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26 julho 2014

Auditoria: Desvio de dinheiro na Cruz Vermelha

É o fim dos tempos. Que reportagem triste!! Saiu no BrasilPost:

Auditoria encomendada pela Cruz Vermelha para apurar os desvios milionários de recursos da instituição no Brasil reforça oficialmente o que revelou reportagem de Veja em 2012: os recursos doados à entidade no país não foram aplicados como pensam os doadores. O resultado da auditoria consta em reportagem desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo. Como a revista informou há dois anos, nas três campanhas nacionais de arrecadação organizadas em 2011 pela Cruz Vermelha Brasileira — uma para as vítimas dos deslizamentos na região serrana fluminense, que deixaram 35 mil desabrigados; outra para a Somália, país africano faminto e devastado por guerras civis; e mais uma para a tragédia do terremoto seguido de tsunami no norte do Japão — os recursos arrecadados não foram aplicados em nenhum dos locais.

Os montantes recolhidos – R$ 212 mil para as campanhas da Somália e Japão e R$ 1,6 milhão para a tragédia fluminense – foram repassados a uma ONG comandada pela mãe do vice-presidente da Cruz Vermelha no Brasil à época, Anderson Marcelo Choucino.

A auditoria foi realizada pela More Stephens, consultoria com sede em Londres. As irregularidades começaram a ser levantadas em 2012 pela funcionária Letícia Del Ciampo, que assumiu o escritório de Petrópolis da entidade. Depois de encaminhar documentos ao Ministério Público e de dar declarações públicas sobre as irregularidades, ela recebeu ameaças de morte e pediu proteção policial.

Veja descobriu que a Embaixada da África do Sul destinou R$ 230 mil reais aos desabrigados da serra fluminense e nunca recebeu um relatório sequer sobre a utilização do dinheiro. A revista teve acesso a uma lista de empresas e bancos que juntos doaram cerca de 1,5 milhão de reais para os desabrigados fluminenses.

A Cruz Vermelha do Japão registra o recebimento de R$ 164 mil reais para as vítimas do tsunami, mas os recursos eram provenientes apenas da Cruz Vermelha de São Paulo. O dinheiro arrecadado pelo escritório nacional foi parar nas contas secretas do Maranhão, como mostrou a reportagem.

Reportagem da Folha informa que a auditoria constatou que o Instituto Humanus, com sede em São Luís, no Maranhão, está registrado em nome de Alzira Quirino da Silva, mãe do ex-vice-presidente do órgão central da Cruz Vermelha. E que o instituto recebeu R$ 15,8 milhões da Cruz Vermelha entre 2010 e 2012, sem qualquer comprovação de que tenha efetuado os serviços correspondentes.

Por falta de documentos, os auditores não conseguiram identificar a origem de todo dinheiro repassado ao Humanus. As transações bancárias de transferência de verba para o instituto eram feitas com a assinatura eletrônica de Carmen Serra, ex-presidente da filial da Cruz Vermelha no Maranhão e irmã do presidente nacional da instituição à época, Walmir Serra Júnior.

Em setembro de 2012, Veja obteve um ofício que prova que era Walmir Serra quem determinava o destino do dinheiro. A empresa Mitsui & Co. S.A., que doou cerca de R$ 150 mil para as vítimas da tragédia na serra fluminense, foi orientada, em um ofício enviado por Serra, a depositar o dinheiro em uma conta do Banco do Brasil em São Luiz do Maranhão. Presidente da Cruz Vermelha nacional desde 2013, Rosely Sampaio afirmou à Folha que o relatório da auditoria será levado à Justiça para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Prejuízos disparam na Amazon

Galpão no Reino Unido
Para a Amazon, que em 20 anos se transformou de livraria online em loja de tudo, a apresentação de prejuízos está longe de ser uma ocasião rara. A empresa tem dito ao longo do tempo que a estratégia é de retorno a longo prazo. Voltou agora a dizer aos investidores que terão de esperar para ver resultados. Teve 126 milhões de dólares de prejuízo no último trimestre e avisou que o próximo será muito pior.

O volume de negócios da empresa até aumentou, com as vendas a subirem 23%, para 19,34 mil milhões de dólares, mas os resultados afundaram 1700%– no mesmo trimestre do ano passado, os prejuízos tinham sido de sete milhões de dólares.

Na comunicação trimestral de resultados, feita nesta quinta-feira após o fecho das bolsas nos EUA (durante a noite em Portugal), a Amazon avisou que o terceiro trimestre será muito pior e apresentou uma estimativa de 810 milhões de dólares de prejuízos operacionais (ou seja, o resultado das actividades centrais da empresa). Por comparação, nos três meses que terminaram em Junho, o prejuízo operacional foi de 15 milhões de dólares. Já a previsão de vendas aponta para valores próximos dos que foram agora comunicados.

O director financeiro da Amazon, Thomas Szkutak, explicou os resultados negativos com a linha de argumentação a que a empresa habituou os investidores: “Não estamos a tentar optimizar para termos lucro a curto prazo. Estamos a investir no interesse dos clientes e accionistas. Temos a sorte de ter estas oportunidades”, afirmou. Porém, não terá conseguido convencer o mercado: depois de uma semana de relativa estabilidade, a cotação no Nasdaq abriu no vermelho e caía esta tarde cerca de 11%, para valores em torno dos 318 dólares.

Ao longo deste trimestre, a Amazon apresentou uma série de novidades. Na semana passada, arrancou com um novo modelo de venda de livros por assinatura. Disponível apenas nos EUA, os clientes podem pagar dez dólares por mês para lerem quantos livros electrónicos quiserem, do leque de publicações cujos editores tenham aderido ao sistema. Há, no entanto, vários best-sellers que não podem ser lidos nesta modalidade e muitos dos títulos são edições de autor ou clássicos que já estavam no domínio público e que podiam, por isso, ser lidos livremente.

Já no mês passado, a Amazon apresentou o seu primeiro telemóvel. Na lista de equipamentos fabricados pela empresa, veio juntar-se aos vários leitores de livros electrónicos e ao tablet Kindle Fire. O Fire Phone (que, por ora, será vendido apenas nos EUA) inclui um sistema para facilitar a compra de produtos na loja online, mas recebeu críticas muitas negativas pela abundância de funcionalidades de pouca utilidade.

Também neste trimestre, a empresa lançou um serviço de música e criou três séries infantis de animação. Na Europa, investiu na melhoria do sistema de distribuição, para acelerar o tempo de entrega dos produtos em vários países.

Fonte: Aqui

Quais são as qualidades de um bom economista?



Prior to the up-coming "5th Lindau Meeting on Economics Sciences" (19-23 August 2014), Nobel Laureates in Economic Sciences and young economists were asked: "What makes a good economist?". Some of their answers have been compiled for this film - but the conversation will continue: 19 laureates of the "Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel" - the Nobel Prize in Economics - will meet with approximately 450 aspiring young economists from 80 countries at the "5th Lindau Meeting on Economics Sciences". They will discuss where economics is heading to and what there is to expect from economists in the future. For more information, please visit:http://www.mediatheque.lindau-nobel.o...

Rentabilização da Editora Abril

Alexandre Caldini, CEO do Valor Econômico desde 2012, foi nomeado para comandar as Unidades de Negócios Veja, Exame, Segmentadas, Assinaturas e Casa Cor; “Caldini terá como uma de suas principais missões focar na consolidação da estratégia de todos os títulos e marcas da Editora Abril, a fim de promover o crescimento e a rentabilização de cada um deles”, disse Fábio Barbosa, presidente da Abril Mídia; no início do mês, grupo anunciou corte de 10 revistas, que sera o transferidas para a Editora Caras. 

Via BlueBus

Frases em latim que deveríamos utilizar

You’d probably be surprised by how much Latin you actually already know. Hundreds of words—like memo, alibi, agenda, census, veto, alias, via, alumni, affidavit and versus—are all used in everyday English, as are abbreviations like i.e. (id est, "that is") and etc. (et cetera, "and the rest"). Even some entire Latin phrases have become so naturalized in English that we use them, in full, without a second thought—like bona fide (literally "in good faith"), alter ego("other self"), persona non grata ("unwelcome person"), vice versa ("position turned"), carpe diem ("seize the day"), cum laude ("with praise"), alma mater ("nourishing mother"), and quid pro quo ("something for something," "this for that").

Besides fairly commonplace examples like these, however, English has adopted a number of much less familiar Latin phrases and expressions that go criminally underused—20 examples of which are listed here. So next time you spot a misbehaving child, or you want to seize the night rather than the day, you’ll have the perfect phrase at hand.


1. AURIBUS TENEO LUPUM
It might seem odd to say that you’re "holding a wolf by the ears," but auribus teneo lupum—a line taken from Phormio (c.161BC), a work by the Roman playwright Terence—was once a popular proverb in Ancient Rome. Like "holding a tiger by the tail," it is used to describe an unsustainable situation, and in particular one in which both doing nothing and doing something to resolve it are equally risky.

2. BARBA TENUS SAPIENTES
A man described as barba tenus sapientes is literally said to be "wise as far as his beard"—or, in other words, he might look intelligent but he’s actually far from it. This is just one of a number of phrases that show how the Romans associated beards with intelligence, alongsidebarba non facit philosophum, "a beard does not make a philosopher," and barba crescit caput nescit, meaning "the beard grows, but the head doesn’t grow wiser."

3. BRUTUM FULMEN
Apparently coined by the Roman scholar Pliny the Elder, a brutum fulmen is a harmless or empty threat. It literally means "senseless thunderbolt."

4. CAESAR NON SUPRA GRAMMATICOS
In a speech to the Council of Constance in 1414, the Holy Roman Emperor Sigismund of Luxembourg happened to use the Latin word schisma, meaning "schism." Unfortunately for him, he muddled up its gender—schisma should be a neuter word, but he used it as if it were feminine. When the error was pointed out to him, Sigismund angrily proclaimed that because he was Emperor, even if the word was neuter (which it was) it would be feminine from now on, at which point one member of the Council supposedly stood and replied, "Caesar non supra grammaticos"—or "the Emperor is not above the grammarians." The phrase quickly became a popular proverbial defence of the importance of good grammar and spelling.

5. CARPE NOCTEM

Carpe noctem is essentially the nocturnal equivalent of carpe diem and so literally means "seize the night." It too is used to encourage someone to make the most of their time, often in the sense of working into the early hours of the morning to get something finished, or else enjoying themselves in the evening once a hard day’s work is done.

6. CARTHAGO DELENDA EST

At the height of the Punic Wars, fought between Rome and Carthage from 264-146BC, a Roman statesman named Cato the Elder had a habit of ending all of his speeches to the Senate with the motto "Carthago delenda est," or "Carthage must be destroyed." His words quickly became a popular and rousing motto in Ancient Rome, and nowadays can be used figuratively to express your absolute support for an idea or course of action.

7. CASTIGAT RIDENDO MORES

Literally meaning "laughing corrects morals," the Latin motto castigat ridendo mores was coined by the French poet Jean de Santeul (1630-97), who intended it to show how useful satirical writing is in affecting social change: the best way to change the rules is by pointing out how absurd they are. 

8. CORVUS OCULUM CORVI NON ERUIT

Picture a politician sticking up for a colleague even in the face of widespread criticism—that’s a fine example of the old Latin saying corvus oculum corvi non eruit, meaning "a crow will not pull out the eye of another crow." It’s essentially the same as "honor amongst thieves," and refers to complete solidarity amongst a group of likeminded people regardless of the consequences or condemnation.

9. CUI BONO?

Literally meaning "who benefits?," cui bono? is a rhetorical Latin legal phrase used to imply that whoever appears to have the most to gain from a crime is probably the culprit. More generally, it’s used in English to question the meaningfulness or advantages of carrying something out.

10. ET IN ARCADIA EGO

Arcadia was a rural region of Ancient Greece, whose inhabitants—chiefly shepherds and farmers—were seen as living a quiet, idyllic life away from the hustle and bustle of nearby Athens. The Latin motto et in Arcadia ego, "even in Arcadia, here I am," comes from the title of a painting by the French Baroque artist Nicholas Poussin (1594-1665) that depicted four Arcadian shepherds attending the tomb of a local man. Although precisely what Poussin meant the title to imply is hotly debated, but it’s often interpreted as a reminder that no matter how good someone else’s life appears to be compared to your own, we all eventually suffer the same fate—the "I" in question is Death.

11. EX NIHILO NIHIL FIT

Supposedly a quote by the Roman philosopher Lucretius, the Latin motto ex nihilo nihil fitmeans "nothing comes from nothing," and is used as a reminder that hard work is always required in order to achieve something.

12. FELIX CULPA

Originally a religious term referring to consequences of the Biblical Fall of Man and the sins of Adam and Eve, a felix culpa is literally a "happy fault"—an apparent mistake or disaster that actually ends up having surprisingly beneficial consequences.

13. HANNIBAL AD PORTAS

Hannibal was a Carthaginian military commander during the Punic Wars who, in the early 2nd century BC, led numerous devastating attacks against the Roman Empire. To the people of Rome, the threat of an attack from Hannibal soon made him something of a bogeyman, and as a result Roman parents would often tell their unruly children that Hanniabl ad portas—"Hannibal is at the gates"—in order to scare them into behaving properly.

14. HIC MANEBIMUS OPTIME

When the Gauls invaded Rome in 390BC, the Senate met to discuss whether or not to abandon the city and flee to the relative safety of nearby Veii. According to the Roman historian Livy, a centurion named Marcus Furius Camillus stood to address the Senate and exclaimed, "hic manebimus optime!"—or "here we will stay, most excellently!" His words soon came to be used figuratively of anyone’s unfaltering and dedicated intention to remain in place despite adverse circumstances.

15. HOMO SUM HUMANI A ME NIHIL ALIENUM PUTO

Homo sum humani a me nihil alienum puto is another line lifted from one of the works of the Roman dramatist Terence, in this case his play Heauton Timorumenos, or The Self-Tormentor. Originally in the play the line was merely one character’s response to being told to mind his own business, but given its literal meaning—"I am a human being, so nothing human is strange to me"—it has since come to be used as a motto advocating respect for people and cultures that appear different from your own.

16. IGNOTUM PER IGNOTIUS

Also known as obscurum per obscurius ("the obscure by the more obscure"), the phraseignotum per ignotius ("the unknown by the more unknown") refers to an unhelpful explanation that is just as (or even more) confusing than that which it is attempting to explain—for instance, imagine someone asking you what obscurum per obscurius meant, and you telling them that it means the same as ignotum per ignotius.

17. IMPERIUM IN IMPERIO

Meaning "an empire within an empire," the Latin phrase imperium in imperio can be used literally to refer to a self-governing state confined within a larger one; or to a rebellious state fighting for independence from another; or, more figuratively, to a department or a group of workers in an organization who, despite appearing to work for themselves, are still answerable to an even larger corporation. 

18. PANEM ET CIRCENSES

Panem et circenses, meaning "bread and circuses," refers to the basic needs and desires—i.e., food and entertainment—required to keep a person happy. It is taken from the Satires, a collection of satirical poems by the Roman poet Juvenal written in the 1st-2nd century AD.

19. VELOCIUS QUAM ASPARAGI COQUANTUR

According to the Romans, when something happens quickly it happens velocius quam asparagi conquantur —or "faster than you can cook asparagus." Some sources attribute this phrase to the Roman Emperor Augustus, but there’s sadly little proof that that’s the case.

20. VOX NIHILI

While vox populi is "the voice of the people," vox nihili is literally "the voice of nothing." It describes an utterly pointless or meaningless statement, but can also be used for the kind of spelling mistake or textual error in which one word is mistakenly substituted for another—like an Autocorrect mistake.

Fonte: Aqui

25 julho 2014

Rir é o melhor remédio


A contabilidade dos candidatos à eleição

Temos ouvido críticas por parte de alguns candidatos que irão concorrer nas próximas eleições, em função da exigência estabelecida pelo TSE (Resolução 23.406/14) de que os candidatos deste ano têm que submeter a sua prestação de contas ao crivo de um profissional da Contabilidade. O objetivo deste escrito não é defender os profissionais contábeis. O que queremos dizer é que a Contabilidade possui normas técnicas próprias que a maioria da sociedade e dos profissionais de outras áreas desconhecem.

Prestar contas, para os profissionais contábeis, não é simplesmente lançar recebimentos e pagamentos, mas registrar todos os atos monetários praticados pelo candidato referente à sua candidatura, obedecendo ao princípio das partidas dobradas, em que se identifica tudo o que se adquiriu (débito) e como estas coisas foram adquiridas (créditos). Este registro deve, ainda, obedecer ao regime de competência, no qual o lançamento é feito independentemente do seu pagamento, “dia a dia” e “conta por conta”. No final, é apurada a situação financeira ou patrimonial e a situação econômica de cada participante do pleito.

Portanto, devemos aplaudir a exigência de que a prestação de contas dos participantes do pleito eleitoral seja executada de acordo com as técnicas contábeis e assinada por profissionais da Contabilidade. Esta exigência é um dos primeiros passos no sentido de o Brasil começar a colocar ordem nos gastos de campanha. Amanhã, certamente, a contabilidade de cada candidato será integrada à contabilidade dos partidos, e, desta forma, poderemos apurar o resultado total da movimentação de cada pleito. É o que esperamos. Afinal, Ordem é sinônimo de Progresso.

Salézio Dagostim, Contador e ex-presidente do Sindicato dos Contadores/RS