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07 agosto 2014

Rir é o melhor remédio


Curso de Contabilidade Básica: Empresa Nova

Uma empresa nova apresenta uma série de características que terão reflexos sobre suas demonstrações contábeis. De uma maneira geral, uma empresa nova possui uma rentabilidade reduzida, um elevado nível de endividamento (necessário para fazer os primeiros investimentos) e pouca geração de caixa das atividades operacionais. Assim, quando o usuário for analisar uma empresa nova deve levar em consideração estes fatores. A principal preocupação é tentar verificar a capacidade de sobrevivência desta empresa.

Veja o caso da Renova Energia, uma empresa na área de geração de energia eólica, solar e de pequenas centrais hidrelétricas. Por atuar nesta área temos uma simpatia natural pela empresa. Mas o usuário deve ser isento na sua análise. Vejamos inicialmente o seu resultado recente:


 É possível notar que a empresa não está conseguindo gerar lucro, fato normal numa empresa nova (a Renova foi fundada em 2001, mas somente em 2009 começou a trabalhar com energia eólica). Mas pelo menos a Renova está obtendo lucro operacional (aqui uma ressalva, já que a demonstração do resultado não está considerando as despesas administrativas, a depreciação entre outros aspectos). E o prejuízo apresentou uma redução (veja um aspecto curioso: como o resultado é negativo, a empresa apresentou que o resultado diminuiu, quando na verdade ele aumentou!).

Vamos observar agora o balanço patrimonial da empresa. Por atuar num setor onde o volume de investimento exigido é elevado, a maior parte do ativo é composta de imobilizado. Mas deve-se notar o aumento de caixa e aplicações financeiras, que constituem a reserva financeira da empresa, nos dois últimos trimestres. No passivo destaca-se a redução do curto prazo e o aumento do longo prazo. Nas notas explicativas a empresa esclarece o que ocorreu: a quitação de empréstimos-pontes e a contratação de um empréstimo de longo prazo. Isto é positivo já que permite uma maior tranquilidade na renovação do passivo.

E a DFC? A única informação dada é a seguinte figura:

Ou seja, a Renova não está conseguindo gerar caixa das operações, como ocorre geralmente nas empresas que estão iniciando num determinado setor. Mas o volume de disponibilidade total ainda é suficiente para manter a empresa por vários exercícios.

No final das informações, uma nota a empresa:

Ou seja, as demonstrações não foram auditadas.

Pra que serve teoria dos jogos? O caso da teoria de matching



São Paulo – O que haveria em comum entre estudantes e escolas em busca de novos talentos, doadores de órgãos e receptores compatíveis, solteiros à procura de sua alma gêmea? O fato de serem relações que dependem de encontros certos para que todas as partes saiam satisfeitas. Foi exatamente por desenvolver estratégias que facilitam o acerto em situações como essas e em outras combinações que o norte-americano Alvin Roth recebeu o Nobel de Economia em 2012.

No Brasil para ministrar um curso no International Workshop on Game Theory and Economic Applications of the Game Theory Society (IWGTS), realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) no âmbito da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), modalidade de apoio da FAPESP, o economista falou à Agência FAPESP sobre como a Teoria dos Jogos, área de seus estudos, pode ajudar a mudar destinos no mercado e na vida.

Além de Roth, outros três laureados com o Nobel de Economia participaram do IWGTS, cuja programação encerrou em 31 de julho: os matemáticos John Nash, da Princeton University (premiado em 1994), e Robert Aumman (2005), da Hebrew University of Jerusalem, e o economista Eric Maskin (2007), da Harvard University. O evento é realizado em comemoração aos 70 anos de Marilda Sotomayor, professora da FEA-USP e principal pesquisadora da Teoria dos Jogos no Brasil.

A participação de Roth trata da organização dos mercados por meio de matching, um ramo da Teoria dos Jogos. “Nesse campo da matemática aplicada, entende-se como jogo um modelo matemático que representa situações da vida em que diferentes personagens, ou jogadores, tomam decisões e interagem de acordo com regras preestabelecidas, afetando uns aos outros. A Teoria dos Jogos estuda essas interações e o matching atua no desenvolvimento de estratégias para realizar as melhores combinações”, explicou o professor da Stanford University.

Trata-se de um mecanismo para situações em que é necessário fazer escolhas e também ser escolhido – como no mercado de trabalho. “Você não pode só decidir onde quer trabalhar, você tem que ser admitido. Os empregadores também não podem simplesmente decidir sobre quem eles querem que trabalhem com eles – é necessário fazer ofertas que as pessoas aceitem”, exemplificou.

Roth ganhou o Nobel em 2012 juntamente com o matemático Lloyd Shapley, da University of California, Los Angeles, pelos seus trabalhos com o algoritmo Gale-Shapley, que parte das preferências de dois grupos para chegar a combinações estáveis entre seus elementos.

Roth deu diversas aplicações práticas ao algoritmo, combinando médicos residentes com hospitais espalhados pelos Estados Unidos, doadores de órgãos com receptores compatíveis e alunos com escolas.

De acordo com ele, o matching é usado para organizar mercados de diferentes naturezas. “O ramo da teoria dos jogos em que atuo é chamado de Market Design. Tentamos entender como organizar os mercados de modo que eles trabalhem melhor e que possamos consertá-los quando não funcionarem bem”, disse.

Para o Brasil entrar no jogo

Na opinião de Roth, o Brasil precisa se apropriar da área para fazer frente aos demais países emergentes. “Muito do que define uma nação como próspera é a existência de mercados que funcionam bem. Algo importante para os economistas brasileiros fazerem é olhar para os mercados locais, perceber quais não estão funcionando adequadamente e melhorá-los, encontrando novos modos de organizá-los, novas regras.”


De acordo com Marilda Sotomayor, falta formação na área no Brasil. “Além de matching ser uma área muito matematizada, o que não parece ser de interesse dos economistas brasileiros em geral, as faculdades não ensinam Teoria dos Jogos com profundidade. Nosso evento busca proporcionar aos estudantes e demais interessados na área um ambiente dinâmico e intelectualmente estimulante, que promova interação entre os participantes”, afirmou.

Sotomayor é coautora de Roth na obra de maior referência na área, o livro Two-sided matching. A study in game-theoretic and analysis, publicado em 1990. “Trata-se de um marco porque, até então, matching era coisa de matemáticos para matemáticos. A publicação atraiu a atenção de economistas para a teoria e a atuação de Roth ao longo dos anos ampliou ainda mais a aplicação para diversas outras áreas, o que foi determinante para o Nobel.”

As pesquisas de Roth com os estudos de Shapley levaram, entre outras aplicações, a importantes mudanças no processo de seleção nas escolas de ensino médio dos Estados Unidos.

Como poucos candidatos chegavam às melhores escolas, muitos escolhiam as menos valorizadas para não ficar sem alguma. Isso até que foi desenvolvido um sistema em que os estudantes escolhiam 12 escolas de interesse enquanto as instituições também elencavam os perfis de alunos desejados. Com base no matching, o sistema seleciona as melhores combinações de interesses.

O mesmo mecanismo pode ser adotado na busca por doadores de órgãos. Roth foi um dos fundadores do New England Program for Kidney Exchange, que reúne 14 centros de transplante de rins da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, para possibilitar que pacientes e dadores em qualquer parte da região encontrem pares compatíveis.

As múltiplas aplicações da teoria se originam em pesquisa realizada por Shapley e pelo matemático e economista David Gale, em 1962, com o objetivo de proporcionar casamentos estáveis a um grupo de 10 homens e 10 mulheres. Em uma série de rodadas de pedidos de casamentos, os parceiros poderiam aceitar ou recusar as propostas mediante uma análise dos interesses em jogo, trocando de par sempre que julgasse um mais interessante que o outro e garantindo, ao final, um casamento estável.

Há outros fatores envolvidos na estabilidade de um relacionamento, como a imprevisibilidade do comportamento humano e a possibilidade de alterações nas preferências individuais ao longo do tempo – algo com que os teóricos precisam lidar. “Previsibilidade é algo difícil nesse ramo. Mas nós tentamos entender por que algumas regras funcionam melhor do que outras”, disse Roth.
Fonte; aqui

Teoria dos jogos e o mercado de trabalho


Fonte: aqui

Truques dos restaurantes para você gastar mais

Aqui estão 11 dos truques psicológicos que restaurantes usam para fazer você gastar mais dinheiro:

1. Eles não usam cifrões. Um sinal de dólar é uma das coisas que os restaurantes devem evitar, inclusive num menu, porque ele imediatamente lembra aos clientes que eles estão gastando dinheiro.
De acordo com pesquisa da Escola de Administração Hoteleira da Universidade de Cornell, os clientes que receberam um menu sem cifrões gastaram significativamente mais do que aqueles que receberam um menu com eles. Mesmo quando os preços foram escritos com palavras em vez de números, como "dez dólares", os hóspedes gastaram menos dinheiro porque isto também desencadeou os sentimentos negativos associados com o pagamento.

2. Eles são complicados com seus números. Os que fazem os menus reconhecem que os preços que terminam em 9, como R$9,99, tendem a significar valor, mas não a qualidade. Além disso, os preços que terminam em 0,95 em vez de 0,99 são mais eficazes, porque eles são mais " amigáveis" para os clientes. A maioria dos restaurantes deixam o preço sem centavos porque isto faz o menu mais limpo, mais simples e direto ao ponto.

3. Eles usam linguagem extremamente descritiva. Pesquisa da Universidade de Cornell revelou que itens descritos de uma forma mais bonita são mais atraentes e popular entre os clientes . De acordo com pesquisadores da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, menu descritivos elevou as vendas em 27% em comparação com os cardápios sem descrição.
Em uma entrevista para NBC Today o engenheiro de menu Greg Rapp apresenta um exemplo de Maryland Style Crab Cakes. Eles são descritos como "feitos à mão, com carne de caranguejo doce, um toque de maionese, nossa mistura secreta de temperos e migalhas de biscoito". Isto traz uma experiência sensorial para o leitor e a etiquetagem descritiva fará clientes mais susceptível de ser satisfeita ao final da alimentação .
Curiosamente, nomes de marca em descrições de menu também ajudam as vendas, razão pela qual cadeias de restaurantes usam o molho Jack Daniel ou suco de laranja Minute Maid em seus menus do. Mais adjetivos melhor.


4. Eles se conectam com comida da família. Clientes são especialmente atraídos por nomes de parentes, como pais e avós, nos menus. Por exemplo, as pessoas estão mais propensos a comprar biscoitos quentes caseiros da vovó ou famosa salada de batata da tia Margô. Isto também pode adicionar uma pitada de nostalgia.

5. Eles usam termos de comida étnica para fazer sua comida parecer mais autêntica. Segundo o psicólogo experimental de Oxford, Charles Spence, um rótulo étnico ou geográfica, como um nome italiano, chama a atenção de uma pessoa para determinadas características em um prato.

6. Eles destacam visualmente as coisas. Quando os alimentos estão em negrito, listados em uma fonte colorido ou mais sofisticado, acompanhado de fotografias, ou apontados em uma caixa, eles se parecem mais especiais do que os outros pratos. No entanto, certos restaurantes tendem evitar essa estratégia, porque pode parecer brega.

7. Eles usam itens caros para atraí-lo para os itens mais baratos. Segundo Rapp, restaurantes usam alimentos extremamente caros como chamarizes. "Você provavelmente não vai comprá-lo, mas você vai encontrar algo um pouco mais barato e ele vai parecer mais razoável", diz ele.
De acordo com William Poundstone, autor Pricelles, em uma entrevista à New York Magazine, "o principal papel de um prato de 115 reais - a única coisa de três dígitos no Menu - é fazer com que os demais se pareçam uma pechincha relativa".


8. Eles oferecem alimentos em dois tamanhos das porções. Esta estratégia é chamada de escalonamento. O cliente não tem ideia de quanto menor é a porção pequena é, assim que assumir que é o melhor preço é aquele que custa menos. O que eles não perceberam é que o restaurante queria vender a porção menor ao preço mais baixo o tempo todo, usando simplesmente a porção maior, com o preço mais elevado, como comparação.

9. Eles analisam seus padrões de leitura. Restaurantes consideram uma série de fixações oculares que podem ser estudados para ver como as pessoas lêem certas coisas.
De acordo com um estudo coreano, um terço dos participantes são propensos a escolher o primeiro item para o qual a sua atenção é direcionada. Como resultado, os restaurantes colocam os itens mais rentáveis no canto superior direito, porque é onde os olhos das pessoas focam primeiro.
Esta estratégia baseia-se no efeito de primazia, o que significa que as pessoas se lembram dos itens no início de uma lista melhor. Outra razão isso funciona é que vendo um prato muito caro à primeira vista, isto fará com que o resto do menu pareça com preços razoáveis na comparação.
Restaurantes colocam foco em seus principais serviços. De acordo com um estudo de pesquisa de Cornell sobre os movimentos dos olhos em cardápios de restaurantes, a maioria dos clientes faz de forma rápida uma varredura do menu, mas focam sua atenção sobre as entradas.


10. Eles limitam suas escolhas. É muito eficaz para os restaurantes limitar a sua seleção. Aparentemente, o número ideal de itens de menu é de seis itens por categoria em restaurantes fast-food, e de sete a 10 itens por categoria em restaurantes excelentes.

11. Eles definem o humor para gastar. Segundo a pesquisa em psicologia da Universidade de Leicester , tocar música clássica em restaurantes incentiva os clientes a gastar mais, porque faz com que se sintam mais ricos. Enquanto isso, a música pop a menos sofisticada levou as pessoas a gastar 10% a menos em suas refeições .

Adaptado daqui

Leitura

A fotografia abaixo foi premiada pela National Geographic. Foto tirada em Burma

Informação privilegiada?

Segundo texto da Broadcast, a Portugal Telecom retirou 128 milhões de euros, cerca de 400 milhões de reais, depositados no Banco Espírito Santo. Isto livrou a telefônica de transferir o dinheiro para o BES Ruim do numerários dos maiores acionistas da empresa. E a Portugal Telecom tinha 2,1% das ações.