Brigham Young University (Marriott) - Provo, UT
8) University of Southern California (Marshall) - Los Angeles, CA
9) New York University (Stern) - New York, NY
10) University of North Carolina—​Chapel Hill (Kenan-​Flagler) - Chapel Hill, NC

Fonte: Aqui

10 setembro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Calculando o total da Propina

A grande notícia dos últimos dias diz respeito a Petrobrás. O seu ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, afirmou que a propina na empresa correspondia a 3% dos contratos com os fornecedores. O que corresponde a este valor?

O jornal Valor Econômico cravou um valor: 3,37 bilhões de reais (Propinas podem ter chegado a R$3,4 bi, Fernando Torres, André Vieira, Juliano Basile e Maira Magro, 8 de setembro de 2014). O cálculo do jornal foi, aparentemente, usando os números da figura abaixo:

A soma destes valores corresponde a 115 bilhões e 3% do valor é 3,4 bilhões, obtido pelo jornal. O jornal parou em 2012, quando Paulo Costa deixou de ser diretor de abastecimento. Como o jornal chegou a estes números? A figura fala em investimentos e desembolsos, que são coisas distintas. Além disto, Costa parece ter afirmado que a comissão era cobrada dos fornecedores. O que significa “pagamento de fornecedores”, que é diferente de investimentos e desembolsos. Outro aspecto que torna difícil o cálculo é o fato da Petrobrás possui participação no capital de diversas empresas, algumas delas ligadas a área de abastecimento. A comissão referia-se também a estas outras empresas?

Vamos tentar chegar ao valor de 27,4 bilhões de “investimento” ou “desembolso” que o jornal apresenta na figura. Vamos tentar.

O primeiro fato de dificulta a vida do usuário é que o fluxo de caixa da empresa é indireto. Isto impede de saber quanto foi pago aos fornecedores nas atividades operacionais. Mas temos condições de saber quanto foi investido:

O valor do investimento em abastecimento foi de 26,3 bilhões em 2011 e 28,1 bilhões em 2010. São valores próximos aos apresentados pelo jornal. Mas lembrando de que isto não contempla os pagamentos aos fornecedores, nas atividades operacionais.

No relatório de Administração temos a seguinte informação sobre os investimentos:

Ou seja, a área de abastecimento investiu 27,1 bilhões, um número próximo ao apresentado na DFC.

De qualquer forma, com base nos números apresentados ao usuário externo, é impossível saber o valor efetivo dos 3% por não sabemos com precisão sobre qual valor incide a “comissão”: pagamento a fornecedores ou investimentos ou ambos; se contempla somente a controladora ou a controlada; se inclui as operações no exterior; entre outros aspectos. Além disto, como é praxe nos textos jornalísticos, existe uma grande confusão conceitual.

Apesar das demonstrações contábeis serem fontes substanciais de informação, não fornecem todas as respostas que necessitamos. Infelizmente.

Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)

Resenha: Contabilidade: com ênfase em micro, pequenas e médias empresas

Existem alguns temas são espinhosos para um autor. Geralmente nós deixamos esta tarefa para os corajosos que estão dispostos a enfrentar o desafio. Escrever sobre contabilidade tributária (como, diante do grande número de leis?), sobre auditoria (é preciso ir a campo antes para conhecer o assunto) ou análise de balanço são alguns destes temas. Diante da nossa mania de olhar grandes empresas, tratar da contabilidade das pequenas é desafiador. Principalmente em razão do nosso viés de estudar as empresas mais complexas.

O livro de Fernando Santos e Windsor Veiga propõe este desafio. Com cerca de 200 páginas e 12 capítulos, a obra é um interessante complemento para os professores que gostariam de usar exemplos de pequenas empresas ou para o profissional do escritório de contabilidade. O capítulo mais interessante é o décimo, sobre a abertura de empresa. Nele os autores apresentam as nove etapas para regularizar o empreendimento.

A obra deixa duas decepções que espero que sejam corrigidas numa futura edição. A primeira é a ausência de um capítulo sobre o “fechamento” de empresa. Recentemente tive uma experiência de tentar fechar uma empresa e minha conclusão é que isto é muito mais difícil que o processo de abertura. Em razão do grande número de fracassos existentes para este tipo de empresa, o capítulo realmente seria um acréscimo importante que geralmente não se encontra em obras do assunto.

O segundo aspecto é o fato da obra ainda ter um viés, em certos trechos, para a grande empresa. A obra discute mais do que imagino ser o necessário sobre investimentos (CPC18) (página 40 e seguintes), DMPL (p. 80 a 84) e notas explicativas (um capítulo). Outro exemplo onde existe este viés é o balanço patrimonial apresentado na página 53, tipicamente de uma empresa de grande porte.

Vale a Pena? Apesar dos problemas relatados acima, é uma obra útil para quem deseja melhorar seus conhecimentos sobre a contabilidade de pequena empresa.

SANTOS, Fernando de Almeida; VEIGA, Windsor Espenser. Contabilidade: com ênfase em micro, pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2014.

Evidenciação: A obra foi encaminhada pelos editores, sem nenhuma contrapartida solicitada.

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