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14 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio

Contabilidade Pública e Padrões Internacionais

A partir da Portaria 184/2008, o governo brasileiro fez a opção pela adoção das normas internacionais de contabilidade aplicadas ao setor público, conhecida como IPSAS. Inicialmente isto gerou um conjunto de resoluções do Conselho Federal de Contabilidade, que modificaria a contabilidade pública. Surgiu a proposta de novas demonstrações, incluindo a esdrúxula Demonstração do Resultado Econômico. Parecia que o governo estava assumindo um compromisso firme com o regime de competência. As reformas “aproximaram”, mas palavras de Sanchez e Maes (2013), a contabilidade pública da societária. É bem verdade que algumas relíquias continuam: o lado direito permanece com a denominação de passivo.

O processo de convergência brasileiro está sendo conduzido de maneira bastante lenta. Seis anos depois da portaria, ainda não temos uma perspectiva de adoção das normas internacionais, apesar de existirem prazos para isto. Isto talvez seja decorrente da grande quantidade de informação necessária e dos problemas do próprio sistema informatizado da administração. Questões políticas também podem explicar este atraso. Ou talvez seja decorrente das próprias características da contabilidade pública, conforme apresentado em Niyama e Silva (2013)

Mas talvez a falha esteja no processo de implantação das normas. Gama, Duque e Almeida (2014) analisaram o caso brasileiro. Existem duas abordagens básicas na implantação de normas: de cima para baixo (top-down), onde a convergência é uma política de estado; ou bottom-up. Em ambos os casos, os gerentes de nível médio processam muita informação, mas participam raramente do processo.

Gama, Duque e Almeida (2014) constataram que estamos adotando a abordagem middle-up-down. Este tipo de modelo pode favorecer a interação entre os atores do processo, já que o conhecimento é gerado do meio para cima e para baixo. Mas esta escolha não confere legitimidade as decisões do CFC e pode adotar medidas que contrariem a lei 4320 ou que se distanciem das normas internacionais. Em outras palavras, pode dificultar sua implantação. Uma armadilha criada pela própria tecnocracia pública.

Referências
GAMA, Janyluce et al. Convergência Brasileira aos padrões internacionais de contabilidade pública vis-à-vis estratégias top-dow e bottom-up. Rev. Adm. Pública, vol 48, n. 1, p. 183-206, 2014.
NIYAMA, Jorge; SILVA, César. Teoria da Contabilidade. São Paulo: atlas, 2013

SANCHEZ, Andre; MAES, Laurie. Uma análise das principais mudanças nas demonstrações contábeis aplicadas ao setor público. Revista Liceu, v. 3, n. 3, p. 6-32, 2013. 

Listas: 23 situações normais para quem ama ler

Por Gabriel Utiyama

Molly Horan, uma amante de livros, criou uma fantástica lista de GIFs no site Mashable para compartilhar seu amor com todos os outros viciados em literatura. Gostamos tanto que trouxemos a lista para vocês!

1. É fisicamente impossível para você sair da biblioteca sem uma pilha de livros:

Se divertir não é difícil quando você tem seu cartão da biblioteca!

2. Você sente uma conexão instantânea com qualquer um que diz que ama ler:

Ah, sim, eu amo ler.

3. Você já tentou converter gente que não lê:

Essas coisas são incríveis! É como uma televisão na sua cabeça!

4. Você já ficou a noite inteira acordado porque seu personagem favorito morreu:


5. E também já ficou profundamente chateado por uma vitória do vilão:

Oh não. Ele vive.

6. Existem livros que você já leu tantas vezes que já perdeu a conta:

Não podemos voltar para a página 1 e começar tudo de novo?

7. Você está constantemente dando recomendações literárias para seus amigos - quer eles queiram ou não:

Leia um livro, que tal?

8. E obrigando-os a dizer o que acharam depois:

É um livro legal, você tem que admitir.

9. Você acha poucas coisas tão legais quanto ir a uma livraria:


10. Você nunca viaja sem pelo menos um livro:


11. Sendo bem sincero, você sente falta da "hora da historinha":


12. Seus amigos e familiares sabem que não devem te interromper quando você está lendo:

Estou lendo, saia do meu quarto.

13. Você sempre quer ler o livro antes de ver o filme:

Ei, spoilers! Eu ainda não li todos os livros...

14. Você ainda tem esperanças de que o autor da sua série favorita vá escrever novos livros:

Apenas imagine quantos livros a mais eu teria vendido se o Harry tivesse sido mais criativo com sua varinha.

15. Tentar escolher um livro preferido é IMPOSSÍVEL:

Eu não tenho um livro preferido!

16. Milhares de páginas são apenas mais um desafio:


17. Alguns dos melhores presentes que você já recebeu foram livros:


18. Você com certeza compraria um perfume com cheiro de livro:


19. Você encontrou formas criativas de calar a boca das pessoas enquanto lê:


20. Para você, aproveitar um lindo dia significa ler fora de casa:


21. Você é conhecido por conseguir realizar várias tarefas enquanto lê:


22. Você sempre está no meio de algum livro, em qualquer momento da sua vida:

​Então eu vou ler um livro... ou talvez dois ou três.

23. Nem mesmo a fome pode atrapalhar sua leitura:


Fonte: Mashable e Cabine Literária

Fundo Divino

Uma controvérsia está envolvendo especialistas atuariais e o fundo de pensão da Igreja da Inglaterra. Os especialistas afirmam que o déficit do fundo de pensão da igreja é muito arriscado e o déficit é muito maior do que o divulgado.

Com 16.400 membros, sendo 5.800 pensionistas, o fundo teria um déficit divulgado de quase 300 milhões de libras. Mas um especialista consultado pelo jornal The Telegraph estima que o valor seja de 391 milhões. O problemas seriam decorrentes das apostas em ações. O fundo teria 93% do dinheiro neste tipo de investimento, que possuem elevado risco. O fundo chegou a investir, em 2009, 100% do dinheiro em ações.
Em geral fundos de pensão fazem investimentos em ativos com baixo risco. Como o comportamento do mercado acionário mundial foi muito errático nos últimos anos, isto pode ter corroído o patrimônio do fundo. O especialista consultado pelo jornal afirmou:

[A Igreja] não está dizendo a verdade, toda a verdade e nada mais que a verdade. 

Cinco Frágeis

O Brasil é a economia emergente mais vulnerável depois da Turquia, na avaliação do Federal Reserve americano, que atribui a recente turbulência nesses países a "desenvolvimentos adversos" não relacionados com sua decisão de iniciar o processo de retirada de estímulos monetários da maior economia do mundo, o chamado tapering.

No relatório semestral sobre política monetária enviado ontem ao Congresso, o Fed cita o Brasil 11 vezes e o coloca no grupo de países que mais sofreram com a recente fuga de capitais de ativos "arriscados". O documento de 49 páginas traz um "índice de vulnerabilidade" de 15 países emergentes, na qual a Turquia aparece na pior posição, seguida do Brasil, Índia, Indonésia e África do Sul - o grupo batizado de "cinco frágeis". No outro extremo estão Taiwan, Coreia do Sul, Malásia e China.

O índice é composto por seis indicadores que revelariam a capacidade do país enfrentar choques econômicos ou financeiros, entre os quais o resultado das transações com o exterior, a dívida pública bruta, a expansão do crédito para o setor privado nos últimos cinco anos e o tamanho das reservas internacionais, todos considerados em relação ao PIB. Os outros dados são a inflação média dos últimos três anos e a relação entre dívida externa e exportações.


Fonte: Aqui

A impressão que fica é que nosso país perdeu uma grande oportunidade de fazer reformas estruturais e se acomodou: continuamos exportadores de commodities e somente isto.

Sochi

As Olimpíadas de Inverno de Sochi apresentam o maior custo entre os diversos jogos (não foram incluídas as Olimpíadas do Rio). Em relação a Londres, é quase 3 vezes o seu valor. Mas é bem verdade que os Jogos de Pequim, com os custos indiretos, tiveram um dispêndio maior (43 bilhões).

Liberdade de Imprensa

O gráfico mostra os países com maior liberdade de imprensa (cores mais claras) e sem liberdade (preto). Nos países com maiores restrições, China, Irã, Arábia Saudita, Rússia, Índia, muitos países da África, Colômbia, Venezuela e México. A metodologia está aqui.