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25 abril 2014

Pesquisar com o Iasb

O Iasb está procurando uma aproximação com a comunidade acadêmica através do IFRS Research Centre:

The IFRS Research Centre aims to facilitate communication between the IASB and the broader research community.

Its main objectives are to increase awareness of the issues that the IASB will be considering in the coming two to three years, to encourage research professionals to undertake targeted research projects and to contribute to the IASB moving to more evidence based standard-setting.

The centre will highlight ways for academics to participate in the standard-setting process and enable those engaged in research to stay informed about the IASB's research activities.

Listas: Os países mais miseráveis do mundo

Fonte: Catho

Os últimos colocados são:
Japão, Usbesquistão, Taiwan, Cingapura, Coréia e Tailândia.

24 abril 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Ativos Biológicos

Em algumas empresas, os ativos biológicos representam uma parcela expressiva do balanço patrimonial. Veja o caso da Duratex. De um ativo de 8,2 bilhões no consolidado, R$1,1 bilhão é da conta “ativos biológicos”, ou 14%. Estes ativos são avaliados a valor justo.
 

Durante o ano de 2013 sofreram uma variação de 192 milhões de reais, que a empresa considerou logo após a Receita na Demonstração do Resultado.
Mas este valor não é considerado na DFC da empresa pois não representa a movimentação no caixa:
A empresa informa que o valor justo é determinado pelo valor em ponto de colheita previsto líquidos dos custos de plantio a valor presente.

5 crises que moldaram o sistema financeiro



What is mankind’s greatest invention? Ask people this question and they are likely to pick familiar technologies such as printing or electricity. They are unlikely to suggest an innovation that is just as significant: the financial contract. Widely disliked and often considered grubby, it has nonetheless played an indispensable role in human development for at least 7,000 years.

At its core, finance does just two simple things. It can act as an economic time machine, helping savers transport today’s surplus income into the future, or giving borrowers access to future earnings now. It can also act as a safety net, insuring against floods, fires or illness. By providing these two kinds of service, a well-tuned financial system smooths away life’s sharpest ups and downs, making an uncertain world more predictable. In addition, as investors seek out people and companies with the best ideas, finance acts as an engine of growth.

Yet finance can also terrorise. When bubbles burst and markets crash, plans paved years into the future can be destroyed. As the impact of the crisis of 2008 subsides, leaving its legacy of unemployment and debt, it is worth asking if the right things are being done to support what is good about finance, and to remove what is poisonous.

History is a good place to look for answers. Five devastating slumps—starting with America’s first crash, in 1792, and ending with the world’s biggest, in 1929—highlight two big trends in financial evolution. The first is that institutions that enhance people’s economic lives, such as central banks, deposit insurance and stock exchanges, are not the products of careful design in calm times, but are cobbled together at the bottom of financial cliffs. Often what starts out as a post-crisis sticking plaster becomes a permanent feature of the system. If history is any guide, decisions taken now will reverberate for decades.




This makes the second trend more troubling. The response to a crisis follows a familiar pattern. It starts with blame. New parts of the financial system are vilified: a new type of bank, investor or asset is identified as the culprit and is then banned or regulated out of existence. It ends by entrenching public backing for private markets: other parts of finance deemed essential are given more state support. It is an approach that seems sensible and reassuring.


But it is corrosive. Walter Bagehot, editor of this newspaper between 1860 and 1877, argued that financial panics occur when the “blind capital” of the public floods into unwise speculative investments. Yet well-intentioned reforms have made this problem worse. The sight of Britons stuffing Icelandic banks with sterling, safe in the knowledge that £35,000 of deposits were insured by the state, would have made Bagehot nervous. The fact that professional investors can lean on the state would have made him angry.

These five crises reveal where the titans of modern finance—the New York Stock Exchange, the Federal Reserve, Britain’s giant banks—come from. But they also highlight the way in which successive reforms have tended to insulate investors from risk, and thus offer lessons to regulators in the current post-crisis era.


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Pessoa e a Contabilidade

O poeta português Fernando Pessoa (1888 - 1935) também foi editor de uma revista de contabilidade: a Revista de Comércio e Contabilidade. Nesta revista publicou alguns artigos onde expressa algumas opiniões interessantes.

Sobre os conselhos fiscais, por exemplo, Pessoa comentava:

Quantos são os membros dos Conselhos Fiscais que examinam a valer as contas da Sociedade Anónima? Quantos são os membros dos Conselhos Fiscais que têm as habilitações precisas, de contabilistas, para esse exame? Salvo casos excepcionais, os membros dos Conselhos Fiscais são escolhidos por serem homens sérios e de boa posição social. Não consta, porém, que a seriedade seja a contabilidade, nem que a boa posição social seja um curso intuitivo de guarda-livros.

Escolhem-se homens sérios para os Conselhos Fiscais. Mas os homens sérios podem ser estúpidos — há muitos —; os homens sérios podem ser confiados — há muitíssimos —; os homens sérios podem ser desleixados — há imensos —; e o accionista perde o seu dinheiro, sem que os homens muito sérios deixem de ser muito sérios, o que é uma consolação insuficiente para quem perdeu o dinheiro que fiou da fiscalização incompetente, se não inexistente, dos homens de muita seriedade.

Tudo isto, no fundo, é uma comédia sem graça. A Direcção de uma Sociedade Anónima é, por natureza, um conselho técnico de gerência; o Conselho Fiscal de uma Sociedade Anónima é, e por natureza, um conselho técnico de fiscalização. A Direcção produz resultados; o Conselho Fiscal verifica esses resultados. E como os resultados se traduzem por números, isto é, por contas, parece que o Conselho Fiscal deve ser constituído por gente especializada no exame e conferência de contas. E parece também que o Conselho Fiscal deve ser constituído por gente suficientemente independente da Gerência para poder fiscalizar essas contas com independência. O que se faz entre nós? Elege-se um Conselho Fiscal de pessoas de probidade e incompetência e, é claro, de pessoas em magníficas relações de amizade com a Gerência, e portanto com toda a confiança nela. Em resumo: o melhor fiscal dos actos de alguém é um amigo incompetente. É ou não uma comédia?


A solução seriam os auditores:

E assim é que deve ser. De todas as formas das sociedades comerciais as Sociedades Anónimas são as que mais se prestam ao abuso e ao desleixo da Gerência, pois que nelas há uma intervenção já teoricamente periódica, mas, em geral, praticamente nula dos sócios (isto é, dos accionistas) na gerência. Há mister, pois, que deleguem em alguém a fiscalização que nem podem, nem em geral sabem, exercer. Delegá-la em Conselhos Fiscais equivale a delegá-la em ninguém, ou a delegá-la na própria gerência a fiscalizar. Não, não há outra solução senão os auditors, os peritos contabilistas — competentes porque são técnicos, independentes porque não pertencem à Sociedade, e responsáveis criminalmente por abuso, ou mesmo desleixo, no exercício do seu cargo.

Pessoa não acreditava na participação do Estado na economia. Eis o que dizia o poeta sobre o assunto:

De todas as coisas “organizadas", é o Estado, em qualquer parte ou época, a mais mal organizada de todas.

(...) A administração pelo Estado de uma indústria ou de um comércio é prejudicial ao Estado, porque todo o comércio ou indústria mal administrado é prejudicial a si mesmo; e é prejudicial à indústria ou ao comércio particular, que por ela fica proibido. Só pode, em certos casos, beneficiar o consumidor; porque pode bem ser que o produto vendido o seja em condições anormalmente favoráveis. Há serviços de Estado em muitos países, que trabalham com deficit previsto para beneficiar o consumidor. Como, porém, esse consumidor é ao mesmo tempo contribuinte, o que o Estado lhe dá com a mão direita, terá fatalmente que tirar-lho com a esquerda. O consumidor é, no fim, quem paga o que deixa de pagar.

Postergando a norma de reconhecimento de receita

Como é praxe, o Financial Accounting Standards Board (FASB) anunciou (via aqui) que o calendário da aprovação da norma sobre reconhecimento da receita foi postergado. O prazo é até final de maio e a norma deve entrar em vigor em 2017. A justificativa é que trata-se de um dos padrões mais longos daquela entidade, além de substituir diversas outras normas já emitidas.

Como este é um dos projetos conjuntos Fasb+Iasb tentei verificar a existência de algum comunicado do Iasb. Mas não encontrei na página do Iasb nenhuma aviso sobre o assunto. Por enquanto.