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29 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio


Resenha: Contabilidade Tributária

Escrever um livro sobre tributos no Brasil não é tarefa para qualquer um. A quantidade de normas, sua complexidade e constante atualização são obstáculos difíceis de serem vencidos. Por este motivo, temos que enaltecer uma obra de Contabilidade Tributária.

Leonardo José Seixas Pinto, professor da Universidade Federal Fluminense, resolveu enfrentar este desafio. Seu livro está dividido em seis partes. Na primeira, com quatro capítulos, Leonardo trata da tributação sobre circulação e produção. Inclui aqui uma análise do Pis e Cofins, ICMS, IPI e ISS. A seguir, um estudo sobre a tributação sobre o lucro, também dividido em quatro capítulos. A terceira parte trata de assuntos diversos, incluindo juros sobre capital próprio, depreciação, reavaliação e recuperabilidade, leasing, entre outros assuntos. A quarta parte discute os encargos sobre a folha de pagamento. A obra finaliza com uma discussão sobre escrituração digital e obrigações acessórias. Ao todo são 250 páginas de texto.

Considero que esta obra possui duas grandes vantagens que poderão agradar ao leitor. Em primeiro lugar, o texto vai direto ao ponto, sem floreados e discussões inúteis. Em algumas poucas linhas o autor tentar dar conta do recado. A segunda vantagem é a praticidade da obra, com exemplos de cálculos dos tributos e dos lançamentos. Assim, é uma obra indicada não somente para cursos de graduação, como também para profissionais da área.

Diante das características do nosso sistema tributário, onde as normas estão em constante alteração, senti falta de um aspecto: um link para a editora (ou para o endereço do autor) onde o leitor poderia ter acesso às alterações ocorridas na lei. Em lugar de esperar uma nova edição, seria possível acompanhar as mudanças legais. Penso em algo bem simples, sinalizando as partes da obra que merecem um cuidado do leitor. Isto naturalmente não desmerece a qualidade da obra.

Vale a pena? Vale, para os interessados na área.

PINTO, Leonardo José Seixas. Contabilidade Tributária. Curitiba: Juruá, 2013, 2ª. edição.

Evidenciação: A obra analisada nesta resenha foi doada pelo autor.

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Amazon Brasil


Magnus Carlsen x Bill Gates

Semana passada num programa de TV da Escandinávia, Magnus Carlsen, o campeão mundial de xadrez, derrotou Bill Gates num jogo de xadrez rápido em 79 segundos e 9 movimentos. Devia ter apostado uma grana com o homem mais rico do mundo.





Crédito a Cuba

Patrícia Campos Mello
Folha de S.Paulo, 26/02/2014

O governo brasileiro está oferecendo cerca de US$ 500 milhões de crédito por ano (aproximadamente R$ 1,2 bilhão) para Cuba comprar produtos e serviços brasileiros. Segundo levantamento feito pela Folha, o governo brasileiro desembolsou US$ 152,7 milhões pelo BNDES até setembro de 2013 (foram US$ 220,58 milhões em todo o ano de 2012), mais US$ 221,2 milhões pelo Banco do Brasil.

Disponibilizou ainda uma linha anual de US$ 70 milhões do programa Mais Alimentos Internacional, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para a compra de implementos agrícolas brasileiros. O foco brasileiro em Cuba se traduz nos números –no ano passado, o país de 11 milhões de habitantes, mesma população do Rio Grande do Sul, foi o terceiro maior destino de financiamentos do BNDES para exportação de bens e serviços brasileiros. Recebeu mais recursos do que o Peru, país com PIB de US$ 196 bilhões, quase três vezes maior que o cubano. O BB não forneceu dados para essa comparação.

Listas: 9 erros comuns numa entrevista

Na ordem de importância:

1. Parecer desinteressado

2. Vestir inadequadamente

3. Parecer arrogante

4. Falar negativamente sobre os empregadores atuais ou anteriores

5. Responder um telefonema ou mensagens de texto durante a entrevista

6. Parecer desinformado sobre a empresa ou a função

7. Não apresentar exemplos específicos

8. Fornecer informação pessoal em demasia

9. Perguntar ao gerente de contratação questões pessoais

Fonte: Aqui

P.S. Participei de muitas entrevistas de seleção de candidatos e acredito que esta seja uma boa lista sobre o que não se deve fazer.

Amigo Secreto: E viveram felizes para sempre

Queridos leitores,

Terminamos o amigo secreto e não conseguimos fazer uma postagem final aqui no blog. Mas hoje venho para tentar suprir essa falha.

No fim foi uma brincadeira muito divertida. Achei ótima a oportunidade de me aproximar um pouco mais de blogueiros que eu não conversava antes. Também fiquei feliz ao ver os outros interagindo. Quase como uma mãe que leva o filho para o parquinho e fica satisfeita ao ver a interação social dando frutos. Como foi para vocês?

A história foi assim...

Resolvemos criar uma atividade para mudar um pouco a rotina, apresentar novos blogueiros, incentivar a criação de novas páginas, dar mais cor à contabilidade virtual. Utilizamos uma plataforma exclusiva para o sorteio de amigos secretos on-line, trocamos e-mails com os endereços e sorteamos os nomes. Cada um se virou para escolher o presente, pois evitamos criar listas com pedidos. Achei divertidíssimo ver as pessoas sem saber o que presentear! Rsrsrs

E aí começou. O meu presente para a Claudia Cruz chegou. Depois o dela para a Polyana. O Pedro Correia recebeu um da Poly e presenteou o Alexandre Alcantara, que enviou o dele para o Orleans. Depois de um bom tempo o Marcelo Paulo postou o embrulho que recebeu do Orleans! O professor César ganhou chocolates do Marcelo e enviou um livro para o Augusto. O Vladmir recebeu um presente sem remetente e após sofrermos de curiosidade o Augusto assumiu ser o secreto amigo oculto que procurávamos. Aí o Vladmir enviou um presente musical para o Thiago, que entregou o presente do Felipe em mãos. O Felipe tirou o Vinícius, que me tirou. E todos viveram felizes para sempre! Até a próxima brincadeira, quando mais gente entrar e ficarmos mais loucos que desta vez. Confesso que em alguns momentos fiquei com receio de algumas coisas darem errado. O prazo foi uma delas, mas, independente disso, espero que tenham gostado.

Isabel -> Claudia -> Poly -> Pedro ->
-> Alexandre -> Orleans -> Marcelo -> César ->
-> Augusto -> Vladmir -> Thiago -> Felipe -> Vinícius -> Isabel

Espero que estejam ansiosos para a próxima interação entre nós, contadores, considerados pessoas tão antissociais. Audácia da Filombeta! Pode deixar que estamos aqui para mudar tudo isso. Espero que se junte a nós!

Débitos e Créditos,

Isabel


Participações (confiram os links no nosso BLOGROLL)
Alexandre Alcantara – Blog Professor Alexandre Alcantara
Augusto Cezar Filho – Blog Contabilidade e Métodos Quantitativos
César Tibúrcio – Blog Contabilidade Financeira
Cláudia Cruz – Blog Ideias Contábeis
Isabel Sales – Blog Contabilidade Financeira
Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão – Blog Contabilidade e Métodos Quantitativos
Marcelo Paulo de Arruda – Blog Métodos Contábeis
Orleans Martins – Blog Informação Contábil
Pedro Correia – Blog Contabilidade Financeira
Polyana B. Silva – Blog Histórias Contábeis
Thiago Pena – Blog Métodos Contábeis
Vinícius Gomes Martins – Blog Contabilidade e Métodos Quantitativos
Vladmir F. Almeida – Blog Vladmir F. Almeida

BNB

Mais um exemplo de uso inadequado de dinheiro público

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra o ex-presidente do Banco do Nordeste (BNB) Roberto Smith e mais dez dirigentes pelo crime de gestão fraudulenta de instituição financeira. Na ação autuada ontem pela Justiça Federal do Ceará, o procurador da República Edmac Trigueiro acusa os ex-gestores de terem praticado irregularidades na administração dos recursos do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste (FNE).

A acusação criminal sustenta que o desfalque nas contas do bancou superou a cifra de R$ 1,2 bilhão. Na denúncia de 97 páginas, o MPF afirma que foram autorizados cerca de 55 mil empréstimos, entre eles alguns repasses milionários a empresários, sem que a instituição tenha feito as cobranças judiciais para reaver os recursos. Desse total, 20,5 mil foram integralmente baixadas, gerando um prejuízo de R$ 832 milhões. Outras 34,5 mil transações foram parcialmente baixadas, causando um rombo de R$ 442 milhões.

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), que embasa a denúncia do Ministério Público, constatou que das 55 mil operações auditadas apenas 2.385 tinham autorização para serem cobradas judicialmente. Ou seja, o BNB eximiu-se em reaver os recursos em 95,6% das transações analisadas.

Na denúncia, o procurador argumenta que os crimes contra o sistema financeiro cometidos pela cúpula do banco guardam "certa semelhança" com o caso do mensalão. O órgão está investigando também alguma possível relação entre os dirigentes do banco e os empresários beneficiados com o empréstimo.

A revelação das operações do BNB culminou na queda de Roberto Smith e de outros dirigentes da instituição em meados de 2011. Segundo o procurador, partiu do ex-presidente do BNB "todas as diretrizes para a adulteração dos resultados nos registros contábeis do banco". A reportagem não localizou Smith para comentar a denúncia criminal. Desde o fim de 2011, ele é presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), órgão vinculado ao Governo do Estado.

O Banco do Nordeste informou, por meio de uma nota, que cumpriu todas as determinações do Tribunal de Contas da União, cobrou judicialmente devedores inadimplentes para reaver os valores emprestados e está apurando possíveis irregularidades.

Operação duvidosa. Em setembro do ano passado, o Estado revelou que o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) afrouxou exigências internas e fez empréstimos de R$ 98 milhões, em condições vantajosas, a um frigorífico que pediu recuperação judicial um ano mais tarde, dando prejuízo à instituição. Conforme o plano aprovado pela Justiça, a dívida a ser quitada com o banco foi reduzida a pouco mais da metade (R$ 55 milhões) e os pagamentos foram renegociados em prazos dilatados.

A Vale Grande Indústria e Comércio de Alimentos, do grupo mato-grossense Frialto, obteve aval da área técnica e da diretoria do BNB - na época presidido por Roberto Smith - para sacar os valores entre dezembro de 2008 e maio de 2009. Documentos das operações mostram que o banco identificou dificuldades financeiras na empresa e concedeu os empréstimos mesmo assim.

Na época, o BNB alegou que as operações foram aprovadas pela diretoria colegiada, "tendo tramitado anteriormente por todos os comitês previstos normativamente".


Fonte: Aqui