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15 agosto 2014

Leasing

Em maio de 2013 o Iasb e Fasb chegaram a um acordo com respeito a contabilidade do leasing. Basicamente as duas entidades sugeriram que haveria dois tipos de leasing, onde a principal diferença seria no reconhecimento da despesa. Em março deste de 2014 o Iasb se posicionou contra o modelo duplo, optando pelo reconhecimento somente de um tipo.

O Iasb emitiu um documento atualizando o projeto de regras para o leasing. Neste documento o Iasb afirma que teve que "provisoriamente" adotar um modelo único, rejeitando a abordagem dupla, a preferida do Fasb. Segundo a CFO, isto reverte o modelo proposto em 2010.

Listas: Os países mais visitados

10. Tailândia = 26,5 milhões
9. Rússia = 28
8. Reino Unido= 31
7. Alemanha = 32
6. Turquia = 38
5. Itália = 48
4. China = 56
3. Espanha = 61
2. Estados Unidos = 70
1. França = 85 milhões (foto)

Fonte: Aqui

14 agosto 2014

Rir é o melhor remédio



Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Endividamento

Uma das consequências do elevado endividamento numa entidade é a dificuldade de pagar as contas. Isto poderá provocar a descontinuidade, já que os credores tentarão cobrar, por meios judiciais, o passivo devido. O endividamento excessivo pode ser solucionado com a geração de resultados positivos.
Veja o caso de uma entidade que possui atualmente um elevado endividamento:


 O primeiro gráfico mostra três grandes grupos: o passivo circulante (linha azul), o não circulante (vermelha) e o ativo (verde). É possível perceber que a dívida de longo prazo da entidade está aumentando com o passar do tempo, tendo inclusive ultrapassado o ativo nos últimos três exercícios. Já o passivo de curto prazo reduziu no último exercício, mas seu valor corresponde a quase 60% do ativo.

O segundo gráfico mostra dois índices de endividamento. O endividamento total compara o passivo (curto e longo prazo) com o ativo. Em todos os exercícios o valor deste índice é superior a 100%, indicando que a empresa possui um patrimônio líquido negativo. Além disto, o endividamento total, em termos relativos, aumentou ao longo do tempo (2010 foi uma pequena exceção). O segundo índice é a dívida de curto prazo em relação a dívida total. O valor chegou a quase 50%, mas caiu para 27% no último exercício. Isto indica que a entidade está usando mais dívida de longo prazo.

Finalmente o terceiro gráfico compara somente os empréstimos (linha vermelha) com as receitas (azul). Apesar de a receita ter aumentado nos últimos anos, os empréstimos também aumentou, numa proporção um pouco maior que estas receitas. Isto também é preocupante.

Será que a entidade tem condições de resolver esta situação? O próximo conjunto de gráficos dá uma pista.
O gráfico 4 mostra a evolução da margem líquida. Este índice é calculado relacionando o lucro líquido com a receita. Os valores não são promissores, já que em todo o período a margem foi negativa.

O último gráfico mostra a evolução do resultado líquido (azul) e do fluxo de caixa das atividades operacionais. Ocorreu uma grande divergência entre estes dois valores em 2012, mas em geral a entidade não está conseguindo gerar nem resultado líquido nem caixa com as operações.


Diante desta situação, você acreditaria na sobrevivência da entidade? Eu particularmente acredito, mas minha resposta não tem relação com os números aqui apresentados. 

Olimpíadas de Xadrez

Está finalizando hoje as Olimpíadas de Xadrez (você pode acompanhar aqui, com direito a vídeo, a partir das nove horas da manhã). Dos maiores jogadores da atualidade, somente a ausência do ex-campeão e desafiante ao título, o indiano Anand. Este ano as Olimpíadas ocorrem na cidade de Tromso, Noruega, com o patrocínio da KPMG.

Cada país joga em quatro tabuleiros, sendo dois de brancas e dois de pretas. Assim, cada equipe possui quatro jogadores, além de um reserva. O melhor jogador de um país irá jogar com o melhor jogador de outro. Ao final de cada rodada, com os resultados em mãos, é realizado um sorteio dirigido; com o passar do torneio, as equipes começam a jogar entre si conforme seu desempenho. Assim, se a equipe do Brasil vence seu adversário na rodada, deverá enfrentar um adversário mais difícil na próxima rodada.

Existem dois torneios acontecendo ao mesmo tempo: o Open e o das Mulheres. Judith Polgar, a maior jogadora de todos os tempos, joga no Open; Yifan, a jovem promessa chinesa, joga no torneio das mulheres. Neste torneio, a China dominou a tabela até o encontro com a Rússia, na sétima rodada, quando Yifan perdeu para Lagno e a Rússia venceu a China por 3 a 1 (cada vitória vale um ponto e empate meio). Na última rodada a Rússia pega a Bulgária e a China a fortíssima Ucrânia. A Rússia deverá vencer o feminino.

No masculino, a surpresa é a liderança da China, que enfrenta a Polônia na última rodada, sendo seguida pela Hungria, que pega a Ucrânia. Tudo leva a crer que a China irá, de maneira surpreendente, vencer o masculino. Os holofotes tem sido Carlsen, que joga em casa. Em oito jogos, venceu 4 (inclusive Caruana, o terceiro do mundo), empatou duas e perdeu duas. Ou seja, seu desempenho está abaixo do esperado.

O Brasil está em 21º. Lugar no masculino e em 57º. Lugar no feminino. Uma participação dentro do esperado. Na última rodada deverá enfrentar a Romênia e a Moldávia, no masculino e feminino, nesta ordem.

Fora do tabuleiro, o destaque foi o jogo entre Topalov e Kramnik. Os dois possuem uma rixa antiga e não apertaram as mãos no início do jogo, como é praxe. Kramnik venceu.

Finalmente, a maior jogadora de xadrez de todos os tempos, Judit Polgar (foto), anunciou sua retirada do xadrez. Durante 25 anos, Judit foi número 1 do xadrez feminino, embora nunca tenha disputado o título mundial. O seu nível era tão forte, que Judit não jogava entre as mulheres - tradicionalmente possuem um jogo mais fraco que os homens. E bateu Kasparov, Spassky e Carlsen.

Convergência segundo Iasb

O vice-presidente do Iasb, Ian Mackintosh, numa palestra na África do Sul, afirmou:


a adoção global do IFRS ainda não está completa. No entanto, a qualidade das IFRS foi validada por mais de uma década de uso pelas economias avançadas e em desenvolvimento. (...)

Essa evidência indica que os padrões globais são desejáveis, viáveis e, a meu ver, inevitáveis. Como a globalização econômica continua em ritmo acelerado, o mesmo acontecerá com a força dos argumentos em favor da adoção do IFRS nestas jurisdições restantes. (...) Para citar Paul Volcker, presidente lendário do Federal Reserve dos EUA e o primeiro presidente dos nossos curadores, "Em última análise, isso será feito (...)

Realmente não há atalho para enfrentar os desafios da globalização econômica, que não fornecer um conjunto único de nromas de contabilidade de alta qualidade. Isso é o que faz as IFRS.


Via aqui

Valores Reais x Nominais

Deixar de levar em consideração a inflação no longo prazo pode iludir que lida com números. Eis um exemplo recente:

Um site lançado pelo ex-presidente Lula para exaltar feitos petistas usa dados ilusórios ao afirmar que, com o partido no poder, a riqueza nacional triplicou.

“Com Lula e Dilma, o Brasil ficou três vezes mais rico. O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas que o país produz no ano, saltou de R$ 1,48 trilhão em 2002 (com FHC) para R$ 3,77 trilhões em 2010 (com Lula) e para R$ 4,84 trilhões em 2013 (com Dilma).”

Batizado “O Brasil da Mudança”, o site foi lançado nesta terça-feira (12), com a presença da presidente Dilma Rousseff, para propagar dados favoráveis aos governos do PT -ou, no caso, para rebater críticas ao fraco crescimento da economia nos últimos anos.

O artifício adotado para medir o enriquecimento do país, no entanto, produz distorções grosseiras. A maior parte do aumento dos valores do PIB no período mencionado é mero resultado da inflação -outro foco de críticas, aliás, ao governo Dilma.

Descontada a variação dos preços, o crescimento real do PIB de 2003 a 2013 é de 46%, numa média anual de 3,49%. Nesse ritmo, a riqueza do país levaria 32 anos para triplicar.

Pelo critério adotado pelo site petista, o PIB teria quadruplicado no governo FHC, de R$ 349 bilhões para R$ 1,48 trilhão.