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20 janeiro 2014

Google = Bolsa Brasilleira










O Google tem o mesmo valor de mercado de TODA bolsa de valores do Brasil.

Investors love the promise of high returns from emerging-market equities, but there are not many of them to buy. Especially if you exclude stakes held by governments, the market capitalisation of bourses beyond the rich world is tiny. Just how tiny is apparent from the map below: in many emerging markets, the value of all the freely traded shares of firms that feature in the local MSCI share index (which typically tracks 85% of local listings) is equivalent to a single Western firm. Thus all the shares available in India are worth roughly the same as Nestlé; Egypt’s are equal to Burger King. This suggests that emerging economies need deeper, more liquid markets-and investors need more perspective.

Fonte: aqui

Desemprego no Brasil

Esta reportagem explica a mudança na metodologia de cálculo da taxa de desemprego:

61 milhões estão fora da força de trabalho
38,5% da população em idade para trabalhar não tem ocupação nem procura emprego, de acordo com o IBGE
2/3 dos que estão fora das estatísticas de desemprego são mulheres; 55% não têm fundamental completo


GUSTAVO PATU
DE BRASÍLIA/FSP

Um contingente de 61,3 milhões de brasileiros de 14 anos ou mais não trabalha nem procura ocupação --e, portanto, não entra nas estatísticas do desemprego.
Trata-se de 38,5% da população considerada em idade de trabalhar pelo IBGE, ou o equivalente à soma do total de habitantes dos Estados de São Paulo e do Rio.
Nos EUA, ainda se recuperando da crise, a taxa é similar, 37,4% --as metodologias, porém, não são as mesmas.

Referente ao segundo trimestre de 2013, o dado brasileiro ajuda a ilustrar como, apesar das taxas historicamente baixas de desemprego, o mercado de trabalho mostra sinais de precariedade.
Mesmo tirando da conta os menores de 18 e os maiores de 60 anos, são 29,8 milhões de pessoas fora da força de trabalho, seja porque desistiram de procurar emprego, seja porque nem tentaram, seja porque são amparados por benefícios sociais.

Esse número supera o quádruplo dos 7,3 milhões de brasileiros oficialmente tidos como desempregados nas tabelas do IBGE --o que dá uma ideia de quanto o desemprego poderia crescer se mais pessoas decidissem ingressar no mercado e disputar vagas.
Os dados sugerem que grande parte dos que estão fora da força de trabalho é dona de casa: 40,9 milhões são mulheres. Entre os desempregados, a proporção de mulheres é bem menor, de pouco mais da metade.

O grau de instrução da maioria dos que não trabalham nem procuram emprego, previsivelmente, é baixo: 55,4% não chegaram a concluir o ensino fundamental.
Mas uma parcela considerável, de quase um quarto do total, inclui os que contam com ensino médio completo ou mais escolaridade.

Considerando toda a população em idade de trabalhar, de 159,1 milhões, as proporções dos grupos menos e mais escolarizados são semelhantes, na casa dos 40%.


MELHORA

A nova pesquisa ainda não permite análise da evolução dos dados nos últimos anos, mas outros trabalhos apontam melhoras na participação feminina e na escolaridade do mercado de trabalho.
Estudo de 2012 do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apontou que mais da metade das mulheres participa atualmente da força de trabalho, ante menos de um terço no início da década de 1980.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que a pasta ainda está avaliando os resultados da nova pesquisa. Ele ressaltou que não é possível dizer que houve alta do desemprego, já que se trata de nova metodologia.


GLOSSÁRIO DA NOVA PESQUISA
Conceitos que mudam com a Pnad contínua:
> PEA (População Econo-micamente Ativa): Passa a se chamar Força de Trabalho (soma das pessoas ocupadas ou à procura de trabalho)
> PIA (Pessoas em Idade Ativa):* Passa a se chamar Pessoas em Idade de Trabalhar
> Recorte de idade: Antes, a idade mínima era 10 anos. Agora, é 14 anos
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Desemprego passa a ser medido em 3.500 cidades
DO RIO
DE SÃO PAULO

A principal diferença entre a nova pesquisa, a Pnad contínua, e a antiga, a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), é a abrangência geográfica, que foi ampliada para obter informações sobre o mercado de trabalho com mais precisão em todo o país.
A PME é restrita às seis maiores regiões metropolitanas. Já a Pnad contínua vai a 3.500 municípios em todos os Estados. Outra diferença é o período de coleta e divulgação dos dados. A PME é feita mensalmente, a Pnad contínua, trimestralmente.

Até o fim do ano, a nova pesquisa vai incorporar dados que havia no levantamento antigo e que não foram divulgados ontem, como a ocupação por setores da economia e o rendimento.
As primeiras informações deste ano (relativas ao primeiro trimestre) serão divulgadas em 27 de maio.

A PME vai continuar sendo feita até o fim deste ano e depois será encerrada. Como são pesquisas distintas, a série de dados sobre o mercado de trabalho brasileiro será novamente descontinuada (a última vez que isso ocorreu foi em 2002).

Existe uma demanda de economistas e até de outras áreas de dentro do instituto para que parte das informações da nova pesquisa seja produzida mensalmente. O cálculo da inflação, feito pelo IBGE, usa dados mensais de rendimento extraídos da PME.

Segundo Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e emprego do IBGE, os técnicos estudam como fornecer a cada mês a taxa de desemprego, o rendimento e o número de trabalhadores com carteira assinada. A expectativa é concluir esse trabalho até o fim deste ano.
Além da maior abrangência, houve mudanças no conceito de desocupação e na população considerada apta para trabalhar. A idade mínima subiu de 10 para 14 anos (idade que a legislação permite o trabalho como aprendiz).

Na nova pesquisa, se uma pessoa procurar emprego nos últimos 30 dias, mesmo tendo feito um "bico" no período, será considerada desempregada. Antes, ela não poderia ter tido nenhum trabalho no período.

Outra mudança é considerar desempregada uma pessoa que não procurou emprego, mas estava disposta a trabalhar. Até agora, ela estava fora da força de trabalho.
Especialistas afirmam que as mudanças contribuíram para aumentar o patamar da taxa de desemprego do país, que subiu cerca de 1,5 ponto percentual.
Segundo o IBGE, as alterações seguiram orientações da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
(MARIANA CARNEIRO E PEDRO SOARES)
DIFERENÇAS NO DESEMPREGO
7,4%
é a taxa da Pnad contínua
no 2º trimestre de 2013

5,9%
é a taxa da PME
no 2º trimestre de 2013



Aqui um texto da Miriam Leitão

Custo da alta dos juros

O combate à inflação por meio da elevação da taxa básica de juros, a Selic, vai custar pelo menos R$ 14,2 bilhões a mais aos cofres públicos neste ano. É o que mostra cálculo do economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria. Segundo ele, as despesas com juros devem crescer de R$ 56,5 bilhões no ano passado para R$ 70,7 bilhões neste ano, efeito do ciclo de aumento da Selic, que estava em 7,25% em abril de 2013 e chegou a 10,5% nesta quarta-feira.
Salto diz que sua estimativa é conservadora, pois considera apenas as operações compromissadas – instrumento do Banco Central (BC) para enxugar excesso de liquidez na economia pela venda de títulos públicos. Não está incluso o impacto dos juros sobre os títulos pós-fixados vendidos pelo Tesouro.
- Esses R$ 70 bilhões já representam três orçamentos do Bolsa Família. E o governo não vai conseguir mudar isso por decreto. É preciso mudar a base desta política fiscal expansionista, o que abriria espaço para uma política monetária mais decente – diz.
Pelos cálculos de José Roberto Afonso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o aumento de gastos com o ciclo da Selic é um pouco maior, de R$ 15,3 bilhões. O número, também considerado conservador, tem como base a estimativa informada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da União. Segundo o texto, o aumento de um ponto percentual da Selic provoca despesa extra com pagamento de juros de 0,09% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de produtos e serviços produzidos no país).
- A taxa de juros é o instrumento predominante de política monetária também em outros países, mas parece que existe monopólio disso aqui no Brasil – disse Afonso, lembrando que o governo também tem adotado outros caminhos para conter preços. – O governo está intervindo diretamente nos preços dos combustíveis, da energia elétrica. Os chamados preços administrados estão sendo mais administrados do que nunca.

[...]

Fonte: O Globo

Listas: Os jogadores mais valiosos do Mundo

Fonte: Aqui

Muito Caixa

O assunto não é novo: o excesso de liquidez das empresas. Existem diversas explicações e o texto apresenta algumas delas.

As grandes empresas dos Estados Unidos nunca tiveram tanto dinheiro em caixa. A estimativa da Moody’s é que as corporações não financeiras devem ter fechado 2013 com nada menos que US$ 1,5 trilhão em reservas, mais que o Produto Interno Bruto (PIB) de países como a Espanha ou a Austrália, e um nível recorde para o mercado norte-americano. As gigantes de tecnologia, como Apple, Google e Microsoft, são as que mais têm recursos em caixa.

Cerca de US$ 500 bilhões do total das reservas estão com empresas de TI. Mas outras companhias também possuem volume expressivo. A General Eletric (GE) divulgou ontem (17) que fechou dezembro com US$ 89 bilhões consolidados em caixa. A expectativa dos analistas é que os resultados do quarto trimestre de outras empresas não financeiras mostrem que o caixa continuou aumentando na reta final do ano passado.

O alto volume de recursos em caixa das corporações norte-americanas mostra uma postura conservadora dos empresários em meio ao aumento da incerteza nos EUA, avalia a agência de classificação de risco Standard & Poor’s. Em 2013, as dúvidas sobre a mudança da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) contribuíram para estimular o aumento dessas reservas. Outro fator foi o impasse no Congresso sobre as questões fiscais do país, que paralisou o governo por 16 dias em outubro.

Os economistas citam ainda o crescimento fraco do consumo interno nos últimos anos como outro fator a desestimular os investimentos.
Foi a partir da crise de 2008 que o caixa das empresas dos EUA começou a aumentar e desde então o volume quase dobrou. Em 2007, antes do início da crise, o caixa das empresa era de US$ 815 bilhões, de acordo com a Moodys. “As empresas têm se mostrado muito relutantes em gastar recursos, numa postura conservadora”, avalia o estrategista de renda variável do RBC Capital Markets, Jonathan Golub.

A estimativa da Moody’s e da S&P é que grande parte deste caixa está investido no exterior. A razão é que as taxas de juros nos EUA estão próximas de zero, o que estimula as empresas a buscar retornos maiores fora do país.

Com as projeções de maior recuperação da economia em 2014, a expectativa é que as empresas comecem a gastar mais e reduzam um pouco os recursos em caixa. O economista da gestora AllianceBernstein, Joseph Carson, vê mais investimentos corporativos este ano e, por isso, o ritmo de constituição de caixa pode diminuir, destaca em um relatório a investidores. Ele projeta, por exemplo, expansão de 9,6% dos investimentos no setor de construção e de 8,1% no segmento de maquinaria.

A expectativa da AllianceBernstein é que depois de crescer cerca de 1,8% este ano, o PIB norte-americano avance entre 3% e 4% em 2014. “O investimento empresarial está começando a ganhar força, sobretudo no setor manufatureiro”, diz Carson.


Fonte: aqui

Justiça condena ex-executivo do Noroeste

Este é um dos casos mais estranhos da história empresarial brasileira.

A Justiça Federal condenou a 6 anos de prisão – com direito a apelar em liberdade – o ex-diretor do Banco Noroeste, Nelson Tetsuo Sakaguchi, acusado pelo desvio de US$ 242,2 milhões da instituição, há 15 anos. O escândalo financeiro foi descoberto quando da operação de venda do Noroeste para o Banco Santander, por US$ 480 milhões, no final de 1997 e início de 1998.

Sakaguchi foi condenado por gestão fraudulenta de instituição financeira, previsto no artigo 4.º da Lei 7492/86 (Lei do Colarinho Branco), que define os crimes contra o sistema financeiro. Outros 4 denunciados foram absolvidos. Ele era responsável por toda a diretoria internacional do banco, incluindo a Agência Grand Cayman.

Ele assumiu a realização de transferências internacionais de valores alegando que parte dos saques – US$ 190 milhões – destinou-se ao financiamento da construção de um aeroporto internacional na Nigéria, “negócio que geraria lucro expressivo à instituição financeira”.

Sakaguchi afirmou que a operação “fora autorizada verbalmente pela diretoria executiva do banco”.

Disse, ainda, que a offshore Stanton Development Corporation pertencia ao Noroeste, “exercendo ele apenas a função de procurador”.


Na sentença, de 38 páginas, o juiz Marcelo Costenaro Cavalli, da 6.ª Vara Criminal Federal em São Paulo, destaca que Sakaguchi “agiu com culpabilidade reprovável, valendo-se de sua posição de superioridade hierárquica na instituição para que terceiros o auxiliassem a perpetrar os atos materialmenbte necessários às suas práticas delituosas”.

“As consequências do delito foram especialmente danosas, pos geraram prejuízo de quase US$ 250 milhões à instituição”, assinala o juiz.

As fraudes se prolongaram por 3 anos. No período entre maio de 1995 e janeiro de 1998, foram realizadas 93 operações de transferência internacional de valores, no valor total de aproximadamente US$ 192 milhões.

Sakagushi já havia sido condenado pela Justiça da Suíça, por lavagem de dinheiro. Ele passou 30 meses preso na Suíça.

“Hoje, vive em parcas condições econômicas”, destaca o juiz. “Essa circunstância faz crer que, caso conluio houvesse, ele haveria de se sentir abandonado pelos demais e, por isso mesmo, explicaria, de forma convincente, em que consistiu o conluio e como os ex-controladores dele se beneficiaram. Mas, não: desde a ocorrência das fraudes até hoje, Nelson continua a apresentar versões contraditórias e impressionantes a respeito dos fatos, sem jamsi sustenta-las com elementos probatórios minimamente convincentes.”


Uma das versões de Sakagushi é que parte dos ativos foi entregue a uma mãe de santo, que já morreu. ”Também perante a Justiça suíça se constatou uma sucessão de versões estapafurdias da parte de Nélson”, anota o juiz federal.

“Pode ser que tenha se associado a criminosos nigerianos, forjando a estória de financiamento de um aeroporto internacional. Pode ser, por incrível que pareça, que Nélson, um executivo experimentado do mercado financeiro, tenha caído num dos incontáveis golpes nigerianos que demandam dinheiro adiantado em troca de substanciais ganhos futuros. Seja como for, esse dado é irrelevante. Relevante, para a ação penal, é apenas o fato de que Nélson desviou, de forma fraudulenta, milhões de dólares da instituição financeira e os repassou a criminosos nigerianos. Se Nelson acreditava no investimento e foi vítima de um golpe ou se estava associado aos criminosos, não importa para a aferição de sua responsabilidade penal. As provas dos autos indicam que Nélson desviou, de forma fraudlenta, aproximadamente US$ 242 milhões do Banco Noroeste, agiu de forma sorrateira, clandestrina e fraudulenta, o que, por si só, é suficiente para demonstrar sua atuação dolosa.”


Justiça Federal condena a 6 anos de prisão ex-executivo do Banco Noroeste por desvio de US$ 242,5 milhões - Fausto Macedo