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07 março 2014

Frigoríficos

Da Folha:

Uma alteração escondida no último artigo da proposta que altera as regras de cobrança de impostos de filiais de empresas brasileiras no exterior pode causar prejuízos milionários para os grandes frigoríficos nacionais. A modificação acaba com o direito das exportadoras de carne de acumularem um crédito equivalente a 50% do que deveriam pagar de PIS e Cofins todas as vezes que compram bois vivos no país. O crédito pode ser usado pelas empresas para abater o que devem desses dois tributos em outras operações. Se o valor todo não for usado, os frigoríficos podem pedir o ressarcimento em dinheiro.


Na realidade não "causa prejuízos". Eles deixam de ganhar, correto?

Real é mais sensível a mudanças globais

A moeda brasileira é uma das mais sensíveis às mudanças no mercado financeiro global. A conclusão é de um estudo inédito feito pelo Insper, que analisou o comportamento de 27 moedas de países emergentes e desenvolvidos entre 2001 e 2013.

O estudo conduzido pelo professor e pesquisador do Insper José Luiz Rossi Júnior mostrou, por exemplo, que o real é a moeda mais afetada quando há alteração na política monetária dos Estados Unidos. Para chegar a tal conclusão, Rossi analisou os impactos da mudanças nos títulos de dez anos do governo americano na cotação das moedas (ver mais no quadro).
De acordo com a pesquisa, usando outros parâmetros, a moeda brasileira também é mais afetada quando há alteração no humor dos investidores por apetite ao risco, e a segunda mais prejudicada nos casos de mudanças de volatilidade nos mercados globais - nesse caso, fica atrás somente da Turquia.
"Do ponto de vista de curto prazo, de influência global na taxa de câmbio, o Brasil é um dos países que mais sentem as mudanças dessas variáveis. É possível perceber claramente a fuga do investidor", afirma o professor do Insper. De acordo com ele, os países escolhidos para compor a pesquisa são considerados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como tendo regime de taxa de câmbio flexível.
Desde a recente crise financeira internacional, iniciada em 2008, fundamentos macroeconômicos, como inflação e crescimento, por exemplo, se tonaram insuficientes para explicar a variação das moedas. Por isso, a necessidade de entender qual a sensibilidade das moedas diante de alterações nas finanças mundiais.
Nos últimos 12 meses, com a normalização da política econômica dos Estados Unidos, o real deu mostras de como é sensível aos movimentos da economia global. A moeda brasileira acumula desvalorização de 18,16% no período até sexta-feira.
O mercado tem se mostrado mais desconfiado da condução da economia brasileira, sobretudo na área fiscal. Recentemente, o Brasil foi colocado no grupo dos chamados "Cinco Frágeis", ao lado da África do Sul, Índia, Indonésia e Turquia. O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) também apontou o Brasil como um dos emergentes mais vulneráveis atualmente. No documento enviado ao Congresso americano, o "índice de vulnerabilidade" colocou o País na segunda posição de um total de 15 países. Nesse caso, a economia brasileira também ficou atrás novamente da Turquia.
Lado oposto. O levantamento do Insper também mostra que, do lado oposto do Brasil, estão o franco suíço e o iene (do Japão), o que mostra que nem sempre é possível explicar a variação da moeda brasileira com base apenas na liquidez atribuída ao real. "O franco suíço e o iene também são moedas líquidas e, na tabela, estão do lado oposto do real", afirma Rossi.
Segundo o professor do Insper, o que de fato ajuda a deixar o Brasil mais sensível está em algum fundamento da economia brasileira. "O investidor vê o Brasil como um país arriscado. A gente tem de entender qual é o motivo. É preciso olhar qual fundamento pesa nessa decisão do investidor de colocar o Brasil como o mais vulnerável", diz Rossi. Na avaliação dele, os fatores que pesam para essa forte sensibilidade da moeda brasileira são uma economia fechada e os desequilíbrio que estão aparecendo na área fiscal.
Fonte: aqui

Novo aplicativo para leitura super dinâmica




The reading game is about to change forever. Boston-based software developer Spritz has been in “stealth mode” for three years, tinkering with their program and leasing it out to different ebooks, apps, and other platforms.

Now, Spritz is about to go public with Samsung’s new line of wearable technology.

Other apps have offered up similar types of rapid serial visual presentation to enhance reading speed and convenience on mobile devices in the past.

However, what Spritz does differently (and brilliantly) is manipulate the format of the words to more appropriately line them up with the eye’s natural motion of reading.

The “Optimal Recognition Point” (ORP) is slightly left of the center of each word, and is the precise point at which our brain deciphers each jumble of letters.

The unique aspect of Spritz is that it identifies the ORP of each word, makes that letter red and presents all of the ORPs at the same space on the screen.

In this way, our eyes don’t move at all [o que é uma maravilha para a vista e para a coluna] as we see the words, and we can therefore process information instantaneously rather than spend time decoding each word.

The game done changed. Try it for yourself.

250 words per minute:


350 words per minute:

500 words per minute:


via HuffingtonPost, Top Photo Credit: We Heart It

Enviado por Frederico Batista, a quem agradecemos.

Listas: Atores que nunca venceram o Oscar

1. Peter O´Toole = 8 indicações
2. Richard Burton = 7
3. Gleen Close = 6
4. Leonardo Di Caprio = 5
5. Julianne Moore = 4
6. Sigourney Weaver = 3
    Johnny Deep = 3
    Tom Cruise = 3

Fonte: Aqui

Auditoria nos bancos europeus

(...) Numa iniciativa sem precedentes, o BCE [Banco Central da Europa] vai empregar milhares de auditores e reguladores para examinar os registros de 128 bancos na zona do euro. O projeto deve ser concluído antes do início de novembro, quando o BCE vai assumir a supervisão das maiores instituições financeiras da zona de moeda comum.


Primeiro, será feita uma análise detalhada dos balanços patrimoniais dos bancos. Então, sua resiliência diante de possíveis condições de mercado adversas será testada. Na conclusão do exercício, o BCE pode exigir que algumas instituições financeiras façam melhorias, ou até recomendar que determinados bancos sejam liquidados.

(...) Mas o projeto também é arriscado. Se o BCE se mostrar rigoroso demais, o resultado pode ser a desestabilização de um setor bancário europeu que acaba de começar a apresentar os primeiros sinais de recuperação. Mas, se não for rigoroso o bastante, ou se permitir a influência de interesses nacionais, a credibilidade do BCE pode ser questionada.

(...) Três anos atrás, a primeira agência europeia de monitoramento, a Autoridade Bancária Europeia (EBA), deu início a um amplo teste de estresse, que fracassou completamente. A equipe de 50 funcionários de Londres, à qual um regulador se refere como "clube amador de jardinagem", se mostrou completamente sobrecarregada pela tarefa. A credibilidade da agência desapareceu rapidamente quando alguns bancos aprovados no teste enfrentaram dificuldades quase imediatamente após sua realização. (...)

O setor inteiro está agora se perguntando quantos e quais bancos podem ser considerados fracos. As estimativas em relação à situação das instituições financeiras europeias variam muito. Uma dupla de professores de Berlim e Nova York calculou recentemente que o capital total de amortecimento dos 109 bancos da zona do euro é pequeno demais, dizendo serem necessários pelo menos outros 770 bilhões (cerca de US$ 1 trilhão). Um estudo semelhante realizado pela OCDE descobriu que os 60 maiores bancos da zona do euro carecem de apenas 84 bilhões. (...)


Fonte: Aqui

Chevron

Uma das questões ambientais mais controversas sofreu uma reviravolta esta semana. Trata-se do caso da Chevron e a poluição de uma região da Amazônia equatoriana. Um juiz de Nova Iorque considerou que parte das provas contra a empresa foi obtida de maneira fraudulenta pelo advogado que fez a acusação. Este advogado teria subornado o juiz que anteriormente deu uma sentença contra a empresa. Isto não anularia, por enquanto, uma indenização de 9,5 bilhões contra a empresa, mas evita que a sentença tenha efeito onde a empresa possui ativos. Ou seja, Canadá, Brasil e Argentina.

Em 1993 um advogado entrou com ação na justiça de Nova Iorque em nome dos índios que vivem no Lago Agrio, Equador, exigindo dinheiro da Texaco por poluir as águas da região no período de 1964 a 1992. Como a Texaco foi adquirida pela Chevron em 2001, esta empresa herdou este passivo. Em 2011 a empresa foi condenada a pagar 19 bilhões de dólares; o valor foi reduzido para 9,5 bilhões.

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Custo da Copa

O custo da Copa do Mundo é de R$26 bilhões, de acordo com a última atualização da Matriz de Responsabilidades, documento que reúne todas as intervenções relacionadas com o Mundial a cargo do governo federal, dos governos estaduais e cidades-sede. A lista tem de obras em estádios a projetos na área de turismo, passando por telecomunicações, portos e segurança, entre outros, formando um quadro completo.

No entanto, esse valor está defasado (há estimativas de que, no final, a conta baterá nos R$ 30 bilhões). Isso porque a última atualização da Matriz foi feita em setembro do ano passado - teve uma atualização em novembro, basicamente para a retirada do documento de obras que não ficarão prontas até a Copa.


Fonte: Almir Leite, Custo do Mundial pode atingir R$30 bi. Estado de S Paulo, 4 de março de 2014, A16.