30 junho 2014
Curso de Contabilidade Básica: Depleção
Geralmente as pessoas não sabem o que é depleção. Não seria, obviamente, o que o Cebolinha sente quando leva uma surra da Mônica. Por incrível que pareça, depleção é um termo técnico contábil. O dicionário informa que depleção é a redução de uma substância ou processo físico, químico ou biológico. Na medicina seria, por exemplo, aplicado a redução substancial de água num ser humano. Numa linguagem popular, depleção representar diminuição.
Em contabilidade o seu uso é similar. Um ativo de uma empresa pode sofrer depleção quando diminui. Mas isto é usado na prática? A resposta é sim. Veja a DFC da Petrobras do final de 2013:
O valor da “depreciação, depleção e amortização” corresponderam a 28 bilhões de reais em 2013. A depleção incide sobre os ativos da empresa, conforme está demonstrado na nota explicativa da empresa:
Uma dica: caso queira “tirar onda” de um colega que está estudando contabilidade fale da depleção da Petrobrás e observe sua reação. Vale a pena.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
Em contabilidade o seu uso é similar. Um ativo de uma empresa pode sofrer depleção quando diminui. Mas isto é usado na prática? A resposta é sim. Veja a DFC da Petrobras do final de 2013:
O valor da “depreciação, depleção e amortização” corresponderam a 28 bilhões de reais em 2013. A depleção incide sobre os ativos da empresa, conforme está demonstrado na nota explicativa da empresa:
Uma dica: caso queira “tirar onda” de um colega que está estudando contabilidade fale da depleção da Petrobrás e observe sua reação. Vale a pena.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
Afinal, quem são os racistas?
Algo semelhante ocorre entre as pessoas. Enormes e tediosos estudos acadêmicos, bem como melancólicos e sombrios editoriais de determinados jornais, são produzidos às pencas lamentando o fato de que a maioria das pessoas pobres e negras não consegue ascender socialmente, e que isso seria uma fragorosa demonstração de discriminação.
O curioso é que, em vários países ao redor do mundo, inclusive naqueles países chamados de terceiro mundo, vários imigrantes extremamente pobres, principalmente oriundos da Ásia, não apenas conseguem prosperar mesmo sendo de uma cultura totalmente distinta, como também conseguem enriquecer sem jamais recorrer a favores especiais e a políticas de ação afirmativa.
Normalmente, estes imigrantes asiáticos chegam a um novo país praticamente sem nenhum dinheiro, sem nenhum conhecimento do novo idioma e sem nenhuma afinidade cultural. Eles frequentemente começam trabalhando em empregos de baixa remuneração. Mas trabalham muito. A norma é trabalharem em mais de um emprego. Trabalham tanto que conseguem poupar e, após alguns anos, utilizam esta poupança para empreender. Muitos abrem um pequeno comércio, no qual continuam trabalhando longas horas e ainda continuam poupando, de modo que se tornam capazes de mandar seus filhos para a escola e para a faculdade. Seus filhos, por sua vez, sabem que seus pais não apenas esperam, como também exigem, que eles sejam igualmente disciplinados, bons alunos e trabalhadores.
Vários intelectuais já tentaram explicar por que os imigrantes asiáticos são tão bem-sucedidos tanto em termos educacionais quanto em termos econômicos. Frequentemente chega-se à conclusão de que eles possuem algumas características especiais. Isso pode ser verdade, mas seu sucesso também pode ser atribuído a algo que eles não têm: "líderes" e autoproclamados porta-vozes lhes dizendo diariamente que são incapazes de prosperar por conta própria, que o sistema está contra eles, que eles não têm chance de ascender socialmente caso não sigam os slogans repetidos mecanicamente por estes líderes e sociólogos, e que por isso devem se juntar sob o rótulo de "vítimas do sistema" e exigir políticas especiais e tratamento diferenciado.
Vá a qualquer país, seja ele rico ou em desenvolvimento, e pesquise sobre a existência de "líderes" e de grupos de interesse voltados para a promoção de políticas de ação afirmativa para os asiáticos. Você não encontrará. Você não encontrará sociólogos dizendo que os imigrantes asiáticos, por serem minoria e por estarem culturalmente deslocados, estão em desvantagem e que por isso o governo deve criar leis de cotas para ajudá-los a ascender socialmente.
Infelizmente, é exatamente esta linha de raciocínio, só que em relação aos negros, que vem sendo diariamente propagada por acadêmicos e sociólogos irresponsáveis. Eles são a versão humana das leis da aerodinâmica, que dizem precipitadamente que determinadas pessoas não podem ascender e prosperar a menos que haja um empurrão do governo.
Aquelas alegações morais que foram feitas no passado por gerações de genuínos líderes negros — alegações que acabaram por tocar a consciência de várias nações e que viraram a maré em prol dos direitos civis para todos — hoje foram desvalorizadas e apequenadas por uma geração de intelectuais, sociólogos e autoproclamados "líderes" de movimentos raciais que tratam os negros como seres abertamente incapazes de prosperar sem a ajuda destes pretensos humanistas, os quais agem abertamente de acordo com uma agenda política de escusos interesses próprios.
O que é perfeitamente perceptível é que, ao longo das gerações, as pessoas que dizem falar em prol do "movimento negro" sofreram uma mutação de caráter: se antes possuíam uma alma nobre, hoje não passam de charlatães descarados. Após a implantação definitiva de políticas de ação afirmativa nos EUA, esses charlatães perceberam que era muito fácil ganhar dinheiro, poder e fama ao redor do mundo ao simplesmente se dedicarem à promoção de ações e políticas raciais que são totalmente contraproducentes aos interesses das pessoas que eles próprios dizem liderar e defender.
No passado, vários outros grupos de imigrantes também representavam minorias que tinham tudo para ser consideradas oprimidas e discriminadas, pois chegavam a outros países quase sem nenhum dinheiro, com pouquíssima educação e com total desconhecimento da cultura local, mas que não obstante ascenderam por conta própria, muito provavelmente porque não foram "privatizadas" por líderes raciais. Imigrantes e outras minorias que nunca tiveram "porta-vozes" e "líderes" raramente dependeram de subsídios do governo e quase sempre apresentaram altos níveis educacionais obtidos com o esforço próprio.
Grupos que ascenderam da pobreza à prosperidade raramente o fizeram por meio de líderes étnicos ou raciais. Ao passo que é fácil citar os nomes de vários líderes do "movimento negro" ao redor do mundo, tanto atuais quanto os do passado, quantos são os lideres étnicos que defendem os interesses dos asiáticos ou dos judeus em países em que eles são a minoria?
Ninguém pode negar que há anti-semitismo e que já houve discriminação aos asiáticos. Sempre houve. Mas eles nunca seguiram "líderes" cujas mensagens e atitudes serviram apenas para mantê-los presos à condição de bovinos.
Essa postura de dizer aos seus "seguidores" que eles são mais atrasados, tanto econômica quanto educacionalmente, por causa de outros grupos "opressores" — e que, portanto, eles devem odiar estas outras pessoas — tem paralelos na história recente. Essa foi a mesma motivação utilizada pelos movimentos anti-semita no Leste Europeu no período entre-guerras, pelos movimentos anti-Ibo na Nigéria na década de 1960, e pelos movimentos anti-Tamil, que fizeram com que o Sri Lanka, outrora uma nação pacífica e famosa por sua harmonia intergrupal, se rebaixasse, por influência de intelectuais, à violência étnica e depois se degenerasse em uma guerra civil que durou décadas e produziu indescritíveis atrocidades.
Será tão difícil entender, mesmo com todos os exemplos históricos, que o progresso não pode ser alcançado por meio de líderes raciais ou étnicos? Tais líderes possuem incentivos em demasia para promover atitudes e políticas polarizadoras que são contraproducentes para as minorias que eles juram defender e desastrosas para o país. Eles se utilizam das minorias para proveito próprio, atribuindo a elas incapacidades crônicas que supostamente só podem ser resolvidas por políticas que eles irão criar. Eles são os verdadeiros racistas.
29 junho 2014
Rir é o melhor remédio
Cenas de filmes: Antes e Depois
Dica de Neander Nazário, fonte aqui (são, ao todo, 40 exemplos)
1 – Rei Arthur
2 – Rei Arthur
3 – A Vida de Pi
4 – A Vida de Pi
5 – Prometheus
6 – Planeta dos Macacos: A Origem
7 – Planeta dos Macacos: A Origem
8 – Planeta dos Macacos: A Origem
9 – Os Vingadores
10 – Os Vingadores
11 - 300: A ascensão de um império
12 – As Crônicas de Nárnia
13 – As Crônicas de Nárnia
14 – Tron: Legacy
15 – Godzilla
16 – Godzilla
17 – 300: A ascensão de um império
18 – Robocop
19 – Robocop
20 – 300: a ascensão de um império
Dica de Neander Nazário, fonte aqui (são, ao todo, 40 exemplos)
Se a Dilma perder, o Ibovespa sobe 16%
A derrota da presidente Dilma Rousseff, do PT, na eleição presidencial de outubro pode fazer com que a bolsa brasileira dispare. Segundo uma pesquisa feita pela agência de notícias Reuters, uma mudança no governo deve levar o Índice Bovespa a uma alta de até 16%. Já se a petista ganhar, o índice pode cair até 4%. A diferença entre os extremos dos dois cenários é de mais de 10 mil pontos.
Até o fim de junho, o Ibovespa, principal carteira teórica de ações da bolsa brasileira, acumula alta de cerca de 4%. Em março, o índice atingiu seu menor patamar e, de lá para cá, a variação acumulada chega a quase 20%.
Boa parte do movimento, segundo analistas ouvidos pela Reuters, deveu-se à entrada de investidores estrangeiros na bolsa, a qual teve como catalisador uma série de pesquisas eleitorais mostrando a queda de Dilma e a recuperação da oposição. Boa parte do mercado vê com bons olhos uma substituição, sinalizando já estar farto do excesso de intervenção do governo sobre as grandes empresas estatais de capital aberto.
A Reuters afirma que, diferente de outras pesquisas recentes, os analistas não conseguiram excluir a variável “eleições” de suas estimativas para o patamar do Ibovespa no fim do ano. Foram ouvidos 16 analistas, dos quais 15 deram, cada um, duas projeções para o índice, uma considerando a derrota ou a vitória de Dilma. Um dos analistas considerou apenas um cenário, independentemente dos resultados.
A pesquisa mostra que, para os analistas, se Dilma for reeleita, o Ibovespa deve encerrar o ano a 51.250 pontos, queda de 4% em relação ao fechamento de 25 de junho. Caso a presidente perca, o índice pode chegar a 62 mil pontos no fim de dezembro, subindo 16% em relação ao nível atual.
Fonte: aqui
Governança pública
O IFAC soltou recentemente um documento sobre a boa governança no setor público. A base do documento é a figura a
seguir:
Inicialmente o documento caracteriza o setor público e, de
certa forma, diferencia do setor privado. Define governança como arranjos que
são colocados em prática pelas partes interessadas para garantir que os
resultados pretendidos sejam definidos e alcançados. Antes de prosseguir é
interessante destacar que o apêndice B possui uma série de definições de
governança. Para o IFAC, agir no interesse público exige um forte compromisso
com a integridade, valores éticos e a lei (item A da figura) e (B) uma abertura
e compromisso das partes interessadas. Além disto, a obtenção da boa governança
também exige (C) definir os resultados; (D) determinar as intervenções necessárias;
(E) desenvolver a capacidade da entidade; (F) administrar riscos e desempenhos
e (G) implementar boas práticas de transparências e de informações. Para cada
um destes itens, o IFAC faz uma longa explicação, com exemplos e questões para
avaliar cada item. E fornece leituras adicionais.
E na Copa!
Os EUA, no dizer do NYT, ainda estao tentando “entender as emoçoes” do jogo contra Portugal. Mas a New Yorker já sabe qual foi a mensagem: “Os americanos, como quase todo o resto do mundo, ficaram loucos pela Copa”.
Ela “venceu o excepcionalismo americano” graças à globalizaçao, à tecnologia, mas sobretudo porque: “Apesar das preocupaçoes pré-torneio quanto a protestos e estádios inacabados, o Brasil está realizando seu potencial” com uma Copa “maravilhosa”, até aqui “a melhor da história” (!)
Daí a audiência da TV americana, que motivou no NYT o título Maior do que o beisebol, anotando que também superou basquete (NBA) e hóquei (NHL).
O fenômeno televisivo, que segundo a AdAge vem desde a abertura, avança também pelas redes sociais, segundo a FastCompany.
E já tem petição popular junto à Casa Branca, por feriado amanha (26), dia do jogo contra a Alemanha, segundo o site Politico.
Via BlueBus
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