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17 fevereiro 2014

Abertura secreta



Uma nova modalidade de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) tem atraído cada vez mais interesse nos Estados Unidos. Duas em cada três empresas que querem lançar ações estão optando pelo que vem sendo chamado em Wall Street de IPO "secreto" ou "confidencial", no qual a companhia não precisa divulgar informações ao mercado durante o processo. Os dados só têm que vir a público poucos dias antes da estreia na bolsa de valores.

Em 2013, cerca de 70% das empresas que lançaram ações usaram a regra de confidencialidade, segundo dados da Renaissance Capital, especializada no mercado de IPOs. Uma das empresas mais conhecidas foi o microblog Twitter, em novembro. A MGM Holdings, dona dos estúdios de cinema Metro-Goldwyn-Mayer, também usou a regra e novos exemplos não param de surgir.

No último dia 7, a fabricante de câmaras para esportes radicais GoPro anunciou seu IPO por esta modalidade. A imprensa dos EUA cita ainda outras companhias que podem lançar ações pela regra ou que já podem até estar com o processo em andamento, como o site de aluguel de quartos e apartamentos Airbnb e o Spotify, criado para ouvir música online.

Acesso. A regra que permite o IPO secreto faz parte do "Jumpstart Our Business Startups Act" (Jobs, na sigla em inglês), lei sancionada pelo presidente Barack Obama em 2012. Como o mercado de ações andou de lado nos Estados Unidos naquele ano, as empresas só começaram a utilizar a nova medida mais intensamente em meados de 2013.

O objetivo é facilitar o acesso ao mercado de capitais das chamadas "empresas de crescimento emergente". Companhias com faturamento de até US$ 1 bilhão por ano podem fazer o pedido de um IPO e passar as informações para a SEC (a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos) de forma confidencial.

As trocas de correspondência entre o órgão regulador e a empresa são mantidas em sigilo. Os números da companhia, incluindo o balanço, só precisam ir a público até 21 dias antes do início das apresentações para investidores (roadshows). Empresas estrangeiras interessadas em lançar ações nos EUA também podem usar a regra.

Proteção. A intenção dos reguladores norte-americanos é evitar uma situação comum no mercado de capitais. A empresa faz um pedido de IPO e divulga informações financeiras e operacionais ao mercado que podem ser importantes para seus concorrentes.

Mas, nos meses de preparação, o mercado pode ficar mais volátil ou os planos da empresa podem mudar e ela precisa desistir ou adiar sua oferta de ações. Nesse caso, a empresa segue de capital fechado, mas seus dados estarão disponíveis. Com a nova regra, esse risco se reduz. O Twitter, por exemplo, entrou com a documentação na SEC para sua abertura de capital em julho, mas o prospecto com os números da empresa só foi divulgado em outubro, pouco antes da precificação e da estreia na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), dia 7 de novembro.

Segundo estudo do escritório Latham & Watkins, um dos que aconselharam o governo na formulação da regra, a nova lei mudou "aspectos significativos" dos IPOs de uma empresa de menor porte. Ela pode, por exemplo, testar o mercado sem divulgar informações sensíveis aos concorrentes. Em média, as empresas começam os roadshows 126 dias depois de terem entrado com o pedido confidencial de IPO. Os setores mais interessados, segundo o estudo, são o de tecnologia, serviços financeiros, saúde e imobiliário.


Fonte: Aqui

A Infanta e os Impostos

Comentamos em postagem passada o caso da Infanta Cristina, da Espanha, e a sua declaração de imposto de renda. Num depoimento prestado na sexta o juiz perguntou:

"Quantos atletas você conhece que depois de 14 anos de atividade, tendo terminado sua carreira, está trabalhando com um bom salário aconselhando as multinacionais "

Obviamente que a Infanta não conhecia nenhum caso além do seu marido. Depois de seis horas e meia de depoimento, Cristina afirmou não saber de algumas transações financeiras do marido. Esta foi sua estratégia: não sabia.

Corte na Educação

Eis uma notícia da Folha:

Com o governo Dilma Rousseff pressionado a apresentar um sinal de maior austeridade em suas contas, a educação se tornou o principal alvo em potencial de um corte de gastos.

Prioridade evidente da atual administração, as despesas com ensino têm superado com folga as exigências legais e, no Orçamento deste ano, mostram uma sobra de R$ 25 bilhões -algo como um ano de Bolsa Família.

Segundo a Constituição, a União precisa aplicar em educação 18% da receita dos impostos, mais os recursos do salário-educação. Essa soma resulta em R$ 57 bilhões em 2014, enquanto a lei orçamentária destina ao setor R$ 82 bilhões.

Nenhuma outra das principais despesas federais conta com tanta margem para um ajuste: os encargos com previdência, pessoal, seguro-desemprego e assistência social -incluindo o Bolsa Família- são obrigatórios, não sujeitos a cortes.

Já os gastos com saúde não têm se afastado tanto do mínimo obrigatório pela Constituição, que é o montante do ano anterior corrigido pelo crescimento da economia do país.

Tirar verbas da educação, é claro, não é uma tarefa politicamente fácil -e não apenas porque este é um ano de eleições.

Vários indicadores apontam que o setor é a principal preocupação da presidente Dilma, a começar pelo aumento das despesas, de 40,6% acima da inflação entre 2010 e 2013.

No ano passado, foram aplicados em manutenção e desenvolvimento do ensino R$ 53 bilhões, R$ 10 bilhões acima do mínimo obrigatório; a saúde recebeu R$ 83 bilhões, quase exatamente o piso exigido pela legislação.

Além disso, o Ministério da Educação passa por uma ampliação de seu quadro de pessoal, enquanto as contratações têm sido limitadas no resto da Esplanada.

O número de servidores do MEC foi elevado de 215 mil para 245 mil no governo Dilma, até outubro. No mesmo período o quadro dos demais ministérios e da Presidência caiu de 353 mil para 340 mil.

Resultado do sorteio #032014

Como comentamos há alguns dias, recebemos um livro de brinde do professor e escritor Alexandre Alcantara para sortearmos aqui no blog. Tivemos ao todo 146 inscritos e a sortuda da vez foi a Fabiane Martins.



Neste sorteio utilizamos pela segunda vez um formulário no Google Drive. Para escolher o número aleatório que correspondesse a um inscrito, utilizamos o site random.org (na imagem estão o número inicial 02 – pois a linha 01 contém os títulos da tabela – e o número final 147 - pois foram 146 inscritos e soma-se mais um por causa da linha do cabeçalho). O resultado foi 96 que se refere à inscrição da Fabiane. \o/ Esperamos que goste do livro.



Agradecemos mais uma vez ao autor por nos ajudar a promover eventos assim, com o intento de valorizar e premiar os nossos leitores.

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Sempre observamos nomes em comum em todos os sorteios e espero que logo, logo vocês sejam contemplados também. Não desanimem! (Sim, estou falando com você!)

16 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio


Entrevista: Francisco Félix e o app Controller

O Francisco Felix é contador no Brasil e nos Estados Unidos, possui certificação IFRS pela Association of Chartered Certified Accountants - ACCA, experiência de 6 anos em empresa de auditoria Big Four e mais de 11 anos na área de Controladoria de empresas multinacionais americanas. Ele participou da criação do conteúdo contábil do aplicativo "Controller, CPC - IFRS - USGAAP" que você pode conhecer acessando a Google Play Store.

O Francisco foi super atencioso e nos concedeu uma entrevista para aprendermos um pouco mais sobre a vida de um contador envolvida no mundo dos apps para celulares.

Blog_CF: Como foi participar do primeiro aplicativo de contabilidade disponível para celulares?
Francisco:
O trabalho foi muito gratificante, pois eu tive a sorte de encontrar o parceiro ideal no desenvolvimento deste aplicativo. A empresa Martin.labs me ajudou a equilibrar o aspecto técnico contábil/financeiro com a jogabilidade e interatividade típicos dos games mais populares. Por exemplo, o usuário pode compartilhar o resultado de seus testes com colegas do facebook e ainda participar de um ranking semanal. Alguns headhunters e profissionais de recursos humanos tem se interessado em fazer parte da nossa comunidade no linkedin para a identificação de profissionais que buscam o aprendizado contínuo.

Blog_CF: Qual foi a sua principal dificuldade?
Francisco:
No geral a principal dificuldade foi reduzir o tamanho das perguntas/respostas para os testes se tornarem mais dinâmicos e com uma linguagem mais clara. Do ponto de vista técnico, o tema que tive mais trabalho foi relacionado com o US GAAP e as suas semelhanças e diferenças com o IFRS. Não existe apenas um livro, site ou material específico que indique todas estas diferenças de pronunciamentos contábeis. Para a formulação destas perguntas/respostas foi necessário à tradução de textos em inglês e consultar diferentes fontes de pesquisa. Este trabalho de tradução acabou resultando em outro tema do aplicativo relacionado com os testes de termos técnicos de contabilidade/finanças em inglês.

Blog_CF: Em que você se inspirou para criar os testes?
Francisco:
 A ideia surgiu graças a minha filha de 3 anos. Gostamos muito de brincar de “perguntas e respostas” e assim nasceu à ideia de criar testes de múltipla escolha no estilo "show do milhão”. Eu pensei em um jogo de tabuleiro, software, mas após o contato com o Ricardo Prado da Martin.labs, ele me forneceu uma visão de como funciona um mercado de games e me convidou para iniciar esta parceria através de um app para android. Com a participação dos demais desenvolvedores (Ricardo Kobayashi e Gil Bueno), o aplicativo foi ganhando um novo formato e ideias de temas foram surgindo. O aplicativo possui temas que envolvem contabilidade brasileira, IFRS, US GAAP, impostos, termos técnicos em inglês e assuntos gerais. Através destes testes, o usuário pode conferir o seu nível de atualização e identificar necessidades de estudo. O aplicativo pode economizar o tempo de estudo antes de uma reunião, entrevista, concurso público, prova ou exame do CFC.

Blog_CF: Percebemos que, a cada dia mais, o app vem ganhando popularidade entre os contadores. Como você se sente tendo feito parte de algo tão inovador?
Francisco:
Estou muito feliz com o crescimento da popularidade. Após um mês do lançamento, a versão gratuita do aplicativo ultrapassou 1.000 instalações na Google Play Store. Pretendemos lançar uma versão para iOS e manter o trabalho continuo de atualização do app.

Blog_CF: Francisco, parabéns pelo seu trabalho. Deixamos nossos desejos de sucesso. Obrigado por participar desta entrevista com o blog.
Francisco:
Eu agradeço a oportunidade desta entrevista. O aplicativo foi feito com muito trabalho e respeito que sinto pelos colegas de profissão. Ficarei feliz se alguém for promovido no futuro devido ao conhecimento obtido com o aplicativo.

Concurso de fotografia da Sony: Finalistas


Filhote de orangorando enredado nos pelos da mãe em Singapura. 
De Chin Boon Leng.

A lista de finalistas do concurso de fotografia 2014 Sony World Photography Awards foi divulgada esta semana. São três categorias principais entre profissionais, aberto e juventude. Neste ano foram submetidas mais de 139 mil imagens de 166 países.

Segundo a WPO, que organizou o concurso “Os juízes descobriram nas imagens enviadas muitas histórias que forçam o espectador a encontrar algo surpreendente a cada dia. Cenas bem documentadas foram abordadas com estilos inovadores e devem inspirar fotógrafos ao redor do mundo”.


Peregrinos em Maha Kumbh Mela, Índia. 
De Wolfgang Weinhardt.


Depois de um banho de lama, um banho no lago na Turquia. 
De Alpay Erdem.


Gatão e gatinho. Foto para uma campanha publicitária da Wiskas. 
De George Logan


Vamos dançar. De Hasan Baglar


Corrida de bois na Sumatra, Indonesia. 
De YongSheng Zheng


Foto aérea na Islândia, 
De Emmanuel Coupe


Destiny Pierman, de 13 anos, coleta seus pertences após o tornado que danificou sua casa em Moore, Oklahoma. 
De Melissa Golden.


Crianças sem-teto em Chittagong, Bangladesh. 
Foto de Ata Mohammad Adnan.


Fila, Polônia. 
De Kacper Kowalski.


Casas idênticas em Jiangyin, Jiangsu, China. 
Foto de Kacper Kowalski.


Urso polar em Svalbard, Noruega. 
De Wilfred Berthelsen.


Um cavaleiro e seu alazão, Costa Rica. 
De Nicolas Reusens.