Segundo as bolsas de apostas:
Brasil = 3 para 1
Argentina = 5 para 1
Alemanha = 5 para 1
Espanha = 6 para 1
Bélgica = 16 para 1
Itália = 20-1
Holanda = 25 para 1
França = 25 para 1
Colômbia = 25 para 1
Inglaterra = 28 para 1
Fonte: Aqui
02 maio 2014
Curso de Contabilidade Básica: Caixa
Uma das contas que chamam mais atenção no balanço
patrimonial é o “caixa e equivalentes”. É tão importante que existe um
detalhamento para explicar sua movimentação que recebe o nome de “Demonstração
dos Fluxos de Caixa”. Além do “caixa e equivalentes”, somente o patrimônio
líquido possui esta consideração por parte da contabilidade.
A quantidade de “caixa e equivalentes” tem sido objeto de
estudos por parte dos analistas. Uma discussão moderna nos países desenvolvidos
é justamente a quantidade de dinheiro que as empresas estão mantendo no caixa e
a razão desta decisão. Assim, quando tomamos um balanço, olhar para o caixa é
uma reação natural e instintiva do usuário. Quando o volume diminuiu em relação
o período anterior, devemos buscar explicações para este comportamento. Se o
volume aumentou, queremos saber quais os planos da empresa para usar esta
quantidade adicional de recursos.
Veja o caso da Embraer. Esta empresa apresentou um ativo
circulante no final do primeiro trimestre praticamente igual ao do trimestre
anterior: cerca de 13 bilhões de reais. Entretanto o valor do “caixa e
equivalentes” diminuiu em 1,09 bilhão de reais: de R$3,94 bilhões para R$2,85
bilhões. É muito dinheiro.
Mas é necessário que esta comparação seja feita com cuidado.
Um dos fatores que afeta a quantidade de “caixa e equivalentes” é a sazonalidade.
A comparação entre o final do primeiro trimestre de 2014 e o final do ano de
2013 pode estar sendo influenciada por este fator. Com efeito, o valor de “caixa
e equivalentes” do primeiro trimestre de 2013 foi de R$3,39 bilhões, uma
diferença de 540 milhões de reais.
A tabela a seguir esclarece que a situação da empresa não é
tão alarmante quanto parece inicialmente. A empresa somou a quantidade de “caixa
e equivalentes” com os investimentos financeiros de curto prazo. E deste
subtotal, retirou os compromissos financeiros, de curto e longo prazo. A
diferença, que foi chamada de “caixa líquido”, foi de 119 milhões de reais no
final do primeiro trimestre. Ou seja, com o dinheiro que a empresa possui é
possível pagar seus empréstimos de curto e longo prazo. Compare com o “caixa
líquido” no primeiro trimestre de 2013: 119 milhões versus 198 milhões de
reais. Ou seja, a variação não foi tão expressiva, pois a redução do “caixa e
equivalentes” foi compensada por mais “investimentos financeiros”.
Outro fator interessante da tabela acima é a redução dos
financiamentos de curto prazo e aumento de longo prazo, quase na mesma
proporção. Ou seja, a empresa trocou dívida de curto prazo por longo prazo. A
grande vantagem é a redução do risco.
Curso de Contabilidade
Básica - Editora Atlas - César Augusto TibúrcioSilva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
Nota da discórdia
Ganho Anual do Casal - % de casais que discute
R$ 20 mil ou menos – 36%
R$ 20 mil a R$ 37.750 mil – 52%
R$ 37.751 a R$ 60 mil – 51%
R$ 60.001 mil a R$ 100 mil – 48%
R$ 100.001 mil a R$ 250 mil – 45%
R$ 250.001 a R$ 500 mil – 39%
Fonte: Women's Health
01 maio 2014
30 abril 2014
Curso de Contabilidade Básica: Ebitda Ajustado
Quando uma empresa publica seus resultados é comum que sejam
dados destaques as notícias positivas. Se as vendas aumentaram, mas o lucro
reduziu, na apresentação inicial a administração irá enfatizar o “crescimento
na participação do mercado”. Havendo melhoria na liquidez com redução
simultânea do capital próprio, a gestão do capital de giro será destacada. E
assim por diante.
Um dos índices de desempenho mais relevante de uma empresa é
o lucro gerado pelos ativos. Este lucro é decorrente da utilização das máquinas,
equipamentos, know-how etc. Alguns analistas entendem que o lucro proveniente
dos ativos não é uma medida adequada de desempenho por considerar, por exemplo,
os valores da depreciação dos ativos de longo prazo, que não seriam substituídos
no próximo exercício. Além disto, o lucro gerado pelos ativos também considera,
em alguns casos, os impostos. Para evitar isto, estes analistas costumam usar um
índice denominado Ebitda. Nesta medida estão expurgados os impostos, a
depreciação e amortização e os juros. De uma maneira geral, o Ebitda tende a
ser muito maior que o lucro gerado pelos ativos. Em razão disto, as empresas “adoram”
destacar seu desempenho através do Ebitda, pois o valor é muito superior ao lucro
proveniente dos ativos.
Mas isto parece que não é suficiente para os otimistas de
uma empresa. Algumas ainda acham que o Ebitda não é uma boa medida de desempenho
e fazem “ajustes”. Estes ajustes variam mas a justificativa geralmente é a
mesma: os gestores consideram o Ebitda ajustado uma medida de desempenho que
reflete melhor a realidade da empresa. E “tome Ebitda ajustado”. Em alguns casos,
a apresentação do desempenho é realizada tomando por base este índice.
A tabela a seguir foi obtida através de dados de 2013 e os
valores do Ebitda e do Ebitda Ajustrado estão em R$ milhões. Em algumas
empresas a diferença entre ambos é de mais de 100%. Em somente três empresas o
Ebitda Ajustado foi menor.
Assim, quando você usar uma demonstração de uma empresa,
tome cuidado com o otimismo exagerado do Ebitda Ajustado. Use com muita cautela
este índice.
Curso de Contabilidade
Básica - Editora Atlas - César Augusto TibúrcioSilva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
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