... em um mundo cheio de distrações.
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GERENCIE SEU ESPAÇO
- Use 10 minutos do seu dia para se livrar do desnecessário. (Papéis que não servem como os de rascunhos ou de propagandas, canetas estragadas, bagunça);
- Deixe em sua mesa só o que for utilizar (não encha de porta canetas e bugigangas, isso atrapalha a concentração mesmo que de forma subconsciente);
- Ao ler tenha somente o livro na sua frente;
- Faça uma coisa de cada vez (especialmente se estiver aprendendo um assunto novo!).
GERENCIE OS E-MAILS
- A não ser que o seu trabalho tenha isso como foco, programe um horário para responder e-mails. Seja disciplinado e tenha o seu horário offline, especialmente se for "apenas" estudante. Isso inclui os aplicativos do celular! Aplicativos como whatsapp te atrasam e tiram o foco. Você renderá muito mais focando a atividade da vez e estando desconectado.
- Existe aplicativo que bloquei a internet do seu celular e a libera por 15 minutos em intervalos de 1h, por exemplo.
Leia mais aqui.
27 junho 2014
Violência contra a mulher
A propaganda a seguir mostra uma mulher comemorando a derrota da Inglaterra.
A violência contra mulher cresce quando o time é derrotado.
A violência contra mulher cresce quando o time é derrotado.
26 junho 2014
5.175
Curso de Contabilidade Básica: Balanços de bancos
Quando um estudante avança nos estudos da contabilidade poderá perceber que geralmente os livros evitam falar dos bancos. Parece um assunto “proibido”. Na realidade existe uma razão para este “esquecimento”: as demonstrações contábeis destas entidades subvertem a lógica contábil tradicional. Vamos explicar através do balanço de final do ano do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Para começar, veja o ativo do Banese:
O valor do imobilizado é uma parcela muito reduzida do ativo (2% ou 81 milhões por 3,5 bilhões). A maioria do ativo é composta por “empréstimos e recebíveis”, com 42% do total (51% no final de 2012). Enquanto numa empresa normal, o empréstimo é parte do seu passivo, para o banco esta conta é tradicionalmente uma conta com saldo devedor (do ativo). Quando paramos para analisar com cuidado isto realmente faz sentido para o banco: afinal, quando o Banese empresta dinheiro para alguém saiu dinheiro do seu caixa (crédito) e foi para um contrato de empréstimo com terceiro (débito).
Podemos também analisar da seguinte forma: simplificadamente, ativo é tudo aquilo que permite a empresa ficar mais rica. Quando um banco empresta dinheiro para alguém, sua pretensão é ficar mais rico, recebendo os juros e principal da operação. Então o empréstimo, para o banco, é um ativo.
Vamos agora olhar o outro lado do balanço.
É possível perceber que o valor do patrimônio líquido do banco é relativamente reduzido em relação ao total do passivo e patrimônio líquido: 8% no final de 2013. Assim, o “endividamento” do banco é elevado. Isto decorre da capacidade que um banco possui de criar moeda com os empréstimos. (Isto geralmente é estudado na aula de introdução à economia).
Observe que destacamos os depósitos, que fazem parte do passivo do Banese. Numa empresa, um depósito bancário é um ativo; mas para um banco é um passivo. Quando o banco recebe um depósito, aumenta seu caixa (debita-se caixa) e passa a ter uma obrigação (credita-se passivo) de devolver o dinheiro quando o correntista for sacar o dinheiro. Assim, o depósito bancário é passivo para o Banese.
Esta inversão – empréstimo como ativo e depósito bancário como passivo – causa estranheza. Para quem está aprendendo contabilidade, os professores preferem concentrar nas regras gerais, não nas exceções. Voltaremos a falar sobre o assunto.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
O valor do imobilizado é uma parcela muito reduzida do ativo (2% ou 81 milhões por 3,5 bilhões). A maioria do ativo é composta por “empréstimos e recebíveis”, com 42% do total (51% no final de 2012). Enquanto numa empresa normal, o empréstimo é parte do seu passivo, para o banco esta conta é tradicionalmente uma conta com saldo devedor (do ativo). Quando paramos para analisar com cuidado isto realmente faz sentido para o banco: afinal, quando o Banese empresta dinheiro para alguém saiu dinheiro do seu caixa (crédito) e foi para um contrato de empréstimo com terceiro (débito).
Podemos também analisar da seguinte forma: simplificadamente, ativo é tudo aquilo que permite a empresa ficar mais rica. Quando um banco empresta dinheiro para alguém, sua pretensão é ficar mais rico, recebendo os juros e principal da operação. Então o empréstimo, para o banco, é um ativo.
Vamos agora olhar o outro lado do balanço.
É possível perceber que o valor do patrimônio líquido do banco é relativamente reduzido em relação ao total do passivo e patrimônio líquido: 8% no final de 2013. Assim, o “endividamento” do banco é elevado. Isto decorre da capacidade que um banco possui de criar moeda com os empréstimos. (Isto geralmente é estudado na aula de introdução à economia).
Observe que destacamos os depósitos, que fazem parte do passivo do Banese. Numa empresa, um depósito bancário é um ativo; mas para um banco é um passivo. Quando o banco recebe um depósito, aumenta seu caixa (debita-se caixa) e passa a ter uma obrigação (credita-se passivo) de devolver o dinheiro quando o correntista for sacar o dinheiro. Assim, o depósito bancário é passivo para o Banese.
Esta inversão – empréstimo como ativo e depósito bancário como passivo – causa estranheza. Para quem está aprendendo contabilidade, os professores preferem concentrar nas regras gerais, não nas exceções. Voltaremos a falar sobre o assunto.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
SEC adotando IFRS?
Segundo o sítio Cherry Becker, a Securities and Exchange Commission (SEC), entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos, considera que as normas internacionais de contabilidade ainda são uma prioridade. A afirmação feita por Mary Jo White, principal autoridade da SEC, foi realizada em Nova Iorque. Isto é, até certo ponto surpreendente, já que anteriormente a SEC tinha publicado um documento, denominado Final Staff Report: Work Plan for the Consideration of Incorporating International Financial Reporting Standards into the Financial Reporting System for U.S. Issuers onde apresentava críticas a entidade responsável pela emissão destas normas, o Iasb.
O documento representou um retrocesso na possibilidade da maior convergência das normas de contabilidade. Acrescente a isto, a incapacidade que Fasb e Iasb demonstram em concluir os trabalhos conjuntos, como é o caso de leasing (vide postagem de hoje sobre o assunto)
O documento representou um retrocesso na possibilidade da maior convergência das normas de contabilidade. Acrescente a isto, a incapacidade que Fasb e Iasb demonstram em concluir os trabalhos conjuntos, como é o caso de leasing (vide postagem de hoje sobre o assunto)
... mas dirigente do Iasb está descrente
O vice-presidente do Iasb, Ian Mackintosh, mostrou descrença com a convergência do Fasb às normas internacionais. Mackintosh afirmou no início desta semana que o Fasb não está preocupado com a convergência e está adotando uma abordagem que aceita a diferenças contábeis entre os países. Ele afirmou que os líderes do Fasb voltaram no tempo, antes do início da busca pela convergência (Acordo de Norwalk).
Mackintosh não aceita o argumento que diferenças culturais justifiquem as divergências contábeis. E cita o caso de países distintos, como Brasil e Coréia, que adotam as IFRS.
É bom lembrar que Mackintosh é o "especialista" contábil na direção do Iasb. Hans Hoogervorst, o presidente do Iasb, tem muito mais um papel "político", conforme ele mesmo admitiu quando foi indicado para o cargo. (Ele é formado em história)
Veja mais aqui
Mackintosh não aceita o argumento que diferenças culturais justifiquem as divergências contábeis. E cita o caso de países distintos, como Brasil e Coréia, que adotam as IFRS.
É bom lembrar que Mackintosh é o "especialista" contábil na direção do Iasb. Hans Hoogervorst, o presidente do Iasb, tem muito mais um papel "político", conforme ele mesmo admitiu quando foi indicado para o cargo. (Ele é formado em história)
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