A Folha de S Paulo trouxe um especial sobre a pós-graduação e a questão do emprego. Os artigos abordam a falta de informação na escolha, em especial os cursos de especialização, o aumento no número de cursos nos últimos anos, ausência de mulheres nos cursos de negócios nos Estados Unidos, os conselhos de consultores para melhorar o aproveitamento com os cursos, a importância dos cursos em inglês para o crescimento no número de alunos do exterior no Brasil, a baixa qualidade dos cursos profissionais, os cursos de políticas públicas, a elevada evasão de alguns cursos, o processo de recrutamento de alunos pelas empresas, os melhores programas de pós do Brasil, incluindo contábeis e a escolha do orientador. Num texto o jornal afirma que as maiores universidades de São Paulo estão gerindo um programa de bioenergia:
As três maiores universidades de São Paulo lançaram um programa de doutorado em conjunto na área de bioenergia (energia obtida por meio da biomassa, usando bagaço da cana-de-açúcar, por exemplo). É a primeira vez que o Brasil tem um programa gerido por mais de uma instituição. A iniciativa, de USP, Unicamp e Unesp, tem o objetivo de alavancar a pesquisa de alta tecnologia para produção de biocombustíveis e melhorar a eficiência de motores, por exemplo.
É mentira, não é o primeiro programa. Na área de contabilidade temos o programa Multi.
27 janeiro 2014
Listas: As maiores multas do Cade
1. Gases hospitalares - Até então, a maior multa havia sido aplicada em setembro de 2010, quando o Cade multou em R$ 2,9 bilhões seis grandes empresas do ramo de gases hospitalares e industriais. O maior valor, de R$ 2,2 bilhões, coube a White Martins. Na época, além das penas pecuniárias, os conselheiros recomendaram a proibição de parcelamento de qualquer tributo federal devido pelos infratores.
2. Ambev - Multa de R$ 352,6 milhões que correspondeu a 2% do faturamento bruto da empresa em 2003, ano anterior à instauração do processo. A punição foi em relação ao programa “To Contigo”, em que as empresas deveriam comprar exclusivamente cerveja da Ambev ou no mínimo 90% do total para obterem descontos. Para o Cade, essa prática restringia o acesso de concorrentes aos pontos de venda, como bares e restaurantes.
3. Cartel dos vergalhões - O Cade condenou em 2005 as siderúrgicas Gerdau, Belgo e Barra Mansa ao pagamento de multas que somam pouco mais de R$ 345 milhões por formação de cartel no mercado de vergalhões de aço.
4. Cartel de cargas aéreas - O Cade condenou em 2013 quatro companhias aéreas, entre elas a Varig Logística S.A. e a American Airlines Inc., e sete pessoas físicas por formação de cartel internacional em transporte aéreo de cargas. As multas aplicadas somam mais de R$ 293 milhões. As quatro companhias aéreas e os funcionários envolvidos foram condenados por combinar preço e data de aplicação do adicional de combustível cobrado no transporte aéreo internacional de carga no Brasil.
5. Água oxigenada - O chamado Cartel dos Peróxidos foi condenado pelo Cade em 9 de maio de 2012 ao pagamento de multa de R$ 150 milhões. O cartel envolvia os dois maiores fabricantes de peróxido de hidrogênio - também conhecido como água oxigenada - no país, a Peróxidos do Brasil e a Degussa Brasil, do grupo Evonik. De acordo com provas obtidas em operação de busca e apreensão, as empresas combinaram preços do produto, dividiram clientes e aumentaram arbitrariamente seus lucros.
Fonte: Aqui
2. Ambev - Multa de R$ 352,6 milhões que correspondeu a 2% do faturamento bruto da empresa em 2003, ano anterior à instauração do processo. A punição foi em relação ao programa “To Contigo”, em que as empresas deveriam comprar exclusivamente cerveja da Ambev ou no mínimo 90% do total para obterem descontos. Para o Cade, essa prática restringia o acesso de concorrentes aos pontos de venda, como bares e restaurantes.
3. Cartel dos vergalhões - O Cade condenou em 2005 as siderúrgicas Gerdau, Belgo e Barra Mansa ao pagamento de multas que somam pouco mais de R$ 345 milhões por formação de cartel no mercado de vergalhões de aço.
4. Cartel de cargas aéreas - O Cade condenou em 2013 quatro companhias aéreas, entre elas a Varig Logística S.A. e a American Airlines Inc., e sete pessoas físicas por formação de cartel internacional em transporte aéreo de cargas. As multas aplicadas somam mais de R$ 293 milhões. As quatro companhias aéreas e os funcionários envolvidos foram condenados por combinar preço e data de aplicação do adicional de combustível cobrado no transporte aéreo internacional de carga no Brasil.
5. Água oxigenada - O chamado Cartel dos Peróxidos foi condenado pelo Cade em 9 de maio de 2012 ao pagamento de multa de R$ 150 milhões. O cartel envolvia os dois maiores fabricantes de peróxido de hidrogênio - também conhecido como água oxigenada - no país, a Peróxidos do Brasil e a Degussa Brasil, do grupo Evonik. De acordo com provas obtidas em operação de busca e apreensão, as empresas combinaram preços do produto, dividiram clientes e aumentaram arbitrariamente seus lucros.
Fonte: Aqui
26 janeiro 2014
Entrevista: Radialista Lennyne Sampaio
As sextas pela manhã, mais exatamente às 8h30, alguns alunos e profissionais de contabilidade invadem a Rádio Educadora do Nordeste (950 AM) e com criatividade e inovação, divulgam informações relevantes aos seus ouvintes. Seja pelas ondas de rádio ou aí, pelo wi-fi da sua faculdade, às 8h sintonize e descubra um pouco mais do mundo mágico criado por estudantes da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).
A Lennyne Sampaio é a vice-presidente da Empresa Júnior de Ciencias Contábeis - EJCCONT, da UVA, e nos concedeu uma entrevista para adentrarmos esse mundo radialista. Vamos lá?
Blog_CF: Lennyne, como surgiu a ideia da radio?
Lennyne: A iniciativa foi da gestão anterior a minha. Mas foi algo brilhante e que tem sido mantida com entusiasmo, determinação e união de diversas pessoas interessadas em divulgar a contabilidade, contribuir para o acesso à informação, estimular os alunos a se expressarem de formas distintas. Refletindo assim, tem havido o estabelecimento eficaz e duradouro do programa há quase 2 anos.
Blog_CF: O que vocês geralmente colocam no ar?
Lennyne: Os assuntos são bem diversos, mas sempre relacionados à área contábil, de preferência envolvendo assuntos jurídicos ou administrativos. Ontem [24/01] falamos sobre o “Microempreendedor Individual”. Já na semana passada, o tema foi “Marketing: entre o sucesso e o fracasso das vendas”. Também divulgamos notícias e novidades da área contábil.
Procuramos estar atentos as datas, e as obrigações contábeis relacionadas a elas. No fim do ano falamos sobre agendamento e opção do simples nacional, o que é o simples nacional, a quem ele beneficia. Atualmente estamos nos organizando para ajudar os ouvintes com a declaração de imposto de renda.
Blog_CF: Como o público participa? E a comunidade acadêmica?
Lennyne: Os temas são selecionados de forma demandada, por meio de sugestões dos ouvintes. Isso ocorre com a utilização do telefone da rádio educadora (88 3611-1550), e agora também via Facebook (https://www.facebook.com/ejccont.uva).
Dos 12 integrantes da Empresa Júnior, seis fazem parte do Centro Acadêmico, o que torna a integração entre ambos automática e enriquecedora. Há um dinamismo e harmonia que engrandecem as duas entidades e a universidade em geral. Juntos conseguimos divulgar melhor o que está acontecendo, se há cursos e palestras, atividades de capacitação, até mesmo de integração entre alunos. Há uma preocupação constante em, de forma organizada e eficiente, alcançar o máximo de pessoas possíveis. Assim esperamos informar um pequeno empresário sobre algo que ele talvez ainda não saiba, atualizar quem está indo para o trabalho e ouvindo a rádio, ensinar um pouco para quem ainda está começando o curso e nem aprendeu sobre o assunto ainda (o que acaba ajudando os professores e alunos), conscientizar a população da importância do nosso curso e fornecer, ainda, auxílio à população.
Um fator que visamos manter e aprimorar é o dinamismo e a interatividade com as quais elaboramos o programa contabilidade empreendedora. Almejamos o estabelecimento definitivo do nosso programa como referencia de informação legítima e de consulta empresarial gratuita.
Há um apoio extraordinário da comunidade acadêmica. Buscamos sempre um programa em que haja o entrevistador e um entrevistado convidado para um bate-papo. Atualmente os principais protagonistas são empresários e professores universitários.
Blog_CF: Há um engajamento dos alunos da sua universidade?
Lennyne: Sim, mas o nosso público mais engajado e participativo são profissionais da área contábil e empresários.
Os acadêmicos do curso de Ciências Contábeis da UVA, assim como de grande parte dos Universitários em âmbito nacional possuem uma cultura diferenciada e não tão agregada à mídia auditiva. Percebemos então que, atualmente, a rádio, em si, não é atraente a eles. Por isso estamos desenvolvendo outras ferramentas de integração, participando das redes sociais, divulgando aqui no blog. Estamos, ainda, criando o nosso site e futuramente o programa de rádio poderá ser assistido pelo youtube. Esperamos, assim, aumentar nosso fator de impacto.
Blog_CF: Como funciona o relacionamento com vocês e a rádio?
Lennyne: Bem, a rádio fica em Sobral, no Ceará. É uma rádio basicamente católica, mas há momentos destinados a outros assuntos. O nosso é de 8h às 8h30 das sextas-feiras, um acordo feito entre a empresa júnior e a rádio. Não é gratuito, então as despesas da rádio são cessadas com a colaboração de 8 patrocinadores.
O radialista responsável pela rádio educadora do nordeste é o Carlos Gomes, mas o nosso programa Contabilidade Empreendedora é realizado exclusivamente pelos membros da empresa júnior.
Blog_CF: Quem não mora no nordeste, tem como ouvir de alguma forma?
Lennyne: Quem não mora no nordeste pode ouvir o programa pelo site da rádio http://radioeducadora950.com.br/ e futuramente, como comentei, o programa de rádio estará no youtube facilitando o acesso a mais usuários. Esperamos os leitores do blog por lá!Blog_CF: Lennyne, agradecemos imensamente a entrevista. Foi esclarecedor e inspirador saber dessa história. Espero que nossos leitores participem e apoiem essa iniciativa tão rica. Parabéns a todos vocês, à gestão anterior, aos patrocinadores e a todos que tornam essa iniciativa possível.
Lennyne: Eu que agradeço a divulgação do nosso programa e espero a participação dos autores do blog também!
Débitos e Créditos,
Contabilidade Financeira
Índice Big Mac
O Brasil possui o quinto Big Mac mais caro do mundo, custando US$ 5,25. O lanche da rede McDonald's é usado como um índice pela revista britânica "The Economist" desde 1986, para mostrar o poder de compra das moedas dos países pesquisados. O último cálculo foi divulgado nesta quinta-feira (23), no site da publicação.
O índice Big Mac aponta que o real está valorizado 13,5% em relação ao dólar. A moeda brasileira é a quinta mais valorizada entre as de 44 países pesquisados.
Só Noruega, Venezuela, Suíça e Suécia têm o sanduíche mais caro do que o Brasil, segundo a revista. Na Argentina, ele sai por US$ 3,03. Ou seja, com uma mesma quantia se compra muito mais Big Mac na Argentina do que no Brasil, o que mostra que o peso está desvalorizado e o real está caro.
O mais barato é o da Índia, por US$ 1,54, porque a rúpia é a moeda mais fraca: está 66,8% abaixo do dólar. O mais caro, de US$ 7,80, é o da Noruega, que tem a moeda mais valorizada: o kroner, 68,6% acima do dólar. Nos Estados Unidos, país de origem do lanche, o Big Mac sai por US$ 4,62.
Como é o cálculo
A "Economist", uma das mais respeitadas publicações de economia e negócios do mundo, diz que o objetivo do índice Big Mac não é ser preciso, mas tornar mais fácil entender as taxas de câmbio.
Por estar presente em mais de 120 países, o Big Mac, produto-símbolo da proliferação da cultura do fast food é considerado um bom termômetro de quanto o consumidor de cada local pode comprar. Assim, a taxa de câmbio é calculada a partir do preço do sanduíche em cada país.
Para mostrar a variação das moedas frente ao dólar, ela leva em conta a paridade do poder de compra (ou seja, o que se pode comprar com o dinheiro de um país). A diferença é que o índice Big Mac só calcula o valor necessário para comprar o lanche, enquanto cálculos tradicionais consideram vários produtos de consumo, como os da cesta básica.
Fonte: G1
O índice Big Mac aponta que o real está valorizado 13,5% em relação ao dólar. A moeda brasileira é a quinta mais valorizada entre as de 44 países pesquisados.
Só Noruega, Venezuela, Suíça e Suécia têm o sanduíche mais caro do que o Brasil, segundo a revista. Na Argentina, ele sai por US$ 3,03. Ou seja, com uma mesma quantia se compra muito mais Big Mac na Argentina do que no Brasil, o que mostra que o peso está desvalorizado e o real está caro.
O mais barato é o da Índia, por US$ 1,54, porque a rúpia é a moeda mais fraca: está 66,8% abaixo do dólar. O mais caro, de US$ 7,80, é o da Noruega, que tem a moeda mais valorizada: o kroner, 68,6% acima do dólar. Nos Estados Unidos, país de origem do lanche, o Big Mac sai por US$ 4,62.
Como é o cálculo
A "Economist", uma das mais respeitadas publicações de economia e negócios do mundo, diz que o objetivo do índice Big Mac não é ser preciso, mas tornar mais fácil entender as taxas de câmbio.
Por estar presente em mais de 120 países, o Big Mac, produto-símbolo da proliferação da cultura do fast food é considerado um bom termômetro de quanto o consumidor de cada local pode comprar. Assim, a taxa de câmbio é calculada a partir do preço do sanduíche em cada país.
Para mostrar a variação das moedas frente ao dólar, ela leva em conta a paridade do poder de compra (ou seja, o que se pode comprar com o dinheiro de um país). A diferença é que o índice Big Mac só calcula o valor necessário para comprar o lanche, enquanto cálculos tradicionais consideram vários produtos de consumo, como os da cesta básica.
Fonte: G1
Deterioração das transações correntes
G1, 24/01/2014
A conta de transações correntes do Brasil, um dos principais indicadores da situação da economia brasileira, fechou 2013 com um déficit inédito de US$ 81,37 bilhões, informou o Banco Central nesta sexta-feira (24).
Para chegar a esse valor se somam os resultados da balança comercial (saldo entre importações e exportações) e de outras operações não comerciais que impliquem entrada ou saída de capitais (serviços e rendas).
[...]
Balança comercial piora
Os números do Banco Central mostram que a deterioração das contas externas está relacionada com a má situação da balança comercial, que registrou, no ano passado, o pior resultado em 13 anos. Em 2013, a balança teve um superávit de US$ 2,55 bilhões, contra um resultado positivo de US$ 19,39 bilhões no ano anterior. Houve, deste modo, uma reversão de US$ 16,83 bilhões no saldo comercial no último ano.Em outras palavras, estamos vendendo menos os produtos que produzimos e compramos cada vez mais.
Os outros componentes das contas externas, entretanto, também mostraram deterioração no primeiro semestre de 2013. O resultado negativo da conta de serviços (que inclui, entre outras coisas, turismo e aluguel de equipamento), por exemplo, somou US$ 47,5 bilhões em 2013, impulsionadas, entre outros, pelos gastos recordes de brasileiros no exterior , o que representa aumento frente ao déficit de US$ 41 bilhões registrado em 2012.
Nas rendas (nas quais entram desde a multinacional que envia ou traz dinheiro do exterior ao ganho ou perda de rendimentos em investimentos em outras moedas), o déficit somou US$ 39,77 bilhões em 2013 – com alta frente ao mesmo período do ano passado (-US$ 35,44 bilhões).
Investimentos estrangeiros
O BC informou ainda que os investimentos estrangeiros diretos (empresas ou investidores que resolvem colocar dinheiro no Brasil) somaram US$ 64 bilhões em 2013, com queda de 1,87% frente ao ano anterior (US$ 65,27 bilhões). O valor ficou abaixo também do recorde histórico para este indicador, registrado em 2011 (US$ 66,6 bilhões).
Financiamento do déficit externo
O BC confirmou, assim, que o resultado negativo da conta corrente (US$ 81,37 bilhões) não foi integralmente "financiado" pela entrada de investimentos produtivos na economia brasileira em 2013 – algo que não acontece desde 2001.
Quando o déficit não é "coberto" pelos investimentos estrangeiros, o país tem de se apoiar em outros fluxos, como ingresso de recursos para aplicações financeiras, ou empréstimos buscados no exterior, para fechar as contas.
Analistas alertam, entretanto, que em um cenário de crescimento menor do PIB e menor disponibilidade de recursos nos mercados (com a sinalização do fim das medidas de estímulo nos Estados Unidos), e com uma confiança menor na economia brasileira, a atratividade do Brasil também é mais baixa – o que pode significar mais dificuldades no financiamento do déficit das contas externas.
[...]
25 janeiro 2014
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