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18 fevereiro 2014

Tênis de Mesa



No dia 11 de março haverá uma partida interessante de tênis de mesa: Timo Boll, alemão e oitavo no ranking mundial do esporte, contra Kuka. Assim como no passado o computador desafiou o ser humano no jogo de xadrez e venceu, agora é a vez da máquina fazer os movimentos do tênis de mesa e, quem sabe, vencer.

Crescimento passado e futuro


Em geral gostamos de usar os dados passados para fazer previsão sobre o futuro. Mas isto pode ser muito perigoso. Os países emergentes, que tiveram elevadas taxas de crescimento no passado, estão sofrendo com a atual crise. Isto também ocorre com as projeções dos mercados acionários.

As pessoas costumam usar as taxas de crescimento do passado para: (a) dizer que é hora de investir nos mercados emergentes; (b) fazer uso do risco do mercado nas fórmulas que deveriam ser projetadas. Um estudo (via aqui) mostrou mais um elemento nesta relação: aparentemente não existe uma relação entre o retorno do mercado acionário e o crescimento econômico per capita.

Se no passado um investidor tivesse colocado seu dinheiro nos países com rápido crescimento, isto traria um retorno de 14,5% ao ano. Mas se tivesse optado por economias com crescimento mais lento, o retorno seria se 24,6%, conforme pode ser visualizado no gráfico. Além disto, parece que usar os dados do passado não funciona: a relação entre crescimento de um ano e crescimento de dois anos depois foi nenhuma.

Associar o retorno da bolsa com o crescimento da economia pode ser perigoso já que nem sempre a bolsa representa o "mercado" nos países emergentes.

Seleções vendida por 1 libra

A Readers Digest, empresa que publica a revista Seleções, foi vendida por £ 1. A empresa foi fundada em 1922 e por muitos anos foi a revista mais vendida nos Estados Unidos. Atualmente possui 40 milhões de leitores em mais de 70 países, com 49 edições em 21 línguas, inclusive português.

Mas nos últimos anos a empresa tem enfrentado dificuldades financeiras, com prejuízos constantes. A revista possui uma conhecida seção chamada "Rir é o melhor remédio" (inspiração para nossa postagem diária com mesmo nome).

17 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio


História da Contabilidade no Brasil: Uma Cronologia até os anos 70

1519 – Publicação da primeira “tradução” do livro de Pacioli em língua portuguesa: Tratado da Prática de Arismética, de Nicolas Gaspar. Entretanto o autor não “traduziu” o capítulo de Pacioli sobre as partidas dobradas.

1624 a 1654 – Invasão holandesa e possibilidade de utilização das partidas dobradas pela primeira vez no Brasil.

1757 –Diccionario do commercio, de Alberto Jacqueri de Sales. É uma adaptação do Dictionnaire universel de commerce, de Jacques Savary des Bruslons (1657-1716). Primeira obra em português sobre as partidas dobradas, mas este fato é altamente controverso.

1758 – Publicação de Mercado Exacto (...) de autoria de João Baptista Bonavie. Neste período, criação das Aulas de Comércio pelo Marquês de Pombal.

Século XVIII  – Ricos contratam professores para ensinar contabilidade para seus filhos e filhas.

1808 – Legislação introduz as partidas dobradas na contabilidade pública

1809 – Primeiro classificado procurando um profissional que entenda de contabilidade

1812  – Primeiro balanço publicado no Brasil. Do Theatro de S João

1831 - Lei 4 de Outubro de 1831 – Organizava o tesouro e adotava as partidas dobradas no setor público. Este item não foi implantado na prática.

1835 -Relatório Ministério do Império insistia na necessidade do país ter um código comercial para disciplinar a economia e impulsionar a criação de indústrias

1850  – Código Comercial - Reconhecimento do profissional contábil. Traz a primeira definição de ativo

Meados do século XIX  – a contabilidade é ensinada junto com as primeiras noções de álgebra.

1860 – “primeira lei das SA” e diversas normas sobre o assunto. O mais importante era o Decreto 2679, a primeira norma mais detalhada sobre a contabilidade no Brasil.

1876  – Criada a Associação de Guarda-Livros

1891 – Criação do primeiro curso técnico no Brasil, na Academia de Commercio, localizada em Juiz de Fora, Minas Gerais

1892 - Decreto 1166 organizava o ministério da Fazenda

Final do século XIX  – a existência de conselho fiscal impulsiona a atividade de auditoria, inicialmente com empresas nacionais e, no ínicio do século XX com internacionais

Inicio dos anos 1900  – chegada das empresas de auditoria estrangeiras

1906  – Adoção das partidas dobradas na contabilidade pública no Paraná. Logo depois foi abandonado. A seguir, o estado de São Paulo também adotaria o método, quase cem anos depois do primeiro decreto imperial.
1911  – Criação da Revista Brasileira de Contabilidade

1914 – Governo federal adotada as partidas dobradas

1915 – primeiro balanço publicado com parecer de auditoria

1916 – Instituto Brasileiro de Contabilidade  que irá organizar os congresso de contabilidade no futuro

Final dos anos 1910 e 1920 - Primeiro grande escândalo da história contábil

1920  – começa discussão sobre a regularização da profissão de guarda-livros e contadores

1922 – Código da Contabilidade pública

1922  – Imposto sobre lucro (lei 4.625)

1924  – Primeiro congresso de contabilidade

1925 -  instituição do Registro Geral dos Contabilistas Brasileiros

1925 - Instituto Brasileiro de Contabilidade inaugurou o Curso Superior de Contabilidade

1931  – Decreto 20158 ou Lei Francisco Campos que tentava organizar o ensino comercial e regular a profissão. Gerou uma grande reação, que levou ao Decreto 21033.

Anos 30 – Chegada da Hollerich ao Brasil, que representou a automatização de muitas atividades contábeis no Brasil.

1939 – começa o processo de tratamento das demonstrações contábeis à inflação

1946 -O CFC foi criado em 27 de maio pelo decreto-lei 9295

1950 – Lei 1076 ou lei das SA

Década de 50 - A padronização chega ao Brasil, com destaque para a III Conferência Continental de Bolsa de Valores

1954  - III Conferencia Interamericana de Contabilidade. Primeiro evento contábil internacional que ocorreu no Brasil.

1960  - Criação da pós-graduação na Universidade de São Paulo

1962 - Lei de remessa de lucros

1964 - Reforma Administrativa através da aprovação da lei 6.430

1965 - Regulamento do imposto de renda

1967 - Padronização da contabilidade bancária: foi aprovada a Circular 93, da Inspetoria de Bancos

Final dos anos 60 - início do intercambio entre a Universidade de São Paulo e a Universidade de Illinois, dos Estados Unidos.

Pequenas Corrupções – Diga Não

Site da CGU via Claudia Cruz

Campanha da CGU no Facebook obtém repercussão surpreendente

Campanha lançada pela Controladoria-Geral da União (CGU) na rede social Facebook tem gerado grande repercussão desde o último domingo, dia 9. Em menos de uma semana, a ação, intitulada “Pequenas Corrupções – Diga Não”, já foi visualizada por 7,6 milhões de usuários da rede. O resultado foi possível graças aos 135 mil usuários da rede que compartilharam o conteúdo em suas páginas pessoais e mais de13 mil que clicaram no botão “Curtir”. O número de compartilhamentos da imagem foi tão grande que chamou a atenção, inclusive, do blog #Hashtag, do jornal Folha de S. Paulo, que publicou nesta quarta-feira (12) uma notícia sobre a campanha (leia aqui).

A campanha, composta por dez mensagens, busca conscientizar os cidadãos para a necessidade de combater atitudes antiéticas – ou até mesmo ilegais –, que, por fazerem parte do cotidiano, são culturalmente aceitas ou tem a gravidade ignorada. As imagens utilizadas buscam chamar a atenção e promover a reflexão sobre práticas comuns no dia-a-dia dos brasileiros, como falsificar carteirinha de estudante; roubar TV a cabo; comprar produtos piratas; furar fila; tentar subornar o guarda de trânsito para evitar multas; entre outros.



A concepção e a criação da campanha são de responsabilidade da Assessoria de Comunicação Social da CGU, em especial pela equipe responsável pela gestão das mídias sociais. A propagação no Facebook ocorreu de forma totalmente espontânea, num fenômeno conhecido no ambiente digital como viralização. O resultado é ainda mais surpreendente quando se observa que não houve utilização de conteúdo patrocinado nem investimento de recursos em divulgação e publicidade.

Histórico

Em dezembro de 2012, durante as comemorações do Dia Internacional contra a Corrupção, a CGU perguntou aos fãs da sua página no Facebook o que eles faziam para combater esse crime no dia a dia. A partir das respostas obtidas, surgiu a ideia de elaborar uma campanha específica, que utilizou como referência pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Instituto Vox Populi que listava as dez práticas de corrupção mais comuns no cotidiano dos brasileiros.

Em junho de 2013 houve lançamento da primeira peça da campanha virtual na página da CGU noFacebook. Na ocasião, foram criadas 10 imagens, compartilhadas uma a uma, em dias alternados, no período de um mês. As peças também foram compartilhadas por internautas e perfis de órgãos públicos na rede social, a exemplo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Essa foi a primeira etapa da campanha.

Já no dia 2 de fevereiro de 2014, a CGU publicou uma nova arte da campanha, que reuniu oito mensagens da primeira etapa em uma única imagem, que obteve o resultado surpreendente.

Conheça o Facebook da CGU

Assessoria de Comunicação Social

Os verdadeiros titãs das finanças não são mais os bancos


[...]
What is really striking is the volume of non-bank financing that is quietly being supplied to western economies with minimal regulatory scrutiny – a trend on which my colleague Henny Sender has reported extensively. The “non-bankers” who provide it now matter as much as the bankers, and they appear to be having more fun. Results released in the past two weeks by asset management groups illustrate the point. Last decade, Goldman Sachs’ return on equity peaked at 40 per cent. Last year it was just 11 per cent. Meanwhile, KKR’s return on equity was 27.4 per cent in 2013 - a margin that the banks can only dream of.

These groups’ recent profits were boosted by sales of companies they acquired several years ago. But today they are branching out beyond turnround activity, partly because there are fewer new deals around, and jumping into areas that were the terrain of banks: credit and property.
The only reason non-banks can turn a profit by extending credit is that banks are no longer supplying credit to risky endeavours, such as small companies

Only a quarter of Apollo’s $160bn-odd business is now focused on private equity. It has recently gobbled up so many corporate loans and bonds that its credit portfolio has exploded to more than $100bn, compared to just $4bn seven years ago. At Blackstone and KKR the switch is less dramatic: according to Bloomberg’s calculations, credit is just a quarter of their portfolios. But they are shifting focus too. Just last week, Blackstone announced plans to start extending mortgage credit as part of its property business.

Of course, a $100bn credit book is still smaller than that of JPMorgan. It is bigger than many midsized American banks, however. And the asset managers’ economic footprint is expanding in other ways too. Blackstone’s portfolio companies, for example, now have 600,000 employees and $79bn of revenue. “The private equity houses today look like merchant banks were 100 years ago,” observes Jes Staley, formerly head of JPMorgan’s investment bank (who now works at BlueMountain Capital, an investment group). “They are very big and powerful.”

This may not be entirely desirable. Non-banks are swelling in size because they do not face the same regulatory burdens as banks, allowing them to turn a profit on business that banks now find uneconomic. This worries regulators. The US Office of the Comptroller of the Currency recently warned that the activities of non-banks has fuelled a boom in risky corporate loans – and warned banks not to “skirt rules” by teaming up with non-banks to create more credit.

But the good news about non-banks is that they are not plagued with the maturity mismatches of real banks; they do not take retail deposits but attract long-term funding instead. That reduces systemic risk; or so regulators hope. And what nobody can deny – even those who dislike this regulatory arbitrage – is that non-banks’ business has swelled due to unmet demand. After all, the only reason that non-banks can turn a profit by extending credit is that banks are no longer supplying enough credit to risky endeavours, such as small companies.

The great irony of the post-2008 regulatory clampdown is that by forcing established banks to become safer, regulators have given wings to a gaggle of new financial players – with potentially unpredictable consequences. Call it, if you like, a triumph of Wall Street’s entrepreneurial spirit; or testament to its unseemly ability to run rings around rules. Either way, financial arbitrage is once again the theme of the day, and it is producing the kind of profits that J Pierpont Morgan would have savoured.

Fonte: aqui