Translate

04 julho 2014

Rir é o melhor remédio


Via WillTirando

Curso de Contabilidade Básica: Autoinvestimento

Recentemente a presidente da Petrobrás declarou que a empresa não irá fazer nenhuma captação adicional de recursos dos acionistas até 2030. Isto significa que a empresa irá usar os recursos gerados internamente para fazer face aos investimentos necessários para os próximos anos ou irá captar financiamentos. Mas será isto verdade?

Em primeiro lugar é necessário dizer que a captação de recursos de terceiros tem certos limites que são impostos pelos níveis de endividamento. Em outras palavras, a empresa não pode se endividar eternamente. Em algum momento o risco é tão grande que nenhuma instituição financeira quer assumir o risco de fazer um empréstimo. Alguns analistas acham que este é o caso da Petrobrás. Segundo, estamos falando do futuro e as demonstrações contábeis divulgadas mensuram o passado. O futuro é antes de tudo uma opinião. Mas se olharmos o passado teremos uma visão se esta opinião é realista ou não. Em terceiro lugar, os três tipos de fluxos estão interligados. A presidente estava focada no fluxo das atividades de financiamento e afirmou que não existirão novos lançamentos de ações. Mas se os investimentos forem grandes em relação ao caixa gerado nas atividades operacionais talvez seja necessário captar empréstimos.

Vamos considerar os valores históricos trimestrais da empresa desde o início de 2008 até 2013. No gráfico abaixo são apresentados os dados históricos dos três grupos de fluxos da empresa.

A figura mostra que o fluxo das operações tem-se mostrado relativamente constante no período. E que ocorreram dois momentos (ou talvez três) onde o fluxo das atividades de financiamento foi elevado. Isto pode ser um sinal que isto irá ocorre novamente, contrariando as palavras da presidente.
Outro aspecto onde é possível usar a DFC é verificar se o fluxo das operações mais o fluxo dos investimentos são negativos. Se isto estiver ocorrendo de maneira habitual no passado é mais provável que se repita no futuro. O gráfico acima poderia ajudar; mas como os valores são trimestrais, torna-se mais difícil a percepção do comportamento desta soma no longo prazo. Para visualizar melhor se o fluxo das operações mais dos investimentos são positivos, utilizei os valores acumulados, desde o início de 2008. Esta informação é a linha vermelha do gráfico abaixo:

É possível notar que a soma das duas variáveis é quase sempre crescente. Isto indica que no longo prazo, nos últimos anos, ocorreu uma geração de recursos no operacional e no investimento. Assim, não seria necessária a captação de dinheiro dos acionistas. Outro aspecto importante na figura acima é a linha azul, que mostra o lucro líquido acumulado da empresa. Boa parte deste lucro fica na empresa, melhorando o endividamento. E este lucro líquido acumulado tem crescido acima da soma do fluxo operacional e de investimento juntos. Resumindo, estes dados parecem indicar que a executiva da empresa pode ter razão: a empresa não irá necessitar de um aumento de capital, baseado na nossa análise do passado. E que tem capacidade de financiar seus investimentos com os recursos gerados internamente.

Existem outros aspectos que podem ser considerados na análise. Aqui foram apresentados como é possível, usando os dados da DFC, discutir a validade ou não da afirmação da presidente da Petrobras.

Listas: Os países bons

Uma lista com 125 países baseado no que eles oferecem para a humanidade em sete áreas: ciência e tecnologia (Reino Unido em primeiro), cultura (Bélgica), paz internacional (Egito!!), ordem mundial (Alemanha), planeta e clima (Islândia), prosperidade e igualdade (Irlanda) e saúde e bem estar (Espanha):
1 – Irlanda
2 – Finlândia
3 – Suíça
4- Holanda
5 – Nova Zelândia
6 – Suécia
7 – Reino Unido
8 – Noruega
9 – Dinamarca
10 – Bélgica

Fonte: Aqui


Brasil ficou em 49º., sendo, na ordem: 75 (C&T), 49 (cultura), 83 (paz), 37 (ordem), 5 (planeta), 123 (properidade e igualdade, em 125 países) e 52 (saúde)

03 julho 2014

Rir é o melhor remédio


Curso de Contabilidade Básica: Devolução de Vendas

Em operações com mercadorias temos situações de devolução, desconto, impostos e seus efeitos sobre a contabilização. A separação destes itens na demonstração do resultado pode ser útil para fins de análise, em especial nas empresas comerciais. Mas o padrão normal é a empresa não segregar, para fins de informação externa, estes itens. Como foi o caso da Eletrosom que divulgou a seguinte demonstração do resultado:


A DRE apresenta o custo das mercadorias vendidas e a receita operacional líquida. Nada de devolução, impostos, descontos e outros itens. No caso da Eletrosom, uma investigação nas notas explicativas mostra que esta empresa de Monte Carmelo (MG) publicou uma nota explicativa sobre o assunto:


Assim, as devoluções foram de 27,8 milhões de reais em 2013, versus 25,3 milhões em 2012. Isto corresponde um pouco mais de 3% do valor da receita. Bom ou ruim? Aqui é necessário obter a mesma informação de outras empresas do mesmo setor para fazer uma comparação mais adequada.


Pesquisa com Facebook

O Facebook autorizou uma pesquisa para saber como as pessoas reagem a emoções. Mais especificamente, se as emoções são contagiosas. Para isto, encaminhou postagens positivas para alguns usuários e postagens negativas para outros. O resultado é: as pessoas são influenciadas pelas postagens.


A pesquisa está sendo muito comentada por diversos motivos: pelo resultado, pela questão “ética” de fazer uma pesquisa sem consentimento do usuário, pela manipulação do e pela qualidade intrínseca do método. Aqui um resumo das críticas. 

Ignorância é Poder

Somos induzidos a acreditar que o conhecimento está associado ao poder. O gestor que muito sabe teria mais poder sobre seu chefe/subordinados. Mas o Stumbling & Mumbling http://stumblingandmumbling.typepad.com/stumbling_and_mumbling/2014/06/when-ignorance-is-power.html apresenta dois exemplos que mostram que a ignorância pode estar associada ao poder. O primeiro, do Nobel Thomas Schelling, mostra que o executivo que mantém uma ignorância plausível sobre um crime que está ocorrendo na empresa terá menos chances de ser chantageado, por exemplo. McGoey, ainda citado pelo site, relembra o caso dos banqueiros que tomaram risco antes da crise financeira. Diante do clamor do público eles podiam afirmar: “eu não sabia”. 

Podemos acrescentar o político que usa a mesma frase.