Translate

03 abril 2014

8 anos: que as celebrações se iniciem!

Este é um mês especial. No dia 18 de abril o Contabilidade Financeira comemorará 8 anos. Um marco e tanto! Então, celebremos juntos a contabilidade, a conectividade, a oportunidade de podermos dividir e compartilhar nossa linda ciência.

Agradecemos a todos que nos acompanham, utilizam a página para se atualizar sobre finanças e afins, para rir com o 'Rir É O Melhor Remédio', para espairecer no trabalho, enrolar antes de voltar aos estudos (e quem disse que o que fazemo aqui não ajuda a estudar!?), como opção para não ter que assistir Faustão e Big Brother. São todos bem vindos! Agradecemos os e-mails, comentários, curtidas. E comemoremos!!! 8 anos! 

Quer participar ainda mais com a gente? Continue sempre de olho no blog. Além das postagens tradicionais, temos surpresas para vocês.

Hoje, em harmonia com o texto “Pesquisa: O Outiler É Relevante?” sortearmos o famoso livro do Nassim Nicholas Taleb: A Lógica do Cisne Negro.


As regras são as de sempre. Será feio por meio do Contest Machine e, como este é um sorteio relâmpago, durará apenas 24h, ou 50 inscrições, o que chegar primeiro.



Se o widget não aparecer acima, clique aqui para participar.

Boa sorte!

Lembrem-se das regras: Os participantes devem ter 18 anos ou mais. Os prêmios serão enviados pelos autores do blog. Aos autores são reservados direitos de substituir um ou todos os prêmios por outro de valor igual ou superior caso algum prêmio divulgado se torne indisponível. Os sorteados serão notificados por meio do e-mail cadastrado e devem responder em até 3 dias (72 horas) com um endereço de envio de correspondência válido ou estará abrindo mão do prêmio e um novo participante será selecionado. Ao aceitar o prêmio, todos os participantes concordam que os autores do blog poderão postar o seu nome em páginas e textos relacionados a "sorteios anteriores" e em qualquer outro tipo de publicidade sem qualquer compensação ou consideração adicional, a não ser que a lei proíba.


Resumindo: Coloquem nome e sobrenome, assim como um e-mail válido. Respondam ao nosso e-mail de indicação do resultado com os dados postais em até 72h ou escolheremos outro ganhador.
O sorteio ficará ativo até o dia 4 de abril ou até 50 cadastros serem preenchidos, o que chegar primiro.

Será escolhido apenas um vencedor. Divirtam-se e boa sorte! Contabilidade Financeira


Disclosure: O livro foi adquiro pelo blog.

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Pesquisa: O Outlier é relevante?

Quando fazemos pesquisas com dados é comum encontrarmos alguma informação bastante diferente das demais. Chamamos de valores extremos ou outliers. Existem várias técnicas para identificar cientificamente um outlier, que o leitor pode encontrar num livro de estatística, como por exemplo, o teste de Mahalanobis.

A grande dúvida para o pesquisador é se deve-se retirar ou não este dado. Ao retirar, os resultados estatísticos geralmente ficam melhores. Isto é um ponto positivo interessante a ser considerado. Mas o conforto pode ser punido por desprezar uma informação que pode ser útil. Os pesquisadores financeiros devem lembrar os valores extremos do comportamento do mercado acionário. Estes valores serviram de alerta para Nassim Taleb, que em lugar de ver “outliers” enxergou um comportamento que poderia levar a decisões ruins.

Além disto, o outlier pode ser a base de uma pesquisa. No passado fiz uma pesquisa com uma orientanda sobre o impacto do trânsito no mercado acionário de São Paulo. Depois de investigar a lentidão do trânsito na cidade de São Paulo, selecionamos os dias onde a informação era outlier. Ou seja, os dias de “muito caos” no trânsito. Com esta informação de outlier, comparamos com os dias de “caos”, ou seja, os dias normais no trânsito de São Paulo. Neste caso, a escolha do outlier era a essência da pesquisa. Sua determinação servia de propósito para verificar os efeitos na situação extrema.

Concluindo, o outlier pode ser uma importante informação para uma pesquisa. Antes de eliminar, verifique se você realmente não consegue aprender um pouco mais com este valor extremo.

Preço dos alimentos em alta, reduz a pobreza e desigualdade





Standard microeconomic methods consistently suggest that, in the short run, higher food prices increase poverty in developing countries. In contrast, macroeconomic models that allow for an agricultural supply response and consequent wage adjustments suggest that the poor ultimately benefit from higher food prices. In this paper we use international data to systematically test the relationship between changes in domestic food prices and changes in poverty. We find robust evidence that in the long run (one to five years) higher food prices reduce poverty and inequality. The magnitudes of these effects vary across specifications and are not precisely estimated, but they are large enough to suggest that the recent increase in global food prices has significantly accelerated the rate of global poverty reduction. The policy implications of these findings are therefore nuanced: short-run social protection is justified in the face of high food price volatility, but passing on higher prices to producers in the long run is an important means of reducing poverty in the poorest countries.

O que é risco sistêmico?

O prémio Nobel da Economia de 2013 Lars Peter Hansen diz que o conhecimento sobre o conceito de "risco sistémico" é "fundamentalmente vago". Por isso defende que desenhar políticas com base nesse conceito "torna esse desenho difícil de fazer em termos de transparência" e de comunicação.

Os economistas ainda têm pouco conhecimento sobre o conceito de “risco sistémico”. Quem o diz é o prémio Nobel da Economia Lars Peter Hansen. O professor da Universidade de Chicago foi um dos oradores do V Congresso da Distribuição Moderna.
“O que é risco sistémico? Essa é uma boa questão. Os economistas não têm boas respostas sobre o que é exactamente isso”, afirmou o economista no seu discurso.

Hansen defende que este conceito surgiu com a crise financeira e foi “muito usado nas discussões de políticaeconómica” mas em termos de modelos formais “há conhecimento limitado sobre o que é”.

O conceito é “fundamentalmente vago”, garante, por isso usá-lo como base para desenhar políticas “torna esse desenho difícil de fazer em termos de transparência” e de comunicação.

OGPar bate recorde

Recentemente divulgamos os maiores lucros e prejuízos de 2013. A lista foi alterada com o prejuízo de 17,4 bilhões da OGPar, conforme notícia do Estado de S Paulo:

A OGPar, novo nome da OGX, petroleira que era controlada por Eike Batista, anunciou nesta terça-feira um prejuízo recorde de R$ 17,4 bilhões no ano passado. Essa é a maior perda registrada no País por uma companhia de capital aberto pelo menos nos últimos 27 anos, segundo levantamento recente da consultoria Economatica.

Até então, o maior prejuízo era creditado ao Banco do Brasil que, em 1996, anunciou perdas de R$ 7,5 bilhões no ano. Em 2013, até a divulgação dos resultados da petroleira, o recorde era da Eletrobrás, que teve prejuízo de R$ 6,29 bilhões.


Como tivemos um longo período inflacionário é muito difícil fazer generalizações no tempo. Além disto, os valores acima não estão corrigidos.

No quarto trimestre do ano passado, a antiga OGX, em recuperação judicial, ficou no vermelho em R$ 9,786 bilhões. No acumulado de 2013, a empresa teve prejuízo de R$ 17,430 bilhões, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) somou R$ 141 milhões. A receita líquida anual chegou a R$ 870 milhões.


Observe como o Ebitda é uma medida enganosa de desempenho. Enquanto a empresa tem um prejuízo de 17 bi, o Ebitda é positivo! Mas existe uma explicação para isto...

Segundo relatório, o resultado em 2013 foi "substancialmente afetado" por provisão para perda de parte dos investimentos realizados nas Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo no valor de R$ 8,9 bilhões.


É muito comum quando existe a mudança de gestão ocorrer uma aumento na amortização de ativos, como aconteceu com a empresa.

Também houve impacto negativo causado por despesa decorrente da rescisão dos contratos de afretamento de equipamentos requisitados a OSX no valor de R$ 4,6 bilhões, dos quais R$ 3,5 bilhões deverão ser convertidos em capital, nos termos do Plano de Recuperação Judicial. A empresa cita ainda despesa de R$1,8 bilhão com poços secos e áreas subcomerciais devolvidas; despesas financeiras, sobretudo juros de financiamentos, no valor de R$ 655 milhões; e despesa de variação cambial, de R$1 bilhão.


Muitas destas despesas são expurgadas do Ebitda. Esta é uma informação muito "otimista" da empresa.

Produção. A petrolífera informou também que o campo de Tubarão Azul poderá cessar a produção ainda no ano de 2014, segundo indicam os estudos existentes após testes que foram iniciados na região.

"Durante o período de testes no Campo de Tubarão Azul no mês de fevereiro a produção somou 105,5 mil barris e, mesmo com o início dos testes e de acordo com os estudos existentes, o campo poderá cessar a produção ainda no ano de 2014", disse a empresa no documento.

O campo de Tubarão Azul é emblemático na derrocada do império de Eike Batista. A crise teve início justamente no dia 26 de junho de 2012, quando a OGX informou que a vazão do poço de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, seria bem menor do que havia sido prometido.


Observe o tempo entre a amortização e a constatação que o campo não era tão promissor.

No ano passado, a produção do campo foi de 1,6 milhão de barris de petróleo, com média de 4,3 mil barris por dia (bpd), queda "relevante" em relação ao ano anterior, que apresentou média de 9,9 mil barris por dia. Segundo a empresa, a redução ocorreu por causa de problemas operacionais derivados das bombas centrífugas submersas, que ocorreram desde março de 2013 causando o fechamento dos poços por vários meses.

Recuperação judicial. A OGX entrou com pedido de recuperação judicial no fim de outubro do ano passado, em meio à crise de confiança que atingiu a companhia. No fim de 2013, a empresa fechou acordo com os grandes detentores dos títulos da sua dívida bilionária. O acerto previu a injeção de novos recursos por investidores internacionais e a conversão da dívida de US$ 5,8 bilhões em participação acionária.


A decisão de amortização limpa o balanço e tentar reestabelecer a credibilidade da contabilidade, medida essencial neste momento.

Listas: As cidades com Maior Risco de Desastre Natural

10. Teerã - Irã
9. Los Angeles - EUA
8. Xangai - China
7. Kolkata - Índia
6. Nagóia - Japão
5. Jacarta - Indonésia
4. Osaka e Kobe - Japão
3. Delta do rio das Pérolas - China (inclui Hong Kong e Macau)
2. Manila - Filipinas
1. Tóquio e Yokohoma - Japão (fotografia)

Fonte: Aqui