09 janeiro 2014
Sorteio
Hoje não teve resenha. Todavia, para apaziguar o seu ansioso coração e ainda curtindo o clima de festas de fim de ano, vamos sortear dois filmes magníficos: Mr. Holland: Adorável Professor e Um Sonho de Liberdade. Ainda escreveremos sobre a película fantástica estrelando Richard Dreyfuss, vencedor do Oscar e do Globo de Ouro como melhor ator (a direção é de Stephen Herek); Já o filme com Tim Robbins e Morgan Freeman foi postado aqui.
O sorteio será aberto hoje, dia 1o de janeiro, e ficará ativo até o dia 10 de janeiro.
Será escolhido apenas um vencedor que ganhará os dois DVDs.
Lembrem-se das regras: Os participantes devem ter 18 anos ou mais. Os prêmios serão enviados pelos autores do blog. Aos autores são reservados direitos de substituir um ou todos os prêmios por outro de valor igual ou superior caso algum prêmio divulgado se torne indisponível. Os sorteados serão notificados por meio do e-mail cadastrado e devem responder em até 3 dias (72 horas) com um endereço de envio de correspondência válido ou estará abrindo mão do prêmio e um novo participante será selecionado. Ao aceitar o prêmio, todos os participantes concordam que os autores do blog poderão postar o seu nome em páginas e textos relacionados a "sorteios anteriores" e em qualquer outro tipo de publicidade sem qualquer compensação ou consideração adicional, a não ser que a lei proíba.
Resumindo: Coloquem nome e sobrenome, assim como um e-mail válido. Respondam ao nosso e-mail de indicação do resultado com os dados postais em até 72h ou escolheremos outro ganhador.
Abrimos mão do Contest Machine e no momento estamos testando o formulário de sorteio do Google Docs. Esperamos que dê tudo certo pois a troca foi devido ao remanejamento orçamentário resultante da reunião de fim de ano. Divirtam-se e boa sorte! Contabilidade Financeira
Indicador pouco convencional
Ao longo dos anos tem aparecido uma série de indicadores que procuram traduzir, de uma maneira simplificada, o comportamento do que está ocorrendo no mundo, geralmente o mercado acionário ou a economia. Alguns destes indicadores são conhecidos, como a capa da Sports Illustrated. Somente para relembrar, quando a modelo da edição especial desta revista é uma modelo dos Estados Unidos, o mercado acionário tem um comportamento melhor; quando a modelo não é deste país, o mercado tende a um desempenho pior.
Alguns destes índices são bizarros, como a relação entre o tamanho da saia usada pelas mulheres e o mercado acionário. Outros possuem uma explicação razoável, como o aumento no número de pesquisas da palavra “desemprego” no Google durante as recessões. No primeiro caso é difícil arrumar uma explicação; no segundo, a relação parece óbvia. Chamamos o primeiro caso de “correlação espúria”, como talvez seja o caso da capa da Sports Illustrated ou o fato de Aaron Ramsey, um jogador do Arsenal, marcar gols quando acontece a morte de alguém importante.
Em geral estes índices possuem uma relação estatística forte e, por este motivo, passam a exercer uma atração por parte das pessoas, sendo muitas vezes tratado com seriedade. É o caso da relação entre o consumo de pornografia e jogos de azar e os padrões de gastos da economia. Criou-se inclusive um índice para determinar a primeira variável , denominado Vice Index, que consegue determinar com uma precisão de quase 90%, o gasto de consumo individual. Acredita-se que quando os tempos são ruins, as pessoas param de gastar nos seus vícios, no caso pornografia e jogos de azar.
Parece que quando a economia vai mal: aumenta a tentativa de procurar namoros, o consumo de pipocas no cinema (e de bilhetes de filmes que ajudam a fugir da realidade), a quantidade de corpos que não são reclamados nos IMLs, o número de garçonetes atraentes (fotografia), a quantidade de abuso infantil, os descontos na aquisição dos automóveis, o número de mortes de bicicleta, a quantidade mordida de mosquito, o número de vezes que a palavra “recessão” aparece na imprensa, o consumo de gravatas, os laços das gravatas ficam mais “magros”, a construção de arranha-céus, o retorno de ligações telefônicas de prestadores de serviços, e o consumo de aspirina e Tylenol. Mas reduz a propaganda de alistamento militar, o consumo de fralda, o consumo de cerveja em bares, a taxa de divórcio, o consumo de relógios suíços, a quantidade de lixo e as prostitutas.
Alguns destes índices são bizarros, como a relação entre o tamanho da saia usada pelas mulheres e o mercado acionário. Outros possuem uma explicação razoável, como o aumento no número de pesquisas da palavra “desemprego” no Google durante as recessões. No primeiro caso é difícil arrumar uma explicação; no segundo, a relação parece óbvia. Chamamos o primeiro caso de “correlação espúria”, como talvez seja o caso da capa da Sports Illustrated ou o fato de Aaron Ramsey, um jogador do Arsenal, marcar gols quando acontece a morte de alguém importante.
Em geral estes índices possuem uma relação estatística forte e, por este motivo, passam a exercer uma atração por parte das pessoas, sendo muitas vezes tratado com seriedade. É o caso da relação entre o consumo de pornografia e jogos de azar e os padrões de gastos da economia. Criou-se inclusive um índice para determinar a primeira variável , denominado Vice Index, que consegue determinar com uma precisão de quase 90%, o gasto de consumo individual. Acredita-se que quando os tempos são ruins, as pessoas param de gastar nos seus vícios, no caso pornografia e jogos de azar.
Parece que quando a economia vai mal: aumenta a tentativa de procurar namoros, o consumo de pipocas no cinema (e de bilhetes de filmes que ajudam a fugir da realidade), a quantidade de corpos que não são reclamados nos IMLs, o número de garçonetes atraentes (fotografia), a quantidade de abuso infantil, os descontos na aquisição dos automóveis, o número de mortes de bicicleta, a quantidade mordida de mosquito, o número de vezes que a palavra “recessão” aparece na imprensa, o consumo de gravatas, os laços das gravatas ficam mais “magros”, a construção de arranha-céus, o retorno de ligações telefônicas de prestadores de serviços, e o consumo de aspirina e Tylenol. Mas reduz a propaganda de alistamento militar, o consumo de fralda, o consumo de cerveja em bares, a taxa de divórcio, o consumo de relógios suíços, a quantidade de lixo e as prostitutas.
Listas: 10 maneiras de desperdiçar dinheiro sem perceber
Todo mundo quer economizar dinheiro. O que ignoramos, no entanto, é que podemos estar ativamente perdendo dinheiro todos os dias. Confira 10 maneiras pelas quais você pode estar deixando dinheiro escapar por entre os dedos:
10. Você ignora desgaste em sua casa
Quando você possui uma casa, parece que os reparos e melhorias nunca param. Só que pode ser que você não tenha feito os mais importantes. Se você ainda tem correntes de ar fluindo através da casa, provavelmente está perdendo muito dinheiro em custos com aquecimento e arrefecimento, e pode até ter alguns danos causados pela água de vazamentos ao redor da fundação. Há também os vazamentos de água, as torneiras mal calibradas que ficam pingando e pingando e pingando.
Fica a dica daquele "marido de aluguel" ou algoparecido. Um faz tudo que conserta as coisas em casa. Já vi outros nomes similares, mas não consigo me lembrar agora. É melhor isso a ficar postergando e pagar a conta mensal daquele desperdício.
9. Você não está maximizando suas recompensas do cartão de crédito
Nós pagamos por mais e mais coisas com cartão de crédito nos dias de hoje, então por que não obter a quantidade máxima de dinheiro de volta? Muitos cartões vêm com um bom conjunto de recompensas e prêmios, especialmente se você tem algo específico com que deseja gastá-los (como viagens – as milhas dos cartões de crédito podem ser excelentes). Pesquise para encontrar o cartão certo para você. Às vezes vale mais a pena pagar com o cartão de crédito do que com o de débito por causa dessa pontuação. Caso você não seja bom em poupar e utilizar o cartão de débito é uma forma de controle, continue com ela.
Eu não quero fazer propaganda, mas vou fazer - sem receber a devida remuneração. Por exemplo, compro muito na cultura. Como quando vou viajar sempre encontro tarifas promocionais (acho que por me programar cedo), prefiro transferir meus pontos Multiplus para a Livraria Cultura. Você pode utilizar as suas milhagens da TAM, os pontos de fidelidade do seu cartão. É lindo! *.*
8. Você tem dinheiro para receber
Bilhões de reais não reclamados em dívida para com o público senta-se no governo por muitos anos enquanto o proprietário deixa passar o direito de reivindicá-lo. Você já ouviu falar disso? Se não, não é surpreendente, pois estima-se que 9 em cada 10 famílias nunca vão atrás de dinheiro que pertence a elas (por exemplo, um título de capitalização). Órgãos e instrumentos do governo podem te ajudar a descobrir coisas que estão no seu nome, e você nem sabia.
7. Você joga comida fora
É difícil julgar exatamente a quantidade de comida que você vai precisar na próxima semana ou mês, mas quando os alimentos estragam, isso é dinheiro que vai pelo ralo. Planejar suas refeições ajuda bastante, bem como saber como armazenar corretamente os alimentos.
6. Você gasta com coisas que não precisa no smartphone
A maioria das pessoas compra um plano de dados sem nem saber a quantidade de dados que realmente usa. Confira exatamente do que precisa antes de adquirir algum pacote, além de verificar se você não está desperdiçando nada que lhe é de direito.
5. Você parcela demais
Financiamento e parcelamento podem ser bons aliados quando você realmente precisa de algo, mas não tem todo o dinheiro para pagar de uma vez. No entanto, a “cultura do parcelamento” enche as pessoas de dívidas, e elas raramente têm dinheiro para comprar as coisas à vista, com um bom desconto. Como resultado, estão sempre pagando mais caro no que compram. Pior – muitas vezes, a ilusão de dividir o preço total em diversos “pequenos preços” faz as pessoas pensarem que podem comprar algo que não podem, ou que nem precisam.
Claro. Se você tem intuição e educação financeira, vale a pena dividir caso seja realmente sem juros. (Isso porque, lembre-se sempre: vez ou outra se pedirmos desconto a vista, o recebemos).
4. Você não negocia
Quase ninguém gosta de negociar, mas, com preparação, você pode tornar todo o processo muito mais fácil e obter um negócio muito melhor. Pesquisadores descobriram que novos contratados perdem em média US$ 500.000 (cerca R$ 1 milhão) em longo prazo, apenas por não negociar seu salário nesse primeiro emprego. Há uma série de métodos de negociação que funcionam bem em diferentes situações, incluindo para pedir aumento de salário.
Se você se sentir acanhado ao pechinchar, tente se lembrar disso: em alguns países não negociar é uma ofensa ao comerciante. Isso porque se você aceitou o primeiro preço significa que ele poderia ter cobrado mais. Interessante, não?
3. Você cai em mitos tecnológicos
As empresas de tecnologia tentam espremer de você o máximo possível na hora das compras. Quem nunca saiu para adquirir um produto, e acabou voltando com um “melhor”, “mais novo” e mais caro? Ou com uma garantia estendida? Essas táticas de vendas conduzem a alguns mitos, como o fato de que os novos produtos são de alguma forma melhor do que produtos recondicionados ou que cabos caros deixarão a imagem da TV melhor. Economize pesquisando antes de ir para a loja.
Aproveito para incluir aqui as promoçõesda M. Officer de lojas de roupas. "Leve 2 peças e pague 50% na terceira". "Leve 4 e ganhe a 5a". Gente, por favor, não façam isso. Se você foi a loja comprar uma calça jeans, volte para casa com uma calça jeans. Não é questão de ser pão duro, mas racional. Quando estamos na loja somos atacados por diversas sensações e emoções. Acredite no seu "eu do passado", o "eu que estava em casa", que decidiu, ao analisar prós e contras que bastava comprar aquilo e pronto. Não caia no consumismo desfreado e sem justificativa racional.
2. Você paga muito por suas contas mensais
Muitas vezes, é possível obter descontos em contas com apenas alguns telefonemas (por exemplo, na sua TV à cabo). Geralmente, tudo que você precisa fazer é pedir. (As vezes com muito afinco e determinação). Certifique-se de ligar de volta regularmente para manter os descontos.
1. Você tentar poupar dinheiro em exagero
É isso mesmo: às vezes, tentar economizar dinheiro pode levá-lo a um poço de desperdício. Por exemplo, algumas pessoas evitam exames regulares com o médico ou dentista, mas depois acabam pagando muito mais por todas as coisas negligenciadas. Ou talvez você faz seus próprios impostos e perde grandes deduções. Isso não quer dizer poupar dinheiro é uma coisa ruim, apenas que é importante prestar atenção para não atirar no próprio pé com uma má estratégia para economizar.
Temos que admitir que para tudo há exceção. Essas são regras gerais que podem se transformar em dicas e tornar 2014 um ano mais próspero.
Adaptado daqui.
10. Você ignora desgaste em sua casa
Quando você possui uma casa, parece que os reparos e melhorias nunca param. Só que pode ser que você não tenha feito os mais importantes. Se você ainda tem correntes de ar fluindo através da casa, provavelmente está perdendo muito dinheiro em custos com aquecimento e arrefecimento, e pode até ter alguns danos causados pela água de vazamentos ao redor da fundação. Há também os vazamentos de água, as torneiras mal calibradas que ficam pingando e pingando e pingando.
Fica a dica daquele "marido de aluguel" ou algoparecido. Um faz tudo que conserta as coisas em casa. Já vi outros nomes similares, mas não consigo me lembrar agora. É melhor isso a ficar postergando e pagar a conta mensal daquele desperdício.
9. Você não está maximizando suas recompensas do cartão de crédito
Nós pagamos por mais e mais coisas com cartão de crédito nos dias de hoje, então por que não obter a quantidade máxima de dinheiro de volta? Muitos cartões vêm com um bom conjunto de recompensas e prêmios, especialmente se você tem algo específico com que deseja gastá-los (como viagens – as milhas dos cartões de crédito podem ser excelentes). Pesquise para encontrar o cartão certo para você. Às vezes vale mais a pena pagar com o cartão de crédito do que com o de débito por causa dessa pontuação. Caso você não seja bom em poupar e utilizar o cartão de débito é uma forma de controle, continue com ela.
Eu não quero fazer propaganda, mas vou fazer - sem receber a devida remuneração. Por exemplo, compro muito na cultura. Como quando vou viajar sempre encontro tarifas promocionais (acho que por me programar cedo), prefiro transferir meus pontos Multiplus para a Livraria Cultura. Você pode utilizar as suas milhagens da TAM, os pontos de fidelidade do seu cartão. É lindo! *.*
8. Você tem dinheiro para receber
Bilhões de reais não reclamados em dívida para com o público senta-se no governo por muitos anos enquanto o proprietário deixa passar o direito de reivindicá-lo. Você já ouviu falar disso? Se não, não é surpreendente, pois estima-se que 9 em cada 10 famílias nunca vão atrás de dinheiro que pertence a elas (por exemplo, um título de capitalização). Órgãos e instrumentos do governo podem te ajudar a descobrir coisas que estão no seu nome, e você nem sabia.
7. Você joga comida fora
É difícil julgar exatamente a quantidade de comida que você vai precisar na próxima semana ou mês, mas quando os alimentos estragam, isso é dinheiro que vai pelo ralo. Planejar suas refeições ajuda bastante, bem como saber como armazenar corretamente os alimentos.
6. Você gasta com coisas que não precisa no smartphone
A maioria das pessoas compra um plano de dados sem nem saber a quantidade de dados que realmente usa. Confira exatamente do que precisa antes de adquirir algum pacote, além de verificar se você não está desperdiçando nada que lhe é de direito.
5. Você parcela demais
Financiamento e parcelamento podem ser bons aliados quando você realmente precisa de algo, mas não tem todo o dinheiro para pagar de uma vez. No entanto, a “cultura do parcelamento” enche as pessoas de dívidas, e elas raramente têm dinheiro para comprar as coisas à vista, com um bom desconto. Como resultado, estão sempre pagando mais caro no que compram. Pior – muitas vezes, a ilusão de dividir o preço total em diversos “pequenos preços” faz as pessoas pensarem que podem comprar algo que não podem, ou que nem precisam.
Claro. Se você tem intuição e educação financeira, vale a pena dividir caso seja realmente sem juros. (Isso porque, lembre-se sempre: vez ou outra se pedirmos desconto a vista, o recebemos).
4. Você não negocia
Quase ninguém gosta de negociar, mas, com preparação, você pode tornar todo o processo muito mais fácil e obter um negócio muito melhor. Pesquisadores descobriram que novos contratados perdem em média US$ 500.000 (cerca R$ 1 milhão) em longo prazo, apenas por não negociar seu salário nesse primeiro emprego. Há uma série de métodos de negociação que funcionam bem em diferentes situações, incluindo para pedir aumento de salário.
Se você se sentir acanhado ao pechinchar, tente se lembrar disso: em alguns países não negociar é uma ofensa ao comerciante. Isso porque se você aceitou o primeiro preço significa que ele poderia ter cobrado mais. Interessante, não?
3. Você cai em mitos tecnológicos
As empresas de tecnologia tentam espremer de você o máximo possível na hora das compras. Quem nunca saiu para adquirir um produto, e acabou voltando com um “melhor”, “mais novo” e mais caro? Ou com uma garantia estendida? Essas táticas de vendas conduzem a alguns mitos, como o fato de que os novos produtos são de alguma forma melhor do que produtos recondicionados ou que cabos caros deixarão a imagem da TV melhor. Economize pesquisando antes de ir para a loja.
Aproveito para incluir aqui as promoções
2. Você paga muito por suas contas mensais
Muitas vezes, é possível obter descontos em contas com apenas alguns telefonemas (por exemplo, na sua TV à cabo). Geralmente, tudo que você precisa fazer é pedir. (As vezes com muito afinco e determinação). Certifique-se de ligar de volta regularmente para manter os descontos.
1. Você tentar poupar dinheiro em exagero
É isso mesmo: às vezes, tentar economizar dinheiro pode levá-lo a um poço de desperdício. Por exemplo, algumas pessoas evitam exames regulares com o médico ou dentista, mas depois acabam pagando muito mais por todas as coisas negligenciadas. Ou talvez você faz seus próprios impostos e perde grandes deduções. Isso não quer dizer poupar dinheiro é uma coisa ruim, apenas que é importante prestar atenção para não atirar no próprio pé com uma má estratégia para economizar.
Temos que admitir que para tudo há exceção. Essas são regras gerais que podem se transformar em dicas e tornar 2014 um ano mais próspero.
Adaptado daqui.
Restos a Pagar 2
Falta de competência no regime de caixa? |
Não é por acaso que nenhum país sério do mundo, incluindo o Brasil nesse rol, adota o regime de caixa para a contabilidade empresarial. O apetite dos investidores por comprar ações e títulos de dívida dessas companhias diminuiria muito sem o uso do regime de competência, que determina o registro de receitas e despesas quando elas são merecidas e devidas, não importando a data do recebimento ou pagamento.
Se não fosse assim, em todo fim de trimestre em que fosse necessário melhorar um pouco o “lucro”, as empresas recorreriam a artifícios diversos para aparecer mais bonitas na foto.
É bem verdade que é possível manipular com o regime de competência. Talvez até seja mais fácil. Mas o fato da competência ser adotado em grandes empresas e no setor público de países com maior controle fiscal é um indício que o regime de caixa deve ser questionado.
Sob o regime de caixa, como mostra o evento relatado, o mero atraso de dias na liquidação de pagamentos – tenha sido ele voluntário ou não – promoveu uma distorção relevante no resultado primário obtido pelo governo em 2013, próximo de R$ 75 bilhões.
A distorção dada pelo regime de caixa não foi de R$75 bilhões, como parece ser a redação do artigo.
Contudo, no setor público do Brasil e da maior parte dos países do mundo prevalece o uso desse sistema contábil antigo, que tem um poder informacional bastante limitado.
Talvez ele tenha sido escolhido por causa do argumento de que com caixa não se discute. Ou ele está lá, ou não. Assim, a população não precisaria se sujeitar aos julgamentos da administração pública sobre como e quando lançar adequadamente receitas e despesas pelo regime de competência.
Mas a experiência mostra mais uma vez que tampouco dá para confiar no apenas “aparentemente seguro” regime de caixa.
(Regime de caixa, capenga como sempre - Fernando Torres - Valor Econômico)
Restos a Pagar
(...) o governo brasileiro praticamente dobrou os restos a pagar processados de 2013 para 2014, elevando o superávit primário. Se alguns movimentos não tivessem sido feitos, a economia de recursos para pagamento de juros da dívida em 2013 teria sido bem inferior aos R$ 75 bilhões anunciados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada. (Fonte: aqui)
Parte dos restos a pagar é decorrente do processo natural de gestão financeira do setor público. Mas como a análise é feita em termos comparativos, aqui temos o uso de resto a pagar para atingir metas fiscais.
Parte dos restos a pagar é decorrente do processo natural de gestão financeira do setor público. Mas como a análise é feita em termos comparativos, aqui temos o uso de resto a pagar para atingir metas fiscais.
08 janeiro 2014
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