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10 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio

Trotes violentos nos calouros:

Dica: Gabriel Ferreira, grato

História da Contabilidade: Boucinhas

Na história da contabilidade brasileira existiram alguns nomes que fizeram grandes contribuições. Um deles foi José Costa Boucinhas. Segundo Iudicibus, no seu livro de Teoria da Contabilidade, considera que Boucinhas foi o responsável pela adoção do método de ensino de contabilidade baseado na escola dos Estados Unidos. Usando o livro de Finney e Miller, Introductory Accounting, Boucinhas teve um papel relevante na contabilidade brasileira.

Mas Boucinhas não foi somente professor de contabilidade. Atuou como auditor de empresas como Mappin, Eletrobrás, Sesc, entre outras entidades. Seu registro de contador era o número 10, que seria expressão da sua atuação para a contabilidade do seu estado e do Brasil. Também economista, tentou a política e participou com destaque de diversas entidades, incluindo o Rotary, o Sindicato de Contabilistas e a Associação Comercial.

Nascido em 1914, Boucinhas com vinte anos era eleito para o Centro Acadêmico de Ciências Econômicas na Escola Alvares Penteado. Como diretor do Centro, organiza uma semana de educação econômica e uma homenagem a Visconde Cairu em 1935. No ano seguinte torna-se bacharel em economia e imediatamente é eleito primeiro secretário da Ordem dos Economistas. Também neste ano registra-se como contador, com o curso obtido na Escola de Contabilidade Carlos de Carvalho. Em 1937 atua no Instituto Paulista de Contabilidade e apresenta trabalho no 4º. Congresso de Contabilidade, com trabalho com o título “A Classificação Decimal na Administração Pública”. No ano seguinte é eleito primeiro secretário da Ordem dos Economistas de São Paulo e primeiro secretário da Associação dos Contadores Municipais de São Paulo e diretor de publicidade do Primeiro Congresso Paulista de Contabilidade. Em 1939 torna-se sócio da Associação Paulista de Imprensa, recebendo a carteira profissional de jornalista. Publica um artigo sobre Padronização dos Orçamentos na Revista de Sciencias Economicas.

Ao ler as linhas acima o leitor pode imaginar a grande atuação de Boucinhas, seja como economista ou como contador. É impressionante o grande número de atividades que ele se dedicou assim que concluiu o curso superior e a facilidade que ele tinha de assumir posição de destaque nas entidades que participava.

Nos anos seguintes a participação de Boucinhas continua no mesmo ritmo. Na década de 40 e 50 Boucinhas atua fortemente no Sindicato dos Contabilistas de São Paulo e na Associação Comercial. Em 1946, era presidente do sindicato no momento da criação da FEA da USP. No ano seguinte cria a empresa Revisora e Organizadora Contabil-Auditores, que posteriormente irá receber o seu nome e do seu sócio. Ao mesmo tempo, participou de diversos eventos (congressos, convenções e outros).

A atuação de Boucinhas se volta para a política. Em 1947 candidata-se a deputado estadual pela União Democrática Nacional (UDN), um partido de oposição à Vargas e de orientação conservadora. É um dos mais votados do partido. Em 1950 foi novamente candidato pela UDN e recebeu 1707 votos.

Além da candidatura, defende a criação do Ministério da Economia, mas é contrário a criação da Petrobrás. Defende a criação do Banco Central, criticando a atuação da Sumoc, ligada ao Banco do Brasil. Posiciona-se contra a legalização do jogo.

Continua atuando com sua empresa. Em 1958 muda o nome para “Boucinhas & Campos – Contadores Públicos Certificados”. Esta empresa tinha como sócio, além de Boucinhas, Eduardo Sampaio Campos e prestava serviços de auditoria externa, organização de sistema de contabilidade, custos industriais e serviços correlatos. É interessante notar que no nome da empresa consta o termo “Contadores Públicos Certificados”, uma referência explicita ao CPA dos Estados Unidos.

Em 1961 torna-se presidente do Rotary Clube de São Paulo. E continua fazendo palestras, ministrando cursos (um deles, sobre Propedeutica ao Direito Social na Usp, ministrou a disciplina de Contabilidade e teve como colega o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (disciplina Sociologia do Trabalho). Atua na reforma bancária, no sindicato de economistas, na USP e na empresa de auditoria.

Faleceu no dia 11 de junho de 1993, com 79 anos. Era casado com Daisy Amélia (falecida em 2007), teve dois filhos.

Referências
Para elaborar este artigo fiz uma extensa pesquisa nos jornais, da década de 30 até os anos 90. O número de jornais consultados foi extenso e optei por não fazer citações excessivas.

O que o governo faz com o dinheiro do FGTS?

São Paulo - Nos últimos anos, instituições como o BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e fundos de pensão de estatais, como Petros e Previ, estiveram entre os principais instrumentos à mão do governo para intervir na economia.


De uns tempos para cá, o arsenal foi reforçado por outro integrante: o Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Com 28 bilhões de reais em carteira no fim de 2013, na prática, esse fundo se tornou uma espécie de míni BNDES, reforçando os investimentos em companhias nas quais o banco já aplica dinheiro.
“É uma fonte fácil de recursos e repete a prática de ajudar empresas amigas do governo, que poderiam se financiar sozinhas”, diz Ruy Quintans, professor de macroeconomia e finanças na escola de negócios Ibmec do Rio de Janeiro. “E faz isso sem dar satisfação aos donos do dinheiro, os trabalhadores.”
O fundo FI-FGTS foi criado em 2007 para diversificar as aplicações do bolo de dinheiro formado com o que as empresas recolhem em nome dos empregados. Tradicionalmente, o capital era direcionado a custear projetos de habitação e saneamento. Com o FI-FGTS, o dinheiro dos trabalhadores passou a chegar a áreas tão distintas como aeroportos, construção naval e produção de celulose.
Quase 74% dos recursos estão alocados em títulos de dívida e em ações de empresas, boa parte delas de capital fechado. É o caso da Odebrecht Transport, subsidiária do grupo Odebrecht e vencedora, no fim do ano, dos leilões de concessão do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e da BR-163, em Mato Grosso.
Pouco antes do Natal, a empresa recebeu 1,4 bilhão de reais em investimentos públicos. Desse total, 1 bilhão veio do BNDESPar em troca de 10,6% da companhia. O restante, 429 milhões de reais, foi aplicado pelo FI-FGTS, que fez um aumento de capital para manter sua fatia no negócio — em 2010, o fundo já havia comprado 30% da Odebrecht Transport por 1,9 bilhão de reais.
Não é o único exemplo em comum nas carteiras do BNDES e do FI-FGTS. Ambos investiram em empresas como a Sete Brasil, fabricante de sondas para exploração de petróleo, e na produtora de celulose Eldorado, construída pelo grupo JBS em Mato Grosso do Sul.
Além disso, o FI-FGTS é fonte de captação do próprio BNDES — 19% do patrimônio do fundo, ou o equivalente a 5,2 bilhões de reais, está aplicado em títulos de dívida do banco.
Como são tomadas essas decisões de investimento? Uma das críticas ao fundo, administrado pela Caixa Econômica Federal, é a falta de transparência. As aquisições do FI-FGTS são propostas pela Caixa a um comitê de investimentos formado por 12 membros, encarregados de aprovar os projetos contemplados. 
Sua composição é mais política do que técnica. Metade dos integrantes — um representante da Caixa e cinco de diferentes ministérios — é indicada pelo governo. Três são apontados por entidades patronais, como a Confederação Nacional da Indústria. Os restantes representam centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores.
Uma vez aprovado o investimento, um relatório é enviado para o Conselho Curador do FGTS, presidido pelo ministro do Trabalho. “Na prática, os conselheiros apenas chancelam as decisões do comitê”, diz um conselheiro que prefere não se identificar.
Segundo a Caixa, todas as operações são baseadas em laudos técnicos internos e em estudos feitos por auditorias independentes. Mas essas informações não são públicas. Ficam restritas ao comitê de investimentos, cujas atas das reuniões também são secretas.

A Caixa não informa sequer o nome das auditorias responsáveis pelas avaliações. O que se sabe é que o retorno dos investimentos não tem sido grande coisa: rendeu 7,2% em 2012, ano em que o CDI, taxa de referência do mercado, deu 8,4%.
[...]

 A concentração dos investimentos em poucas empresas é outro ponto questionado. Metade dos recursos aplicados em participações acionárias foi direcionada para duas subsidiárias da Odebrecht, que, juntas, receberam 3,3 bilhões de reais — além da Transport, o FI-FGTS é sócio da Odebrecht Ambiental, de saneamento.
No fim de 2013, o fundo pagou 315 milhões de reais por 5% do capital desta empresa, aumentando para 30% sua fatia no negócio. O valor pago indica que a Odebrecht Ambiental foi avaliada em 6,3 bilhões de reais, o equivalente a 23 vezes o lucro operacional de 273 milhões de reais registrado em 2012.
Segundo analistas ouvidos por EXAME, a avaliação foge aos padrões do setor. Para comparar, o valor em bolsa da Sabesp, maior empresa de saneamento do país, é seis vezes sua geração de caixa. Os gestores do fundo alegam que a valorização se deve às boas perspectivas da Odebrecht Ambiental.
“Não se pode comparar uma companhia consolidada, como a Sabesp, com outra cujos projetos são bastante promissores”, diz Marcos Vasconcelos, vice-presidente de Ativos de Terceiros da Caixa, responsável pela gestão do FI-FGTS. A Odebrecht diz que o Grupo Espírito Santo adquiriu 0,5% da companhia usando o critério de avaliação do FI-FGTS. 
As decisões nebulosas tornam duvidosa a validade do míni BNDES. “Não faz sentido um fundo fazer a mesma coisa que o BNDES já faz”, diz o conselheiro Nese. Para José Luiz Fernandes, membro do comitê de investimentos do FI-FGTS indicado pela Confederação Nacional de Serviços, deveria pelo menos haver transparência.
“É preciso dar mais participação à sociedade e explicar o que fazemos”, diz Fernandes. Por ora, a Caixa mantém o sigilo, alegando que as operações são fiscalizadas por órgãos como a Controladoria-Geral da União.
Ocorre que os recursos do FGTS não pertencem ao banco nem ao governo. São oriundos do patrimônio dos trabalhadores e recolhidos mensalmente por seus empregadores — dois grupos que, até o momento, não decidem como seu dinheiro é aplicado.

Fonte: aqui

Matemática e crescimento econômico

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Neste mês, o Impa lança o Portal da Matemática, um banco de videoaulas na internet com a matéria do ensino básico. São aulas de 10 minutos dadas por professores selecionados pelo instituto. Quem conhece o portal americano Khan Academy — sucesso no mundo inteiro com aulas de várias disciplinas — sabe quanto a internet pode democratizar o conhecimento.

O Portal da Matemática deve ser útil também a professores, que poderão comparar suas aulas às de colegas. As iniciativas do Impa são mais que bem-vindas para atacar a falta de qualidade da educação básica no Brasil, uma das causas da baixa produtividade.

Um estudo do economista americano Eric Hanushek, pesquisador da Universidade Stanford, mostra uma relação direta entre o desempenho em testes de matemática e ciências e a capacidade de crescimento econômico das nações. Hanushek comparou testes de alunos de 50 países durante décadas.

A conclusão foi que paí­ses que, ao longo dos anos 60, conseguiram aumentar as notas de matemática e ciências meio ponto acima da média geral cresceram, em média, 1 ponto percentual ao ano durante os 40 anos seguintes. Ou seja, é preciso aprender a fazer conta para enriquecer.

Fonte: aqui

Listas: 10 características de pessoas livres de dívidas

Whether you've resolved to get debt-free in 2014 or you have a long way to go, it’s good to be inspired. Look at people you know who are already living debt-free lives.

Whether it’s a friend, family member or co-worker, the person you are thinking of probably shares similar qualities with other debt-free people.

Here are 10 common characteristics you can copy to live within your means.

1. They Pay Attention to Details

You won’t notice that recurring fee on your credit card for the gym you've stopped using if you’re not checking your statement regularly. People without debt monitor their personal finances closely. They are less likely to waste money by forgetting about payment due dates or overdraft fees. You can start paying more attention also. The key is just to start. Try looking at your credit card statements every month. Next monitor all of your spending. Now add up your income. Compare the two and see where you could cut back. Re-visit this budget a few times a year to stay on track.

2. They Know Their Stuff
Debt-free people do their own research. They might have an accountant, but they don’t send over paperwork or sign their taxes without looking them over. If you want control over your finances, you need to learn about them. It may feel overwhelming but the sense of security you will feel in understanding what’s happening with your money will outweigh the discomfort. [Editor's Note: If you want to get an idea of where your credit currently stands and how your debt is impacting it, the free Credit Report Card will provide you with two free credit scores and a breakdown of your credit profile.]

3. They Pretend They Make Less
Even if you are already deep in debt, you can start to improve your situation by immediately changing the way you look at your money. Imagine you make 10%, 25% or even 50% less than you do. Make a budget using that math. It may be impossible at first, but start making cuts to your spending. Debt-free people live on less than they make. This allows them to put money aside for buying a house, retirement and an emergency fund. This provides a financial independence that allows you more options in the future.

4. They Think Long Term
When the focus isn’t on immediate gratification, you can make smarter decisions. Sure, it would be nice to have this season’s hottest shoes, but how will they help your long-term financial goals? This doesn’t mean you can’t ever buy shoes! It just means you have to save up before you buy them. This also gives you the time to consider if you really even like the shoes and avoid impulse purchases.

5. They Aren’t Afraid to Ask

Ask for help. Ask for lower interest rates. Ask for forgiveness when they make one late payment. Debt-free people take control of their finances and they aren’t meek about it. If you know someone who has met a financial milestone you admire (saved $1 million for retirement, bought a car in cash, etc.), don’t be afraid to ask how they did it.

6. They Save
Whether you got a significant bonus or a $25 check from Grandma, you should think first of paying yourself. This is true of your regular paycheck as well. You know you have to pay the rent (or mortgage), so treat your savings account the same way. Make it a habit. And better yet, make it a mindless habit by setting up automatic deposit. Debt-free people know adding even small amounts now will give you more financial freedom later.

7. They Set Goals
You’ll find it easier to put aside money if you have a strong sense of what it’s going toward. This works for when you are saving up for those shoes, planning a vacation or thinking about retirement. Debt-free people set specific goals so they know what they are striving for. This helps you stay on track. Retirement can be a hard one for young people. It seems so far away! Think about what sounds appealing about retirement. If it’s travel, imagine the places you will visit. Now the goal seems more specific.

8. They Say No
You may get lots of tempting offers throughout the week for lunch with co-workers or dinner with friends. Don’t be afraid to say no. Debt-free people know that saying no to smaller expenses can add up to big savings. This doesn’t mean you can’t have any fun. Host a potluck dinner instead of trying out the new, expensive restaurant. Meet up with friends in the park for a walk instead of taking an expensive exercise class.

9. They Know the Value of Cash
Debt-free people know the value of a dollar… because they see it! It can be easy to overspend when you are never seeing actual money. Having to part with some cash can remind you the transaction you are making is real. Plus, once that cash is gone, it’s gone. Try only using cash for a while and see how it changes your perception of purchasing.

10. They Value Experiences Over Stuff
Debt-free people aren’t focused on things. They value experiences more than having the latest things. The average person will list family and friends high on what they value. But are your choices reflecting that? If you are working extra hours to pay for a fancy meal with the family, think about the tradeoffs. Would you be better off not working late and having two (or five or 10) meals at home with the family? To become debt-free, you are going to have to shed some of your current bad habits and take on some new, more constructive ones. Use the people who already living debt free as inspiration.


[Business Insider]

Pesquisa para contabilidade de PME

O IFAC divulgou uma pesquisa sobre a contabilidade nas pequenas empresas. A pesquisa revelou uma preocupação dos entrevistados com a quantidade de regulação e a incerteza da economia.

Os respondentes também informaram que são favoráveis as mudanças propostas pelo IAASB para o relatório de auditoria.

iPhone por 3,5 milhões

Se um aparelho iPhone fosse produzido em 1991 ele custaria 3,5 milhões de dólares nos Estados Unidos. Os cálculos são:

GB flash memory: $45,000 em 1991 vs. $0.55 hoje. Ou 32GB flash memory = $1.44 milhões

Processador Apple que produz 20.500 milhões de instruções por segundo: $620,000 em 1991

Custo da comunicação em 1991: $100 por kbit por segundo. O iPhone tem a velocidade de 15 Mbps: 15,000Kbps x $100 = $1.5 milhões

A soma destes número representa 3,5 milhões.