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07 maio 2014

Rir é o melhor remédio

Oferta e procura? Classificado de 1920

Curso de Contabilidade Básica: Quando o Balanço é diferente

A padronização de vários aspectos do balanço patrimonial traz para o usuário uma “zona de conforto”. Assim, quando olhamos esta demonstração já sabemos o que esperar em termos de apresentação. Mas em algumas situações somos pegos de surpresa. A figura a seguir foi retirada das demonstrações contábeis da Dufry - trata-se da empresa que possui lojas de conveniência em aeroportos. Ao acessar as Demonstrações Financeiras confesso que estava interessado na questão cambial. Mas o balanço realmente chamou a atenção. Marquei cinco pontos para discutir aqui.

Em primeiro lugar, a empresa usa o termo “balanço patrimonial consolidado interino”. Com isto está querendo mostrar que se trata da informação durante o ano de 2014, mais precisamente do final do primeiro trimestre.

O segundo aspecto é a unidade de medida. Em  geral estamos acostumados com balanços em reais. A demonstração da Dufry apresenta valores em CHF e reais. Uma pesquisa na internet irá mostrar que CHF não se trata de nenhuma substância química, mas refere-se ao franco suíço. Mas não queira descobrir isto na demonstração da empresa, pois você não irá achar.

Terceiro, a empresa destaca o fato de que os valores não são auditados. E o destaque é expressivo, já que as duas colunas estão grifadas.

Quarto, e que realmente chamou a atenção: a ordem do ativo. Na primeira vez que olhei pensei que a empresa não tinha circulante. Mas a empresa apresentou a ordem começando da menor liquidez. Ou seja, adotou o padrão inglês de balanço.

Quinto, e como consequência do anterior, o passivo e patrimônio líquido estão posicionados abaixo do ativo, novamente a ordem inglesa, e na ordem inversa que estamos acostumados. Ou seja, começa pelo patrimônio líquido e termina no passivo circulante.

A empresa está errada? Não necessariamente. A opção é plenamente válida, apesar de causar estranheza no usuário brasileiro num primeiro momento.  


Padrão para operações conjuntas

O IASB emitiu um novo padrão para as aquisições de operações conjuntas. Refere-se a IFRS 11. A norma encontra-se no site da entidade

Listas: As séries com maiores notas no ImdB

O Imdb é um endereço onde os filmes e séries são pontuadas pelos seus leitores. O ranking é um bom termômetro da popularidade entre os espectadores. Eis as melhores séries segundo o ImdB:

1. Irmãos de Guerra - 9,6 de nota (2001)
2. Breaking Bad - 9,6 (2008)
3. Cosmos: A Space-Time Odyssey 9,5 (2014)
4. Planet Earth 9,5 (2006)
5. Game of Thrones - 9,5 (2011)
6. A Escuta - 9,4 (2002)
7. True Detective - 9,4 (2014)
8. Sherlock - 9.3 (2010)
9. Cosmos - 9,3 (1980)
10. Human Planet 9,3 (2011)

Buscas no Google

Infográfico mostra as coisas estranhas que as pessoas buscam no Google

Contando com o anonimato proporcionado pela internet, as pessoas usam o Google para buscar toda e qualquer coisa imaginável – e inimaginável também. Coisas que, muitas vezes, elas jamais teriam coragem de perguntar no chamado ‘mundo real’. Do curioso ao bizarro passando pelo desesperado, esse infográfico produzido pela Search Factory revela com que tipo de requisiçoes o Google precisa lidar todos os dias, mostrando quantas vezes por mês determinada busca foi realizada. “Nao ficaríamos surpresos se algum dia desses o Google entrasse em greve”, brinca o Shortlist ;-)

Via BlueBus

Divulgação de Oferta pública

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão que regula o mercado de capitais no Brasil, editou nesta terça-feira (6) a norma que dispensa as companhias de capital aberto de publicarem avisos obrigatórios de ofertas públicas em jornais de grande circulação no país. O objetivo, segundo o órgão, é diminuir os custos de acesso das empresas ao mercado de capitais brasileiro, deixando-o mais atraente como forma de financiamento. A norma dispensa a publicação dos avisos em jornais, mas exige que os documentos estejam na internet, nas páginas da empresa emissora, do ofertante, da instituição intermediária, da própria CVM e da entidade administradora do mercado em que os papéis da emissora serão negociados (por exemplo, na BM&FBovespa no caso de lançamento de ações)

Fonte: Folha

Contabilidade criativa

Sobre a contabilidade pública brasileira

Conforme dados apresentados pela Associação Contas Abertas, os restos a pagar (RAP) incluídos no Orçamento de 2014 da União somam R$ 218,4 bilhões, montante 23,6% maior que o do ano passado. Em 2013, esse montante foi de R$ 176,7 bilhões. Apesar de os restos a pagar superarem os R$ 200 bilhões, o governo só tem à disposição R$ 33,6 bilhões de anos anteriores para gastar imediatamente. O valor refere-se aos valores já processados. Ou seja: verbas que passaram pela fase de liquidação e podem ser executadas a qualquer momento.

De acordo com a jornalista Dyelle Menezes, da Associação Contas Abertas, a prática do governo de prorrogar pagamentos previstos de um ano para o outro colaborou para elevar o resultado do superávit primário de 2013. O resultado primário é a diferença entre receitas e despesas do governo, excluindo-se da conta as receitas e despesas com juros.

– O resultado primário foi inflado por manobras orçamentárias. Essa passagem do Orçamento de um ano para o ano seguinte fere o princípio da anualidade do Orçamento e forma um Orçamento paralelo. Um exemplo disso é que dos R$ 42 bilhões investidos no ano passado apenas 16 bilhões eram do Orçamento do ano. O restante era proveniente dos restos a pagar. Isso é uma bola de neve! – advertiu Dyelle.

Segundo a organização não governamental, as contas do governo carecem de transparência. Mesma opinião manifestou Mansueto Almeida, especialista em finanças públicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo ele, os restos a pagar vm sendo utilizados para inflar artificialmente o resultado primário.

– O governo não paga, ele espera a virada do ano para pagar. É muito claro que foi isso que ocorreu este ano. A despesa do setor público em janeiro é menor do que a de dezembro. Neste ano, foi o contrário porque o governo represou várias das despesas de 2013 para janeiro de 2014. Resto a pagar é um problema porque o governo pode empenhar tudo que é obrigatório na área de educação e saúde e ele pode atrasar bastante o pagamento – apontou.


(Via Agência Senado)