Mais uma adorável contribuição do professor Cláudio Moreira Santana:
A WestJet preparou uma surpresa de Natal simplesmente fantástica a seus clientes. Tudo começou a ser planejado em agosto com o desejo de fazer alguma coisa completamente nova, grande e empolgante. Depois de três meses de trabalho e com a ajuda de 175 funcionários da companhia, a campanha inovadora ficou pronta.
E o que é, exatamente, essa campanha? Bem, os caras simplesmente posicionaram uma espécie de “portal interativo”, pelo qual os passageiros de um determinado voo passavam e eram chamados pelo Papai Noel. Durante a conversa com o Bom Velhinho, adultos e crianças faziam seus pedidos: desde “meias e cuecas”, como disse um dos passageiros, até televisão, celular e tablet.
A surpresa de verdade aconteceu mesmo quando os passageiros chegaram ao aeroporto e foram buscar suas malas nas esteiras da ala de desembarque. Ao chegarem à esteira se depararam com música, neve de mentirinha e, no lugar das malas, os presentes que eles haviam pedido momentos antes. Todos os passageiros receberam o que queriam ter recebido — e puderam agradecer ao Bom Velhinho pessoalmente.
Não deixe de assistir ao vídeo acima e acompanhar os pedidos e a entrega dos presentes. A reação surpresa do garoto que ganhou seu tablet é imperdível (minuto 4:00) — idem para a emoção da mulher que ganha uma câmera, já na cena seguinte.
A mensagem final é a de que “milagres acontecem quando todos trabalham juntos”, afinal aquelas pessoas não faziam ideia de que ganhariam o que tinham pedido ao Papai Noel, mas com a ajuda de uma equipe grande tudo deu certo. E aí, o que você acha desse tipo de estratégia de marketing? Você gostaria que houvesse algo parecido aqui no Brasil?
Fonte: Megacurioso
24 dezembro 2013
Arno Augustin, o picareta responsável por contas públicas
O uso de subterfúgios para maquiar as contas públicas e deixar transparecer um resultado fiscal melhor do que ele é — a chamada contabilidade criativa — não é prática exclusiva do governo federal, mais especificamente da Secretaria do Tesouro Nacional, comandada pelo petista Arno Augustin.
O secretário, encarado com 'pai' das manobras usadas para ajudar no cumprimento do superávit primário (a economia do governo para pagar os juros da dívida), constantemente lançava mão do expediente quando chefiava a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, entre o final da década de 1990 e o início de 2000.
Por isso que as atípicas operações praticadas na esfera federal não surpreenderam pessoas como o economista gaúcho Darcy Francisco Carvalho dos Santos. Em parceria com outros colegas, Santos produziu vários textos em que trata sobre o que chama de desacertos na política fiscal gaúcha no período em que Augustin foi secretário estadual de Fazenda.
Segundo os autores, Augustin recorreu a vários expedientes para melhorar a gestão e a imagem das contas públicas locais. Houve a utilização de recursos do chamada caixa único (que reúne as contas públicas) para financiar o déficit estadual, sem que os saques fossem efetivamente repostos. Em 2002, faltavam 1,7 bilhão de reais no caixa. A prática passou a ser copiada pelos governos seguintes e hoje o buraco beira os 7 bilhões de reais. Recursos liberados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento para a pavimentação de estradas cobriram despesas correntes e o organismo por pouco não cancelou o contrato no governo seguinte. Numa operação triangular, valores em dinheiro que deveriam ir para a Agência de Fomento cobriram gastos do Estado e foram repostos com créditos a receber do Banrisul, mas no longo prazo.
A gestão e a contabilização do caixa único foi questionada pelo economista Roberto Calazans no final da passagem de Augustin pelo Estado e rendeu muita discussão na Assembleia Legislativa gaúcha. O Tribunal de Contas do Estado também estranhou algumas das operações e as chamou na época de "anomalias fiscais". "O que víamos no Estado naquele tempo é o que hoje chamam de contabilidade criativa na esfera nacional", diz Santos. "Para nós, a impressão que ficou é que o Estado precisava de recursos para cumprir a agenda de governo e coube a Arno a tarefa de melhorar a imagem dos resultados."
O problema é que as manobras produzem efeitos colaterais. "A política financeira de Arno Augustin é baseada no abandono da responsabilidade fiscal adotada em 1999 e causa incerteza", diz o economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria, que se dedica a destrinchar a contabilidade pública. "Se você perguntar hoje para cinco especialistas qual é a política fiscal do governo, terá cinco respostas diferentes, e todas vão divergir da resposta do ministro da Fazenda."
Augustin garante que não é assim: "Não houve operações que mascaram o resultado, nem no governo gaúcho, nem agora. Eu respeito a interpretação de Darcy, mas ela é feita a partir de um determinado viés. E o Brasil segue a estatística internacional feita pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) em todos os seus elementos", diz ele. "Eu respeito que esse e aquele setor façam críticas: às vezes mesmo quando as coisas vão bem - e felizmente vão bem no Brasil - surge quem diga que não está tão bem assim, mas o fato é que hoje o Brasil tem fundamentos muito mais sólidos quando se olha para trás."
Confiança - Apesar das polêmicas contábeis, Augustin segue firme como o mais longevo secretário do Tesouro. Está há seis anos e meio no posto, bem longe do segundo colocado, Murilo Portugal, que ficou quatro. Também não há lembrança entre os especialistas de política econômica de outro secretário do Tesouro que tenha tido a mesma influência. "Arno é tão respeitado no governo que só sairá se pedir, porque cansou ou sentiu que pode prejudicar o PT ou a presidente", diz um técnico do alto escalão do governo que prefere ficar no anonimato. Segundo pessoas que conhecem sua trajetória, a posição é fruto da dedicação à carreira técnica e à política no PT.
Augustin é capaz de ficar horas sem arredar o pé do gabinete movido a doses de café. Relaxa praticando corrida, um de seus raros lazeres. Vive sem férias - uma das poucas que tirou foi por ordem de Dilma, quando começou a ter problemas para dormir e se atrasar a reuniões matinais. E controla a saudade que sente da família. Neste ano, sinalizou que pode se ausentar das festas no Sul pois há trabalho em Brasília.
Minuta de Informação de Desempenho no Setor Público
O IFAC é uma entidade mundial da profissão contábil, com 179 membros e associados de 130 países. Entre as atribuições do IFAC estão o desenvolvimento de normas contábeis para entidades do setor público, as IPSASB. Estas normas estão sendo adotadas por instituições como o Banco Mundial e países como Canadá, Nova Zelândia e Suíça.
Recentemente o IFAC colocou em audiência pública uma minuta sobre a evidenciação de informação de desempenho nas atividades de serviço (vide aqui , em pdf, para a versão completa e aqui para um resumo).
Segundo a minuta, a função do governo e de suas entidades é fornecer serviços para os constituintes. Os relatórios financeiros são informações necessárias para que as entidades possam tomar decisões e prestar contas. A minuta, com cerca de 27 páginas, apresenta cinco tipos de indicadores:
Entrada (inputs) = correspondem aos recursos usados pela entidade para fornecer outputs
Saída (Outputs) = são os serviços fornecidos pela entidade
Resultados (outcomes) = impactos na sociedade, que ocorrem em razão dos outputs da entidade, da sua existência e operação
Eficiência = é a relação entre inputs e outputs e entre inputs e resultados
Eficácia (Effectiveness) = é a relação entre os resultados reais e os objetivos desempenho do serviço em termos de saídas ou resultados.
Feita esta classificação, a informação deve ser relatada em termos dos objetivos do serviço, de indicadores de desempenho que mostram como a entidade realiza seus objetivos e informação sobre o custo dos serviços. Para isto devem ser informados a cada período os valores planejados e realizados, além da comparação com o período anterior.
Ao contrário da tendência do Iasb, de detalhar cada vez mais seus pronunciamentos e fazer amplas discussões nas minutas, o IFAC apresentou um texto razoavelmente focado, embora muito amplo. Mas não deixa de ser um sinalizador para o setor público.
A minuta estará sendo discutida até final de maio de 2014.
Recentemente o IFAC colocou em audiência pública uma minuta sobre a evidenciação de informação de desempenho nas atividades de serviço (vide aqui , em pdf, para a versão completa e aqui para um resumo).
Segundo a minuta, a função do governo e de suas entidades é fornecer serviços para os constituintes. Os relatórios financeiros são informações necessárias para que as entidades possam tomar decisões e prestar contas. A minuta, com cerca de 27 páginas, apresenta cinco tipos de indicadores:
Entrada (inputs) = correspondem aos recursos usados pela entidade para fornecer outputs
Saída (Outputs) = são os serviços fornecidos pela entidade
Resultados (outcomes) = impactos na sociedade, que ocorrem em razão dos outputs da entidade, da sua existência e operação
Eficiência = é a relação entre inputs e outputs e entre inputs e resultados
Eficácia (Effectiveness) = é a relação entre os resultados reais e os objetivos desempenho do serviço em termos de saídas ou resultados.
Feita esta classificação, a informação deve ser relatada em termos dos objetivos do serviço, de indicadores de desempenho que mostram como a entidade realiza seus objetivos e informação sobre o custo dos serviços. Para isto devem ser informados a cada período os valores planejados e realizados, além da comparação com o período anterior.
Ao contrário da tendência do Iasb, de detalhar cada vez mais seus pronunciamentos e fazer amplas discussões nas minutas, o IFAC apresentou um texto razoavelmente focado, embora muito amplo. Mas não deixa de ser um sinalizador para o setor público.
A minuta estará sendo discutida até final de maio de 2014.
Listas: 7 espumantes
Dezembro é um mês de comemorações e o espumante faz parte do cardápio tradicional das bebidas da época. Com tantas opções nacionais e internacionais, pode ser difícil escolher a melhor garrafa para acompanhar o Natal ou Réveillon.
Para não errar, confira a as sugestões que o sommelier Arthur Azevedo levantou para EXAME.com.
1: Brut
Um espumante argentino, de Mendonza, com delicadas notas de frutas secas e toques tostados, com bom corpo e excelente expressão. O espumante extra brut é mais doce do que o brut. Produzido com uvas 100% Chardonnay, o Norton Cosecha Especial Extra Brut é indicado para festas, aperitivos, coquetéis e canapés. Preço: R$ 60,00 (Winebrands)
2: Chandon Excellence Brut
O Chandon Excellence Brut (LVMH) é um espumante de primeira linha, fresco e muito bem elaborado, com boa expressao e muita personalidade, explica Arthur Azevedo. O espumante brasileiro é feito apenas com variedades chardonnay e pinot noir. É uma otima maneira de comemorar a entrada do novo ano em grande estilo. Preço: R$ 103,35 (Costi Bebidas)
3: Perle di Piera Blue Pearl Prosecco Extra-Dry
O Piera Martellozzo Perle di Piera Blue Pearl Prosecco Extra-Dry é o classico Prosecco, em roupagem de gala, fresco, aromático, frutado e delicado. Segundo o sommelier, é leve, fácil de beber e muito saboroso, perfeitamente adequado para os dias de festa do final do ano. É um espumanete italiano, feito com uvas 100% Glera. Preço: R$ 89,00 (Vinissimo)
4: Drappier La Grande Sendrée
Produzido na região de Champagne, na França, o Drappier La Grande Sendree é um espumente que pode ser definido como champanhe. Segundo Azevedo, é complexo, sofisticado e de elegância ímpar. "Uma bebida para tornar as festas de final de ano inesquecíveis", explica. Preço: R$ 455,00 (Zahil)
5: Cava Juvé y Camps Reserva Cinta Púrpura Brut
O Cava Juvé y Camps Reserva Cinta Púrpura Brut é um cava de primeira grandeza, refinado, elegante e muito agradável, com notas cítricas, frescor e longa persistência, produzido exclusivamente com as três uvas clássicas da Catalunha: Macabeu, Xare.lo e Parellada. "Excelente para as noites quentes de dezembro", explica Azevedo. Preço: R$ 113,00 (Península Vinhos)
6: Salton Moscatel
O Salton Moscatel é uma versão brasileira do clássico italiano, da região de Piemonte. Mas, segundo o sommelier, esse espumante nacional não deve nada aos estrangeiros. Possui notas cítricas e florais, com um sabor que é internacionalmente famoso. Preço: R$ 19,00 (Salton)
Para não errar, confira a as sugestões que o sommelier Arthur Azevedo levantou para EXAME.com.
1: Brut
Um espumante argentino, de Mendonza, com delicadas notas de frutas secas e toques tostados, com bom corpo e excelente expressão. O espumante extra brut é mais doce do que o brut. Produzido com uvas 100% Chardonnay, o Norton Cosecha Especial Extra Brut é indicado para festas, aperitivos, coquetéis e canapés. Preço: R$ 60,00 (Winebrands)
2: Chandon Excellence Brut
O Chandon Excellence Brut (LVMH) é um espumante de primeira linha, fresco e muito bem elaborado, com boa expressao e muita personalidade, explica Arthur Azevedo. O espumante brasileiro é feito apenas com variedades chardonnay e pinot noir. É uma otima maneira de comemorar a entrada do novo ano em grande estilo. Preço: R$ 103,35 (Costi Bebidas)
3: Perle di Piera Blue Pearl Prosecco Extra-Dry
O Piera Martellozzo Perle di Piera Blue Pearl Prosecco Extra-Dry é o classico Prosecco, em roupagem de gala, fresco, aromático, frutado e delicado. Segundo o sommelier, é leve, fácil de beber e muito saboroso, perfeitamente adequado para os dias de festa do final do ano. É um espumanete italiano, feito com uvas 100% Glera. Preço: R$ 89,00 (Vinissimo)
4: Drappier La Grande Sendrée
Produzido na região de Champagne, na França, o Drappier La Grande Sendree é um espumente que pode ser definido como champanhe. Segundo Azevedo, é complexo, sofisticado e de elegância ímpar. "Uma bebida para tornar as festas de final de ano inesquecíveis", explica. Preço: R$ 455,00 (Zahil)
5: Cava Juvé y Camps Reserva Cinta Púrpura Brut
O Cava Juvé y Camps Reserva Cinta Púrpura Brut é um cava de primeira grandeza, refinado, elegante e muito agradável, com notas cítricas, frescor e longa persistência, produzido exclusivamente com as três uvas clássicas da Catalunha: Macabeu, Xare.lo e Parellada. "Excelente para as noites quentes de dezembro", explica Azevedo. Preço: R$ 113,00 (Península Vinhos)
6: Salton Moscatel
O Salton Moscatel é uma versão brasileira do clássico italiano, da região de Piemonte. Mas, segundo o sommelier, esse espumante nacional não deve nada aos estrangeiros. Possui notas cítricas e florais, com um sabor que é internacionalmente famoso. Preço: R$ 19,00 (Salton)
23 dezembro 2013
História da Contabilidade: A primeira metade da década de 60
A primeira metade da década de 60 foi dominada pelos acontecimentos políticos, com a renúncia do presidente Jânio Quadros, o conturbado governo de Jango e a tomada do poder pelos militares. Para a contabilidade diversos eventos também ocorreram neste período, mas iremos destacar nesta postagem duas deles: a criação da pós-graduação na contabilidade e a lei de remessa de lucros.
Criação da pós-graduação
Sabemos que o primeiro curso de graduação em contabilidade foi criado na década de vinte. Anos depois, na década de quarenta, a legislação regulamenta a criação do curso. Logo depois é criado, na Universidade de São Paulo, o curso de graduação. Somente em 1960 cria-se a pós-graduação na USP, pelo menos em termos legais. Foi através do Decreto 36.361, de 8 de março daquele ano, que o governador Carvalho Pinto reorganizou o ensino na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA), com seus diversos cursos.
O curso de graduação tinham as seguintes disciplinas obrigatórias: Matemática Financeira (1.ª parte); Matemática Aplicada à Economia e a Administração; Estatística Aplicada à Administração; Organização e Contabilidade Bancária; Organização e Contabilidade de Seguros; Organização e Contabilidade Agrícola e Industrial; Contabilidade Pública; Revisões e Perícias Contábeis; Prática do Processo Civil, Comercial e Fiscal; Ciência das Finanças e Política Financeira; Ciência da Administração (1.ª parte); Administração da Produção (1.ª parte); Finança das Empresas (1.ª parte); e Técnica Comercial e dos Negócios (1.ª parte). O mesmo decreto incluía as disciplinas obrigatórias do curso de pós-graduação: Finanças das Empresas (2.ª parte); Auditoria; e Contabilidade de Custos (2.ª parte).
Lei de remessa de lucros
A lei de remessa de lucros foi promulgada em 1962, pelo presidente do senado. Apesar de vários artigos terem sidos expurgados após março de 1964, com a queda de Jango Goulart, a parte contábil permaneceu. Destacam-se três artigos. O artigo 20 da lei afirma que o executivo irá estabelecer plano de contas e normas contábeis padronizadas. O artigo 21 obriga as empresas a discriminar o capital pertencente aos estrangeiros; O artigo 22 obriga a discriminar na conta de lucros e perdas (1) a remuneração aos estrangeiros.
Notas
(1) É bom lembrar que esta conta correspondia a atual demonstração do resultado.
O Selo foi um presente da Isabel e Pedro. Refere-se ao Congresso de Contabilidade realizado em Porto Alegre.
Criação da pós-graduação
Sabemos que o primeiro curso de graduação em contabilidade foi criado na década de vinte. Anos depois, na década de quarenta, a legislação regulamenta a criação do curso. Logo depois é criado, na Universidade de São Paulo, o curso de graduação. Somente em 1960 cria-se a pós-graduação na USP, pelo menos em termos legais. Foi através do Decreto 36.361, de 8 de março daquele ano, que o governador Carvalho Pinto reorganizou o ensino na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA), com seus diversos cursos.
O curso de graduação tinham as seguintes disciplinas obrigatórias: Matemática Financeira (1.ª parte); Matemática Aplicada à Economia e a Administração; Estatística Aplicada à Administração; Organização e Contabilidade Bancária; Organização e Contabilidade de Seguros; Organização e Contabilidade Agrícola e Industrial; Contabilidade Pública; Revisões e Perícias Contábeis; Prática do Processo Civil, Comercial e Fiscal; Ciência das Finanças e Política Financeira; Ciência da Administração (1.ª parte); Administração da Produção (1.ª parte); Finança das Empresas (1.ª parte); e Técnica Comercial e dos Negócios (1.ª parte). O mesmo decreto incluía as disciplinas obrigatórias do curso de pós-graduação: Finanças das Empresas (2.ª parte); Auditoria; e Contabilidade de Custos (2.ª parte).
Lei de remessa de lucros
A lei de remessa de lucros foi promulgada em 1962, pelo presidente do senado. Apesar de vários artigos terem sidos expurgados após março de 1964, com a queda de Jango Goulart, a parte contábil permaneceu. Destacam-se três artigos. O artigo 20 da lei afirma que o executivo irá estabelecer plano de contas e normas contábeis padronizadas. O artigo 21 obriga as empresas a discriminar o capital pertencente aos estrangeiros; O artigo 22 obriga a discriminar na conta de lucros e perdas (1) a remuneração aos estrangeiros.
Notas
(1) É bom lembrar que esta conta correspondia a atual demonstração do resultado.
O Selo foi um presente da Isabel e Pedro. Refere-se ao Congresso de Contabilidade realizado em Porto Alegre.
História da Contabilidade: Exame de Suficiência
Na década de 90, o Conselho Federal de Contabilidade decidiu instituir o Exame de Suficiência para o exercício da profissão. Depois de uma derrota jurídica, o teste para permitir o exercício da profissão voltou no nosso século.
Entretanto, o que poucos sabem é que a história do exame é muito mais antiga. Na década de cinquenta já existia este exame, regulamentado pelo próprio governo federal. Em 1957 o ministro da Educação e Cultura, Clovis Salgado, baixou uma portaria onde afirmava, no seu artigo primeiro, o seguinte:
“O diploma de técnico em contabilidade, conferido a ex-aluno do curso de contador, de que trata o decreto no. 20.158, de 30 de junho de 1931, que ao fim do ano letivo de 1943 haja ultrapassado a 1ª. serie, poderá, mediante a prestação de exame de suficiência, ser apostilado no ato do registro neste Ministerio, com a declaração explicita de que o seu titular gozará para os efeitos do exercício profissional das prerrogativas asseguradas por lei aos contadores” (1)
O artigo segundo informa o conteúdo do exame.
É interessante notar que ao contrário do atual exame, o que foi instituído na década de cinquenta era de competência do ministério responsável pela educação. Mas estava limitado aos técnicos, deixando de lado aqueles com curso superior.
(1) Vide Ampliando o ambito do exame de suficiencia. O Estado de S Paulo, 8 de dezembro de 1957, ed. 25339, p 24. Grafia da época.
Entretanto, o que poucos sabem é que a história do exame é muito mais antiga. Na década de cinquenta já existia este exame, regulamentado pelo próprio governo federal. Em 1957 o ministro da Educação e Cultura, Clovis Salgado, baixou uma portaria onde afirmava, no seu artigo primeiro, o seguinte:
“O diploma de técnico em contabilidade, conferido a ex-aluno do curso de contador, de que trata o decreto no. 20.158, de 30 de junho de 1931, que ao fim do ano letivo de 1943 haja ultrapassado a 1ª. serie, poderá, mediante a prestação de exame de suficiência, ser apostilado no ato do registro neste Ministerio, com a declaração explicita de que o seu titular gozará para os efeitos do exercício profissional das prerrogativas asseguradas por lei aos contadores” (1)
O artigo segundo informa o conteúdo do exame.
É interessante notar que ao contrário do atual exame, o que foi instituído na década de cinquenta era de competência do ministério responsável pela educação. Mas estava limitado aos técnicos, deixando de lado aqueles com curso superior.
(1) Vide Ampliando o ambito do exame de suficiencia. O Estado de S Paulo, 8 de dezembro de 1957, ed. 25339, p 24. Grafia da época.
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