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11 julho 2014

Rir é o melhor remédio


A derrota esmagadora da seleção brasileira aconteceu muito antes deste fatídico 8 de julho no Mineirão.
Foi preparada pela direita nacional organizada pelo imperialismo, pelos monopólios capitalistas do esporte, pela imprensa “nacional” (vendida para o capital estrangeiro) e, inclusive pela esquerda pequeno-burguesa que trabalha a serviço da direita como o Psol, o PSTU e outros grupos menores do mesmo quilate.
Acuaram os brasileiros para não torcer pelo Brasil, buscaram de todos os meios desestabilizar o time brasileiro.
A seleção foi derrotada pela política, mais precisamente pela pressão política.
Os jogadores brasileiros, todos muito jovens, provavelmente a seleção mais jovem que o Brasil já teve fez o que pode, não pode ser culpada de nada. Foi perseguida pela imprensa, caçada em campo, teve que lutar contra os juízes e todas as tramoias obscuras e não conseguiu. Tiraram da Copa o seu melhor jogador com o apoio cínico da imprensa. Desarticularam o time e a seleção verde amarela lutou como pode até o gol de honra contra a Alemanha no final do jogo. São o retrato do povo brasileiro e da classe trabalhadora da qual vieram: são grandes jogadores, lutaram muito contra tudo e contra todos e foram esmagados e humilhados.
O povo brasileiro que torceu pela seleção brasileira com todo o coração está sofrendo desta mesma humilhação.
Há os chacais, como a direita, que querem agora tirar proveito desta humilhação e desmoralização. Há os pequeno-burgueses de esquerda e de direita que vão festejar a tristeza do povo e a sua humilhação. É o seu ofício, por isso, merecem o justo desprezo do povo. O ódio é reservado à burguesia.
As apostas foram feitas. O jogo bruto de sempre, dentro e fora do campo, atropelou o Brasil, seu futebol e seu povo. Os que esperam ganhar têm que aguardar a reação real do povo a toda a operação política que conduziu o Brasil e seu futebol a um desastre ainda maior do que o de 1950 no Maracanã.
Aos jogadores e ao povo, nossa saudação.

Eliminação do Brasil e a economia

A humilhante eliminação do Brasil na Copa do Mundo terá um impacto insignificante nas perspectivas econômicas do país, onde as eleições presidenciais serão muito mais importantes que o torneio de futebol, concordaram vários analistas. "As perspectivas (de crescimento) já eram muito fracas para este ano. Isto não vai mudar muito", disse Mauro Toldo, especialista em América Latina do banco alemão Dekabank. O governo brasileiro prevê um crescimento de entre 2,3% e 2,5% para este ano, mas o mercado, menos otimista, projeta uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,63%. Para Juan Carlos Rodado, do banco francês Natixis, "a derrota reforça o panorama sombrio para o consumo. Prevemos uma desaceleração a 1% do crescimento econômico em 2014, contra 2,5% em 2013". "O descontentamento social continuará sendo importante e a reeleição da presidente Dilma Rousseff não está garantida", completou. Os analistas entrevistados depois da goleada de 7-1 sofrida pelo Brasil na semifinal da Copa admitem, no entanto, que a sétima potência econômica mundial teria se beneficiado de um "leve efeito positivo" no caso de vitória. "Há pouca relação entre o futebol e os resultados econômicos do Brasil, mesmo que o hexacampeonato provoque um efeito positivo sobre a imagem do país", destaca um relatório de analistas do banco suíço publicado em junho.

Fonte: aqui

Tributos altos e fragilidade do segmento de veículos

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,tributos-altos-e-fragilidade-do-segmento-de-veiculos-imp-,1525839O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,tributos-altos-e-fragilidade-do-segmento-de-veiculos-imp-,1525839O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,arrecadacao-tem-queda-anual-de-quase-6-e-receita-piora-projecao-para-o-ano,1519613Houve um recuo generalizado dos indicadores de produção e comercialização de
veículos, tanto em junho como no primeiro semestre, segundo a associação das
montadoras (Anfavea). Isso explica a defesa do setor feita pelo presidente da
entidade, Luiz Moan, prevendo que o segundo semestre será melhor que o primeiro
e dando ênfase, em entrevista, anteontem, à contribuição positiva do setor para as
contas públicas.
Nos cálculos da Anfavea, a cadeia automobilística gerou, em 2013, uma receita
tributária de R$ 178,5 bilhões, ou 12% do total dos tributos considerados. (A
arrecadação federal de 2013 foi de R$ 1,138 trilhão, o que não inclui, obviamente,
o ICMS estadual, que incide sobre as vendas de veículos.)
O valor recolhido pelo setor justificaria, como se depreende da argumentação da
Anfavea, a alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) -
que vigorou em 2013 e começou a ser recomposta em janeiro. Se o IPI fosse
elevado, as previsões para o segundo semestre seriam piores. Moan estima que
cada ponto porcentual de aumento do IPI implicaria "um aumento no preço de
1,1% e impacto de 2,6% de queda no mercado".
Que a incidência de tributos sobre os veículos é mais alta no Brasil do que em
outros países não há dúvida. Mas tributos altos são a regra no Brasil, não a
exceção. O que, é claro, afeta o poder de compra de todos os consumidores em
todos os mercados.
Entre maio e junho, a produção de veículos caiu 23,3%, de 281,4 mil para 215,9
mil unidades, e os licenciamentos diminuíram 10,2%. Entre os primeiros semestres
de 2013 e 2014, a produção caiu para 1,57 milhão de unidades (-16,8%) e as
vendas, para 1,66 milhão de unidades (-7,6%). O recuo foi generalizado,Houve um recuo generalizado dos indicadores de produção e comercialização deveículos, tanto em junho como no primeiro semestre, segundo a associação das montadoras (Anfavea). Isso explica a defesa do setor feita pelo presidente da entidade, Luiz Moan, prevendo que o segundo semestre será melhor que o primeiro e dando ênfase, em entrevista, anteontem, à contribuição positiva do setor para as contas públicas.

Nos cálculos da Anfavea, a cadeia automobilística gerou, em 2013, uma receita tributária de R$ 178,5 bilhões, ou 12% do total dos tributos considerados. (A arrecadação federal de 2013 foi de R$ 1,138 trilhão, o que não inclui, obviamente, o ICMS estadual, que incide sobre as vendas de veículos.)

O valor recolhido pelo setor justificaria, como se depreende da argumentação da Anfavea, a alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) - que vigorou em 2013 e começou a ser recomposta em janeiro. Se o IPI fosse elevado, as previsões para o segundo semestre seriam piores. Moan estima que cada ponto porcentual de aumento do IPI implicaria "um aumento no preço de 1,1% e impacto de 2,6% de queda no mercado".

Que a incidência de tributos sobre os veículos é mais alta no Brasil do que em outros países não há dúvida. Mas tributos altos são a regra no Brasil, não a exceção. O que, é claro, afeta o poder de compra de todos os consumidores em todos os mercados.

Entre maio e junho, a produção de veículos caiu 23,3%, de 281,4 mil para 215,9 mil unidades, e os licenciamentos diminuíram 10,2%. Entre os primeiros semestres de 2013 e 2014, a produção caiu para 1,57 milhão de unidades (-16,8%) e as vendas, para 1,66 milhão de unidades (-7,6%). O recuo foi generalizado,alcançando autoveículos e máquinas agrícolas e rodoviárias. As exportações caíram 23,7%, de US$ 1,12 bilhão, em maio, para R$ 850 milhões, em junho.Mas a queda não está circunscrita ao mercado de veículos. Estende-se à maioria dos setores da indústria e do comércio. Se a manutenção do incentivo de IPI, o acesso às linhas do Programa de Subsídios à Indústria (PSI) e a assinatura de um acordo automotivo com o maior cliente, a Argentina, vão contribuir para que o setor automobilístico evite um ajuste mais rápido, é algo que só se poderá confirmar nos próximos meses. Mas parece improvável que o desânimo de produtores e consumidores, confirmado e reconfirmado por pesquisas da CNI e da FGV, entre outras instituições, passe ao largo do setor de veículos.

Fonte: aqui

10 julho 2014

Rir é o melhor remédio


Banco dos BRICS


A presidência e sede do banco ainda não estão definidos
A presidência e sede do banco ainda não estão definidos (Sabelo Mngoma/AP)
O acordo que criará o banco de desenvolvimento dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) está praticamente fechado e deve ser assinado pelos membros do grupo na 6.ª cúpula do bloco, que será realizada nos dias 15 e 16 de julho, em Fortaleza. A intenção dos líderes dos Brics é que a nova instituição ocupe parcialmente o espaço do Banco Mundial e do FMI, reduzindo a dependência dos países-membros desses organismos.

Segundo o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, o local da sede do banco de desenvolvimento ainda não está definido. Xangai, na China, e Nova Déli, na Índia, são as opções mais prováveis. A presidência do Conselho do banco, com um mandato de cinco anos, vai rodar entre os países-membros, mas a primeira também não foi decidida ainda.

Fonte: Veja

Lei de Diretrizes Orçamentárias

A votação do parecer preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), prevista para ontem [9/7], foi adiada para terça-feira [15/7] porque não houve quórum para a deliberação da proposta. O parecer foi apresentado no dia 3 de junho e até hoje não foi votado. Só depois da aprovação do texto é que deputados e senadores poderão apresentar as emendas à proposta.

Depois da apresentação das emendas, o relator poderá elaborar o parecer final, a ser votado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e depois pelo plenário do Congresso Nacional. Pela Constituição, o Parlamento só entra em recesso a partir do mês de julho após a aprovação da LDO, que estabelece as diretrizes e metas para a elaboração da proposta orçamentária para o ano seguinte.

Diante dos sucessivos adiamentos da votação do parecer preliminar, o presidente da CMO, deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), considera “praticamente impossível” a aprovação da LDO na comissão e no plenário do Congresso neste mês.

Devanir Ribeiro disse que fará um esforço para que a CMO vote pelo menos o parecer preliminar na próxima terça-feira para abrir o prazo de apresentação das emendas à LDO. “Agora, eu já não acredito mais que vote antes do recesso parlamentar. Na primeira semana de agosto, vai haver um esforço concentrado do Senado e da Câmara e espero votar a LDO nessa oportunidade,” disse.

Adaptado daqui.

O que é interessante é que não haverá recesso enquanto o processo não for concluído. Vamos relembrar e ressaltar?

A LDO, segundo o § 2º do art. 165 da Constituição Federal (1988) é:
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
A LDO é encaminhada ao Legislativo em até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e a devolução ao Executivo deve ocorrer até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17 de julho). Enquanto não ocorrer, não haverá recesso.

Voltemos à Constituição:
Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. [...] § 2º - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

Frase