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27 março 2014

Entrevista com Thomas Piketty



Income inequality moved with astonishing speed from the boring backwaters of economic studies to “the defining challenge of our time.” It found Thomas Piketty waiting for it.

A young professor at the Paris School of Economics, he is one of a handful of economists who have devoted their careers to understanding the dynamics driving the concentration of income and wealth into the hands of the few. He has distilled his findings into a new book, “Capital in the Twenty-First Century,” which is being published this week. In the book, Mr. Piketty provides a sort of unified theory of capitalism that explains its lopsided distribution of rewards.

Eduardo Porter’s Economic Scene column this week discusses Mr. Piketty’s work. Following is the transcript of an email interview he conducted with Mr. Piketty last week, lightly edited for length and clarity.
Q.

Your book fits oddly into the canon of contemporary economics. It focuses not on growth and its determinants, but on how the spoils of growth are divided. In that sense, it reminds us of similar concerns in a book of similar title written 150 years ago: Karl Marx’s “Capital.” What parallels would you draw between the two?
A.

I am trying to put the distributional question and the study of long-run trends back at the heart of economic analysis. In that sense, I am pursuing a tradition which was pioneered by the economists of the 19th century, including David Ricardo and Karl Marx. One key difference is that I have a lot more historical data. With the help of Tony Atkinson, Emmanuel Saez, Facundo Alvaredo, Gilles Postel-Vinay, Jean-Laurent Rosenthal, Gabriel Zucman and many other scholars, we have been able to collect a unique set of data covering three centuries and over 20 countries. This is by far the most extensive database available in regard to the historical evolution of income and wealth. This book proposes an interpretative synthesis based upon this collective data collection project.
Q.

For much of the last century, economists told us that we didn’t have to worry about income inequality. The market economy would naturally spread riches fairly, lifting all boats. Is this not true? Are you arguing that income inequality could grow forever? How so?
A.

History tells us that there are powerful forces going in both directions. Which one will prevail depends on the institutions and policies that we will collectively adopt. Historically, the main equalizing force — both between and within countries — has been the diffusion of knowledge and skills. However, this virtuous process cannot work properly without inclusive educational institutions and continuous investment in skills. This is a major challenge for all countries in the century underway.

In the very long run, the most powerful force pushing in the direction of rising inequality is the tendency of the rate of return to capital r to exceed the rate of output growth g. That is, when rexceeds g, as it did in the 19th century and seems quite likely to do again in the 21st, initial wealth inequalities tend to amplify and to converge towards extreme levels. The top few percents of the wealth hierarchy tend to appropriate a very large share of national wealth, at the expense of the middle and lower classes. This is what happened in the past, and this could well happen again in the future.
Q.

Inequality declined in the so-called industrial world through much of the 20th century. How did that happen? Does this not argue against the notion of ever-increasing inequality?
A.

The reduction in inequality was mostly due to the capital shocks of the 1914-1945 period (destruction, inflation, crises) and to the new fiscal and social institutions that were set up in the aftermath of the World Wars and of the Great Depression. There was no natural tendency toward a decline in inequality prior to World War I. During the 20th century, rates of return were severely reduced by capital shocks and taxation, and growth rates were exceptionally high in the reconstruction period. This largely explains why inequality remained low in the 1950-1980 period.


[...] Thomas Piketty.

Fonte: aqui

Mercadante e o Plano Cruzado


Esse vídeo é hilário. Será que o atual ministro da casa civil é um péssimo economista ou repórter? Fico com as duas alternativas.  Quem quiser saber mais da história pode acessar ler este artigo:




Ou ler este trecho da wikipedia:

O plano começou a fracassar exatamente devido ao desequilíbrio dos preços relativos da economia. Por não equalizarem o valor presente dos preços, muitos produtores que corrigiam seus preços entre dia 1 a 15 do mês, ficaram com o preço tabelado abaixo da rentabilidade desejada ou até mesmo abaixo do custo de produção: algo que ou inviabilizava a venda dos produtos para o consumo, ou levava a uma queda na sua qualidade. Saíram beneficiadas as empresas que reajustaram seus preços nos dias anteriores ao plano.

Como o congelamento não permitiu o ajuste dos preços sujeitos à sazonalidade, houve um desequilíbrio de preços. E como resultado disso, vieram o desabastecimento de bens e o surgimento de ágio para compra de produtos escassos, principalmente os que se encontravam na entressafra (carne e leite) e de mercados oligopolizados (automóveis).

Além desses fatores, alguns economistas apontam o abono concedido ao salário mínimo (aumento real de 16%), e ao funcionalismo público (abono de 8%) como responsável por um aumento do consumo - algo que pressionou ainda mais a demanda, impedida de ser contrabalanceada por um aumento de preços.





Multas

As multas e litígios que os bancos nos Estados Unidos precisaram pagar desde o início da crise chegaram a 100 bilhões de dólares, devido a uma atitude cada vez mais rígida das autoridades, informou nesta quarta-feira o Financial Times.

Segundo uma investigação do jornal, que analisa tanto as multas quanto os acordos amistosos de bancos americanos e de seus rivais estrangeiros, somente no ano passado as entidades liquidaram mais da metade da soma, 52,5 bilhões de dólares.

De acordo com o jornal, isto "reflete uma guinada na atitude das autoridades políticas em relação aos bancos, já que a administração (do presidente Barack) Obama busca apagar a percepção que os banqueiros saíram ilesos" da maior crise econômica desde a Grande Depressão dos anos 1930.


Fonte: Aqui

Despesa de Investigação

O Walmart, maior varejista do mundo, declarou gastos de US$ 439 milhões nos últimos dois anos para investigar suspeitas de pagamento de subornos no exterior. Segundo o balanço anual da empresa, foram gastos US$ 282 milhões no ano fiscal que foi encerrado em 31 de janeiro de 2014 e US$ 157 milhões no ano anterior. Segundo a Bloomberg, em novembro de 2011, o Walmart denunciou possíveis violações no México para o Departamento de Justiça dos EUA e para a Comissão de Valores Mobiliários do país. De acordo com o relatório divulgado pela companhia, a investigação se estende a outros países como o Brasil, a China e a Índia

Fonte: Aqui

Perguntas de um contador: É operacional? Recorrente? Foram provisionadas? Houve confrontação com a receita?

Carga

O Bank of America (BoA) pagará US$ 9,3 bilhões para pôr fim a ações judiciais do governo americano, que acusa a instituição de querer vender títulos hipotecários "lixo" para os gigantes federais de garantia Freddie Mac e Fannie Mae.

O acordo com a agência que supervisiona os dois gigantes hipotecários federais cobre títulos vendidos pelo BoA, assim como por Countrywide e Merrill Lynch, ambos comprados pelo banco.

Esses títulos foram os deflagradores da crise que explodiu em 2008 nos Estados Unidos. O banco anunciou uma carga de US$ 3,7 bilhões no balanço de seu primeiro trimestre.
(grifo nosso). Carga? Fonte: Aqui

Listas: Os maiores supermercados do Brasil

1. Cia Brasileira de Distribuição = Faturamento 64,4 bilhões de reais, 1999 lojas
2. Carrefour = 34,0 bilhões = 241 lojas
3. Wal-Mart = 28,5 bilhões - 544 lojas
4. Cencosud - 9,8 bilhões, 221 lojas
5. Zaffari - 3,8 bilhões, 30 lojas
6. Condor - 3,2 bilhões
7. Irmãos Muffato - 3,1
8. Supermercados BH - 2,8
9. Sonda- 2,6
10. A Angeloni - 2,3 bilhões

Fonte: Abrasnet

Estoques das imobiliárias

As quatro maiores construtoras do país fecharam o ano passado com um estoque de imóveis avaliado em R$ 14,6 bilhões, em valor de mercado. De acordo com dados de balanços das empresas, MRV Engenharia, Cyrela, Direcional Engenharia e Gafisa acumulavam mais de 25 mil imóveis não vendidos ao fim de 2013.

Apesar do volume em estoque, analistas de mercado afirmam que, após um ano de recuperação, o mercado de construção civil tende à estabilidade em 2014, com as companhias buscando ampliar a rentabilidade e a geração de caixa.

Um dos fatores que mais contribuiu para o aumento do estoque de imóveis foi a diversificação geográfica que muitas construtoras levaram a cabo a partir de 2010. "Pode haver uma superoferta em capitais do Norte e do Nordeste, mas isto está muito longe de ser uma bolha imobiliária", argumenta Odair Senra, vice-presidente de Imobiliário do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). Na avaliação de Senra, passou o período de euforia em que todas as unidades de um empreendimento eram vendidas num único fim de semana. "É normal, no lançamento de um prédio, que 50% das unidades sejam vendidas no prazo de seis meses", diz. (...)


Fonte: Aqui