09 julho 2014
Debate Orçamentário é pobre no Brasil
Nosso debate orçamentário é indigente’, diz especialista em finanças públicas
Há um ano nas ruas, manifestantes se queixam dos gastos públicos com os estádios da Copa do Mundo. Ao mesmo tempo, pedem mais dinheiro para estender a hospitais, transportes e escolas o “padrão Fifa”. Na pré-campanha eleitoral, presidenciáveis prometem cortar ministérios e combater a corrupção para estancar a sangria de recursos do governo, mas juram fidelidade à manutenção e ampliação de benefícios sociais que custam cada vez mais ao Tesouro. O discurso de austeridade tem apelo, mas o que move mesmo os brasileiros é a demanda por mais gastos do setor público. Acontece que o governo já gasta demais. E muito mal. É o que constata o economista Fabio Giambiagi, especialista em finanças públicas com passagens pelos departamentos econômicos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em entrevista ao GLOBO, ele diz que a sociedade está insatisfeita com impostos cada vez mais altos sem a contrapartida de serviços públicos satisfatórios, mas não se envolve na discussão do que deve ser prioridade no orçamento, um tema central na cena política de democracias desenvolvidas.
Há crítica recorrente de que o governo arrecada e gasta muito. No entanto, as propostas dos candidatos em geral embutem mais gastos. É uma contradição?
Sem dúvida. Há um problema muito conhecido na teoria das finanças públicas: a combinação de benefícios concentrados e custos difusos. Em geral, os grupos de pressão se articulam para tentar aprovar aquilo que interessa a algumas categorias e os políticos são sensíveis a essas pressões. Depois, na hora da conta, não há a mesma articulação contrária. O lobby para aumentar uma despesa ou outra é sempre muito forte, mas não há uma reação equivalente contra o aumento da carga tributária.
Por que propostas que apontem para a redução de gastos, mesmo acompanhadas de maior eficiência, são evitadas pelos candidatos?
Na minha opinião, há um erro duplo. O primeiro, de certa forma, é da imprensa. Há um certo abuso, equivocado, das palavras “corte” e “redução” de gastos, coisa que a rigor não está em pauta. O que se trata, na prática, é de controlar a evolução do gasto, para que esse cresça a uma velocidade menor. O segundo é dos governos e da liderança política em geral, que ao longo dos anos têm revelado uma enorme incapacidade de expor essas questões de uma forma menos emocional e mais didática.
É diferente em outros países?
Claro. O Brasil fez enormes avanços institucionais no campo das finanças públicas nos últimos 30 anos, desde o caos que vigorava nos anos 80. Mas, em matéria de qualidade do debate sobre o orçamento, vivemos na era das cavernas. Nosso debate orçamentário é indigente, dá vergonha. Gosto muito do exemplo inglês. Lá, o ministro encarregado das finanças vai ao Parlamento e se submete a um rigoroso escrutínio ao expor as razões e os números da proposta orçamentária do governo. É um debate que dá gosto de assistir, sente-se a democracia pulsando. O que temos no Brasil, comparativamente, é um circo. Um processo pouco sério, com falhas tanto do Executivo como do Legislativo.
O senhor é um estudioso da Previdência social no Brasil. O que ela diz sobre como decidimos nossos gastos?
É uma tristeza. Frequentemente, nota-se uma total falta de seriedade no tratamento das principais questões. A despesa do INSS era 2,5% do PIB em 1988, quando foi sancionada a Constituição. Hoje é 7,5% do PIB. E estamos numa situação em que o contingente de idosos se encaminha para um crescimento de 4% ao ano. A economia mal consegue crescer 2%. Qualquer pessoa minimamente preocupada com o futuro que legaremos aos nossos filhos deveria pensar em equacionar o problema. Entretanto, o que mais se vê são iniciativas que agravam, como projetos que aumentam pensões, diminuem contribuições ou permitem aposentadorias mais cedo. É um caso de esquizofrenia nacional.
Como vê uma medida como a aprovação recente no Congresso de aplicar 10% do PIB em Educação por ano?
É um exemplo de como algumas coisas tremendamente importantes no Brasil são decididas de forma totalmente emocional, com zero de racionalidade, em clima carnavalesco e com componente macunaímicos. É evidente que Educação é importante. Porém, há duas coisas a considerar. Primeiro, nenhum país no mundo gasta 10% do PIB com Educação. Quem mais gasta tem uma despesa de um pouco menos de 8% do PIB com Educação. Em geral, são sociedades muito prósperas, com renda per capita muito elevada e carga tributária altíssima. Segundo, entre 2010 e 2050 a projeção do IBGE é que a população de 5 a 19 anos cairá 34%. Se assumirmos que o PIB aumente 2,5% ao ano durante 40 anos, mesmo se a relação entre gastos com Educação e o PIB se mantivesse estável, o gasto por aluno aumentaria quase 3,6% ao ano. Ou mais precisamente nada menos que 310% nesse período. É muito dinheiro! É inacreditável que ninguém tenha feito essa conta. Nos próximos 40 anos, teremos uma pressão enorme de gastos com Saúde e Previdência. Se, além disso, a despesa com Educação crescer desse jeito, vamos rumo a um Brasil com 50% do PIB de carga tributária? É esse o país que queremos?
Fonte: Extra, 21/06/2014.
Leilão: Faculdade de Tecnologia e Ciências
Uma das principais redes de ensino do Nordeste, a baiana FTC (Faculdade de Ciências e Tecnologia) terá sua marca leiloada pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) nesta quarta-feira (9), em Salvador.
O motivo é uma dívida trabalhista de R$ 25 mil, segundo o TRT, referente a um ex-funcionário da faculdade.
A instituição tem unidades em Salvador, Feira de Santana, Itabuna, Jequié e Vitória da Conquista, e conta no total com cerca de 60 mil alunos. Na modalidade de ensino à distância, a FTC tem cerca de 40 mil estudantes espalhados por todo o país.
Conforme divulgou o tribunal, a marca da FTC está avaliada em R$ 2 milhões e, no leilão, terá lance inicial de R$ 600 mil.
[...]
O leilão é uma forma de venda dos bens penhorados no processo com a finalidade do pagamento do crédito do trabalhador, segundo informou o TRT.
Em nota, a faculdade informou que "tomou todas as medidas judiciais cabíveis para a retirada do correspondente lote antes da realização do leilão".
[...]
Ainda segundo Almeida, a empresa "tem até a hora do leilão para realizar o pagamento e assim sustar a venda do bem".
"Vale salientar que antes do leilão é agendada uma nova audiência de tentativa de conciliação com a finalidade de ajustar o pagamento ou acordo entre as partes", disse o servidor público.
Outra marca conhecida na Bahia que irá à leilão nesta quarta-feira é a da banda de pagode Padod'Art, avaliada em R$ 200 mil, mesmo valor da dívida trabalhista que a banda possui.
O lance inicial da marca da banda será de R$ 60 mil. O UOL não conseguiu contato com a Pagod'Art para comentar o assunto.
O motivo é uma dívida trabalhista de R$ 25 mil, segundo o TRT, referente a um ex-funcionário da faculdade.
A instituição tem unidades em Salvador, Feira de Santana, Itabuna, Jequié e Vitória da Conquista, e conta no total com cerca de 60 mil alunos. Na modalidade de ensino à distância, a FTC tem cerca de 40 mil estudantes espalhados por todo o país.
Conforme divulgou o tribunal, a marca da FTC está avaliada em R$ 2 milhões e, no leilão, terá lance inicial de R$ 600 mil.
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O leilão é uma forma de venda dos bens penhorados no processo com a finalidade do pagamento do crédito do trabalhador, segundo informou o TRT.
Em nota, a faculdade informou que "tomou todas as medidas judiciais cabíveis para a retirada do correspondente lote antes da realização do leilão".
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Ainda segundo Almeida, a empresa "tem até a hora do leilão para realizar o pagamento e assim sustar a venda do bem".
"Vale salientar que antes do leilão é agendada uma nova audiência de tentativa de conciliação com a finalidade de ajustar o pagamento ou acordo entre as partes", disse o servidor público.
Outra marca conhecida na Bahia que irá à leilão nesta quarta-feira é a da banda de pagode Padod'Art, avaliada em R$ 200 mil, mesmo valor da dívida trabalhista que a banda possui.
O lance inicial da marca da banda será de R$ 60 mil. O UOL não conseguiu contato com a Pagod'Art para comentar o assunto.
Fonte: Aqui
Taylor Swift no The Wall Street Journal
O Business Insider publicou alguns destaques de um texto escrito pela cantora Taylor Swift para o The Wall Street Journal que merecem ser lidos.
Superstar singer Taylor Swift has just published an op-ed in the Wall Street Journal about the music industry in the era of social media. And though the idea of Swift publishing something on the stodgy WSJ edit page is inherently amusing, it would be a mistake to just ignore it, because the piece is filled with fascinating insights.For example, we didn't realize before that the celebrity autograph is all but dead:
I haven't been asked for an autograph since the invention of the iPhone with a front-facing camera. The only memento "kids these days" want is a selfie.And people in entertainment are getting jobs because of their Twitter followings:
A friend of mine, who is an actress, told me that when the casting for her recent movie came down to two actresses, the casting director chose the actress with more Twitter followers.And in fact, this is likely to be the future of all big deals:
In the future, artists will get record deals because they have fans—not the other way around.The YouTube era is forcing artists to be more creative with their live performances:
In the YouTube generation we live in, I walked out onstage every night of my stadium tour last year knowing almost every fan had already seen the show online. To continue to show them something they had never seen before, I brought out dozens of special guest performers to sing their hits with me.Something that many people might not realize is that the notion of discrete genres is dead. Everything's mixing with everything:
Another theme I see fading into the gray is genre distinction. These days, nothing great you hear on the radio seems to come from just one musical influence.And while album sales are going to be tough to come by in the future, there's still a huge opportunity in musicians who can form a relationship with fans:
I think forming a bond with fans in the future will come in the form of constantly providing them with the element of surprise. No, I did not say "shock"; I said "surprise." I believe couples can stay in love for decades if they just continue to surprise each other, so why can't this love affair exist between an artist and their fans?Anyway, read the whole thing! There aren't many people with her perspective.
08 julho 2014
Camisa Masculina CBF I Brasil Jogador
Meu tio
José é um português viciado em futebol. Daquele aficionado que realmente fica mal
humorado quando o time perde. Ele é um grande tio-avô que, apesar de orgulhoso
da sobrinha, não torce pelo Brasil. Sua grande paixão é a França, país que o
acolheu. Quando fui à casa dele pela ultima vez, vi uma mini taça da Copa, mas
do ano em que a França foi campeã. Ele a exibe com muito orgulho! Como
brasileira patriota, fiquei de enviar uma camisa do Brasil (que não sei se será
bem recebida... mas, enfim...).
Alguém me
diz aí: qual é o custo de produção de uma delas? Qualquer dia vou pesquisar
isso... O valor me assustou. As temáticas estão em torno de R$ 100, assim como
aquelas do sinal (“oficiais”). A camisa Nike CBF Brasil Jogador, por R$349.
Quanto é o adicional “Copa do Mundo”? E o extra “Copa do Mundo no Brasil”? Já
dizia a minha mãe... compre roupas de inverno no verão, de verão no inverno.
Blusa de time? Acho que quando o o time perder – pela desvalorização – ou quando
ganhar, pois as que estão na loja terão uma estrela a menos. Meu tio é
português, reside em Paris. Acho que não irá se importar.
Mas até
quando deu, tio, eu torci pela França e, especialmente, por Portugal. Agora é
100% Brasil, né?! ;)
Brasil é o azarão
Azarão: (a.za.rão)
sm. 1. RJ Cavalo que, numa corrida, tem poucas possibilidades de vitória; AZAR 2. P.ext. Aquele que tem poucas possibilidades de vencer um jogo, uma competição etc. [Pl.: -rões.] [F.: azar + -ão1 .]
A contusão que afastou o atacante Neymar da reta final da Copa do Mundo também tirou da seleção brasileira o favoritismo em algumas das principais casas de apostas europeias. Depois de passar todo o torneio liderando a lista dos candidatos a erguer a taça na William Hill, na Bet365 e na Sportingbet, a equipe dirigida por Luiz Felipe Scolari virou terceira opção, atrás de Argentina e Alemanha.
Na William Hill, líder no mercado britânico por número de apostas, a favorita é a seleção alemã, com uma cotação de 3,50 para 1 — quem apostar uma libra ganha de prêmio 3,50 libras. A Argentina tem a mesma cotação, mas com menor número de apostas. E o Brasil aparece apenas em terceiro lugar, cotado a 3,75 para 1. A Holanda vem em seguida, pagando 4,33 para 1.
Quanto menor o prêmio, maior o favoritismo do prognóstico.
Na Bet365, um das sites de apostas de maior tráfego na Europa, a favorita é a Argentina, que paga 3,50 euros de prêmio para cada euro apostado. A Alemanha está cotada a 3,60 para 1. O Brasil está cotado a 3,75 para 1, enquanto a Holanda é a que tem menor favoritismo, com a cotação de 4,33 para 1.
Na Sportingbet, empresa do grupo britânico GVC — que atraiu 1,17 bilhão de euros em apostas em 2013 — a seleção de Lionel Messi é também favorita, cotada a 3,40 para 1, seguida por Alemanha (3,60 para 1), Brasil (3,70 para 1) e Holanda (4,50 para 1).
[...]
Fonte: texto, imagem.
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