A Demonstração do Lucro Abrangente foi criada para resolver um impasse na contabilidade: o que deve passar pela demonstração do resultado do exercício? De um lado, alguns defendem que certos eventos não deveriam transitar pela DRE, indo direto para o patrimônio líquido. É o caso das variações nas reservas de reavaliações. O principal argumento é que estes eventos não representam a essência do resultado da empresa. Por outro lado, uma corrente de pensadores contábeis afirma que tudo deveria passar pela Demonstração do Resultado. A possibilidade de isto não acontecer enfraquece esta demonstração. Quem está com a razão? Em lugar de fazer uma escolha, os reguladores optaram por uma decisão salomônica: publiquem-se as duas. A DLA é a segunda opção.
Na prática isto faz diferença? Para a maioria das empresas não. Ao analisar a DRE e a DLA você irá notar pouca diferença, quando existir. Mas existem exceções. Veja, a seguir, o caso da Petrobrás:
O lucro trimestral foi de 4,9 bilhões de reais. O resultado abrangente foi maior em mais de 1 bilhão em razão dos resultados com a proteção (hedge) do fluxo de caixa.
O que deve ser usado? É uma questão de gosto. Em geral utiliza-se a DRE até por inércia. Mas ao analisar uma demonstração contábil temos uma regra básica: o usuário é o rei. Ele que determina o que deve ser considerado. Se usar a DRE provavelmente estará com a maioria dos usuários. Mas optando pela DLA talvez tenha argumentos teóricos mais sólidos.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio
Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
05 setembro 2014
BP
A empresa de petróleo BP foi considerada "grosseiramente negligente" pela justiça dos EUA em relação ao acidente no Golfo do México. Em termos financeiros isto significa que a BP deverá pagar 18 bilhões de dólares por conta da poluição.
A multa foi calculada multiplicando o número de barris por US$4.300 por barril.
A multa foi calculada multiplicando o número de barris por US$4.300 por barril.
O genial italiano
No início dos anos setenta, o genial Bobby Fisher venceu
vinte partidas seguidas, incluindo 12 com dois outros desafiantes (Taimanov e
Larsen) ao campeão mundial de xadrez. Este desempenho tornou-se lendário,
principalmente que Fisher enfrentou adversários fortes. Esta série foi
interrompida pelo ex-campeão Petrossian.
Agora disputa-se nos Estados Unidos, em Saint Louis, um
torneio de altíssimo nível, entre eles os três melhores jogadores atuais de
xadrez: Carlsen, norueguês e atual campeão, Aronian, armênio e segundo do
rating e Caruana, um italiano de 22 anos, um a menos que Carlsen. Participam
também Topalov, bulgáro e sexto jogador mais forte do mundo, Nakamura, dos
Estados Unidos e sétimo melhor jogador, e Vachier Lagrave, francês de 23 anos e
nono no rating. O torneio é disputado em confronto direto, turno e returno. Já
foram jogadas oito partidas e Caruana conseguiu a proeza de vencer a sete
primeiras delas. Somente ontem o noruegues interrompeu a sequencia, empatando o
jogo com o italiano. O feito permitiu que Caruana ganhasse 35 pontos no rating,
tornando o segundo jogador mais forte do mundo, com 2836, o seu maior rating.
Para se ter uma ideia do que isto significa, somente Carlsen e Kasparov tiveram
ratings maiores. E hoje a diferença entre o primeiro e o segundo do mundo é de
trinta pontos. Antes do torneio a diferença era de quase 70 pontos.
O torneio ainda não terminou. Faltam duas rodadas, mas
Caruana já é o campeão, pois tem 7,5 pontos, enquanto Carlsen, que está em
segundo, possui 4,5 pontos. Como no xadrez cada vitória vale um ponto, o
norueguês não tem mais condições de ser o campeão.
O desempenho de Caruana pode ser considerado uma vingança.
No início do ano, a Rússia promoveu do torneio de desafiantes ao título. Uma
das vagas para este torneio era de livre escolha da organização e o torneio
escolheu Krammik, em lugar de Caruana.
Listas: As maiores empresas brasileiras
Maiores Lucros
1. Petrobrás = 23 bilhões
2. Ambev = 11,4
3. Telefônica = 3,7
Maiores Receitas
1. Petrobras = 304,9 bilhões de reais
2. Vale = 101,5
3. JBS = 92,9
Crescimento da Receita Líquida
1. Itambé = 2.147,3%
2. Enseada Naval 588,6%
3. Aeroportos Brasil - 555,6%
Prejuízos
1. Eletrobras = - 6,3 bilhões
2. Thyssenkrupp CSA = -3,1
3. Infraero = 2,6 bilhões
Fonte: Aqui
1. Petrobrás = 23 bilhões
2. Ambev = 11,4
3. Telefônica = 3,7
Maiores Receitas
1. Petrobras = 304,9 bilhões de reais
2. Vale = 101,5
3. JBS = 92,9
Crescimento da Receita Líquida
1. Itambé = 2.147,3%
2. Enseada Naval 588,6%
3. Aeroportos Brasil - 555,6%
Prejuízos
1. Eletrobras = - 6,3 bilhões
2. Thyssenkrupp CSA = -3,1
3. Infraero = 2,6 bilhões
Fonte: Aqui
04 setembro 2014
Rir é o melhor remédio
Fonte: Aqui
Homenagem
Na terça-feira estive em Ribeirão Preto para homenagear meu orientador. Com mais de 300 mil livros vendidos, Alexandre Assaf Neto marcou sua presença em três grandes escolas de contabilidade e finanças do Brasil: Universidade de Brasília, Universidade de São Paulo e USP Ribeirão, pela ordem cronológica.
Organizado por Adriana Procópio e Fabiano Guasti, o evento contou com Eliseu Martins fazendo o cerimonial e um público que estava no auditório da USP Ribeirão para uma palestra. Todos os doutores que foram orientados por ele estiveram presentes: eu tive a honra de ter sido o primeiro deles.
Para mim é muito difícil falar da influência do Assaf. Guardo muitos conselhos que recebi dele, algumas reprimendas e o exemplo de um profissional capaz e que ama o que faz. Lembro ainda a primeira vez que conversei com ele, para falar de uma possível consultoria em análise de balanços para o Conselho de Desenvolvimento Industrial, órgão onde trabalhava. Foi meu orientador no mestrado, apesar de não fazer parte do corpo docente do programa de administração da Universidade de Brasília. Ajudou a publicar parte da dissertação sobre a subestimação do indexador nas demonstrações contábeis, no IOB Temática Contábil.
Minha opção pela docência também se deve a ele, que fez o convite para ser coordenador adjunto do curso de ciências contábeis na UnB. Depois, pedi para ele ser meu orientador no doutorado na Universidade de São Paulo, apesar de também não fazer parte do corpo docente do programa de contabilidade. Durante o curso, tive uma das maiores honras da minha trajetória: fui coautor no livro de Administração do Capital de Giro.
A distância geográfica não impede de admiração continue até hoje. Na terça, ele agradeceu minha presença. Mas isto é tão pouco diante do tanto que ele mudou, para melhor, a minha vida. Eu é que agradeço, Alexandre Assaf Neto.
Organizado por Adriana Procópio e Fabiano Guasti, o evento contou com Eliseu Martins fazendo o cerimonial e um público que estava no auditório da USP Ribeirão para uma palestra. Todos os doutores que foram orientados por ele estiveram presentes: eu tive a honra de ter sido o primeiro deles.
Para mim é muito difícil falar da influência do Assaf. Guardo muitos conselhos que recebi dele, algumas reprimendas e o exemplo de um profissional capaz e que ama o que faz. Lembro ainda a primeira vez que conversei com ele, para falar de uma possível consultoria em análise de balanços para o Conselho de Desenvolvimento Industrial, órgão onde trabalhava. Foi meu orientador no mestrado, apesar de não fazer parte do corpo docente do programa de administração da Universidade de Brasília. Ajudou a publicar parte da dissertação sobre a subestimação do indexador nas demonstrações contábeis, no IOB Temática Contábil.
Minha opção pela docência também se deve a ele, que fez o convite para ser coordenador adjunto do curso de ciências contábeis na UnB. Depois, pedi para ele ser meu orientador no doutorado na Universidade de São Paulo, apesar de também não fazer parte do corpo docente do programa de contabilidade. Durante o curso, tive uma das maiores honras da minha trajetória: fui coautor no livro de Administração do Capital de Giro.
A distância geográfica não impede de admiração continue até hoje. Na terça, ele agradeceu minha presença. Mas isto é tão pouco diante do tanto que ele mudou, para melhor, a minha vida. Eu é que agradeço, Alexandre Assaf Neto.
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