- 11854
- 2851
- 3536
- 4393
- 5391
- 6366
- 7217
- 8192
- 9170
- 10161
- 11Gustavo Petrasunas CerbasiGente131
- 12Daniel KahnemanObjetiva122
- 13José Finocchio JuniorCampus Elsevier111
- 14Mario Sergio CortellaEditora Vozes107
- 15James HunterSextante106
- 16Disney InstituteSaraiva104
- 17Sheryl SandbergCompanhia das Letras98
- 18Carlos HilsdorfClio Editora89
- 19Kim, W Chan / Renee MauborgneCampus Elsevier88
- 20Stephen CoveyBestSeller85
06 fevereiro 2014
Listas: livros de negócios mais vendidos em janeiro
Jogos para celulares
Dos dez apps mais baixados para celulares, nove são jogos. Da lista acima, somente Pou não é um jogo. Isto pode ser um sinal de que o modelo tradicional de jogos eletrônicos, usando consoles como Wii.
Outro aspecto importante é o modelo de receita. A relação dos jogos por receita encontra-se a seguir:
Outro aspecto importante é o modelo de receita. A relação dos jogos por receita encontra-se a seguir:
Em lugar de cobrarem pelo jogo, o modelo é "freemium": joga-se de graça, mas caso queira um item adicional, pular de fase ou uma facilidade, paga-se. O objetivo de um bom jogo é despertar o interesse do jogador por comprar os itens adicionais.
Isto traz uma reflexão importante sobre questões contábeis. Quando é feito o reconhecimento da receita dos itens adquiridos pelo modelo freemium? Como seria a amortização, se houver, dos custos de desenvolvimento? Como estimar as receitas futuras em razão do ciclo de vida dos jogos? Como tratar a "criação" de "ativos virtuais"? (Quanto a esta última questão, a mesma está no livro Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva)
Ao escrever esta postagem estava pensando: como a Contabilidade é bela e desafiadora !
05 fevereiro 2014
Evidenciação
A CVM divulgou uma importante alteração sobre a evidenciação de fatos relevantes através da internet. Eis o comunicado:
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulga hoje, 5/2/2014, a Instrução CVM nº 547/14, que entrará em vigor em 10/03/2014 e tem como objetivo oferecer às companhias abertas a opção de divulgar comunicados de fato relevante por meio de portais de notícia presentes na internet e não apenas em jornais de grande circulação, como já fazem hoje.
A nova norma altera a Instrução CVM nº 358/02, que dispõe sobre a divulgação e o uso de informações sobre ato ou fato relevante, e a Instrução CVM nº 480/09, que trata do registro de emissores de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados regulamentados de valores mobiliários.
Em relação à minuta colocada em audiência pública, a principal modificação foi a redução da exigência de 3 (três) para 1 (um) portal de notícias, caso a companhia opte pela divulgação por meio eletrônico, uma vez que o documento também deve estar disponível no site da CVM, da companhia e, quando for o caso, do mercado onde os valores mobiliários forem admitidos à negociação.
A CVM espera que as alterações realizadas pela Instrução CVM nº 547/14 facilitem e agilizem a disseminação de atos e fatos relevantes, bem como contribuam para a redução dos custos de manutenção das companhias abertas, aumentando, assim, a atratividade do mercado de capitais como alternativa de financiamento.
No documento a entidade faz a seguinte afirmação:
Conforme amplamente discutido no Edital, a CVM entende que a internet já pode ser considerada como uma alternativa válida para a disseminação de fatos relevantes.
A CVM reconhece que o custo de divulgação de fatos relevantes não é, de maneira geral, relevante quando comparado com outros custos associados à manutenção de uma
companhia aberta. Contudo, esse é um custo que pode ser eliminado sem gerar prejuízo ao mercado, razão pela qual a CVM entende que a flexibilização proposta no Edital é oportuna, opinião essa respaldada pela maioria dos participantes que enviaram comentários à Minuta.
É um pouco contraditório a CVM preocupar-se com a divulgação de fatos relevantes se o seu custo não é importante. Não deveria estar atento aos custos que são importantes?
Girão, de um dos blogs de contabilidade, defendeu a divulgação unicamente nos sites das empresas:
Já Luiz Felipe Girão pleiteia que seja permitida a divulgação de fatos relevantes unicamente pelo site das companhias, citando estudos que demonstram a importância dos
novos canais de comunicação.
A proposta não foi aceita por ser ilegal. (Particularmente também discordo, pois cria um custo para o analista de investigação: em cada empresa isto seria acessado de forma diferente, a exemplo do que ocorre com as demonstrações contábeis. Em algumas empresas os fatos relevantes seriam "acessíveis" e em outras ficariam escondidas no meio de uma infinidade de cliques)
Também foi proposto que os jornais de grande circulação não fossem mais usados como meio principal de divulgação. Mas a CVM também entendeu no sentido contrário (lobby dos jornais?)
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulga hoje, 5/2/2014, a Instrução CVM nº 547/14, que entrará em vigor em 10/03/2014 e tem como objetivo oferecer às companhias abertas a opção de divulgar comunicados de fato relevante por meio de portais de notícia presentes na internet e não apenas em jornais de grande circulação, como já fazem hoje.
A nova norma altera a Instrução CVM nº 358/02, que dispõe sobre a divulgação e o uso de informações sobre ato ou fato relevante, e a Instrução CVM nº 480/09, que trata do registro de emissores de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados regulamentados de valores mobiliários.
Em relação à minuta colocada em audiência pública, a principal modificação foi a redução da exigência de 3 (três) para 1 (um) portal de notícias, caso a companhia opte pela divulgação por meio eletrônico, uma vez que o documento também deve estar disponível no site da CVM, da companhia e, quando for o caso, do mercado onde os valores mobiliários forem admitidos à negociação.
A CVM espera que as alterações realizadas pela Instrução CVM nº 547/14 facilitem e agilizem a disseminação de atos e fatos relevantes, bem como contribuam para a redução dos custos de manutenção das companhias abertas, aumentando, assim, a atratividade do mercado de capitais como alternativa de financiamento.
No documento a entidade faz a seguinte afirmação:
Conforme amplamente discutido no Edital, a CVM entende que a internet já pode ser considerada como uma alternativa válida para a disseminação de fatos relevantes.
A CVM reconhece que o custo de divulgação de fatos relevantes não é, de maneira geral, relevante quando comparado com outros custos associados à manutenção de uma
companhia aberta. Contudo, esse é um custo que pode ser eliminado sem gerar prejuízo ao mercado, razão pela qual a CVM entende que a flexibilização proposta no Edital é oportuna, opinião essa respaldada pela maioria dos participantes que enviaram comentários à Minuta.
É um pouco contraditório a CVM preocupar-se com a divulgação de fatos relevantes se o seu custo não é importante. Não deveria estar atento aos custos que são importantes?
Girão, de um dos blogs de contabilidade, defendeu a divulgação unicamente nos sites das empresas:
Já Luiz Felipe Girão pleiteia que seja permitida a divulgação de fatos relevantes unicamente pelo site das companhias, citando estudos que demonstram a importância dos
novos canais de comunicação.
A proposta não foi aceita por ser ilegal. (Particularmente também discordo, pois cria um custo para o analista de investigação: em cada empresa isto seria acessado de forma diferente, a exemplo do que ocorre com as demonstrações contábeis. Em algumas empresas os fatos relevantes seriam "acessíveis" e em outras ficariam escondidas no meio de uma infinidade de cliques)
Também foi proposto que os jornais de grande circulação não fossem mais usados como meio principal de divulgação. Mas a CVM também entendeu no sentido contrário (lobby dos jornais?)
Resenha: Cartas a um jovem economista
Cartas a um jovem economistas é mais um livro escrito com louvor pelo economista Gustavo Franco. O professor da PUC-Rio divide pensamentos, dicas, conselhos para jovens que almejam se tornar grandes economistas. Claro que, apesar do título, não há limitação. A obra é também útil para quem já atua no mercado, quem se abre a diferentes perspectivas e quem se permite engrandecer com a história profissional e pessoal de Franco.
O texto é simples, o tom, informal. O autor possui um talento invejável para escrita e comunicação. Afirma, inclusive, que um bom economista (e aqui permito-me acrescentar os contadores e administradores) deve aprender a se expressar com excelência. Através de sua história, Franco - que trabalhou no setor público e privado, fez doutorado em Harvard - compartilha suas experiências com os (leitores) jovens economistas.
O livro é dividido em 10 curtos capítulos, ou "cartas", somando apenas 185 páginas. Sim. Apenas 185 páginas que te deixam querendo mais e mais e mais. Isso porque (ou também porque) é estabelecida uma linha de comunicação entre você e o autor que te faz sentir realmente conectado a tudo que é dito e escrito. Discordamos e filosofamos, como estivéssemos em uma conversa com a sensação de ser cotidiana. Quem dera fosse!
O texto é simples, o tom, informal. O autor possui um talento invejável para escrita e comunicação. Afirma, inclusive, que um bom economista (e aqui permito-me acrescentar os contadores e administradores) deve aprender a se expressar com excelência. Através de sua história, Franco - que trabalhou no setor público e privado, fez doutorado em Harvard - compartilha suas experiências com os (leitores) jovens economistas.
O livro é dividido em 10 curtos capítulos, ou "cartas", somando apenas 185 páginas. Sim. Apenas 185 páginas que te deixam querendo mais e mais e mais. Isso porque (ou também porque) é estabelecida uma linha de comunicação entre você e o autor que te faz sentir realmente conectado a tudo que é dito e escrito. Discordamos e filosofamos, como estivéssemos em uma conversa com a sensação de ser cotidiana. Quem dera fosse!
Vale a pena? Absolutamente sim.
Quem deve ler? Basicamente os estudantes de economia. E, claro, a quem não se limita a rótulos ou títulos, a leitura é igualmente enriquecedora.
Pontos positivos: A diversidade de assuntos, a belíssima escrita e a sensação de estar sendo aconselhado por um dos grandes nomes da economia brasileira.
Pontos negativos: é muito curto. O livro vem, inclusive, em formato de pocket book.
Nota (1 a 5): 5
P. S.: Espero que em breve um grande contador escreva "Cartas a jovem contador". Fica a sugestão.
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Convergência não é prioridade para os EUA
Apesar de recentemente ter feito uma doação de 3 milhões de dólares ao Iasb, o regulador dos Estados Unidos não está assumindo um maior compromisso com a convergência. Pelo contrário, informou o Compliance Week.
Depois de terminar alguns projetos conjuntos com o Iasb, que inclui questões polêmicas como leasing e seguros, os Estados Unidos irão dedicar-se a questões consideradas relevantes para o público interno: melhorias nas normas contábeis dos Estados Unidos.
Recentemente os Estados Unidos colocaram 3 milhões de dólares na Fundação IFRS, com o objetivo de finalizar os projetos em andamento. Isto aliviou os problemas financeiros da entidade reguladora internacional. Entretanto, a Compliance Week lembra que no passado os EUA criticaram os problemas de financiamento do Iasb: com adoção em mais de cem países, menos de 30 fazem contribuição financeira. Assim, o Iasb depende muito do dinheiro das grandes empresas de auditoria.
O Going Concern usou uma imagem fantástica. A SEC é uma péssima namorada, que prometeu ao seu pretendente (Iasb) para ser paciente já que um dia iriam morar juntos, com quase todos os móveis dele (Iasb), exceto algumas poucas tralhas da SEC. E agora no seu plano estratégico, um documento de 42 páginas, só tem um parágrafo sobre o Iasb.
Depois de terminar alguns projetos conjuntos com o Iasb, que inclui questões polêmicas como leasing e seguros, os Estados Unidos irão dedicar-se a questões consideradas relevantes para o público interno: melhorias nas normas contábeis dos Estados Unidos.
Recentemente os Estados Unidos colocaram 3 milhões de dólares na Fundação IFRS, com o objetivo de finalizar os projetos em andamento. Isto aliviou os problemas financeiros da entidade reguladora internacional. Entretanto, a Compliance Week lembra que no passado os EUA criticaram os problemas de financiamento do Iasb: com adoção em mais de cem países, menos de 30 fazem contribuição financeira. Assim, o Iasb depende muito do dinheiro das grandes empresas de auditoria.
O Going Concern usou uma imagem fantástica. A SEC é uma péssima namorada, que prometeu ao seu pretendente (Iasb) para ser paciente já que um dia iriam morar juntos, com quase todos os móveis dele (Iasb), exceto algumas poucas tralhas da SEC. E agora no seu plano estratégico, um documento de 42 páginas, só tem um parágrafo sobre o Iasb.
Ciência sem Fronteiras pode reduzir verba pra pesquisa
O programa Ciência sem Fronteiras (CsF), principal bandeira do governo Dilma Rousseff no campo da educação superior, está se tornando uma preocupação financeira para a comunidade científica nacional. Segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2014, apresentado pelo governo federal ao Congresso em agosto, o programa deverá abocanhar no ano que vem uma fatia de quase R$ 1 bilhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal bolo de dinheiro federal que alimenta editais e programas de pesquisa do setor.
O valor representa cerca de um terço do dinheiro total do fundo, que deverá encolher cerca de R$ 38,6 milhões em 2014, segundo o PLOA, fechando o ano em R$ 3,38 bilhões. O Ciência sem Fronteiras deverá ficar com R$ 985 milhões disso, além de R$ 417 milhões que já estão reservados para o programa no orçamento direto do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que gerencia o CsF em parceria com a Capes, do Ministério da Educação (MEC). No total, o programa deverá receber R$ 1,4 bilhão em recursos da área científica em 2014.
Consequentemente, o bolo de dinheiro federal disponível para investimentos em pesquisa será significativamente reduzido, segundo pesquisadores ouvidos pelo Estado no Fórum Mundial de Ciência, que ocorre esta semana no Rio. "Precisamos de recursos para pesquisa", disse o matemático Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC). "De alguma forma esse valor (destinado ao Ciência sem Fronteiras) terá de ser compensado. Caso contrário, o impacto na pesquisa vai ser grande", afirmou Palis. "O impacto é trágico", resumiu a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader.
O CNPq é a maior agência de fomento à ciência no País, e muitos dos seus programas de financiamento dependem diretamente do FNDCT. O orçamento direto do órgão deverá crescer ligeiramente (cerca de R$ 10 milhões) em 2014, chegando a R$ 1,73 bilhão, segundo o PLOA, mas a maior parte desse valor (cerca de R$ 1 bilhão) é obrigatoriamente destinada ao pagamento de bolsas (sem contar os R$ 417 milhões reservados para bolsas do CsF).
Programas. É a primeira vez que recursos do fundo são usados para bancar o Ciência sem Fronteiras. Entre os programas do CNPq que deverão sofrer reduções estão os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), o Programa de Capacitação de Recursos Humanos para o Desenvolvimento Tecnológico (RHAE-Pesquisador na Empresa), e o Edital Universal, que financia cerca de 3,5 mil projetos de pesquisa por ano, além de outros editais e parcerias do CNPq com os Estados de uma forma geral.
O CNPq é a maior agência de fomento à ciência no País, e muitos dos seus programas de financiamento dependem diretamente do FNDCT. O orçamento direto do órgão deverá crescer ligeiramente (cerca de R$ 10 milhões) em 2014, chegando a R$ 1,73 bilhão, segundo o PLOA, mas a maior parte desse valor (cerca de R$ 1 bilhão) é obrigatoriamente destinada ao pagamento de bolsas (sem contar os R$ 417 milhões reservados para bolsas do CsF).
Programas. É a primeira vez que recursos do fundo são usados para bancar o Ciência sem Fronteiras. Entre os programas do CNPq que deverão sofrer reduções estão os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), o Programa de Capacitação de Recursos Humanos para o Desenvolvimento Tecnológico (RHAE-Pesquisador na Empresa), e o Edital Universal, que financia cerca de 3,5 mil projetos de pesquisa por ano, além de outros editais e parcerias do CNPq com os Estados de uma forma geral.
HERTON ESCOBAR, ENVIADO ESPECIAL / RIO - O Estado de S.Paulo
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