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15 julho 2014

Rir é o melhor remédio

30 gifs que resumem a Copa do Mundo

Fonte: Aqui

O que os jogadoress ganham?

By winning the World Cup, players achieve fame, immortality, and an unassailable spot in the pantheon of their nation's sporting heroes. But what do they actually win? Immortality is nice and all, but it doesn't keep strudel on the table.

Every World Cup, FIFA designates a portion of their total revenue earned from TV deals, sponsorship rights, and other streams for the participating nations' football federations. (For a more comprehensive and enraging look at how FIFA handles their finances, check out this clip from Last Week Tonight With John Oliver).

Of the estimated $4.5 billion FIFA made on Brasil 2014, around $400 million was set aside for the various federations. From there, each football federation can do what they please with it, but player compensation is usually negotiated ahead of time. The Ghanaian team threatened to strike mid-tournament unless they got their promised wages, and some $3 million in cash had to be flown via private jet to Brazil before their final group stage game. According to IBN, Germany agreed to pay each member of the 23-man squad a 300,000 euro (about $408,000) bonus if they won the World Cup.

Not bad for one month's work.

One prize Germany won't be allowed to take home with them is the actual trophy. Because it's a magnet for thieves, the winning team only gets a replica.

After it is passed around, kissed, and hoisted into the air by each player, the famous trophy is locked away and eventually engraved with the triumphant nation's name. According to Yahoo!, there is only space for three more winners' names after Germany's is etched onto the gold. 2030's winners may be celebrating with a new trophy — or one with an oblong and extended base.

Fonte: Aqui

Devido à regulamentação, bancos encolhem operações

A sala de negociações do banco UBS AG em Stamford, Connecticut, costumava ser apinhada de operadores, ocupando um espaço igual a dois campos de futebol. O livro "Guinness World Records" reconheceu o lugar como a maior sala desse tipo do planeta. E o banco suíço costumava exibi-la como prova de sua forte presença em Wall Street.
Stu Taylor, um ex-diretor de negociações do UBS que agora dirige a empresa de tecnologia de negociação Algomi Ltd., lembra de convidados sendo levados até a galeria frequentemente. "Era um lugar para ser mostrado", diz ele.
Hoje, já não há operadores gritando em seus telefones ou monitorando terminais. A sala cavernosa do UBS agora está ocupada por funcionários dos setores administrativo, jurídico e de tecnologia, segundo pessoas próximas ao banco.
Uma porta-voz do UBS afirmou que o espaço foi construído para 1.400 operadores, mas não revelou o número de funcionários que hoje ocupa o local.
Uma redução profunda na atividade de negociação de todo tipo de ativos, de ações a títulos de dívida e até câmbio, está mudando o perfil de Wall Street. Operações que contribuíam desproporcionalmente com a receita dos maiores bancos do mundo agora estão cortando vagas e semeando temores de um declínio permanente.
Os mercados atuais são "um tédio", diz Thomas Thees, um ex-diretor de negociação de crédito para América do Norte do Morgan Stanley e ex-codiretor de renda fixa do Jefferies Group. "Isso está afetando as oportunidades de ganhar dinheiro, e consequentemente os lucros que esses negócios podem fornecer."
O faturamento global de operações de renda fixa, câmbio e commodities, ou FICC (na sigla em inglês), caiu para US$ 112 bilhões no ano passado, um recuo de 16% ante o ano anterior e de 23% ante 2010, segundo o Boston Consulting Group.
À medida que grandes bancos com volumosas operações de negociações comoJ.P. Morgan Chase & Co., Goldman Sachs Group Inc.e o Citigroup Inc. divulgam seus resultados do segundo trimestre nesta semana, investidores e analistas buscarão sinais que indiquem se a retração é temporária ou permanente.
As forças investidas contra as operações de negociação dos bancos são poderosas. Desde a crise financeira, reguladores limitam sua capacidade de tomar riscos com dinheiro próprio, o que elevou os custos do processo, levando muitos a recuar ou mudar de rota. Ao mesmo tempo, os mercados globais entraram numa trajetória de estabilidade inusual que amorteceu o desejo dos clientes de fazer negócios.
"Está absolutamente morto", diz Jarrod Dean, um operador de títulos de dívida municipal da Sierra Pacific Securities em Las Vegas. Os volumes negociados desses papéis caíram 30% desde agosto, diz ele, enquanto os lucros recuaram mais de 70%.
O mal-estar levou a um êxodo de operadores de grandes empresas para as pequenas firmas que são menos sujeitas a supervisão do governo. No fim do ano passado, a Sound Point Capital Management LP, uma administradora com uma carteira de US$ 5,2 bilhões focada no mercado de crédito, roubou cinco analistas e operadores de crédito da UBS.
O ambiente barulhento que costumava ser celebrado em Wall Street já estava sumindo quando a crise chegou, à medida que plataformas de negociação eletrônica começaram a trazer uma era mais silenciosa. Mas a crise e as novas regras que vieram depois esvaziaram as mesas e deixaram menos pessoas para realizar vendas e operações com títulos.
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Entrevista com Francis Fukuyama

Em 1989, o cientista político e economista americano Francis Fukuyama publicava seu famoso artigoO fim da história? na revista The National Interest. Nele, argumentava que a difusão mundial das democracias liberais e do livre capitalismo de mercado possivelmente sinalizavam o fim da evolução sociocultural da humanidade. Três anos mais tarde, ele publicaria o livro O fim da história e o último homem, onde expandia essas ideias.
Decorrido um quarto de século, os pontos de vista de Fukuyama continuam sendo debatidos e criticados. Em entrevista à DW, o filósofo de 61 anos afirma que tais ataques a seu texto são decorrentes de uma interpretação equivocada, e defende suas teses à luz de eventos geopolíticos recentes.
DW: Em 1989, o senhor publicou seu artigo mais conhecido, O fim da história?. Vinte e cinco anos atrás, numerosos críticos diziam: "Esse cara está errado." O senhor sente que foi mal entendido ou admite agora que estava errado?
Francis Fukuyama: Acho que os maiores problemas têm a ver com um mal entendido. O conceito de "fim da história" era a questão: em que rumo a história aponta? Para o comunismo – que era o ponto-de-vista de muitos intelectuais, antes – ou na direção da democracia liberal? E acho que, neste ponto, ainda estou certo.
História, no sentido filosófico, é realmente o desenvolvimento, ou a evolução – ou modernização – de instituições, e a questão é: nas sociedades mais desenvolvidas do mundo, que tipo de instituições são essas?
Acho que está bem claro que qualquer sociedade que pretenda ser moderna ainda precisa ter uma combinação de instituições políticas democráticas com uma economia de mercado. E eu não acho que a China, a Rússia ou qualquer outro concorrente invalidem esse argumento.
No tocante a sistemas e governos que funcionem, qual é a sua visão de seu próprio país, os Estados Unidos?
Eu argumento, num próximo livro, que o sistema político americano se deteriorou em muitos aspectos por ter sido seriamente sequestrado por diversos grupos de interesses poderosos. Muitos dos instrumentos de freio e contrapeso (checks and balances), de que nos orgulhamos, resultaram, na prática, no que eu chamo de "vetocracia", ou seja: grupos demais detêm o poder de barrar decisões. Como resultado, o Congresso ficou paralisado, o que eu considero um grande problema para nós.
As instituições democráticas americanas estão em decadência? O que isso significaria para os EUA, como um todo: eles são uma superpotência em retirada?
Não, não vejo a coisa assim, absolutamente, porque na verdade a economia americana está bem de saúde e é, provavelmente, a mais saudável de todas as grandes economias democráticas. Gás de xisto, Silicon Valley: há muitas fontes de crescimento e inovação. Eu apenas acho que o sistema político não vai bem. Mas a sociedade americana é sempre um pouco mais o setor privado do que o setor público.
Voltando a O fim da história, qual é a sua previsão para os próximos 10 ou 20 anos?
Acho que nós estamos passando por um período difícil, em que tanto a Rússia quanto a China se expandem. Mas estou convencido de que é um fenômeno limitado, que, a longo prazo, só existe uma ideia organizadora importante: a ideia de democracia numa economia de mercado. Portanto, a longo prazo, eu continuo otimista.
Fonte: aqui

Avião e o custo unitário

Um texto da Foreign Policy informa sobre os problemas do avião de combate F35 (aqui também). O avião é o mais caro da história e está apresentando uma série de problemas. Cada unidade deverá ter um preço de venda de 112 milhões de dólares e como só o governo dos EUA pretende comprar 2.443 unidades, o valor total será de 400 bilhões de dólares.

Para garantir que o projeto não seria cortado no orçamento público dos Estados Unidos, a empresa produtora, Lockhead, contratou fornecedores e empresas em quase todos os estados dos EUA. Assim, os representantes não teriam interesse em cortar empregos gerados no projeto. Mas o custo do avião tem aumentado: dos 34 milhões em 2001 para 50 milhões em 2011. Entretanto, o custo de um avião é bastante complexo. Eis o que diz um texto da revista:

É crucial para o Pentágono que cada um desses países mantenha suas compras para evitar que o preço unitário de cada aeronave aumente mais. 

Existe uma redução no custo unitário de um avião diretamente associado a quantidade vendida. Isto decorre não somente da economia de escala como também da curva de aprendizagem.

Quanto custa um artigo?

Quanto custa um artigo? A pergunta não se refere ao valor intelectual das pesquisas publicadas, mas ao custo monetário envolvido nos processos de publicação, e a resposta – em cifras – varia a depender da influência do periódico, ou seja: quanto mais relevante, mais alto o custo para publicar um artigo de pesquisa, que muitas vezes ultrapassa a fronteira de mil dólares, podendo chegar a facilmente à quantia de cinco mil nos periódicos de ponta.

Os custos de publicação do periódico científico é um tópico que tem sido muito questionado nos últimos anos. Mesmo que o critério que defina a relevância de um periódico seja a qualidade dos artigos que publica, o que se reverte em maiores custos para quem submete um artigo mas também em maior visibilidade e credibilidade do conteúdo publicado, muitos questionam se os valores praticados não seriam abusivos e não iriam de encontro ao sentido primeiro do fazer científico, que é divulgar à comunidade descobertas relevantes.

Diante deste cenário, muitos têm colocado em cheque quais seriam os reais custos de publicação para periódicos e se os mesmos não poderiam ser reduzidos de modo a, consequentemente, reduzir o custo para publicar um artigo de pesquisa. O “calcanhar de Aquiles” da questão é a revisão realizada com avaliadores pagos e que aumenta em muito o custos de publicação dos artigos para os periódicos.

Uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria Outsell in Burlingame (Califórnia) em 2011 concluiu que os periódicos gastam, em média, até quatro mil dólares por artigo publicado (com margem de lucro que varia de 20% a 30%).

Neste mesmo ano uma outra pesquisa constatou que 11% de todos os artigos científicos publicados mundialmente foram veiculados em periódicos de acesso livre, nos quais é realizada a revisão por pares gratuita, fazendo os custos de publicação para periódicos e o custo para publicar um artigo de pesquisa caírem drasticamente.

Sobre a diminuição de custos em toda a cadeia do processo de publicação, os periódicos tradicionais alegam que os gastos existentes são necessários à manutenção da qualidade do conteúdo publicado, alegação que insinua um possível descuido dos periódicos de acesso livre em relação a este aspecto.

Se voltarmos os olhos para o contexto brasileiro, no qual muitos periódicos não possuem fins lucrativos e são formados por equipes voluntárias, conclui-se facilmente que a avaliação por pares voluntária não compromete a qualidade dos artigos publicados.

Para entender tal alegação é importante lembrar que estes periódicos internacionais tradicionais são empresas nas quais a circulação de capital é fundamental à manutenção do negócio.

A composição de suas receitas inclui quotas de publicidade e uma intrincada relação entre vários outros aspectos que não passam pela delicada questão da qualidade editorial.

A monetização do circuito de publicação acadêmica acaba sendo a principal questão por trás do questionamento sobre os custos de publicação para periódicos e das propostas para reduzi-los.

Outra crítica corrente no circuito acadêmico internacional recais sobre o fato de que publicar nos mais renomados periódicos seja muitas vezes o principal critério para determinar a qualidade de um artigo de pesquisa, ao invés da avaliação da contribuição do conteúdo apresentado pelo mesmo.

Neste complexo contexto, periódicos de acesso livre se multiplicam e se consolidam cada vez mais no cenário acadêmico internacional, oferecendo uma alternativa frente aos periódicos tradicionais e seus altos custos. Ainda assim, os critérios de avaliação dos artigos publicados ainda passa em muito pelo filtro dos periódicos mais renomados e a ausência de novos parâmetros de avaliação adequados a este novo cenário compromete a consolidação e popularização dos periódicos de acesso livre, que encontram muitas vezes resistências de pesquisadores renomados para neles publicar seus trabalhos.

Fonte: PosGraduando