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03 agosto 2014

Entrevista com João Dória Júnior







Em entrevista ao programa Roda Viva nesta segunda-feira (28), João Doria Jr., jornalista e presidente Grupo de Líderes Empresariais (Lide), disse que “há uma profunda desconfiança e um descrédito do empresariado em relação à política econômica de Dilma”.

Para ele, o mercado brasileiro está profundamente debilitado. “Não há terrorismo e nem partidarismo, está mal”, afirmou Doria Jr. “É preciso retomar o processo de crescimento econômico. Deve-se deixar de basear a macroeconomia no incentivo ao consumo”, concluiu o jornalista.

Um dos próximos problemas a ser enfrentado pelo governo será o desemprego no país, revelou o presidente do Lide: “Estamos a um passo para isso acontecer. Nenhum setor está desempregando, mas não está contratando”.

Após a gestão de Dilma Rousseff anunciar mais um pacote de estímulo aos empresários, Doria apontou que as medidas anunciadas pelo governo “não beneficiaram”, acrescentou, “auxiliam somente algumas áreas”.

De acordo com o presidente do Lide, o Brasil precisa de uma nova gestão federal para “retomar o crescimento do mercado”. Em analogia, disse que é como no futebol: “se o time está perdendo, tem que trocar o técnico”.

Estrangeiros doutorandos se mudam para favelas

A alta de preços no Rio de Janeiro que afeta, principalmente, o valor dos aluguéis tem levado muitos estudantes estrangeiros a buscar moradia em favelas da cidade, onde os custos são compatíveis com as bolsas de estudo concedidas pelas instituições – que, atualmente, variam entre R$ 1.500 (mestrado) e R$ 2.220 (doutorado). Se antes havia a facilidade de morar próximo à unidade de ensino, agora, doutorandos vindos de outros países são obrigados a viver em locais mais distantes. É o caso de Róbinson Acosta, Erick Castro, Cesar Augusto, Juan Guillermo e Margarita Habran que deixaram seus países na América do Sul e escolheram o Rio para dar continuidade aos estudos.
Róbinson, doutorando em Física, morou na favela Parque da Cidade (Foto: Arquivo Pessoal/ Róbinson)Róbinson Acosta, doutorando em Física, morou na
favela Parque da Cidade
(Foto: Arquivo Pessoal/ Róbinson Acosta)
O colombiano Róbinson Acosta, que chegou à cidade em 2012 para fazer Mestrado, já teve de se mudar duas vezes, para estudar no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), na Urca, Zona Sul. Na época, ele recebia R$ 1.200 de bolsa e dividia um apartamento em Copacabana, também na Zona Sul, com 10 pessoas, pagando R$ 400 de aluguel.
No entanto, esse valor aumentou e o mestrando teve que se mudar para a favela Parque da Cidade, na Gávea, na Zona Sul, a cerca de 10 quilômetros do local onde morava. Lá, ele pagava R$ 500 em um imóvel que dividia com duas pessoas. Pouco tempo depois, o mestrando se mudou para uma casa na Tijuca, na Zona Norte, onde vive na casa de amigos que também cobram R$ 500 de aluguel.
Bolsa MestradoBolsa
Doutorado
Faperj: R$ 1.600Faperj: R$ 2.300
Capes: R$ 1.500Capes: R$ 2.200
Cnpq: R$ 1.500Cnpq: R$ 2.200
Róbinson contou que a experiência na favela foi "muito tranquila" e que encontrou "pessoas muito amáveis". No entanto, segundo ele, com a chegada de estrangeiros na comunidade, os moradores sentiram os preços – não só de aluguéis mas também do comércio da favela – subirem.
"Eles reclamam que as coisas estão ficando caras na comunidade porque nós estrangeiros chegamos. No Parque da Cidade, como tem muito estudante da PUC, os donos das casas preferem alugar para estrangeiros para poder cobrar mais caro. Mas a convivência é tranquila, não há nenhum problema de discriminação", contou Róbinson, que, atualmente, faz doutorado em Física.
'Não sabia quão cara era a cidade', diz doutorando
O doutorando em Física Juan Guillermo Duenas Luna também já passou por muitas casas desde que chegou ao Rio em 2009. Na época, o então mestrando morava na Urca próximo ao CBPF, onde estuda. Com R$ 1.200 de bolsa, pagava entre R$ 350 e R$ 600 por um quarto. No ano seguinte, foi para o Flamengo, também na Zona Sul, onde morou por dois anos pagando R$ 550 de aluguel.

Ariano Suassuna ensinou



"Quem gosta de ler não morre só."

Via Blog da Dad

Ziauddin Yousafzai: Minha filha, Malala



O educador paquistanês Ziauddin Yousafzai lembra o mundo sobre uma simples verdade que muitos não querem ouvir: mulheres e homens merecem oportunidades iguais na educação, autonomia e independência. Ele conta histórias de sua própria vida e de sua filha, Malala, que foi baleada pelo Taliban em 2012, simplesmente por se atrever a ir à escola. “Por que a minha filha é tão forte?”, pergunta Yousafzai. “Porque eu não cortei suas asas.”

Da Companhia das Letras, o livro "Eu sou Malala" é sensacional.

02 agosto 2014

Rir é o melhor remédio



Via Facebook Ideias Contábeis

Fato de Semana

Fato da Semana: A divulgação dos resultados do Banco do Espírito Santo. Nesta semana esta instituição financeira portuguesa divulgou um prejuízo bilionário em euros. O principal motivo foi as decisões ruins de alocação de recursos, que agora estão sendo reconhecidos.

Qual a Relevância disto?  O banco é português, mas possui interesses em empresas de telecomunicações brasileiras. Mas o fato desta importante instituição financeira está em dificuldades, isto pode provocar um impacto no próprio sistema financeiro europeu.

Nestas situações a contabilidade é a mensageira das notícias ruins. As demonstrações publicadas mostram a situação ruim da instituição, mas pode lançar algumas discussões importantes sobre o momento que o BES fez o lançamento das baixas, por exemplo. Outra questão é a necessidade de aprimorar os mecanismos de controle interno e de governança corporativa.

Positivo ou negativo?Problemas podem ser positivos se as instituições reguladoras conseguirem melhorar seus mecanismos de gestão. Mesmo que isto tenha efeitos ruins sobre o mercado.

Desdobramentos: Como o regulador português irá agir diante do problema financeiro do BES? Provavelmente o BES seja “muito grande para falir” e deva receber algum tipo de socorro.


Outros fatos: muitos eventos: caso Santander, crise da Argentina, Código do IBGC, entre outros assuntos poderiam ser destaques na semana. 

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia sobre a contabilidade:

1 – Esta empresa teve prejuízo de 126 milhões de dólares no trimestre e já avisou que isto irá piorar:

Amazon
Banco Espírito Santo
Vale do Rio Doce

2 – Esta ONG relatou uma série de problemas de controle interno. Recursos doados estavam sendo desviados para contas particulares:

Beneficência Portuguesa
Cruz Vermelha
Hemocentro do Brasil

3 – Esta figura esportiva possui problemas com o fisco brasileiro, no valor de quase um milhão de reais

Dunga
Felipão
Luxemburgo

4 – Foi colocado em audiência pública o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa pela seguinte entidade:

CPC
CVM
IBGC

5 – A Trifil foi condenada em quatro milhões de reais pela justiça por

Concorrência desleal
Dumping Social
Monopólio

6 – Uma pesquisa sobre evidenciação de dados orçamentários encontrou que

A legibilidade é muito fácil
O volume de acesso é reduzido
Os portais são pouco transparentes

7 – Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos trabalhou a questão tributária com

Os corredores de automobilismo
Os Herdeiros de pessoas famosas
Os Mortos Vivos

8 – A previsão orçamentária para os Jogos Olímpicos do Rio anunciada esta semana mostrou valores

Maiores do que aqueles divulgados anteriormente
Menores do que aqueles divulgados anteriormente
No mesmo montante daqueles divulgados anteriormente

9 – Este banco fez uma análise para seus clientes sobre a situação brasileira e as eleições. Mas suas conclusões não agradaram em nada os governantes do país, que pressionaram para que o autor da análise fosse punido (o arauto das notícias é sempre punido)

Banco do Brasil
Itaú
Santander

10 – A possibilidade de não pagamento de antigos credores está chamando a atenção da imprensa econômica mundial para este país da América do Sul:

Argentina
Bolívia
Venezuela

Se acertou 9 ou 10 = bom leitor e boa memória; 7 ou 8 = sem muita preocupação com o que acontece de importante no mundo contábil; 6 ou 5 = sorte ou azar?

Respostas: 1) Amazon; 2) Cruz Vermelha; 3) Dunga; 4) IBGC; 5) Dumping Social; 6) pouco transparentes; 7) Mortos Vivos; 8) Maiores; 9) Santander; 10) Argentina