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26 março 2014

Palestra

No dia 1o. de abril de 2014 estará fazendo uma palestra em Brasília o representante brasileiro no Iasb: Amaro Gomes. O evento irá ocorrer as 19 horas no Auditorio do Prédio de Relações Internacionais (em frente ao pavilhão João Calmon, Universidade de Brasília, Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte).

Rir é o melhor remédio


Resenha: Working Capital Management

O livro Working Capital Management, de Krish Rangarajan e Anil Misra dedica suas 250 páginas a mostra a gestão do giro nas empresas. Trata de um livro indiano, editado em 2011, com seis capítulos. O primeiro, talvez o mais interessante, trata de apresentar conceitos básicos, como a relação entre risco e retorno, as vantagens e desvantagens do passivo circulante, entre outros assuntos. Ao discutir sobre o nível apropriado de capital de giro, uma questão crucial para qualquer empresa, os autores usam o princípio do hedging e a distinção entre ativos permanentes e temporários.

O segundo capítulo dedica-se ao financiamento de curto prazo. Assim, os autores trabalham a estimativa do custo do crédito de curto prazo, as linhas de crédito, o financiamento do estoque, as vantagens e desvantagens dos financiamentos. É interessante que este é o maior capítulo do livro, com quase 70 páginas. Geralmente as obras sobre este assunto muitas vezes são econômicas ao abordar este tema ou sequer dedicam ao assunto, como é o caso do livro Administração do Capital de Giro, de minha coautoria com Alexandre Assaf.

O terceiro capítulo é sobre a gestão do caixa. São apresentados os motivos para uma empresa reter caixa, a concentração bancária, os modelos matemáticos e o caixa ocioso. A seguir, no capítulo quarto, os autores dedicam a gestão dos recebíveis. Isto inclui a política de crédito, sua análise e recebimento. A seguir, a decisão de estocagem é apresentada com os modelos de gestão, incluindo o lote econômico de compra. O sexto capítulo relaciona o capital de giro e a política de dividendos.
Ao final de cada um dos seis capítulos os autores apresentam exercícios, com as respectivas soluções.

Vale a pena? Para aquele que deseja uma visão diferente, pode ser uma obra interessante. Os autores são indianos, mas os exemplos, apesar de estarem expressos em rúpias, podem ser aplicados a uma empresa brasileira. Achei interessantes os dois primeiros capítulos, pela visão alternativa do assunto e, no caso do capítulo dois, do extenso tratamento do tema. Tenho dúvidas sobre o sexto capítulo, que tenta uma junção entre giro e dividendos.

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RANGARAJAN, Krish; MISRA, Anil. Working Capital Management. New Delhi, Excel, 2011.

Concessão de ferrovias

Quatro gigantes do agronegócio - Bunge, Cargill, Maggi e Dreyfus - mais a estruturadora de negócios Estação da Luz Participações (EDLP) pretendem se associar para criar uma empresa de logística que participará dos leilões de concessão de ferrovias. Juntas, elas respondem por 70% das exportações de grãos do País.
Essas empresas estão dispostas a construir e operar novas linhas em Mato Grosso. O alvo principal da sociedade, porém, é atuar como transportadora independente de carga ferroviária. É uma figura que não existe hoje no Brasil, mas será criada com base no novo modelo para ferrovias proposto pelo governo.
O plano foi informado na terça-feira ao ministro dos Transportes, César Borges. Deverá ser detalhado nos próximos dias à presidente Dilma Rousseff, que já estava informada das linhas gerais dos estudos. "As empresas se comprometem a serem líderes no processo", afirmou o senador licenciado Blairo Maggi (PR-MT).
Com o plano da nova empresa, o grupo apresentou a Borges uma proposta de mudança nas linhas que serão oferecidas como concessão federal em Mato Grosso. O projeto, batizado de Pirarara, prevê investimentos de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões. Pirarara é um peixe que pode atingir 60 quilos e 1,5 metro, encontrado nos Rios Amazonas, Tocantins e Araguaia.
Atualmente, o programa federal prevê a concessão de apenas um ramal no Estado, um trecho da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), de 883 km, saindo de Lucas do Rio Verde e seguindo rumo ao leste até Campinorte (GO), onde se interligará com a Ferrovia Norte-Sul. De lá, a carga seguirá para o mar pelo Porto de Itaqui (MA).
Após estudar 40 mil rotas de escoamento de grãos no País, o grupo concluiu que o ideal seria encurtar a linha em 500 km. Ela começaria mais a leste, em Água Boa, e terminaria em Campinorte. Esse ramal reduzido está sendo chamado de "Fico Leste".
Por outro lado, seriam criadas duas ferrovias. A principal sairia do centro de Mato Grosso, em Sinop, e seguiria por 1.000 km até o porto de Miritituba, no Rio Tapajós, no Pará. Lá, a carga seguiria por mais 1.000 km de hidrovia para ser exportada pelos portos ao norte, como Vila do Conde e Santarém.
Essa linha, batizada de Ferrovia do Grão ou Ferrogrão, seria o canal de saída para metade da produção de soja, milho e farelo de Mato Grosso, que deverá atingir 50 milhões de toneladas em 2020. Hoje, ela é de 30 milhões de toneladas. Por causa da posição estratégica, Itaituba, da qual Miritituba é um distrito, já conta com praticamente todas as grandes empresas do agronegócio.
Um terceiro ramal sairia do oeste de Sapezal (MT) e seguiria para Porto Velho (RO), às margens do Madeira. O trajeto faz parte de antigos estudos da Fico, por isso é chamado de "Fico Oeste". De lá, a carga iria por rio até o Porto de Itacoatiara (AM) ou para os portos do Pará.
Economia. Maggi explicou que o grupo não é contra a Fico tal como está proposta pelo governo. Porém, os estudos indicaram que a melhor solução é diferente da que vem sendo analisada e era praticamente um consenso entre os interessados. Grande empresário do setor e ex-governador de Mato Grosso, ele se confessou surpreso com as conclusões.
"Em relação à situação que temos hoje, o frete ficaria mais barato em R$ 40 por tonelada", disse o presidente da EDLP, Guilherme Quintella. Coube a ele, que é chairman para a América Latina da União Internacional de Ferrovias, elaborar os estudos. Construídos os três ramais, 98% da produção de soja, milho e farelo do Estado sairiam por ferrovia.
O grupo pediu a Borges que abra Processos de Manifestação de Interesse (PMIs) para as três linhas sugeridas. Essa é a forma pela qual o governo vem contratando estudos econômicos e projetos de engenharia, depois que o virtual monopólio da Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP) foi questionado pelo Tribunal de Contas da União.
Fonte: aqui

Valor de Mercado da Petrobrás


Petrobrás cai de 12ª para 120ª em ranking de maiores empresas O Estado de S. Paulo, 21/03/2014


Lista considera o valor de mercado das companhias e, entre as 100 primeiras, não traz nenhuma brasileira
A página do jornal “Financial Times” na internet publicou reportagem na manhã desta sexta-feira, 21, sobre a perda de valor de mercado das empresas de países emergentes. O texto destaca o tombo da Petrobrás. Segundo a publicação, o valor de mercado da estatal brasileira despencou e a empresa que já foi a 12ª maior do planeta há cinco anos caiu para o 120º lugar atualmente.
“Uma das maiores quedas foi da Petrobrás, a empresa petrolífera estatal brasileira. Cinco anos atrás, era a 12ª maior empresa do mundo pelo valor de mercado. Um ano atrás, era a 48ª e hoje é a 120ª maior, com um valor de mercado de US$ 76,6 bilhões”, diz o texto. O levantamento feito pelo jornal diz que entre as 100 maiores empresas do mundo há apenas 11 emergentes e nenhuma é brasileira.
“Hoje, não há nenhuma empresa emergente no Top 10 (de valor de mercado do mundo) e apenas a Petrochina permanece no Top 20″, diz a reportagem. A estatal chinesa do petróleo é a 16ª maior companhia com valor de mercado do mundo. Entre as demais emergentes, praticamente todas são da China: ICBC (22º), China Mobile (31º); China Construction Bank (36º); Tencent (43º); Agricultural Bank of China (51º); Bank of China (62º); China Petroleum (80º) e Sabic (87º).
Além da Petrobrás que deixou de figurar entre as 100 maiores, o banco Itaú Unibanco, a colombiana Ecopetrol e a mexicana América Móvil também caíram e não estão mais entre os 100 primeiros do ranking citado pelo FT.

Iasb propõe mudança na evidenciação

O International Accounting Standards Board (IASB) propôs nesta terça-feira alteração na norma de evidenciação de informação. O objetivo é reduzir o excesso de informação. A proposta de alteração afeta o IAS1 e representam um esforço no sentido de melhorar a evidenciação, "enfatizando a compreensibilidade, comparabilidade e clareza", afirmou o presidente da entidade, Hans Hoogervorst.

Para reduzir o volume de informação que hoje é divulgado pelas empresas, o Iasb se propõe a melhor esclarecer a questão da materialidade. Com isto, espera-se evitar informações irrelevantes.

A proposta está sujeita a comentários até 23 de julho e o documento pode ser encontrado aqui.

Listas: As Maiores Construtoras do Brasil

1º - MRV - 7.459.690,66 metros quadrados de área total construída e 401 obras foram feitas no ano. A MRV está no topo do ranking desde 2011.

2 º - Cyrela - 136 obras realizadas e 4,545 milhões de metros quadrados

3º - Direcional - 4,263 de metros quadrados construídos

4º - Gafisa - 3,866 milhões

5º - Brookfield - 3 milhões de metros quadrados.

6º - Tecnisa - 2,995 milhões de metros quadrados.

7º - Casa Alta - 2,842 milhões de metros quadrados feitos.

8º - Even - 2,7 milhões de metros quadrados de área construída.

9º - Capital Rossi - 2,145 milhões de metros quadrados construídos, a empresa ficou com o nono lugar.

10º - Grupo Via - 1,862 milhões de metros quadrados construídos.

(Inclui obras residenciais, comerciais e industriais, mas não inclui o segmento de infraestrutura)

Fonte: Aqui